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(Foto: Reprodução)

Segundo o Corpo de Bombeiros, a mãe ficou ferida e foi encaminhada para o Hugol. Criança estava na garupa de motocicleta. Vídeo mostra mãe e filho em moto antes de criança morrer ao ser atropelada por caminhão
Um vídeo mostra a mãe e o filho, de 11 anos, em uma moto pouco antes de criança morrer ao ser atropelada por caminhão – assista acima. O atropelamento aconteceu no cruzamento das avenidas Perimetral Norte e Anhanguera, em Goiânia.
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A batida aconteceu no final da tarde de terça-feira (14). De acordo com a Polícia Militar, o caminhoneiro dirigia pela Avenida Anhanguera, no sentido leste-oeste, quando virou para seguir pela Avenida Perimetral Norte. A motociclista, então, saiu do posto de combustível, batendo no caminhão.
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O menino estava na garupa da moto conduzida pela mãe, que foi atingida por um caminhão quando saía de um posto de combustíveis. A mulher também ficou ferida
O condutor do caminhão foi liberado no local. Já a motocicleta foi removida para o pátio da MC Leilão, vinculado ao Detran-GO, pois não tinha pra quem fazer a liberação do veículo. O caso está sob investigação da Polícia Civil de Goiás que informou ao g1 que o motorista do caminhão prestou socorro e fez o exame do bafômetro. O resultado deu negativo. Ele está colaborando com a investigação.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a motociclista e mãe do menino de 11 anos que morreu no local ficou ferida e foi encaminhada para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
Ao g1, o Hugol informou que a mãe da criança que morreu no acidente recebeu alta hospitalar nesta terça-feira (14).
Imagem mostra mãe e filho em moto pouco antes de criança morrer ao ser atropelada por caminhão, Goiás, Goiânia
Reprodução/TV Anhanguera
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/transito/noticia/2024/05/15/video-mostra-mae-e-filho-em-moto-pouco-antes-de-crianca-morrer-ao-ser-atropelada-por-caminhao.ghtml

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Criança vai até unidade de saúde pedir socorro para mãe que era agredida pelo marido

Uma menina de 9 anos de idade procurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para pedir socorro, pois a mãe estava sendo agredida pelo padrasto dentro de casa, em Senador Canedo, Região Metropolitana de Goiânia. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) foi chamada pelos funcionários e levou o homem até a delegacia, onde ele foi autuado e preso em flagrante.

O crime aconteceu na manhã desta terça-feira (8), no Residencial Boa Vista. Conforme o Tribunal de Justiça de Goiás, o homem tem 21 anos e deve passar por audiência de custódia, para saber se vai continuar preso ou não, às 14h de quarta-feira (9).

Até o momento, ele não tem nenhum advogado habilitado e, por isso, o g1 não conseguiu solicitar um posicionamento dele até a última atualização da reportagem.

Segundo os guardas civis, a menina saiu correndo de casa depois de presenciar o padrasto quebrar um copo de vidro no rosto da mãe e, na sequência, a agredir com socos e chutes. Imediatamente, os funcionários chamaram a GCM, que foi até a casa.

Casa foi encontrada revirada pelos guardas civis após homem agredir mulher — Foto: Divulgação/Guarda Civil Metropolitana

No local, os guardas encontraram a mulher, de 26 anos, ferida e o homem exaltado. A vítima confirmou ter sido agredida e ainda detalhou que aquela não tinha sido a primeira vez. Explicou também que tem uma filha recém-nascida, de apenas 1 mês, e que todas estavam dormindo quando o homem começou a quebrar as coisas da casa.

O suspeito foi detido e levado pelos guardas até a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), onde foi autuado em flagrante pelos crimes de lesão corporal contra a mulher e dano. Delitos estão previstos nos artigos 129 e 163 do Código Penal, respectivamente.

O g1 entrou em contato com a Deam de Senador Canedo para saber se foi solicitada medida protetiva a favor da vítima diante da situação, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.

Mulher agredida pelo companhheiro, em Senador Canedo — Foto: Divulgação/Guarda Civil Metropolitana

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Bruna Muratori, de 31 anos, e sua mãe, Susane Muratori, de 64, viralizaram nas redes sociais por estarem morando no McDonald’s do Leblon

7 mai
2024
– 15h56

(atualizado às 16h32)

Bruna Muratori, de 31 anos.

