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Iniciativa para criação do Dia Estadual da Pessoa Surdocega avança na Assembleia Legislativa
Lidiane 6 de fevereiro de 2025
A proposição de nº 1776/23, assinada pelo deputado Paulo Cezar Martins (PL), pretende instituir 12 de Novembro como o Dia Estadual da Pessoa Surdocega em Goiás. A matéria, amplamente debatida na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), agora aguarda aval definitivo do Plenário.
O normativo busca a conscientização sobre o tema, tendo em vista a prevenção de doenças causadoras de surdocegueira e a execução de políticas públicas voltadas à atenção integral dessa população.
O projeto de lei busca, ainda, fomentar a integração de setores da sociedade no combate à discriminação. Para isso, o dispositivo traz a possibilidade de parcerias entre o poder público estadual e organizações da sociedade civil.
Trâmite na Alego
A matéria havia sido aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), após relatoria favorável por parte do deputado Major Araújo (PL). Entretanto, após emenda substitutiva em Plenário proposta pelo deputado Cristiano Galindo (SD), retornou ao colegiado.
A matéria obteve nova relatoria de Galindo que, após propor o aperfeiçoamento da redação e técnica legislativa em exame, manifestou-se pela constitucionalidade e juridicidade do projeto de lei.
A iniciativa está apta para as sessões plenárias, onde deverá ser avalizada, definitivamente, em dois turnos de discussão e votação.
Surdocega ou Surdo-cega?
De acordo com a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, o termo “surdocegueira” e suas variações devem ser escritos juntos, sem o hífen. Isso se dá pois o termo indica uma condição única.
A surdocegueira acontece quando o indivíduo perde, parcial ou totalmente, a visão e audição. Se utilizado com hífen, o termo poderia indicar apenas a somatória das duas deficiências (surdez e cegueira). Assim, a terminologia correta é surdocego, e não surdo-cego.
Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou, nesta quarta-feira, que reduzirá o custo de vida no país e que a cesta básica se tornará mais acessível para a população. Durante entrevista a rádios de Minas Gerais, Lula ressaltou que o governo encara a inflação com seriedade e considera que ela está razoavelmente sob controle.
Segundo o IBGE, no ano passado os itens de alimentos e bebidas foram os que mais oneraram os brasileiros. Em 2024, a inflação oficial encerrou em 4,83%. Lula reiterou a importância de monitorar a inflação e destacou que a situação segue sendo acompanhada de perto.
“Nós temos consciência que vamos baixar a inflação, nós temos consciência que vamos baixar o custo de vida, e nós temos consciência que a cesta básica vai ficar mais acessível ao povo brasileiro, porque é disso que o povo precisa, alimento barato de qualidade na mesa”, acrescentou o presidente, ao garantir que “o governo inteiro está trabalhando com isso”.
O presidente Lula admite que alguns alimentos continuam com preços elevados e afirmou que o governo tem se reunido sistematicamente com os setores produtivos e de distribuição para buscar uma alternativa que torne os produtos mais acessíveis. Ele ressaltou, por exemplo, que, apesar de a carne ter caído 30% em 2023, seu valor voltou a aumentar, evidenciando a necessidade de reavaliar os preços, pois a inflação prejudica o trabalhador.
Lula também apontou a preocupação do governo com o impacto do acréscimo nos preços dos combustíveis. A Petrobras divulgou recentemente ajustes no valor do óleo diesel, que vem acumulando defasagens devido à valorização do dólar. O presidente explicou que estão avaliando como compensar esses reajustes, considerando seu efeito dominó sobre o transporte e, consequentemente, sobre o preço dos alimentos.
Presidente elogia ministro e discute ajustes na equipe
Na entrevista às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM BH, todas de Minas Gerais, Lula foi questionado sobre a possível indicação do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para ser ministro. Pacheco também é cotado para ser o candidato da base do PT ao governo mineiro em 2026.
