7 de setembro de 2025
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Virginia Fonseca, Gabriela Versiani e Andressa Suita — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Quem ama acompanhar a vida dos famosos, com certeza tem algum cantor sertanejo como perfil favorito para seguir. Por isso, é natural que a curiosidade também se estenda para as namoradas e esposas deles. Conheça abaixo algumas delas e com o que cada uma trabalha.

  1. Virgínia Fonseca
  2. Poliana Rocha
  3. Andressa Suita
  4. Gabriela Versiani
  5. Marcella Barra

Virginia Fonseca, o marido, o cantor Zé Felipe, e as filhas Maria Flor e Maria Alice — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A criadora de conteúdo, empresária e apresentadora Virgínia Fonseca é, provavelmente, a esposa de cantor sertanejo mais conhecida da internet.

Em 2020, começou a namorar Zé Felipe, filho do cantor Leonardo, e, três meses depois do início do relacionamento, anunciou a gravidez da primeira filha do casal, Maria Alice. A segunda filha do casal é Maria Flor, que nasceu em outubro de 2022.

Virginia também é apresentadora de um programa de televisão e tem uma marca de maquiagem chamada We Pink, que segundo a revista Forbes, faturou R$ 168,5 milhões em 2022.

Poliana Rocha e o marido, o cantor Leonardo — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Poliana Rocha nasceu em Goiânia, no dia 13 de novembro de 1977. É formada em jornalismo e atua como empresária e influenciadora na internet. Ela tem 9 milhões de seguidores no Instagram.

Em entrevistas, Poliana já contou que conheceu o cantor Leonardo quando tinha 15 anos. Cinco anos depois, eles se casaram e, em 1998, nasceu José Felipe, o primeiro filho do casal, hoje mais conhecido como Zé Felipe.

No ano seguinte, o casal se separou por conta de uma traição de Leonardo e, em 2002, o casamento foi retomado.

Por muitos anos, Poliana afirma que ficou focada em ajudar o marido, mas atualmente tem conquistado cada vez mais fãs como influenciadora. Muitos dos seus conteúdos são feitos na Fazenda Talismã, em Goiás.

Além de produzir conteúdos sobre o seu dia a dia, Poliana é empresária, garota propaganda de muitas marcas e participa de eventos de beleza.

Andressa Suita junto com os filhos Gabriel e Samuel, e o marido, cantor Gusttavo Lima — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A modelo e atriz Andressa Suita nasceu em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás. Ela soma mais de 15 milhões de seguidores no Instagram.

A goiana começou a carreira como modelo com apenas 7 anos e, em 2012, foi eleita Miss Goiás Juvenil e Miss Brasil Juvenil.

Em 2008 participou das novelas Beleza Pura e Malhação, da Rede Globo, além de aparições no programa Turma do Didi. Em 2009, ganhou fama ao ingressar no reality show A Fazenda 2, da Record.

Em 2012, começou a namorar o cantor Gusttavo Lima. Em 2017 nasceu o primeiro filho do casal, Gabriel, e no ano seguinte, o caçula Samuel.

Empresária e influenciadora, Gabriela Versiani nasceu em Patos de Minas, Minas Gerais, mas mora em São Paulo. Ela tem quase 6 milhões de seguidores no Instagram.

Conforme informações do Gshow, Gabriela é sócia de uma marca de beachwear que leva seu sobrenome e é queridinha por famosas.

Gabriela Versiani e o namorado, cantor Murilo Huff — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A influenciadora também tem registro de atriz, já fez teatro e uma participação no filme “Dejavú”, além de também ter participado de clipes de cantores como Xamã e Ludmila.

Marcella Barra, de 33 anos, soma mais de 100 mil seguidores na internet. Em entrevista ao g1, ela contou como concilia a vida de médica, mãe de dois filhos e, ainda, uma das campeãs do Festival Internacional de Dança Goiás 2024.

Nascida e crescida em Goiânia, Marcella diz que sempre soube que não seguiria a família fazendo carreira no direito, mas sim na área da saúde. Durante a faculdade de medicina, se apaixonou pela área preventiva, se especializou em medicina integrativa e, depois, fez uma nova pós-graduação em acupuntura.

