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16 de maio de 2024
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(Foto: Reprodução)

Major foi torturado durante três dias durante um curso do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Documento do Ministério Público narra tapas no rosto, xingamentos, varadas, pauladas e açoites de corda. Militares são denunciados por tentarem matar major da PM torturado
Um major da Polícia Militar foi torturado e quase morto por policiais militares durante um curso do Batalhão de Operações Especiais (Bope) em Goiás, segundo um documento do Ministério Público de Goiás (MP-GO), ao qual o g1 teve acesso. De acordo com o órgão, os PMs internaram o major escondido da família e fingiram que ele estava com Covid-19.
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Em abril deste ano, o MPGO ofereceu denúncia, pediu o afastamento e o recolhimento de armas de sete policiais militares pelos crimes de tortura e tentativa de homicídio qualificado contra o major, após investigação da Corregedoria da PMGO.
Os crimes aconteceram em outubro de 2021 e são mantidos em sigilo desde então. A assessoria do Tribunal de Justiça de Goiás não soube dizer se a denúncia já foi aceita pelo Poder Judiciário, justamente por conta da sigilosidade do processo.
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Em nota, a Polícia Militar de Goiás disse que o inquérito policial militar sobre o caso foi concluído e devidamente encaminhado para a Justiça Militar. “A PMGO reafirma seu compromisso com o cumprimento da lei e a colaboração com as autoridades judiciais”, concluiu.
Veja por quais crimes cada policial militar foi denunciado pelo Ministério Público:
Coronel Joneval Gomes de Carvalho Júnior: Comandante imediato da vítima junto ao Comando de Missões Especiais foi denunciado por tentativa de homicídio qualificado e tortura na modalidade de omissão;
Tenente-coronel Marcelo Duarte Veloso: Comandante do Bope e diretor do Comando de Operações Especiais (Coesp) foi denunciado por tentativa de homicídio qualificado e tortura na modalidade de omissão;
Coronel David de Araújo Almeida Filho: Médico do Comando de Saúde, responsável por atuar no local do curso, foi denunciado por tentativa de homicídio qualificado e tortura na modalidade de omissão;
Capitão Jonatan Magalhães Missel: Coordenador do curso do Bope foi denunciado por tentativa de homicídio qualificado e tortura;
Sargento Erivelton Pereira da Mata: Instrutor do curso do Bope foi denunciado por tortura;
Sargento Rogério Victor Pinto: Instrutor do curso do Bope foi denunciado por tortura;
Cabo Leonardo de Oliveira Cerqueira: Instrutor do curso do Bope foi denunciado por tortura;
O g1 entrou em contato com 10 dos 13 advogados de defesa que constam no processo. Akaua de Paula Santos e Caio Alcântara Pires Martins, que representam o sargento Rogério Victor e o tenente-coronel Veloso, respectivamente, disseram que não podem comentar sobre o processo, pois ele é sigiloso, e que não tiveram acesso à denúncia em questão.
Em nota, a defesa de Marcelo Veloso negou todas as acusações da denúncia e alegou que a suposta vítima teve complicações devido à participação no curso de operações especiais e recebeu assistência médica imediata dos acusados. A defesa argumentou que não há indícios de crimes e o acusado colabora com as investigações (leia nota completa no fim da reportagem).
Os outros advogados não responderam até a última atualização da reportagem.
Tortura
O documento ao qual o g1 teve acesso foi assinado por três promotores diferentes, como medida de segurança. Nele, é dito que o 12º Curso de Operações Especiais do Bope teve início no dia 13 de outubro de 2021, com uma aula de campo em uma fazenda em Hidrolândia. Lá, todos os alunos, incluindo o major, foram submetidos a um percurso de 16km em uma estrada de terra, equipados com uma mochila e fuzil.
O documento diz que, durante o trajeto, os alunos fizeram flexões, polichinelos e abdominais ao ar livre, enfrentando gás lacrimogêneo. A partir disso, começaram a ser agredidos com tapas na cara e “intensa pressão psicológica”, com xingamentos e provocações, além de afogamento dentro de um tanque com água.
Na madrugada do dia 14, todos foram levados de ônibus para a Base Aérea de Anápolis, onde começaram a ser feitas “Instruções Técnicos Individuais”, que segundo o documento, consistem em técnicas de manuseio de armas, contato tático com o terreno, combate corpo a corpo e outros.