Lula afirmou que não tem pressa de fazer nenhuma reforma, mas que quer “ajustar as peças que nós temos que trocar”. O PSD, aliado do governo, já conta com três ministérios na Esplanada, o de Minas e Energia, com Alexandre Silveira; Agricultura e Pecuária, com Carlos Fávaro; e Turismo, com Celso Sabino.
O presidente garantiu que, ao menos, Silveira ficará no cargo: “Não há porque mexer numa coisa que está fazendo uma revolução no setor energético brasileiro e no setor de minas desse país”, disse, elogiando o ministro.
Sobre os demais ministérios, Lula afirmou que vai discutir com o PSD e com outros partidos aliados sobre eventuais mudanças. (Com informações da Agência Brasil)
Autor Manoel Messias Rodrigues
Presidente do PSD afirmou que o ministro da Fazenda é “fraco” e que tem “dificuldade em comandar”
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta 4ª feira (5.fev.2025) que quem deveria responder às críticas do presidente do PSD, Gilberto Kassab, é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) –como fez no dia seguinte. Em evento em São Paulo, Kassab disse que o titular do órgão é “fraco” e que tem “dificuldade em comandar”.
“Quem tem que dar resposta sobre isso é o presidente da República, que já deu no dia seguinte e falou: “olha, uma pessoa que faz o Brasil crescer 7% ao ano, com a menor taxa de desemprego, aprova uma Reforma Tributária, melhora as contas públicas, aprova um marco fiscal, vamos combinar”. Mas eu não vou ficar aqui disputando isso porque não é uma coisa razoável. Um partido que é da base do governo, um presidente de um partido que é a base do governo Lula”, disse Haddad durante entrevista à Globonews.
Ainda afirmou que não sabe “o que se passou para ele dizer isso”, quando perguntado se acha que a declaração veio por Kassab considera-lo um eventual candidato em 2026.
“O que importa é o seguinte. Eu penso que a entrega que nós fizemos em 2 anos, eu vejo poucos paralelos no Ministério da Fazenda. Tiveram ministros relevantes, Fernando Henrique foi um ministro relevante, conseguiu em pouco mais de um ano estabilizar a moeda. Mas assim, se eu for pegar o histórico, quem foi o ministro forte? Ele falou que o Meirelles foi forte, mas entregou um déficit muito superior ao atual. Qual o critério que ele está usando? Eu não quero ficar fazendo esse tipo de disputa porque eu acho de mau gosto, inclusive ficar comparando. Isso quem tem que fazer é a população. Isso quem tem que fazer é a História, muitas vezes, porque às vezes a pessoa toma medidas que não são compreendidas no momento e vão ser compreendidas tempos depois. Eu estou muito tranquilo em relação às medidas que eu estou tomando. Não me arrependo de nenhuma delas”, afirmou.
A declaração do secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo foi feita em 28 de janeiro. “O sucesso da economia precisa de ministros da Economia fortes. Já tivemos FHC, Henrique Meirelles, Paulo Guedes. Eles comandavam. Hoje existe uma dificuldade do ministro Haddad de comandar. Haddad não consegue se impor no governo. Um ministro da Economia fraco é sempre um péssimo indicativo”, disse, durante um painel da Laic (Latin America Investment Conference), em evento promovido pela UBS e UBS BB.
Na última 5ª feira (30.jan), Lula afirmou ter achado graça ao ver as críticas e afirmou que Haddad faz uma gestão extraordinária. “Acho que ele foi injusto com o companheiro Haddad no ministério da Fazenda. […] O Haddad deveria ser elogiado pelo Kassab, mas eu não vou pedir pra ele elogiar se ele não quer”, declarou Lula.
O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União), disse nesta terça-feira (4/2) que está renegociando o contrato com a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), responsável por administrar as três maternidades da capital. O prefeito afirmou que o contrato terá um corte de 40% no valor e, se a Fundahc não concordar, ele vai encerrar o contrato com a entidade, vinculada à Universidade Federal de Goiás.