Bruna Muratori, de 31 anos.

Foto: Reprodução/Youtube

Bruna Muratori, de 31 anos, iniciou uma campanha online para arrecadar dinheiro para conseguir comprar uma casa. Ela e sua mãe, Susane Muratori, de 64 anos, viralizaram nas redes sociais por estarem morando em uma unidade do McDonald’s no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro.

De acordo com o portal Extra, a campanha lançada no último dia 3 tem o objetivo de arrecadar R$ 10 mil. Até a tarde desta terça-feira, 7, a contribuição de sete pessoas totalizava R$ 195.

No texto que acompanha a vaquinha, Bruna menciona que sua vida pessoal “se tornou pública” devido à repercussão nas redes sociais e diz que, ao contrário do que foi divulgado, ela é apenas uma cliente do McDonald’s e não reside no estabelecimento.

A gaúcha, que diz ser fluente em inglês, afirma também que recebeu uma oferta de emprego da lanchonete, mas que recusou. Segundo Bruna, além de tentar comprar uma casa, o dinheiro arrecadado seria usado para sua formação como paramédica e em Direito.



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De acordo com a Polícia Militar, ela era usuária de drogas e mantinha a casa para tráfico; menino foi socorrido por militares

6 mai
2024
– 17h55

(atualizado às 19h50)

Mãe confessa que desligou sonda e oxigênio do filho de 3 anos com paralisia cerebral em GO

Mãe confessa que desligou sonda e oxigênio do filho de 3 anos com paralisia cerebral em GO

Foto: Reprodução/PMGO

Uma mulher, cujo nome não foi revelado, foi presa suspeita por tráfico de drogas e maus-tratos contra o filho de apenas 3 anos, que tem paralisia cerebral. O caso aconteceu em Aparecida de Goiânia, Goiás. Em um vídeo divulgado pelas autoridades, a mulher admite que desligou os aparelhos da criança. Como o nome dela não foi divulgado, o Terra não conseguiu localizar a defesa da suspeita. 

O caso aconteceu no sábado, 4, no setor Serra Dourada. De acordo com os militares do 7º Batalhão de Polícia Militar, uma equipe foi até o local após receber uma denúncia de tráfico de drogas em uma das casas do bairro. Ao chegarem no local, encontraram cinco pessoas fazendo uso de entorpecentes. 

Dentro da casa, encontraram uma criança de três anos desabilitada no sofá e descobriram que era filho de uma usuária. A sonda e a máquina que fornecia oxigênio para o menino estavam desligadas. Em um vídeo, divulgado pela Polícia Militar, mostra a mulher admitindo à uma autoridade que foi ela quem desligou os aparelhos. 

Nas imagens, ela é questionada porque desligou o oxigênio contra a orientação dos médicos e a mulher, visivelmente alterada, responde: “Eu estou pouco me lixando para médico. Eu sou a mãe dele”.

Assista abaixo:

Segundo a polícia, os familiares dela informaram que a suspeita tinha recuperado a guarda do filhos e ganhado uma casa da prefeitura, mas preferiu transformar o imóvel, onde ocorreu a abordagem, em ponto de venda de drogas. Lá, foram encontradas 34 porções de crack e 26 de cocaína. Além disso, um dos usuários confessou ter furtado frascos de medicamentos.

Já em relação à criança, a equipe policial acionou o Conselho Tutelar, cuidadoras do abrigo e o levou a uma Unidade de Pronto Atendimento da região, onde foi constatado que o menino estava desnutrido.



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Letícia Silva da Conceição e o filho Deryck Luca Silva Braga, de 2 anos, — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

“Hoje, eu só vou para o trabalho, volto e fico no meu quarto trancada”, lamentou a mãe, ao explicar sua rotina.

A declaração acima foi dada durante o julgamento do caso, no último dia 2 de maio, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O padrasto do menino e ex-marido da mulher, Fábio Mendes de Oliveira, foi condenado a 25 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por torturar e matar a criança.