“Na acupuntura a gente acredita que a maioria das doenças físicas começa pelo emocional e mental. Eu vejo que é uma técnica que ajuda muito a encontrar o equilíbrio corpo-mente. Pode ser benéfico para várias questões e trata o corpo como um todo”, afirma.

Em vídeos feitos para as redes sociais, em parceria com a clínica em que faz atendimentos, no Setor Marista, Marcella explica os benefícios da acupuntura, especialmente para mulheres acima dos 40 anos. Sempre determinada a evoluir e aprender, ela não quer parar. “Penso em fazer alguma especialização em saúde da mulher, que é hoje o meu foco”, diz.

Marcella se casou com Mateus, da dupla com Jorge, em uma celebração discreta, em 2016. Quase uma década depois, os dois têm juntos uma linda família, formada por Dom, de 6 anos, e Flor, de 4.

“Cresci ouvindo da minha mãe que ser mãe era a melhor coisa do mundo inteiro. Então, é um sonho realizado”, afirma.

Marcella Barra, os filhos Dom e Flor, e o marido, o cantor Mateus — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Já a história de Marcella com a dança começou há muitos anos, quando ela ainda era adolescente. Com a companhia Betina Dantas, de Goiânia, competiu em vários festivais pelo Brasil com um estilo de dança livre e chegou a ser campeã algumas vezes.

Apesar do caminho bem sucedido, acabou deixando a dança de lado para se dedicar a outras áreas da vida. Há 3 anos, no entanto, descobriu o estúdio Já na Dança, que acolhe mulheres de todas as idades que nunca dançaram ou que abandonaram a dança há muito tempo.

“Entrei de cabeça e voltei inclusive a competir. Algo que não imaginava fazer depois de 30 anos e dois filhos”, diz Marcella.

Dedicada e talentosa, Marcella não apenas voltou a dançar como também voltou a vencer festivais. Ela e outras dançarinas do estúdio ganharam, em 1º lugar, a categoria de jazz do Festival Internacional de Dança Goiás 2024, com uma apresentação chamada “Queimada”, desenvolvida pela coreógrafa Flávia Vinhal.

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Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves — Foto: TV Globo/Reprodução

“É preciso reforçar que casos como este sequer deveriam ter que passar pelo crivo da Justiça. A legislação brasileira é clara: se a gravidez é decorrente de estupro, põe em risco a vida da gestante ou há anencefalia, a gestante tem o direito de interromper a gravidez. Exigências desnecessárias como autorizações judiciais transformam a busca pelo aborto legal em um calvário na vida de meninas e mulheres”, disse Cida.

No post, a ministra diz ainda que o Corregedor Nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, já disse que “é inequívoca a urgência e a gravidade do caso”.

“Como falamos tantas vezes nas últimas semanas, criança não é mãe, estuprador não é pai e a vida de uma criança corre risco se mantida a gravidez. Não podemos admitir nenhum retrocesso nos direitos das meninas e mulheres!”, completou a ministra.

O g1 pediu um posicionamento ao pai da adolescente por mensagem na manhã deste sábado (13), mas não obteve retorno até a última atualização deste texto. A reportagem não localizou a defesa do suspeito do estupro para se posicionar.

O TJ-GO disse ao g1 que, como o caso tramita em segredo de Justiça, não pode se manifestar sobre ele. No entanto, reforçou que todas as providências determinadas pelo CNJ são cumpridas imediatamente pelo tribunal.

Em apoio à adolescente, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) fez uma reclamação disciplinar sobre a decisão do tribunal goiano. No documento, a associação considera o pedido do pai da adolescente como fruto de uma atitude ‘completamente irresponsável e criminosa’. Isso, porque o pai teria explicado ao Conselho Tutelar que se trataria de um acordo entre ele e o estuprador, que teria se comprometido a “assumir toda responsabilidade acerca do bebê”.

Uma menina de 13 anos luta para conseguir uma autorização judicial para interromper a gravidez depois de ter sido vítima de um estupro, em Goiânia (entenda o caso abaixo). O pai da adolescente entrou com um pedido na Justiça para que a autorização fosse negada, e a solicitação do homem foi acolhida. Agora, o Conselho Nacional de Justiça pede explicações ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).