“O contrato vai ser cortado em 40% no valor do custo. Estamos fazendo um parto a R$ 25 mil”, declarou Mabel, que disse ainda que, com esse valor, é possível fazer cinco partos em hospital particular de luxo de Goiânia.
“Eu já conversei [com representante da Fundahc), vai ter essa redução e, mesmo assim, vamos continuar fazendo algumas avaliações”, acrescentou o gestor.
O prefeito também disse que há excesso de maternidades em Goiânia e que a prefeitura não pode continuar pagando valores tão altos para um serviço ocioso: “Para se ter uma ideia o centro cirúrgico da Maternidade Dona Iris trabalha com 83% de ociosidade de 83% e nós pagamos 90%, eu pago valor cheio para ocupar só 17%”.
Segundo o prefeito, a prefeitura paga R$ 20 milhões mensalmente para a Fundahc e ainda gasta mais R$ 4 milhões referentes a custo com funcionários do município que trabalham nas três unidades hospitalares.
“São R$ 300 milhões por ano para nascer meninos”, disse, ao pontuar que se a Fundahc não concordar, vai encerrar o contrato.
“Esse custo a cidade não pode pagar e não tem justificativa”, finalizou.
Fundação rebate valor e nega ociosidade
A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc-UFG) rebateu fala do prefeito Sandro Mabel sobre o valor pago pelos partos nas três maternidades municipais. Mabel disse que o valor médio é de R$ 25 mil por parto, mas a Fundahc diz que esse montante é R$ 21 mil superior ao que ela, de fato, recebe da prefeitura. A Fundahc informou, ainda na terça-feira (4), que o valor recebido por parto é de R$ 3.172,72 e que já comprovou esse montante em reuniões com o chefe do Executivo.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, as maternidades municipais de Goiânia são responsáveis por 60% dos nascimentos na capital: juntas, as três unidades realizam, em média, 880 dos 1.400 partos mensais em toda a capital.
“Mesmo com o número relevante, os serviços vão muito além de partos. As unidades são responsáveis pelos pré-natais de gestantes de alto risco, asseguram atendimento médico de urgência e emergência 24 horas por dia, sete dias por semana às gestantes, além de ofertar atendimento ambulatorial especializado”, informa a Fundahc.
Assessor corporativo da Fundahc, Rogério de Paula negou que haja qualquer tipo de ociosidade nas maternidades da capital. Segundo ele, alguns serviços estavam ociosos, mas devido à falta de repasses financeiros.
Sobre o anúncio de Sandro Mabel, que pretende renegociar o contrato com a Fundahc, e cortar 40% do contrato. Rogério de Paula afirma que não haverá prejuízos dos atendimentos à população.
Autor Manoel Messias Rodrigues
Porta-voz do presidente argentino Javier Milei cita divergências na gestão da saúde e críticas ao confinamento durante a pandemia
A Argentina anunciou nesta 4ª feira (5.fev.2025) que sairá da OMS (Organização Mundial da Saúde), disse o porta-voz presidencial, Manuel Ardoni, durante conversa com jornalistas.
A decisão será oficial depois que o presidente argentino, Javier Milei (La Libertad Avanza, direita) assinar o decreto, segundo informações do jornal argentino La Nación.
Na ocasião, Ardoni afirmou que a medida reflete as “profundas diferenças na gestão da saúde”. Complementou que a Argentina não permitirá que um órgão internacional intervenha na saúde do país.
“Não recebemos financiamento da OMS para gestão, então a medida não representa uma perda de fundos nem afeta a qualidade dos serviços. Dá mais flexibilidade para tomar medidas e maior disponibilidade de recursos. Reafirma nosso caminho para a soberania na questão de saúde”, disse Ardoni.