Nas dependências, o Ministério Público afirma que o coordenador do curso, Capitão Jonatan Magalhães, e os instrutores Erivelton, Rogério e Leonardo passaram a agredir violentamente o major. O documento diz que o oficial foi torturado com tapas no rosto, pressão psicológica, varadas, pauladas e açoites de corda na região das costas, nádegas e pernas durante três dias seguidos.
As agressões aconteceram, inclusive, durante um “momento pedagógico”, que conforme a denúncia, “extrapolaram e muito os objetivos do curso”.
Major é vítima de tortura durante curso do Bope em Goiás
Persistente
O major chegou a reclamar com um colega que a equipe de instrução estava sendo “rigorosa demais com ele” e, por conta disso, ele foi levado para “um mergulho” em um lago frio à noite, sob a justificativa de que seria para amenizar suas lesões.
Depois disso, o Ministério Público narra que as agressões contra a vítima passaram a ser cada vez mais frequentes e severas. Como o major sempre foi mais persistente que outros alunos e tinha alta patente, os instrutores aumentavam o grau de tortura contra ele na expectativa de que ele desistisse do curso.
“Todos compartilhavam do mesmo objetivo: pressionar o ofendido (major) a se desligar do curso, especialmente devido à sua posição como o oficial mais graduado entre os alunos”, diz o MPGO.
Major passa mal
O documento narra que, no dia 16 de outubro, o major foi novamente submetido à longas práticas de tortura e precisou ser atendido pela equipe médica do Comando de Saúde, que tinha como médico responsável o Coronel David de Araújo.
Segundo o MPGO, o major foi atendido já bem debilitado, desidratado e com baixa frequência cardíaca. Ele foi desligado do curso por conta disso e, enquanto era conduzido para uma viatura, desmaiou. O major, então, foi levado ao Hospital de Urgências de Anápolis (Huana), mas enquanto ainda estava dentro da ambulância, entrou em coma profundo.
O documento narra que o major teve lesão neurológica grave e não respondia a nenhum estímulo. Além disso, a equipe médica do Huana constatou que ele estava com rabdomiólise – uma ruptura do tecido muscular que faz com que uma proteína seja liberada no sangue e afete os rins.
‘Pacto de silêncio’
Mesmo em situação tão grave, na noite do dia 16 de outubro, os policiais decidiram transferir o major para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, pois a unidade é considerada de confiança dos militares. Lá, segundo o documento, o major voltou a ser atendido pelo coronel médico do curso do Bope, David de Araújo.
Segundo o documento, David disse aos médicos do Huana que eles não precisavam comunicar nada do caso à família do major, pois ele mesmo faria. Mas os familiares só foram informados sobre a situação do oficial na manhã do dia 17 de outubro.
Além do coronel médico David de Araújo, os policiais militares Jonatan Magalhães, Marcelo Duarte Veloso e Joneval Gomes de Carvalho também sabiam do estado de saúde do major, mas não fizeram nada. A denúncia descreve a situação como um “pacto de silêncio”.
“Essa conduta negligente e conivente revela a nítida intenção de ocultarem os fatos e impedirem que a família fosse devidamente informada sobre debilidade em que se encontrava o major”, diz o Ministério Público.
O documento diz que os policiais trabalharam juntos para garantir que a informação não chegasse ao conhecimento de ninguém. Por saberem que o estado de saúde do major era grave, esperavam que o oficial morresse e pretendiam alegar que ele teve uma contaminação por Covid-19.
“Certos de que o estado de saúde do major havia atingido níveis críticos e que, por certo, ele não se recuperaria, preferiram aguardar até o seu esperado falecimento, quando poderiam entregar o seu corpo em um caixão lacrado à família, alegando a contaminação pela Covid e impedindo que os fatos viessem à tona e fossem investigados”, diz o documento.
Descoberta da família
Somente na manhã do dia 17 de outubro é que a esposa do major ficou sabendo da internação do marido. O documento narra que ela tomou conhecimento de que o major estava com Covid através de um amigo de farda pessoal da vítima. A mulher, então, passou a ligar para o coordenador do curso do Bope, que não atendeu às ligações.