A gravidez da adolescente foi denunciada ao Conselho Tutelar depois que ela foi a uma unidade de saúde relatar a gestação. Segundo relatos feitos ao conselho, a menina estaria se relacionando com esse homem adulto e eles teriam se encontrado quatro vezes no mês de janeiro. O artigo 217 do Código Penal diz que “aquele que tiver qualquer tipo de relacionamento amoroso com alguém que não tenha completado 14 anos, está sujeito a ser responsabilizado pelo crime de estupro”.

Depois que o pai da menina soube da gravidez, ele a proibiu de interrompê-la. A adolescente então chegou a pedir ajuda a uma conselheira para que a profissional conversasse com o pai dela. Na ocasião, sem a autorização dos responsáveis da adolescente e com a gestação se aproximando da 20ª semana, o Hospital Estadual da Mulher (Hemu) se viu legalmente impedido de realizar o procedimento desejado pela menina. A partir daí, iniciou-se uma batalha judicial.

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ABORTO
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13 de Julho de 2024

Ministério das Mulheres acompanha caso de menina impedida de fazer aborto em Goiás

O Ministério das Mulheres está acompanhando o caso da desembargadora e da juíza que negaram o aborto legal a uma criança de 13 anos, vítima de estupro em Goiás. A informação foi divulgada pela ministra da pasta, Cida Gonçalves, em uma rede social.

Na publicação, a ministra afirma que casos como este não deveriam precisar passar pela Justiça. Ela destaca que a legislação brasileira é clara ao prever que, se a gravidez for decorrente de estupro, a gestante tem o direito de interrompê-la. A ministra também reforçou que uma criança corre risco se a gravidez for mantida e que nenhum retrocesso nos direitos das meninas e mulheres pode ser admitido.

A menina está com 28 semanas de gestação, mas tenta fazer o aborto desde a décima oitava semana. Na época, ela chegou a ir ao hospital para realizar o aborto, mas a unidade se recusou a realizar o procedimento sem a autorização do pai dela. O Tribunal de Justiça de Goiás informou que o caso está em segredo de Justiça, mas que todas as providências determinadas pelo CNJ são cumpridas imediatamente pelo TJ.

Por Andressa Vasconcelos

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    A pipa ou papagaio é um brinquedo muito comum nessa época do ano porque é necessário a força do vento para funcionar. No entanto, o que pode ser uma brincadeira divertida pode acabar virando uma tragédia.

    Isso porque…



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A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, se pronunciou hoje em uma rede social sobre o caso polêmico envolvendo a negação do aborto legal a uma menina de 13 anos vítima de estupro em Goiás. Para a ministra, situações como essa não deveriam depender da intervenção do Judiciário. Segundo a legislação brasileira, em casos de gravidez resultante de estupro, risco à vida da gestante ou anencefalia fetal, a interrupção da gravidez é um direito da mulher.

Cida Gonçalves destacou a necessidade de eliminar exigências desnecessárias que dificultam o acesso ao aborto legal, tornando o processo em um verdadeiro calvário para as mulheres e meninas. Afirmou ainda que não se deve permitir retrocessos nos direitos das mulheres e meninas, enfatizando que uma criança não deve ser obrigada a ser mãe e um estuprador não pode ser considerado pai.

Na última sexta-feira, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu intimar as duas magistradas envolvidas no caso a prestarem esclarecimentos sobre suas decisões que negaram a interrupção da gravidez da menina. O corregedor Nacional de Justiça afirmou que a urgência e gravidade do caso justificam a intimação das autoridades judiciais.

Segundo reportagens, a vítima encontra-se na 28ª semana de gestação e tem buscado autorização para interromper a gravidez desde a 18ª semana. A intimação das magistradas foi fundamentada em possíveis falhas funcionais que poderiam acarretar em consequências disciplinares.

O Tribunal de Justiça de Goiás preferiu não comentar o caso, pois as decisões envolvendo a menor estão sob segredo de Justiça. No entanto, informou que todas as determinações do CNJ são prontamente acatadas.