Padrasto acusado de torturar e matar menino jogado com força contra colchão é condenado

Conforme a decisão, o padrasto também deverá pagar uma indenização no valor de R$ 50 mil por danos morais aos pais da criança.

Embora a decisão caiba recurso, a defesa do homem disse ao g1 que não vai recorrer, pois “a decisão dos jurados é soberana”. Fábio, que num primeiro momento chegou a confessar o crime à polícia, voltou atrás e alegou ser inocente durante o julgamento, afirmando que nunca teve a intenção de causar a morte do menino.

“O que ele informa, em síntese, é que ele é inocente e que a Letícia teria agredido a criança no dia dos fatos e, por ele proteger Letícia, pelo medo dela ser presa, ele decidiu assumir a culpa em um primeiro momento”, explica o advogado dele, Maykon Paulo Firmino de Jesus.

Deryck Luca Silva Braga foi morto pelo padrasto após ter corpo jogado no colchão, em Rio Verde — Foto: Reprodução/Facebook

A advogada de Letícia discorda e explica que a mãe sempre negou o cometimento de quaisquer crimes contra seu filho. Segundo Mara Cleicimar Vieira da Silva, a mulher não tinha dimensão do que estava acontecendo e agiu tentando proteger o filho e o casamento ao mesmo tempo, sem saber quem era o marido de verdade.

Os dois moravam juntos há 3 meses quando o crime aconteceu, em novembro de 2022.

“Ela literalmente agiu ou, melhor dizendo, deixou de agir, sem saber a dimensão do que estava acontecendo. Ela acreditava que não era nada daquilo, estava tentando ter um casamento e não fazia ideia de com quem estava lidando”, afirmou a advogada.

Padrasto é preso suspeito de matar enteado e faz simulação do crime em casa, em Rio Verde, Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Militar

O delegado Adelson Candeo explicou que o crime aconteceu após o padrasto tentar dormir e não conseguir, porque Deryck estava chorando com medo dele. Segundo a polícia, Fábio pegou o menino e o jogou com força contra o colchão, causando lesões. Ele está preso desde que o crime aconteceu.

“Quando ele caiu, essa parte aqui [mostrando a coluna do menino] foi muito forte. Eu admito que foi forte, já na primeira vez. Quando ele se levantou, foi mais forte ainda. Eu me extrapolei. Ele bateu o pescoço e começou a ficar sem ar”, contou o padrasto na época.

O menino chegou a ser internado, mas morreu. A polícia apontou que as agressões aconteciam há mais tempo, com machucados antigos em diversas partes do corpo já cicatrizados. Diversas testemunhas contaram à polícia que avisaram à mãe sobre as agressões de Fábio contra Deryck, mas nada foi feito.

“A babá contou que o menino via o Fábio e segurava nas pernas dela. No dia do crime, o Deryck acordou, não viu a mãe no quarto, apenas o padrasto, de quem tinha medo, e começou a chorar. Sem conseguir dormir, Fábio o jogou contra o colchão”, explicou o delegado na época.

A Letícia sempre negou o cometimento de quaisquer crimes contra seu filho e colaborou com a investigação do início ao fim apresentando-se a todos os atos que fora intimada.

Ao final o plenário do júri absolveu a mesma do crime a ela imputada, assim a defesa conseguiu demonstrar que a mãe jamais praticou atos de violência contra seu filho. Inclusive, sendo indenizada no montante de R$ 50 mil

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Mãe confessa em vídeo que desligou sonda que alimentava filho com paralisia cerebral

A Polícia Militar prendeu uma mulher suspeita de usar e traficar drogas na casa onde morava, em Aparecida de Goiânia. Em um vídeo feito pelos policiais, ela ainda confessou ter desligado um aparelho que fornecia oxigênio para o filho, de 3 anos, que tem paralisia cerebral (veja acima). Com apoio do Conselho Tutelar, o menino foi levado para uma unidade de saúde.

Policial: “Você tirou o oxigênio da criança?”
Mãe: “Tirei”.
Policial: “Mas o médico não disse que ele tinha que ficar no oxigênio?”
Mãe: “Eu estou pouco me lixando para médico. Eu sou a mãe dele”.

