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21 de setembro de 2024
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Advogada Amanda Partata e as vítimas Leonardo Pereira Alves e Luzia Tereza Alves, em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil e Reprodução/Redes Sociais

O g1 entrou em contato com os advogados de Amanda para saber se eles desejam se manifestar, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Goiás, a audiência de instrução e julgamento teve início às 13 horas, no prédio do tribunal do júri, em Goiânia. Serão ouvidas 18 testemunhas, além de Amanda, para que o juiz possa se inteirar sobre o processo. Ao final, ele decide como o caso será julgado, podendo até ser enviado para júri popular.

Audiência de instrução e julgamento de Amanda Partata, em Goiânia — Foto: Fábio Castro/TV Anhanguera

Entre as testemunhas que já foram ouvidas na audiência estão o delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, e também Leonardo Filho, ex-namorado da acusada e familiar das vítimas. Ele precisou dar sua declaração por videoconferência.

Leonardo (pai) tinha 58 anos e era ex-servidor da Polícia Civil. Ele era conhecido como Leozão. Além dele, a mãe de 86 anos também morreu vítima do envenenamento. Ela, segundo a polícia, era cadeirante e tinha Alzheimer. O crime teria sido motivado pelo sentimento de rejeição que Amanda teve com o fim do relacionamento com o filho de Leonardo

Um exame de insanidade mental constatou que ela tinha plena consciência do que estava fazendo quando ofereceu alimentos contaminados às vítimas. O laudo, obtido com exclusividade pela TV Anhanguera, destacou ainda que Amanda “claramente” agiu de forma organizada e planejada para praticar o crime.

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“Nosso entendimento é que a periciada (Amanda) era plenamente capaz de se determinar sobre seus atos. (…) Em seus atos, claramente, podemos observar características de planejamento, premeditação e os cuidados para que sua intenção de cometer o ato ilícito não fosse descoberto”, dizem trechos do laudo.

A realização do exame foi um pedido da defesa de Amanda, ao qual a Justiça aceitou no início do mês de abril. A avaliação foi feita pela junta médica do Tribunal de Justiça de Goiás. Além de entrevistar Amanda, os médicos também ouviram a mãe dela, para entender como era o comportamento da advogada desde a infância.

A conclusão é que, a partir do ponto de vista psiquiátrico forense, ela não apresenta qualquer limitação cognitiva, retardo mental, além de também não ter sido identificado qualquer evidência de doença mental.

O resultado do exame será anexado ao processo e Amanda deve continuar respondendo ao processo de duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio.

A médica Maria Paula Alves abraçada com o pai Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, que morreu envenenado, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

No dia 17 de junho, o caso completou seis meses. A médica Maria Paula Pereira, usou as redes sociais para desabafar as saudades que sente do pai, Leonardo Pereira. Ela afirma ter recebido mensagens de mais de 200 pessoas que relataram boas ações do pai.

“Queria muito que esse tipo de contagem existisse depois que o senhor tivesse entrado comigo na igreja, conhecido seus netos; (…) depois da gente viajar à Tailândia como sempre sonhamos. Tenho certeza que agora é um anjo e continua tudo aquilo de bom que sempre fez. O senhor faz falta”, lamentou a jovem.

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Autor

Lidiane

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