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20 de maio de 2024
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Operação da Polícia Civil cumpre 15 mandados de prisão e busca e apreensão

Uma advogada está entre as 14 pessoas presas em uma operação da Polícia Civil de Goiás, que investiga um grupo suspeito de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ao todo, 21 mandados de prisão e 21 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em território goiano e, também, nos estados de Tocantins, Mato Grosso e Minas Gerais.

O g1 não localizou a defesa de nenhuma das 14 pessoas presas até a última atualização da reportagem.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) informou ter acompanhado a operação contra a advogada e que vai continuar acompanhando o desenvolvimento do caso – Confira a nota completa ao final da reportagem.

De acordo com o delegado Danilo Wendel, a advogada era responsável por abrir empresas fantasmas, como lojas de eletrônicos e distribuidoras, para lavar o dinheiro adquirido pelo tráfico interestadual de drogas. Além do próprio nome, ela também usava o nome de familiares como laranjas no esquema.

Operação apreende carros de luxo — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A advogada foi presa em Goiânia, junto com outras nove pessoas suspeitas. Segundo o delegado, duas prisões também foram feitas no Mato Grosso e mais duas no Tocantins. Outras sete pessoas continuam sendo procuradas.

Além disso, a polícia também bloqueou 10 imóveis usados pelo grupo criminoso, 11 veículos de luxo e R$ 20 milhões das contas bancárias dos investigados. Outros bens e valores encontrados na posse do grupo também foram sequestrados pela operação.

Os mais de 40 mandados judiciais foram cumpridos nesta quinta-feira (11), mas segundo a polícia, o grupo criminoso já vem sendo investigado desde o ano de 2022 por suspeita de atuação no tráfico de drogas.

O delegado afirma que carretas eram usadas no esquema para transportar drogas da fronteira do Mato Grosso até o Estado de Goiás, onde eram comercializadas em Goiânia e outras cidades próximas.

Polícia bloqueou 10 imóveis usados pelo grupo criminoso — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Durante as investigações, a polícia constatou que o grupo movimentou cerca de R$ 20 milhões de com o lucro do tráfico e, por conta disso, precisou de diversas pessoas jurídicas para abrir empresas de fachada. Tudo isso para dar aparência de que os valores era conquistados de forma legal.

O delegado afirma que as investigações vão continuar até que todo o grupo criminoso seja identificado e preso.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) informa que a Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP) acompanhou a operação de cumprimento de mandados judiciais realizado pela Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC) em desfavor de advogada, e seguirá acompanhado o desenvolvimento do caso.

A OAB-GO mantém seu comprometimento em assegurar que os procedimentos legais e as garantias constitucionais sejam respeitados integralmente, tanto em relação à pessoa envolvida quanto ao devido processo legal. O acompanhamento da Ordem se dá para resguardo das prerrogativas da advocacia, bem como para fiscalização dos seus deveres funcionais e éticos.

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Armas foram apreendidas durante em operação — Foto: Divulgação/Polícia Civil

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Autor

Lidiane

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