A polêmica envolvendo a negação do aborto legal à vítima de estupro em Goiás continua gerando indignação e debates acalorados sobre a proteção dos direitos das mulheres e meninas no país. As investigações e esclarecimentos em relação às decisões judiciais tomadas são aguardados pela sociedade para garantir a justiça e respeito aos direitos humanos das vítimas de violência sexual.

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O nível de desemprego entre mulheres negras e jovens, entre 18 e 24 anos, é três vezes maior do que entre homens brancos da mesma faixa etária. Além disso, elas têm menos acesso às proteções garantidas pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), de acordo com relatório da ONG Ação Educativa, a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Diante das dificuldades no mercado formal de trabalho, milhares de profissionais pretos e pretas se tornam empreendedores. Mas, os desafios continuam: é difícil conseguir crédito para tocar o próprio negócio, por exemplo. Uma das alternativas estimuladas por ONGs e associações é a filantropia antirracista, com investimentos voltados à igualdade racial.

Discutir a equidade racial e a igualdade de gênero no cenário econômico, especialmente no mercado de trabalho, é o objetivo central de dois eventos que serão realizados este mês em São Paulo:

2º Black Business Experience

Compartilhar experiências, promover o networking e empoderar mulheres negras empreendedoras são alguns dos principais objetivos do evento que acontece no dia 23 de julho, em São Paulo. As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas.

Iniciativa do grupo Mulheres do Brasil, criado para engajar a sociedade civil na conquista de melhorias para o País, o evento surgiu da necessidade de proporcionar espaços inclusivos no mundo dos negócios. Para viabilizá-lo, foi formado um Grupo de Trabalho, inserido no Comitê de Empreendedorismo do Núcleo São Paulo, para fazer do evento uma plataforma de impacto e fortalecimento da comunidade empreendedora negra.

Juliana Lourenço, idealizadora do evento, empresária na Conta Delas e Instituto Sankofa, afirma que o empreendedorismo negro está se profissionalizando no País. “Programas de apoio ao afroempreendedorismo e redes de networking contribuem para os negócios comecem a se estruturar de forma a permanecerem vivos em longo prazo e não caírem nas estatísticas de fechamento nos primeiros cinco anos.”

Por outro lado, destaca Juliana, ainda existem desafios ligados ao racismo estrutural. “Nós, mulheres negras, só sairemos deste lugar quando consumirmos umas das outras com prioridade na nossa cadeia de fornecedores.”

O evento contará com palestras de líderes pretas como Silvana Inácio, fundadora da agência de Relações Públicas Si Comunicação; Luna Lima, proprietária de uma agência de influencers negros; Viviane Ferreira, especialista em inovação em Fintechs; Simone Nascimento, médica e representante da mulher negra da ONU; e Leia Sgroo, designer de joias.

“Promover a diversidade não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma estratégia inteligente para construir organizações mais inovadoras e resilientes e explorar os desafios e as oportunidades para o futuro da comunicação”, afirma Silvana Inácio.

Além das palestras, o evento vai contar com shows de música ao vivo, experiências gastronômicas, apresentações que vão celebrar a cultura e a identidade negra, workshops interativos e sessões de networking. “Existem infinitas marcas de produtos ou serviços com entregas excelentes, mas que precisam de oportunidades. E o Black Business chega para fortalecer esses lugares, trazendo visibilidade e conhecimento entre as empreendedoras”, diz Debora Apoena, integrante do Comitê de Empreendedorismo do Núcleo São Paulo do grupo Mulheres do Brasil e fundadora da Apoena.

3º Fórum Pacto das Pretas

Para discutir a equidade racial relacionada às mulheres negras e incentivar investidores a contribuir com soluções práticas de filantropia antirracista, a associação Pacto de Promoção da Equidade Racial promove a terceira edição do evento no dia 25, no Teatro Sesi, em São Paulo.

Com o tema Mulher Preta: Saúde, Políticas Afirmativas e Filantropia Antirracista, o encontro contará com a presença de lideranças do setor privado, sociedade civil, organizações nacionais e internacionais e consultorias com interesse na pauta racial e na intersecção de gênero.