O porta-voz também afirmou que Milei instruiu o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, a retirar a participação da Argentina na OMS com base em “divergências sobre a gestão da saúde e o confinamento durante a pandemia da covid-19”.
A atitude de Milei se dá dias depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), assinar um decreto determinando a retirada do país do órgão vinculado à ONU (Organização das Nações Unidas). Os EUA eram os principais financiadores da OMS.
A medida de Trump usa como justificativa a “má gestão” da pandemia por parte da agência. O decreto também cita uma “falha em adotar reformas urgentemente necessárias” e uma “incapacidade de demonstrar independência da influência política inapropriada dos Estados-membros”.
O deputado José Machado (PSDB) apresentou o projeto de lei de nº 1662/25, com o objetivo de garantir aos idosos a prioridade na matrícula em escolas da rede pública estadual de ensino que oferecem Educação de Jovens e Adultos (EJA). A iniciativa busca superar barreiras e assegurar o direito à educação previsto no Estatuto do Idoso, alinhando-se às diretrizes da Política Estadual do Idoso de Goiás.
Destinada a pessoas com 60 anos ou mais, a proposta condiciona a prioridade à oferta de níveis escolares adequados e ao número de vagas disponíveis por turno. O EJA poderá, por meio de políticas afirmativas, instituir outras prioridades. Para realizar a matrícula, o candidato deverá apresentar um documento oficial que comprove sua idade.
O legislador argumenta que é fundamental adaptar as políticas públicas para atender às necessidades específicas da população idosa, incluindo o direito à educação. O EJA desempenha um papel crucial nesse contexto, ao oferecer oportunidades de estudo para aqueles que não tiveram acesso ou continuidade na educação básica na idade própria.
Machado destaca que o incentivo à educação na terceira idade traz diversos benefícios, como o estímulo cognitivo, a prevenção de doenças como o Alzheimer, o aumento da autonomia e da autoestima, a promoção da socialização e o combate ao isolamento.
O projeto foi protocolado e seguirá para análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).
Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás
A primeira sessão ordinária da Legislatura 2025/2028 da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, realizada na manhã desta terça-feira (4/2), foi marcada pela leitura de várias matérias e debates sobre temas como educação e infraestrutura e relação dos vereadores com o secretariado.
Entre os projetos que foram lidos e agora tramitam na Casa, destaque ao que propõe a mudança de nomenclatura da Guarda Civil Municipal para “Polícia Municipal de Aparecida de Goiânia”. Autor da proposta, Felipe Cortez (PL) disse ao PORTAL NG que o objetivo é trazer igualdade às forças de segurança “para que não haja discrepância entre a Polícia Militar e a Guarda Municipal”.
“É uma proposta que vem regulamentar o que já existe. A GCM hoje não é uma instituição que faz somente a guarda de patrimônio, tanto que temos a Romu, que é uma polícia ostensiva. Então ela deve ser tratada de polícia municipal”, argumentou.
Outro propõe reserva de 25% das vagas em concursos públicos para pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas. A matéria é de autoria do vereador Tales de Castro (PSB).
“É uma demanda histórica do movimento de combate ao racismo, do movimento negro no Brasil, a busca de uma reparação histórica a essa população que já sofreu tanto no desenvolvimento do nosso país. Então esse projeto busca contribuir para um acesso maior dessa população historicamente marginalizada ao serviço público”, explicou, ao apontar dificuldade maior de negros, pardos e quilombolas em acessar o mundo do trabalho.
Presidente da Câmara, o vereador Gilsão Meu Povo (MDB), considerou a sessão como “muito proveitosa”, especialmente por permitir à população trazer suas demandas aos 25 vereadores que representam a cidade.
“Foi uma sessão de muitos debates, visando beneficiar a população. E estamos aqui pra isso, para trabalhar para o povo e ajudar nosso prefeito Leandro Vilela a reerguer a cidade”, disse, reafirmando que dará toda sustentação ao prefeito.