O g1 não conseguiu atualizar o estado de saúde da criança, porque não teve acesso ao nome dele. Segundo a PM, no hospital foi constatado que ele estava desnutrido. O portal também não encontrou a defesa da mãe dele para se manifestar sobre o caso até a última atualização da reportagem.

O caso aconteceu neste sábado (4), no setor Serra Dourada. A polícia foi até a região apurar uma denúncia de tráfico e, ao chegar no local, encontrou cinco pessoas fazendo uso de drogas na porta de uma casa. Durante a abordagem, foram apreendidas 34 porções de crack e 26 de cocaína.

A PM relata que um dos usuários confessou ter furtado frascos de medicamentos. Por esse motivo, ele também foi preso. O g1, no entanto, não encontrou a defesa dele para se manifestar sobre o caso até a última atualização da reportagem.

Criança com paralisia cerebral teve aparelho de oxigênio desligado pela mãe, em Aparecida de Goiânia — Foto: Reprodução/Polícia Militar

Dentro da casa, a equipe diz ter encontrado o menino desfalecido em cima do sofá e que foi constatado que ele é filho de uma das usuárias de drogas que estava sendo abordada. Também de acordo com os policiais, a criança tem paralisia cerebral e, por isso, recebia oxigênio e alimentação por sonda. Mas os aparelhos estavam desligados no momento da abordagem.

Segundo a tenente Rhainna Iannari, familiares da mulher disseram à polícia que ela já perdeu a guarda do filho, mas que conseguiu recuperar e, ainda, ganhou da prefeitura a casa onde morava. Apesar disso, tinha decidido transformar o local em ponto de venda de drogas.

“Ela disse que havia retirado o oxigênio da criança e que não voltaria a colocar. Cerca de 7 meses atrás, essa mãe perdeu a guarda da criança. A guarda havia sido restituída pelo Juizado de Infância de Aparecida de Goiânia”, afirma.

Diante da situação, a equipe policial acionou o Conselho Tutelar e as cuidadoras levaram o menino às pressas para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde os médicos constataram que ele estava desnutrido.

A mãe da criança e o outro usuário foram conduzidos à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia. Segundo a PM, a mulher foi autuada por tráfico de drogas e também será investigada por maus-tratos ao filho.

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Mãe confessa que desligou sonda que alimentava filho com paralisia cerebral, em Aparecida de Goiânia — Foto: Reprodução/Polícia Militar

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Uma ação da Força Tática do 7º BPM, na tarde de sábado (4), resultou na prisão de uma mulher por tráfico de drogas e maus-tratos contra seu filho de 3 anos, portador de paralisia cerebral. O caso ocorreu no Setor Serra Dourada, em Aparecida de Goiânia.

A equipe recebeu informações sobre a venda de entorpecentes em uma residência na região. Ao se aproximarem do local, os policiais flagraram cinco pessoas usando drogas. Durante a abordagem, foram apreendidas 34 porções de crack e 26 de cocaína. Um dos usuários também confessou ter furtado frascos de medicamentos.

No interior da casa, os policiais se depararam com uma cena chocante: uma criança de 3 anos, inconsciente, estava sobre o sofá. A investigação revelou que se tratava do filho da mulher presa por tráfico. A criança, que necessitava de alimentação por sonda e oxigênio, teve os suportes vitais negligenciados pela mãe, conforme ela mesma confessou.

Não foi a primeira vez que a mãe negligenciou atendimento ao filho. Há, aproximadamente, sete meses, ela foi autuada pelo mesmo problema, mas o Juizado da Infância decidiu pela continuidade da guarda. De acordo com familiares, a mãe conseguiu uma casa da prefeitura, mas passou a utilizá-la para o tráfico de drogas.

Diante da situação, a equipe acionou o Conselho Tutelar e o Serviço de Acolhimento Familiar (SAF), que assumiram a guarda dos irmãos da criança. O menor em questão, com sinais de desnutrição, foi encaminhada à UPA para receber os cuidados médicos necessários.

A mãe da criança e outro usuário de drogas foram detidos e conduzidos à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia. A mulher responderá por tráfico de drogas, maus-tratos contra vulnerável e crimes contra o Estatuto da Criança e do Adolescente.