Quando a esposa chegou ao hospital, foi informada que só poderia saber sobre o marido pelo médico coronel David. O documento diz que ele chegou ao hospital de uniforme militar completo e arma, dizendo que o major estava com Covid-19 e 40% do pulmão comprometido.
A tomografia comprovando o comprometimento do pulmão do oficial nunca foi apresentada, segundo o Ministério Público. Além disso, uma tomografia feita horas antes no Huana não encontrou sinais de Covid.
Existem documentos médicos que demonstram que o major precisava ser submetido à hemodiálise, por causa dos rins comprometidos, mas isso não foi oferecido na internação feita pelo médico coronel.
A investigação do Ministério Público cita também que a esposa do major também percebeu que, apesar da gravidade, o marido não estava sendo assistido por nenhum médico intensivista e estava sozinho em um cômodo do hospital. O major estava em uma maca, com o corpo coberto por uma manta até o pescoço.
Hematomas no corpo de major da PM após curso do Bope, em Goiás
Reprodução/MPGO
A mulher decidiu transferir o marido para um hospital de confiança, mas segundo a denúncia, o médico coronel tentou colocar vários obstáculos, como a condição da Covid, falta de documentação e outras questões burocráticas.
Depois de muita insistência, conforme o documento, a esposa conseguiu levar o marido para o Hospital Anis Rassi, em Goiânia, onde foram constatadas lesões corporais gravíssimas e exame negativo para coronavírus.
Tentativa de ocultação
O Ministério Público evidencia que, mesmo depois da mudança de hospital, os policiais envolvidos nos crimes tentaram destruir provas. O documento narra que um informante da polícia, a mando do tenente-coronel Marcelo Duarte Veloso, tentou pegar o prontuário do major no primeiro hospital em que ele foi internado, em Anápolis, dizendo à equipe que representava a família.
Mas, por acaso, a esposa do oficial estava na unidade de saúde naquele momento e impediu a ação. A denúncia também cita outra ocasião, em que um militar, que não está entre os denunciados, foi ao hospital Anis Rassi e tentou acesso ao quarto em que a vítima estava.
“Na ocasião, a esposa da vítima foi informada e se dirigiu até a recepção para conversar com o policial militar, que se recusou a identificar-se, afirmando apenas que lá estaria por determinação do Comando”, diz o documento.
Esse militar, segundo a investigação, era um motorista do tenente-coronel Joneval, um dos denunciados pelos crimes.
Após investigação feita pela Corregedoria da Polícia Militar, o Comando da Academia da Polícia Militar reconheceu irregularidades e aceitou que o major recebesse o diploma de conclusão do curso do Bope.
Porém, segundo o Ministério Público, todos os sete policiais citados continuam trabalhando normalmente e apenas os três instrutores foram punidos com 12 horas de prestação de serviço: Leonardo, Rogério e Erivelton.
Sequelas
O major recebeu alta do hospital no dia 27 de outubro de 2021, mas acabou contraindo uma infecção pelo cateter do tempo de internação e acabou sendo internado na UTI por mais 13 dias.
Atualmente, ele faz intensa fisioterapia pulmonar e motora, mas ainda enfrenta sequelas renais, teve perda de força nos braços e pernas, também sofre com formigamento e choques no corpo.
Fora isso, segundo o Ministério Público, o major ainda lida com um grande trauma emocional causado pelo sentimento de impunidade e “desprezo” de seus companheiros de farda. O documento diz que ele “nunca mais foi o mesmo”.
Nota Marcelo Veloso
Falo na condição de advogado do TC Marcelo Veloso, que nega todas as acusações feitas na denúncia.
Jamais ocorreu tortura, e a imputação de tentativa de homicídio não tem embasamento jurídico. A suposta vítima teve complicações decorrentes da participação no curso de operações especiais; a assistência médica foi imediatamente prestada pelos acusados.
Sobre os pedidos cautelares de afastamento das atividades e entrega de armas, além de não haver aparência dos supostos crimes, falta contemporaneidade: os fatos alegados teriam ocorrido em em outubro de 2021, e de lá até hoje nenhum evento indica que o acusado tentou atrapalhar as investigações – pelo contrário, sempre adotou postura colaborativa.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/05/14/militares-sao-denunciados-por-tentar-matar-major-da-pm-torturado-e-dizer-para-familia-que-ele-estava-internado-por-covid-diz-mp.ghtml