Entre as palestrantes estão Luciana Barreto, jornalista e embaixadora do 3º Fórum Pacto das Pretas; Isabel Fillardis, atriz e também embaixadora do evento; Luana Ozemela, vice-presidente de Impacto e Sustentabilidade do iFood; Phutti Mahanyele, CEO Naspers South Africa; Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil.

O Pacto de Promoção da Equidade Racial procura implementar um protocolo ESG Racial para o Brasil, trazendo a questão racial para o centro do debate econômico brasileiro. “É com grande honra que participo como embaixadora de uma associação que visa debater e investir na ascensão profissional, trazer visibilidade e carreira executiva para mulheres negras por meio do fórum, que acontece anualmente com soluções práticas de filantropia antirracista no Brasil”, conta Luciana Barreto.

“Sabemos o quanto somos negligenciadas em todas as esferas. Para que essa realidade seja transformada, é preciso trazer os cenários e os dados que compõem a situação e debater soluções de transformação”, afirma Ednalva Moura, gerente de relações institucionais do Pacto de Promoção da Equidade Racial.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com o Pacto de Promoção da Equidade Racial, organização que engaja seus stakeholders para implementar o Protocolo ESG Racial, e o Grupo de Trabalho do Comitê de Empreendedorismo do Mulheres do Brasil

2º Black Business Experience

Data: 23/7

Local: Casa Bisutti Jardins

Endereço: R. Dr. Mário Ferraz, 441

Horário: 19h

Valor do ingresso: R$ 180

3º Fórum Pacto das Pretas

Data: 25/07

Horário: 9h às 19h

Local: Teatro Sesi São Paulo

Endereço: Av. Paulista, 1.313

Para participar é necessário se cadastrar no link.

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Cinquenta e uma mulheres vítimas de violência doméstica, aprovadas do programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social, devem finalizar o processo online para receber efetivamente o benefício.

A lista com as iniciais dos nomes e trechos dos CPFs já podem ser conferidos no site da Agência Goiana de Habitação (Agehab). Segundo o Governo de Goiás, o aceite precisa ser realizado em até 10 dias.

Diferentemente do público geral, por razões de segurança, elas não receberão os cartões em evento público. Para concluir o processo de inclusão no programa, a candidata selecionada deve preencher uma declaração e anexá-la no site

Segundo o presidente da Agehab, Alexandre Baldy, é de suma importância ter atenção ao prazo, para não perder o benefício. “É muito importante que a vítima que chegou até esta etapa não perca o benefício apenas por não ter cumprido o prazo de aceite. Por isso, pedimos muita atenção”, disse.

Caso a inscrição não seja confirmada, a vaga será passada para outra candidata não aprovada inicialmente. De acordo com o secretário estadual da Infraestrutura, Pedro Sales, o foco do edital é atender uma parcela da população ainda mais vulnerável.

“Ao contrário dos editais gerais, abertos por períodos determinados nos municípios contemplados, o edital para essas mulheres é permanente e está disponível para todos os 246 municípios goianos”, ressaltou.

Esta é a quarta convocação realizada pelo edital específico, o principal objetivo é ajudar a mulher em situação de violência a se desvencilhar do agressor, mesmo em casos de dependência econômica.

O modelo da declaração necessária está disponível no próprio site da Agehab, mais precisamente na parte de “Modelo de Contrato e Documentos Aluguel Social”, está disponível  no link: goias.gov.br/agehab/pra-ter-onde-morar-modelo-de-contrato-de-aluguel-e-declaracoes/.



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A lista com as iniciais e parte do CPF das candidatas aprovadas está disponível no site da Agência Goiana de Habitação (Agehab); o aceite precisa ser realizado em até 10 dias.

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), está convocando 51 mulheres em situação de violência doméstica aprovadas no programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social para receber o benefício. Por razões de segurança, essas mulheres não participam de eventos públicos para receber seus cartões. A lista com as iniciais das contempladas, acompanhadas de trechos do CPF, está disponível no site da Agehab, no botão “Aluguel Social”.

Para as vítimas em situação de violência, é necessário preencher uma declaração e anexá-la no site dentro de dez dias após a publicação da lista para confirmar a inclusão no programa. Atenção ao prazo é essencial. Caso a candidata não anexe a declaração no site dentro do período correto, será excluída do processo, cedendo a vez a outra candidata. “É crucial que a vítima que chegou até esta etapa não perca o benefício por não cumprir o prazo de aceite. Pedimos muita atenção”, alerta o presidente da Agehab, Alexandre Baldy.