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Homem mata mãe e filho após briga por causa do cachorro dele; diz polícia

Uma mulher e o filho dela foram mortos a tiros em Cocalzinho de Goiás, no noroeste do estado. Segundo uma testemunha, que preferiu não se identificar, Valdete Cardoso de Alexandria, de 52 anos, morreu ao tentar conter o atirador assim que ele matou o seu filho, Kalvitor Antônio Marques Cardoso, de 30 anos. O suspeito do crime, um homem de 71 anos, foi preso.

“Era no final da tarde [quando] esse autor chegou no vizinho. Começou uma discussão com uma bombinha, jogou uma bombinha no cachorro no dia anterior. Nesse momento eles começaram uma discussãozinha e o cara pegou e foi tirando a arma e atirando neles”, relatou uma testemunha que estava no local no momento dos disparos.

“Ele pensou que era arma de fogo, alvejou ele, aí a mãe dele foi em cima do cara e ele atirou na mãe também”, completou a testemunha.

O crime aconteceu na noite desta quinta-feira (2) e o suspeito, que não teve o nome divulgado, foi preso após duas horas em uma força-tarefa da Polícia Militar (PM). O g1 não localizou a defesa dele para pedir um posicionamento.

Kalvitor Antônio e a mãe, Valdete Cardoso, e o momento em que eles são baleados em Cocalzinho de Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Segundo a PM, as equipes foram chamadas após os vizinhos ouvirem disparos de arma de fogo. Ao chegarem no local, os familiares disseram à Polícia Militar que o idoso atirou durante uma discussão por causa do cachorro dele, após “bombinhas” terem sido estouradas próximo à casa dele, onde estava o cão, no dia anterior.

Após os disparos, o suspeito fugiu no próprio carro. “Com os detalhes das características do carro, comunicamos as demais equipes e conseguimos localizá-lo na rodovia às 21h”, detalhou o tenente Anderson dos Reis. Segundo o tenente, o suspeito não estava mais com a arma e foi preso em flagrante por homicídio.

A Polícia Civil investiga o que teria motivado o crime. Diferente do que foi informado pelas testemunhas, segundo o delegado Christian Zilmon, o suspeito dos disparos tinha uma briga com um vizinho por causa de um pedaço de quintal.

“Ele queria matar outro. Ele foi na casa de quem ele queria matar poucos minutos antes. Quem ele queria ter matado era um desafeto antigo. Brigavam por causa de um pedaço do quintal. São vizinhos de fundo de quintal. O desafeto já foi ouvido”, disse o delegado.

O delegado ainda explicou que, Kalvitor realmente teria soltado bombinhas na rua para espantar cachorros, mas afirmou que o suspeito só atirou nele “após não achar quem ele queria matar”.

“Ele usou o pretexto que haviam atirado no muro da casa dele, mas o autor queria usar esse pretexto para matar outro. Com esse outro [o que o suspeito queria matar], o desentendimento era por causa da divisão do lote. Na cabeça do autor, o vizinho tinha construído um pouco dentro de sua propriedade, mas na verdade era só implicância”, completou Christian.

Uma testemunha afirmou que Kalvitor tinha mudado para a região há pouco tempo e que deixou dois filhos, sendo um recém-nascido e uma criança.

“Eram pessoas muito boas, muito humildes. Todo mundo gostava deles”, contou a aposentada Neuci Andrade sobre as vítimas.

Em nota, a PC informou que o caso é investigado pela Delegacia de Polícia de Cocalzinho (17ª DRP) e disse que o idoso vai responder por duplo homicídio e uma tentativa de homicídio. O nome da vítima baleada não foi divulgado e, por isso, o g1 não pôde verificar o estado de saúde dela.

Íntegra da nota da Polícia Civil

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia de Cocalzinho – 17ª DRP, informa que foi instaurado inquérito policial para investigação do duplo homicídio e uma tentativa de homicídio ocorridos na noite de quinta-feira (2), em Cocalzinho de Goiás. Diligências estão sendo realizadas para a escorreita apuração dos fatos. Em razão da própria natureza investigativa, o caso é mantido sob sigilo.

