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5 de fevereiro de 2025
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Douglas Chegury e advogada Marília Gabriela Gil Brambilla Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Promotor chama advogada de ‘feia’ e diz que não a beijaria durante audiência

De acordo com o CNMP, o corregedor entende que o fato “caracteriza, em tese, a prática de conduta ofensiva e misógina e de possível infração disciplinar decorrente de descumprimento de dever funcional”. Por isso, determinou a instauração de uma reclamação disciplinar para apurar conduta de Chegury.

Farias da Costa determinou ainda que o promotor de Justiça preste informações sobre o ocorrido no prazo de dez dias úteis. Além disso, notificou a Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado do Goiás (MPGO) para que encaminhe a gravação do júri e a ficha funcional disciplinar de Chegury.

O g1 questionou o CNMP se o promotor de Justiça será afastado das funções durante a reclamação disciplinar, porém, o Conselho disse medidas serão tomadas somente após a apuração disciplicar. O Ministério Público de Goiás afirma que “os fatos são apurados pelos órgãos disciplinares competentes”.

O promotor de justiça Douglas Chegury admitiu ter chamado a advogada de“feia” durante a sessão e disse que agiu em um momento de “alta adrenalina”. Ele afirmou ainda e que a advogada estava tumultuando a sessão para anular o julgamento e evitar que os clientes dela fossem condenados.

“Ela foi percebendo que o resultado do julgamento não era o desejado. Certamente os clientes iam ser condenados. Ela sentou próximo de onde eu estava e fez o gesto com a boca de quem tá mandando beijo. (…) Naquele momento da provocação e o clima dentro do plenário de júri era de adrenalina no topo. Então, realmente, chamei ela de feia”, justificou o promotor.

“Eu fiquei realmente perplexa com o que houve, porque a questão que estava sendo discutida era técnica, não cabia naquele momento o que foi dito, da forma com que foi dito”, lamentou.

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Autor

Lidiane

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