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Tânia (esq.) foi presa, acusada de assassinar a filha, Andréa (dir.) em 2007

Foto: Reprodução/Globo

Foragida da polícia há 17 anos, Tânia Djanira Melo Becker de Lorena foi presa neste sábado, 11, acusada de assassinar a própria filha, Andréa Rosa de Lorena, para ficar com a guarda do neto. A prisão foi realizada pela Polícia Militar do Paraná (PMPR) na cidade de Marilândia do Sul.

Andréa foi asfixiada depois de um almoço com a mãe e o padrasto, em 2007, em Quatro Barras. Everson Luís Cilian, o padrasto da vítima, também está preso. Tânia foi localizada em uma casa por meio de uma denúncia anônima e foi presa.

O programa Linha Direta, da TV Globo, exibiu na última semana a história do crime, e incentivou denúncias contra a acusada. A PM informou que Tânia vivia com um nome falso, e se apresentava como Lurdes.

Ela não resistiu à prisão e o mandado foi cumprido pelas autoridades. Tânia foi detida e encaminhada para o Sistema Prisional de Apucarana.


Tânia foi denunciada pelo Ministério Público em 2007 por homicídio triplamente qualificado e estava foragida desde então. Na época do crime, ela era casada com Everson, padrasto de Andréa, que também foi acusado pelo crime. Ele foi preso em 2022 e virou réu pelo caso em 2023 segundo o MP.

O processo contra Tânia e Everson tramita na comarca de Campina Grande do Sul, na Grande Curitiba.

Fonte: Redação Terra

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Avô é preso suspeito de estuprar a neta e ameaçar matar os pais da vítima caso ela o denunciasse — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem de 41 anos foi preso suspeito de ter estuprado a própria neta em Amorinópolis, na região oeste de Goiás. A prisão foi feita depois de a vítima, de 9 anos, relatar os abusos para a mãe e narrar que o suspeito fazia ameaças dizendo que, se ela contasse algo para alguém, ele iria matar os pais dela.

Após a denúncia, a polícia iniciou a investigação e encaminhou a vítima para o Instituto Médico Legal (IML), onde foi submetida ao exame de corpo de delito que constatou um antiga ruptura do hímen. O resultado do exame condiz com o relato da vítima, que contou que os abusos começaram quando ela tinha 7 anos de idade.

O delegado Ramon Queiroz, responsável pelo caso, explicou ao g1 que o homem é casado com a avó da menina e que os abusos aconteciam durante as férias escolares, quando a vítima ia para a fazenda, onde o suspeito morava e trabalhava, na zona rural de Amorinópolis.

Diante disso, o suspeito foi preso na segunda-feira (6), com o cumprimento do mandado de prisão preventiva. O delegado informou ainda que a pena pelo crime do qual o avô é suspeito pode ser mais de 10 anos de prisão.

Ao g1, o advogado que acompanhou o suspeito na sede policial informou que, nesse momento, é muito precoce divulgar tese ou manifestação sobre o caso, já que as únicas provas que se tem até o momento, foram realizadas de forma forma unilateral, sem que haja a manifestação da defesa. Segundo o delegado Ramon, o suspeito ficou em silêncio durante o momento da prisão.

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Vídeo mostra quando homem invade farmácia e atira contra idoso em Goiânia

O homem acusado de matar o ex-sogro em uma farmácia em Goiânia irá a júri popular por homicídio duplamente qualificado e porte ilegal de arma de fogo. Felipe Gabriel Jardim Gonçalves matou João do Rosário Leão no dia 29 de junho de 2022 com um tiro na cabeça enquanto a vítima trabalhava numa farmácia no Setor Bueno.

A defesa do acusado alega que ele sofreu um surto psicótico quando cometeu o crime e que se sentia ameaçado pela família da ex. “Ele era constantemente ameaçado, estava com muito medo”, alegou Júlio Eduardo Seixo de Britto, advogado do acusado.

Ao g1, a defesa de Felipe argumentou ainda que o crime só foi cometido porque o acusado acreditava que João teria registrado uma ocorrência policial contra ele, na intenção de matá-lo dentro da prisão (nota completa abaixo). O boletim foi registrado depois que o acusado esteve na casa da vítima, apontou a arma para o ex-sogro e para Kennia e disparado para o alto.

Contrapondo o argumento da defesa, o laudo de sanidade mental realizado no âmbito da Justiça indicou que o acusado era responsável por seus atos quando cometeu o crime. A defesa atua no sentido de invalidar o laudo da Justiça, alegando parcialidade dos peritos na realização do exame (nota completa abaixo).

Para a filha da vítima, a decisão do júri popular já era esperada, pois acredita que as provas que comprovam a execução do crime e a sanidade do acusado são claras.

“O que a gente espera é que o júri seja marcado logo porque já vão fazer dois anos que a gente vive isso dia após dia, tentando que o julgamento aconteça e que ele receba a pena dele. Queremos que seja feita a justiça pelo meu pai, nada mais que isso”, declarou Kennia Yanka.

Felipe Gabriel Jardim é indiciado por crimes de violência contra a então namorada

Felipe Gabriel foi definido pela ex-namorada como um homem agressivo e hostil. “Todo mundo que conhecia o Felipe sabe que ele não teve surto psicótico nenhum, que ele era hostil, abusador, superagressivo com todo mundo. Então não teve nada de surto psicótico”, afirmou Kennia Yanka.

O acusado está preso desde junho de 2023, quando foi condenado a três anos de reclusão por ameaça e violência psicológica contra a Kennia.