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Homem mata mãe e filho após briga por causa do cachorro dele; diz polícia

Um homem de 71 anos foi preso suspeito de matar mãe e filho após uma briga por causa do cachorro dele, em Cocalzinho de Goiás, no noroeste do estado. Câmeras de segurança registraram o exato momento em que o suspeito discute com uma das vítimas e, em seguida, efetua os disparos (assista acima).

O crime aconteceu na noite desta quinta-feira (2) e o suspeito, que não teve o nome divulgado, foi preso após duas horas em uma força-tarefa da Polícia Militar (PM). O g1 não localizou a defesa dele para pedir um posicionamento. Segundo a Polícia Civil (PC), o caso é investigado em sigilo.

Segundo a PM, as equipes foram chamadas após os vizinhos ouvirem disparos de arma de fogo. Ao chegarem no local, os familiares disseram à polícia que o idoso atirou durante uma discussão por causa do cachorro dele, após “bombinhas” terem sido estouradas próximo à casa dele, onde estava o cão, no dia anterior.

No vídeo é possível ver e ouvir a discussão entre o suspeito e uma das vítimas. Uma mulher, outros dois homens e duas criança observam a briga. O idoso atira contra a vítima, os homens correm com as crianças e a mulher parte para cima do suspeito, que realiza pelo menos sete disparos.

Ao g1, o tenente Anderson dos Reis afirmou que os disparos atingiram três pessoas adultas, que foram socorridas e levadas para o hospital pelos familiares. “As equipes foram até o hospital e verificaram que duas pessoas morreram, sendo mãe e filho. Um terceiro baleado foi transferido”, disse.

Vídeo mostra quando suspeito discute com uma das vítimas e, em seguida, efetua os disparos – Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Militar

Após os disparos, o suspeito fugiu no próprio carro. “Com os detalhes das características do carro, comunicamos as demais equipes e conseguimos localizá-lo na rodovia às 21h”, detalhou Reis. Segundo o tenente, o suspeito não estava mais com a arma e foi preso em flagrante por homicídio.

Em nota, a PC informou que o caso é investigado pela Delegacia de Polícia de Cocalzinho (17ª DRP) e disse que o idoso vai responder por duplo homicídio e uma tentativa de homicídio. O nome da vítima baleada não foi divulgado e, por isso, o g1 não pôde verificar o estado de saúde dela.

Íntegra da nota da Polícia Civil

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Polícia de Cocalzinho – 17ª DRP, informa que foi instaurado inquérito policial para investigação do duplo homicídio e uma tentativa de homicídio ocorridos na noite de quinta-feira (2), em Cocalzinho de Goiás. Diligências estão sendo realizadas para a escorreita apuração dos fatos. Em razão da própria natureza investigativa, o caso é mantido sob sigilo.

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Amanda Partata suspeita de matar ex-sogro e mãe dele em Goiânia — Foto: Reprodução

A advogada Amanda Partata Mortoza, acusada de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, foi suspensa dos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO). Com a suspensão, ela foi transferida da Casa do Albergado, onde estava detida, para a Casa de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia.

Em nota, a OAB confirmou a suspensão cautelar da inscrição da advogada nos quadros da ordem (veja nota completa ao final da reportagem). Ao g1, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que ela já foi transferida esta semana e já está na CPP.

“Ela está com a OAB suspensa e por isso não tem mais prerrogativas de sala de Estado Major dada aos advogados”, explicou a DGAP ao g1.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Amanda por mensagem e ligação às 12h35 desta sexta-feira (26) para um posicionamento, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Amanda Partata é suspeita de envenenar homem e mulher em Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Leonardo Pereira Alves e a mãe Luzia Tereza Alves, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves, de 86, morreram depois de terem sido envenenados com bolos de pote. A motivação dos homicídios se deu pelo sentimento de rejeição dela com o fim do namoro de 1 mês e meio com o filho de Leonardo. Investigações indicam que a advogada tinha vontade de causar no ex o maior sofrimento possível.

O envenenamento aconteceu no dia 17 de dezembro de 2023, quando Amanda foi até a casa da família do ex-namorado levando um café da manhã, com pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de pote. Conforme as investigações, como a denunciada fingia que estava grávida do filho de Leonardo, era bem aceita na família.