Representando o Executivo municipal, o vice-prefeito João Campos (Pode) destacou que a gestão de Leandro Vilela deseja trabalhar em parceria com os vereadores.
“A mensagem é de confiança, respeito, de convicção de que o Legislativo, por meio de cada vereador, vai contribuir muito com a cidade, em uma relação harmoniosa com o prefeito Leandro Vilela”, pontuou.
O vice-prefeito afirmou, ainda, que alguns projetos estão sendo gestados pelo Executivo, mas não adiantou o teor. Sobre a indicação do líder do prefeito na casa, ele pontuou que deverá ser definido em breve.
Mais projetos – Também na sessão foi lida uma proposta que busca equiparar pessoas em tratamento de câncer às pessoas com deficiência, para fins de atendimento prioritário em repartições públicas e estabelecimentos privados. Outros projetos criam o Conselho Municipal de Segurança Pública, a proibição do uso de fogos de artifício na cidade e instituição do Canil da Guarda Civil Municipal.
Antes de irem a votação em plenário, os projetos seguem para análise das comissões permanentes da Casa.
Dificuldade para agendar reuniões com secretário

Após a leitura das matérias, iniciou-se um amplo debate sobre infraestrutura e relacionamento entre vereadores e o secretariado municipal. O vereador Edinho Carvalho (MDB) relatou dificuldades para agendar reuniões com o secretário de Infraestrutura, Alfredo Soubihe Neto, e criticou a falta de diálogo entre a pasta e o Legislativo.
Outros parlamentares também manifestaram insatisfação com a falta de agenda por parte do gestor, enquanto os vereadores Mazinho do Madre Germana (DC) e Ataídes Neguinho (MDB) reclamaram do excesso de buracos nas vias da cidade, em especial no bairro Madre Germana, como foi citado por Mazinho.
Já o vereador Dieyme Vasconcelos (PL) elogiou o prefeito Leandro Vilela pela redução de gastos na máquina pública, mas criticou a falta de planejamento e diálogo na recente reestruturação do turno integral em unidades escolares. Para ilustrar o impacto da medida, ele apresentou um vídeo com depoimentos de mães afetadas pelo fim do turno integral para determinadas faixas etárias na rede municipal de ensino. Ele ainda lamentou a ausência de audiências públicas para debater as mudanças.
Autor Manoel Messias Rodrigues
Em comunicado, o CEO da Alphabet afirmou que Google Cloud e YouTube tiveram lucro conjunto de US$ 110 bilhões em 2024
A Alphabet, empresa controladora do Google, registrou um lucro operacional de US$ 30,972 bilhões no 4º trimestre de 2024, segundo balanço divulgado nesta 3ª feira (4.fev.2025). O valor representa um aumento de 31% em relação ao mesmo período de 2023, quando o lucro foi de US$ 23,697 bilhões.
A receita total da empresa foi de US$ 96,5 bilhões. Além disso, houve crescimento no lucro por ação, que atingiu US$ 2,15, ante US$ 1,64 no 4º trimestre de 2023. O lucro líquido chegou a US$ 26,536 bilhões, um aumento de 28% em relação a 2023. Eis a íntegra do balanço divulgado (PDF – 145 kB, em inglês).
DESEMPENHO POR SEGMENTO
A receita dos serviços do Google cresceu 10%, alcançando US$ 84,1 bilhões, impulsionada principalmente pela Pesquisa do Google e pelos anúncios do YouTube.
O segmento do Google Cloud também apresentou crescimento significativo com um avanço de 30%, totalizando US$ 12 bilhões. Esse desempenho foi impulsionado pela expansão da GCP (Google Cloud Platform), da infraestrutura de IA (inteligência artificial) e das soluções de IA generativa.
Os pagamentos de dividendos para os acionistas das classes A, B e C totalizaram US$ 2,4 bilhões no 4º trimestre de 2024.
