
Recuo interrompe sequência de 9 meses de alta e acompanha queda na inadimplência e menor comprometimento de renda
O endividamento das famílias no Brasil recuou para 79,2% em novembro de 2025, depois de 9 meses consecutivos de alta, interrompendo a trajetória observada desde fevereiro. O recuo também foi acompanhado por melhora nos indicadores de inadimplência e na percepção dos consumidores sobre a capacidade de pagamento de dívidas.
Segundo os dados da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) da CNC (Confederação Nacional do Comércio, de Bens, Serviços e Turismo), o percentual de famílias que declararam ter dívidas a vencer –como cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado, empréstimo pessoal, pré-datado e prestações de carro ou casa– voltou ao mesmo patamar observado em setembro (79,2%). Eis a íntegra do estudo (PDF – 1,44 MB).
Também diminuiu a percepção de maior comprometimento: caiu para 16,0% o grupo que se considera “muito endividado” e avançou para 32,8% o grupo que se avalia como “pouco endividado”.
A inadimplência total caiu para 30,0% e retornou ao nível de julho. Entre os que dizem que não terão condições de pagar dívidas atrasadas, o índice recuou para 12,9%, o menor resultado desde agosto de 2024. Já os inadimplentes com atrasos superiores a 90 dias passaram de 49,0% para 48,5%, o menor percentual desde agosto.
As famílias também reduziram o tempo médio de atraso no pagamento de dívidas, hoje em 7,1 meses. O percentual de consumidores com mais da metade da renda comprometida com dívidas caiu de 19,1% para 18,8%. O comprometimento médio recuou para 29,5%, o menor nível desde setembro de 2023.
Projeções da CNC mostram que o endividamento deve continuar recuando no último mês do ano, enquanto a inadimplência tende a permanecer controlada. A estimativa é encerrar 2025 com menos famílias endividadas (-2,4 pontos percentualis) e ligeiro aumento das famílias inadimplentes (+0,5 p.p.) em relação ao fim de 2024.
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