Pesquisas feitas na internet pela Amanda Partata; borrões referem-se ao nome do veneno utilizado e localização. — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Antes do crime, segundo as investigações, a advogada comprou 100 ml de um veneno e aplicou em dois bolos de pote. A quantidade, conforme a perícia, é suficiente para matar várias pessoas. Amanda também pesquisou na internet por “qual exame de sangue detecta” o veneno, “tem como descobrir envenenamento” e se a substância que ela colocaria nos potes tinha gosto.

Em depoimento, o tio do ex-namorado de Amanda, de 60 anos, afirmou que se recusou a comer o bolo de pote oferecido pela advogada porque perderia o apetite para o almoço. Já o marido de Luzia, de 82 anos, disse que não comeu por ter diabetes.

Em depoimento à Polícia Civil, o idoso revelou que a esposa também tinha a doença e que chegou a pensar em pedir que Amanda não desse o doce para Luzia. Mas segundo ele, como sempre foi muito simples, não teve coragem de desagradar a advogada. O idoso também disse que viu a esposa e o filho ‘agonizarem de dor’ após comerem bolos envenenados.

A perita criminal Mayara Cardoso informou que foi realizado um exame toxicológico em amostras coletadas no local do crime e amostras retiradas dos corpos das vítimas. Ao todo, foram feitos mais de 300 testes para agrotóxicos, remédios e outras substâncias – todos apontaram negativo.

Após a polícia ter acesso à nota fiscal da compra do veneno, a perícia conseguiu testar e confirmar a presença dele nos corpos de Leonardo e Luzia. O nome da substância não foi divulgado.

Pela câmera do elevador do hotel onde Amanda estava hospedada, em Goiânia, a polícia conseguiu registrar imagens de quando ela recebeu uma caixa de papelão de um laboratório, onde possivelmente, segundo a polícia, estavam as doses do veneno (veja foto abaixo).

Comprovante do pedido do veneno; Mesmo número que consta na caixa de papelão que ela recebeu no hotel em que estava hospedada um dia antes do crime — Foto: Divulgação/Polícia Civil

“Nosso entendimento é que a periciada (Amanda) era plenamente capaz de se determinar sobre seus atos. (…) Em seus atos, claramente, podemos observar características de planejamento, premeditação e os cuidados para que sua intenção de cometer o ato ilícito não fosse descoberto”, dizem trechos do laudo.

A realização do exame foi um pedido da defesa de Amanda, ao qual a Justiça aceitou no início do mês de abril. O exame foi feito pela junta médica do Tribunal de Justiça de Goiás. Além de entrevistar Amanda, os médicos também ouviram a mãe dela, para entender como era o comportamento da advogada desde a infância.

A conclusão é que, a partir do ponto de vista psiquiátrico forense, ela não apresenta qualquer limitação cognitiva, retardo mental, além de também não ter sido identificado qualquer evidência de doença mental. O resultado do exame será anexado ao processo e Amanda deve continuar respondendo ao processo de duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio.

Veja abaixo os crimes que Amanda é acusada:

  • Homicídio consumado triplamente qualificado (pelo motivo torpe, emprego de veneno e dissimulação) contra Leonardo Pereira Alves, pai do ex-namorado de Amanda.
  • Homicídio consumado triplamente qualificado (pelo motivo torpe, emprego de veneno e dissimulação) e agravado pela idade contra Luzia Alves, avó do ex-namorado de Amanda.
  • Homicídio tentado duplamente qualificado (pelo motivo torpe e pelo emprego de veneno) praticado contra o tio do ex-namorado de Amanda.
  • Homicídio tentado duplamente qualificado (pelo motivo torpe e pelo emprego de veneno) e agravado pela idade da vítima contra o avô do ex-namorado de Amanda.

Amanda Partata, presa suspeita de matar ex-sogro e mãe dele em Goiânia — Foto: Reprodução

Nota da OAB-GO na íntegra:

“A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) confirma a suspensão cautelar da inscrição da advogada nos quadros da OAB-GO. No entanto, esclarece que as informações sobre processos ético-disciplinares são sigilosas, podendo ser acessadas apenas pelos interessados junto à Secretaria do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-GO.”

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