Kennia e Felipe começaram a namorar em abril de 2021 e ele sempre se mostrou agressivo e hostil, de acordo com denúncia do Ministério Público. O acusado chegou a fazer uso ilegal de arma de fogo com registro do Exército para ameaçar Kênia e o filho dela, que tinha apenas 4 anos na época, diz texto da promotoria.

Kennia Yanka Silva Leão informou ainda que Felipe ligou para ela depois de cometer o crime: “Ele fala ‘morreu seu pai e eu vou atrás de você’”. Dois dias antes do assassinato, Felipe esteve em sua casa e disparou para o alto, além de apontar a arma para ela e para o pai, informou. Abalada com o ocorrido, ela estava medicada quando recebeu a ligação.

Mesmo assim, Yanka relatou ter iniciado o deslocamento até a farmácia, quando o pneu do carro furou e ela recebeu ajuda de populares e da Polícia Militar. Ela foi conduzida à delegacia, onde buscou se proteger e se informar sobre o pai.

NOTA – Defesa de Felipe Gabriel Jardim Gonçalves

Conforme consta nos autos, Felipe Gabriel, réu confesso, após receber uma ligação de sua ex namorada relatando que seu ex sogro tinha feito uma ocorrência policial com o intuito de colocá-lo na cadeia para poder matá-lo (Felipe sempre foi ameacado por João do Rosário e/ou por sua ex namorada – basta ver o vídeo no carro em que Felipe surtado diz “se me matarem eu mato todo mundo antes (não teria nem como né, ele já estaria mirto), e após essa ligação, Felipe teve sim um surto psicotico (a um laudo particular nos autos que indica que Felipe poderia nao estar ciente de todos seus atos), avisou claramente para kenia que estava indo ao encontro do senhor João do Rosário para resolverem isso. Kenia sabia que Felipe estava indo à farmácia e poderia ter avisado seu pai disso, mas não avisou. Senhor João do Rosário estava armado e Felipe completamente fora de si, muito que infelizmente, reagiu tragicamente a notícia constante que o senhor João do Rosário iria matá-lo. Resta agora o Júri soberano julgar se Felipe Gabriel agiu em legítima defesa e se é inimputável ou semi inimputável. Felipe não armou emboscada e possibilitou direito de defesa a seu João do Rosário ao confirmar para Kenia que iria ao encontro do senhor João do Rosário.
Júlio Eduardo Seixo de Britto – Advogado criminalista

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04/05/2024 às 12h31min – Atualizada em 04/05/2024 às 12h31min

G1 GO

Araguaia Notícia

Os policiais acusados de matar um refém durante uma abordagem após um assalto em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia, foram julgados na madrugada desta sexta-feira (3). A decisão condenou o soldado Paulo Márcio Tavares a seis anos de prisão por homicídio. Já o outro acusado de envolvimento no crime, sargento Gilmar Alves do Santos, foi absolvido. Cabe recurso da decisão.

O g1 entrou em contato com a defesa de Paulo Márcio Tavares e Gilmar Alves do Santos, via mensagem enviada às 14h40 desta sexta-feira, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

O g1 também pediu um posicionamento para a Polícia Militar, via e-mail enviado às 15h40 desta sexta-feira, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

O caso aconteceu em 2017. O soldado Paulo Márcio Tavares e o sargento Gilmar Alves do Santos foram apontados como os responsáveis pela ação que resultou na morte do refém, o auxiliar de produção Tiago Ribeiro Messias, de 31 anos, e do adolescente Marco Antônio Pereira de Brito, suspeito de assalto.

Imagens gravadas no local do crime mostraram o sargento Gilmar Alves do Santos atirando de dentro para fora do veículo, para simular uma troca de tiros.

Investigações

Segundo a perícia concluiu nas investigações, os tiros que mataram Tiago Messias partiram da arma do soldado Paulo Márcio.

Conforme a investigação, Tiago foi feito de refém e obrigado a dirigir o carro durante um assalto. Uma viatura fez um cerco e dois policiais desceram atirando. Tiago e o suspeito morreram na hora.

“Ocorreu um erro que causou a morte do Tiago. Os agentes e o estado têm que ser responsabilizados pela morte de um inocente”, afirmou o advogado da família, Éder Porfírio Muniz.


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Homem mata mãe e filho após briga por causa do cachorro dele; diz polícia

Uma mulher e o filho dela foram mortos a tiros em Cocalzinho de Goiás, no noroeste do estado. Segundo uma testemunha, que preferiu não se identificar, Valdete Cardoso de Alexandria, de 52 anos, morreu ao tentar conter o atirador assim que ele matou o seu filho, Kalvitor Antônio Marques Cardoso, de 30 anos. O suspeito do crime, um homem de 71 anos, foi preso.