Em comunicado, o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, destacou o desempenho expressivo do Google Cloud e do YouTube, que juntos alcançaram uma receita anual de US$ 110 bilhões.
“Estamos construindo, testando e lançando produtos e modelos mais rapidamente do que nunca, com avanços significativos em computação e eficiência. Na Pesquisa, recursos como AI Overviews e Circle to Search estão aumentando o engajamento dos usuários. Nosso portfólio do Google Cloud, impulsionado por IA, está registrando uma demanda crescente, e o YouTube continua líder em tempo de visualização de streaming e podcasts. Juntos, Cloud e YouTube encerraram 2024 com uma receita anualizada de US$ 110 bilhões”, disse Pichai.
CCJ vai analisar medida de José Machado que dispõe sobre a doação do excedente da merenda escolar
Lidiane 5 de fevereiro de 2025
Assinado pelo deputado José Machado (PSDB), o projeto de lei nº 1653/25 permite aos estabelecimentos escolares participantes do programa de merenda escolar doar o excedente para a população em geral, incluindo produtos in natura, produtos industrializados, bem como as refeições prontas, desde que ainda próprios para o consumo humano. A medida vai buscar o aval de constitucionalidade da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), como primeiro passo no rito processual.
A doação prevista deverá ser feita diretamente, em colaboração com o poder público, por meio de bancos de alimentos, de outras entidades beneficentes de assistência social certificadas na forma da lei ou de entidades religiosas. Além disso, a proposta enfatiza que os beneficiários dessa doação deverão ser pessoas, famílias ou grupos em situação de vulnerabilidade ou em risco alimentar ou nutricional.
Em justificativa, o legislador explica que, em caso de excedente nas doações, os alimentos deverão ser destinados a entidades protetoras de animais ou ONGs voltadas à proteção e bem-estar animal.
O repasse de alimentos poderá ser feito desde que atenda às seguintes condições: que os mesmos estejam dentro do prazo de validade e nas condições de conservação especificadas pelo fabricante, quando aplicáveis; não tenham comprometidas a sua integridade e a segurança sanitária, mesmo que haja danos à sua embalagem; e tenham mantidas as suas propriedades nutricionais, ainda que tenham sofrido dano parcial ou apresentem aspecto comercialmente indesejável.
Em respaldo à Lei Federal nº 14.016, de 23 de junho de 2020, que dispõe sobre o combate ao desperdício de alimentos e a doação de excedentes para o consumo humano, o parlamentar justifica a necessidade e importância do projeto apresentado: “A redução do desperdício tornou-se um dos grandes desafios para alcançar a plenitude da segurança alimentar em nosso país. Assim, a doação do excedente da merenda escolar, ainda em condições para o consumo humano, pode se tornar um eficiente instrumento ao combate à fome”, ressalta Machado.
Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás
O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União), disse nesta terça-feira (4/2), durante abertura dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal, que pagará integralmente as emendas impositivas aprovadas pelos vereadores. A afirmativa foi feita na primeira sessão ordinária do ano, com a nova composição do Legislativo que assumiu dia 1º de janeiro e que conta com 37 vereadores, dois a mais que a legislatura anterior.
“Não vamos perder nem um centavo da emenda de vocês. Nós vamos cumprir”, declarou o prefeito, que também enfatizou a importância do planejamento conjunto com os vereadores.
“Vamos executar todas as emendas, mas eu quero planejar tudo com vocês, para fazermos uma cidade planejada, bacana, que atenda tudo que é necessário”, reforçou.
Durante discurso na tribuna e em coletiva de imprensa, Mabel fez um balanço dos primeiros 30 dias de mandato, disse que será parceiro dos vereadores e apontou os principais desafios de sua gestão nesse semestre.
“Até em abril, não teremos nenhuma criança fora de creche”, pontuou, ao citar avanços na área de trânsito, com abertura de corredores para os veículos transitarem mais rapidamente e a proposta de sincronização dos semáforos para dar rapidez às viagens dos ônibus.