“Era no final da tarde [quando] esse autor chegou no vizinho. Começou uma discussão com uma bombinha, jogou uma bombinha no cachorro no dia anterior. Nesse momento eles começaram uma discussãozinha e o cara pegou e foi tirando a arma e atirando neles”, relatou uma testemunha que estava no local no momento dos disparos.

“Ele pensou que era arma de fogo, alvejou ele, aí a mãe dele foi em cima do cara e ele atirou na mãe também”, completou a testemunha.

O crime aconteceu na noite desta quinta-feira (2) e o suspeito, que não teve o nome divulgado, foi preso após duas horas em uma força-tarefa da Polícia Militar (PM). O g1 não localizou a defesa dele para pedir um posicionamento.

Kalvitor Antônio e a mãe, Valdete Cardoso, e o momento em que eles são baleados em Cocalzinho de Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo a PM, as equipes foram chamadas após os vizinhos ouvirem disparos de arma de fogo. Ao chegarem no local, os familiares disseram à Polícia Militar que o idoso atirou durante uma discussão por causa do cachorro dele, após “bombinhas” terem sido estouradas próximo à casa dele, onde estava o cão, no dia anterior.

Após os disparos, o suspeito fugiu no próprio carro. “Com os detalhes das características do carro, comunicamos as demais equipes e conseguimos localizá-lo na rodovia às 21h”, detalhou o tenente Anderson dos Reis. Segundo o tenente, o suspeito não estava mais com a arma e foi preso em flagrante por homicídio.

A Polícia Civil investiga o que teria motivado o crime. Diferente do que foi informado pelas testemunhas, segundo o delegado Christian Zilmon, o suspeito dos disparos tinha uma briga com um vizinho por causa de um pedaço de quintal.

“Ele queria matar outro. Ele foi na casa de quem ele queria matar poucos minutos antes. Quem ele queria ter matado era um desafeto antigo. Brigavam por causa de um pedaço do quintal. São vizinhos de fundo de quintal. O desafeto já foi ouvido”, disse o delegado.

O delegado ainda explicou que, Kalvitor realmente teria soltado bombinhas na rua para espantar cachorros, mas afirmou que o suspeito só atirou nele “após não achar quem ele queria matar”.

“Ele usou o pretexto que haviam atirado no muro da casa dele, mas o autor queria usar esse pretexto para matar outro. Com esse outro [o que o suspeito queria matar], o desentendimento era por causa da divisão do lote. Na cabeça do autor, o vizinho tinha construído um pouco dentro de sua propriedade, mas na verdade era só implicância”, completou Christian.

Uma testemunha afirmou que Kalvitor tinha mudado para a região há pouco tempo e que deixou dois filhos, sendo um recém-nascido e uma criança.

“Eram pessoas muito boas, muito humildes. Todo mundo gostava deles”, contou a aposentada Neuci Andrade sobre as vítimas.

Em nota, a PC informou que o caso é investigado pela Delegacia de Polícia de Cocalzinho (17ª DRP) e disse que o idoso vai responder por duplo homicídio e uma tentativa de homicídio. O nome da vítima baleada não foi divulgado e, por isso, o g1 não pôde verificar o estado de saúde dela.

Íntegra da nota da Polícia Civil

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia de Cocalzinho – 17ª DRP, informa que foi instaurado inquérito policial para investigação do duplo homicídio e uma tentativa de homicídio ocorridos na noite de quinta-feira (2), em Cocalzinho de Goiás. Diligências estão sendo realizadas para a escorreita apuração dos fatos. Em razão da própria natureza investigativa, o caso é mantido sob sigilo.

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Vídeo mostra empresário morto a tiros entrando em loja de suspeito, em Goiânia

A defesa do lojista Júlio Antônio Neto, preso na última sexta-feira (26) suspeito de matar a tiros o empresário Leandro Bahia Carvalho após uma discussão, na Vila Canaã, em Goiânia, alega que o lojista agiu para se defender. O crime aconteceu na tarde da última quinta-feira (25). A família contesta a versão da defesa e diz que não houve agressões.

A reportagem procurou o delegado à frente do caso, Carlos Alfama, que informou que não se pronunciará sobre o caso, uma vez que este corre em sigilo.

“O Júlio nos relatou que agiu em legítima defesa, que os disparos que ele fez foram de dentro da loja dele, depois de ter apanhado algumas vezes do Leandro”, afirmou o advogado de defesa Jorge Paulo Carneiro Passos.