Ao comentar o início dos trabalhos da Câmara, o presidente da Casa, Romário Policarpo (PRD), disse que Câmara tem sua parcela de responsabilidade sobre o cenário apresentado pelo prefeito.
“Tenho convicção de que, junto com o prefeito Sandro Mabel, a gente vai fazer o melhor para tirar a cidade dessa atual situação”, disse o vereador ao falar com jornalistas, ao garantir que, de sua parte, terá uma relação harmoniosa com o prefeito.
“Acredito que ele colocará a cidade nos trilhos”, acrescentou Policarpo, que disse ainda acreditar que o momento é de a Câmara aguardar projetos a serem apresentados pelo novo prefeito.
Durante a sessão, muitos vereadores utilizaram o tempo de fala para pedir ao prefeito benefícios para os bairros que representam no Legislativo. Outros apresentaram projetos de lei. Major Vitor Hugo (PL) usou a tribuna para defender a criação de uma Comissão Especial de Inquérito para investigar os problemas na saúde da capital durante a gestão anterior, do ex-prefeito Rogério Cruz (Solidariedade).

O vereador Sebastião Peixoto acendeu uma vela na tribuna e conclamou os colegas a dar um voto de 120 dias para Mabel resolver os problemas. Ele está resolvendo.
“Vamos trabalhar unidos com o prefeito”, destacou, ao apresentar cinco projetos, incluindo um que cria os “Cmeis dos Idosos”, locais que serviriam de acolhimento de pessoas idosas durante o dia em pontos administrados pela prefeitura.
Oposição promete mandato combativo
Com ampla base de apoio na Casa, o prefeito ouviu reclamações mais ácidas de alguns vereadores de oposição, como Kátia Maria e Fabrício Rosa, ambos do PT, que reclamaram da cobrança da taxa do lixo e do tratamento dado aos servidores públicos do município.
A vereadora Aava Santiago (PSDB), que se intitula independente, disse que será de oposição se for necessário.
“Acredito muito que é irresponsável já se definir como de oposição antes de tudo começar, embora é preciso dizer que tenho muitos pontos de preocupação que, de certa forma, têm tonalidades de um lugar de atuação de oposição”, comentou, ao falar com a imprensa.

“Aquilo que for para construir soluções para a cidade, estarei junto, porque sei que a cidade precisa ser reconstruída. Aquilo que eu divergir, evidentemente terá o meu enfrentamento, meus apontamentos consistentes aqui na casa”, completou Aava, que recorreu à Justiça contra a criação da Taxa do Lixo, por considerar a proposta inconstitucional.
A parlamentar tucana também defendeu os servidores públicos do município, afirmando que eles não devem ser eleitos como adversários do prefeito.
“Foram os servidores os responsáveis por garantir o mínimo de serviço que funcionou nos últimos quatro anos. Estava ruim, mas sem os servidores estaria pior. Então os servidores são aliados no processo de construção da cidade, especialmente aqueles com remuneração mais baixa e com mais vocação de se dedicar a cidade, como os administrativos da educação e os servidores da saúde”, frisou.
Partidos definem líderes de bancadas

Ainda durante a sessão ordinária da terça-feira, na abertura das atividades da 20ª legislatura de 2025,os partidos indicaram os líderes de bancadas da Câmara de Goiânia.
Dos partidos Solidariedade, Democracia Cristã, União Brasil, MDB, Partido Renovação Democrática, Partido Renovador Trabalhista Brasileiro e Republicanos foram indicados, respectivamente os parlamentares Léo José, Denício Trindade, Wellington de Bessa, Bruno Diniz, Markim Goyá, William do Armazém Silva e Geverson Abel.
O vereador Igor Franco (União) foi indicado líder do prefeito Sandro Mabel na Casa.
Autor Manoel Messias Rodrigues