A defesa afirmou que imagens de câmera de segurança mostram Leandro indo por três vezes até a loja de Júlio, a qual fica localizada quase em frente à loja de Leandro.

“Na primeira [vez], Júlio sofre algumas agressões, vai para dentro da loja, e novamente Leandro retorna e mais uma vez ele é agredido. Ele sai e volta em um terceiro momento, adentra a loja mais uma vez, e nesse momento, temendo pela própria vida e pela integridade física, ele [Júlio] dispara em direção a Leandro”, afirmou o também advogado de defesa Guilherme Ramos Paula.

Empresário Leandro Bahia Carvalho, de 43 anos, foi morto a tiros após uma discussão na Vila Mauá, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Google Streer View

De acordo com a defesa, em duas das três vezes que compareceu à loja de Júlio, Leandro estava acompanhado de um sobrinho. Na terceira vez, além do sobrinho, estava acompanhado ainda de uma pessoa que não foi identificada. “Os disparos foram feitos de fato para conter a injusta agressão, até porque ele apanhava de duas pessoas, ambos com o porte físico maior do que o dele”, ressaltou Jorge.

Questionada sobre o que teria motivado as citadas agressões, a defesa de Júlio diz que a motivação não está clara. “As pessoas que estavam perto disseram que não compreenderam muito bem, foi ventilado que poderia haver um débito entre os dois, mas não existe qualquer débito”, destacou Jorge.

A família de Leandro contesta a versão da defesa de que o lojista agiu para se defender ao atirar no empresário. À reportagem, a enteada de Leandro, Grazyela Gomes, afirmou que não houve agressões e que o desentendimento entre os dois teria sido causado, ao que tudo indica, por uma dívida.

“Aparentemente a briga foi por dívida. O Leandro tinha vendido algumas peças para ele e ele foi lá para poder cobrar. Os dois começaram a discutir e o primo do Leandro, que estava junto, disse que não teve agressão. Um empurrou o outro e eles se xingaram, mas não passou disso”, afirmou.

De acordo com ela, Leandro teria ido três vezes a loja de Júlio, na tentativa de resolver a questão da dívida.

“O Leandro foi lá a primeira vez tentar resolver e não conseguiu. Foi a segunda vez e não conseguiu novamente. Foi na terceira vez, quando ele foi com o primo dele, que teve os empurrões. Eles discutiram, o Júlio teria empurrado Leandro, o primo entrou na frente, Júlio teria empurrado o primo, que o empurrou de volta. Na sequência, ele [Júlio] já voltou com a arma, atirando”.

Grazyela Gomes contou ainda que chegou a ver uma foto de Leandro logo após o crime e que contou ao menos oito marcas de tiro no corpo dele. Ela também falou sobre o desejo por justiça. “Nossa ideia é que ele continue preso, queremos justiça. Não existe auto-defesa desse jeito.Ele destruiu nossa família”, completou.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Científica para verificar sobre o laudo cadavérico e quantos disparos de fato foram efetuados, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

O empresário Leandro Bahia Carvalho, 43 anos, foi morto a tiros na Vila Canaã, em Goiânia. O crime ocorreu na quinta-feira (25) e o suspeito foi preso na sexta-feira (26), em Itaguari. Leandro era dono de uma loja de autopeças e o suspeito também tinha uma loja do mesmo setor.

De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito teria dito à Polícia Militar (PM) que os dois entraram em luta corporal por conta de um “desacordo de valores por um serviço prestado”.

Leandro Bahia foi socorrido por populares que presenciaram a situação e levado ao Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) do Bairro Goiá, mas morreu. Já o suspeito, quando foi encontrado, em uma fazenda na zona rural de Itaguari, estava com a arma usada no crime, que é registrada no nome dele.

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(Foto: Reprodução)

Outro acusado, sargento Gilmar Alves do Santos, foi absolvido. Cabe recurso da decisão. Policial é condenado a seis anos de prisão por matar refém de assalto
Os policiais acusados de matar um refém durante uma abordagem após um assalto em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia, foram julgados na madrugada desta sexta-feira (3). A decisão condenou o soldado Paulo Márcio Tavares a seis anos de prisão por homicídio. Já o outro acusado de envolvimento no crime, sargento Gilmar Alves do Santos, foi absolvido. Cabe recurso da decisão.
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O g1 entrou em contato com a defesa de Paulo Márcio Tavares e Gilmar Alves do Santos, via mensagem enviada às 14h40 desta sexta-feira, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.
O g1 também pediu um posicionamento para a Polícia Militar, via e-mail enviado às 15h40 desta sexta-feira, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.
O caso aconteceu em 2017. O soldado Paulo Márcio Tavares e o sargento Gilmar Alves do Santos foram apontados como os responsáveis pela ação que resultou na morte do refém, o auxiliar de produção Tiago Ribeiro Messias, de 31 anos, e do adolescente Marco Antônio Pereira de Brito, suspeito de assalto.
Imagens gravadas no local do crime mostraram o sargento Gilmar Alves do Santos atirando de dentro para fora do veículo, para simular uma troca de tiros (assista acima).
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Gilmar Alves dos Santos (à direita) e Paulo Márcio Tavares (à esquerda) foram julgados em Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
Investigações
Segundo a perícia concluiu nas investigações, os tiros que mataram Tiago Messias partiram da arma do soldado Paulo Márcio.
Conforme a investigação, Tiago foi feito de refém e obrigado a dirigir o carro durante um assalto. Uma viatura fez um cerco e dois policiais desceram atirando. Tiago e o suspeito morreram na hora.
“Ocorreu um erro que causou a morte do Tiago. Os agentes e o estado têm que ser responsabilizados pela morte de um inocente”, afirmou o advogado da família, Éder Porfírio Muniz.
Paulo Márcio Tavares foi condenado a seis anos de prisão em Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/05/03/policial-e-condenado-a-seis-anos-de-prisao-por-matar-refem-de-assalto-em-goias.ghtml

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A Polícia Civil de Goiás prendeu uma dona de casa de 58 anos por suspeita de matar um filhote de cachorro no bairro Jardim Mont Serrat, em Goiânia.

Conforme a investigação, a suspeita da polícia é que a mulher enforcou o animal com um fio por não aguentar os barulhos de latido e a “sujeira” ocasionado por ele.

Mulher suspeita de matar filhote de cachorro

Filhote encontrado estava sob tutela da mulher. Foto: Divulgação/Polícia Civil

A prisão ocorreu nessa terça-feira (30) e até o momento a defesa da mulher não se manifestou sobre o caso.

De acordo com a Polícia Civil, o filhote encontrado estava sob tutela da mulher, que após a morte do animal, ela ainda teria colocado o corpo dentro de uma sacola e jogado no cesto de lixo da residência.

Um vídeo gravado por agentes da polícia, mostra o momento em que o animal foi encontrado morto dentro de várias sacolas.  (Veja o vídeo no final da matéria).

Investigação

 

Ao ser interrogada, a mulher confessou a prática de maus-tratos e o crime, além de ter informado que sofre com problemas psicológicos. A suspeita também informou que na noite anterior do fato, não havia conseguido dormir devido aos latidos do filhote.

Com base na delegada responsável pelo caso, Luiza Veneranda, devido ao crime de maus-tratos, a  mulher pode receber pena de detenção de até 5 anos, podendo até ser aumentada em razão da morte do animal.

Porém, a delegada informou que a suspeita apresentou documentos que atestam “problemas de ordem psicológica” e que foi concedida a ela liberdade provisória na audiência de custódia.

Veja vídeo:



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Mulher é presa suspeita de matar filhote de cachorro após se irritar com latido em Goiânia

Uma dona de casa de 58 anos foi presa em flagrante pela Polícia Civil de Goiás por suspeita de matar um filhote de cachorro no bairro Jardim Mont Serrat, em Goiânia. A investigação aponta que a mulher enforcou o animal com um fio por não suportar os barulhos de latido do animal e a sujeira gerada por ele.

A prisão aconteceu na terça-feira (30). O nome da mulher não foi divulgado pela polícia e, por isso, o g1 não conseguiu o contato da defesa da mulher.

Segundo a Polícia Civil, o filhote estava sob tutela da mulher. Após a morte do cachorrinho, a suspeita teria colocado o corpo dentro de uma sacola e jogado no cesto de lixo da residência.

Mulher foi presa em flagrante pela Polícia Civil de Goiás por suspeita de matar filhote de cachorro em Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ao ser interrogada, a mulher confessou a prática de maus-tratos ao animal e alegou sofrer com problemas psicológicos, de acordo com a polícia. A suspeita afirmou ainda que, na noite anterior, não conseguiu dormir em razão dos latidos do filhote.

Ao g1, a delegada Luiza Veneranda, responsável pelo caso, informou que, pelo crime de maus-tratos, a mulher pode receber pena de detenção de até 5 anos, podendo ser aumentada em razão da morte do animal.

A delegada informou ainda que a suspeita apresentou documentos que atestam “problemas de ordem psicológica”.

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