Segundo o secretário estadual da Infraestrutura, Pedro Sales, o edital específico para mulheres em situação de violência doméstica representa uma vitória nas políticas públicas de habitação do Estado, atendendo uma parcela da população ainda mais vulnerável. “Diferentemente dos editais gerais, abertos por períodos determinados nos municípios contemplados, o edital para essas mulheres é permanente e está disponível para todos os 246 municípios goianos”, ressalta Sales.

Esta é a quarta convocação realizada pelo edital específico, cujo objetivo é oferecer um auxílio para que a mulher em situação de violência possa eventualmente se desvencilhar do agressor, mesmo em casos de dependência econômica. O modelo da declaração necessária está disponível no próprio site da Agehab, na seção “Modelo de Contrato e Documentos Aluguel Social”, no link: goias.gov.br/agehab/pra-ter-onde-morar-modelo-de-contrato-de-aluguel-e-declaracoes/. As instruções para usufruto do benefício serão repassadas individualmente pelas equipes da Agehab.

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Deputadas de diferentes partidos destacaram avanços legislativos e desafios que ainda precisam ser enfrentados pelo Legislativo, na 1ª Reunião de Mulheres Parlamentares do P20, o fórum do Legislativo do G20. Nesta segunda-feira (1º), foi realizado o Painel Brasil: avanços legislativos e de políticas públicas para as mulheres. O evento acontece em Maceió (AL).

Para a deputada Flávia Morais (PDT-GO), a prioridade na agenda legislativa deve ser a economia do cuidado, que inclui o cuidado infantil, de idosos e o apoio a pessoas com deficiência, por exemplo. Ela ressaltou que as mulheres são as principais provedoras de cuidados no País, quase sempre sem remuneração ou mal remuneradas. Segundo ela, no Brasil, mais de 90% das tarefas de cuidado são exercidas por mulheres.

“A indisponibilidade de serviços de cuidado remunerado impõe barreiras significativas para as mulheres, limitando seu acesso ao mercado de trabalho formal, a uma renda digna e a oportunidades igualitárias na sociedade. Isso é inaceitável e deve ser uma prioridade na nossa agenda de mudanças”, disse.

Flávia Morais defendeu proposta ( PEC 14/24 ) de sua autoria que insere na Constituição o “direito ao cuidado” como direito social, ao lado da saúde, da educação e de outros direitos.

Propostas ambientais
Presidente da Comissão Mista de Mudanças Climáticas, a deputada Socorro Neri (PP-AC), por sua vez, disse que o financiamento para prevenção e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas precisa aumentar de três a seis vezes até 2030 para conter os efeitos. Ela acrescentou que a infraestrutura das cidades e dos campos precisa ser adaptada para essas mudanças.

Socorro Neri lembrou que o foi sancionada recentemente a Lei 14.904/24 , que estabelece diretrizes gerais para a elaboração, pelo poder público, dos planos de adaptação à mudança do clima. A norma é fruto de projeto de lei ( PL 4129/21 ), de autoria da deputada Tabata Amaral (PSB-SP). Entre outras prioridades para a área ambiental, ela citou a proposta que regulamenta o mercado de carbono no Brasil ( PL 2148/15 ). O projeto já foi aprovado pela Câmara e está em análise no Senado.

Felipe Sóstenes/Câmara dos Deputados

Socorro Neri: a infraestrutura dos municípios precisa ser adaptada às mudanças climáticas

A deputada Iza Arruda (MDB-PE) defendeu projeto de sua autoria que institui a política nacional de convivência com a seca nordestina ( PL 2525/23 ). Já a deputada Célia Xakriabá (Psol-MG) defendeu PEC de sua autoria que institui à natureza direitos semelhantes aos de seres humanos. Segundo ela, 40 países já aprovaram propostas do tipo.

Mulher rural
A deputada Coronel Fernanda (PL-MT) defendeu propostas que protejam a mulher rural. Ela acredita que o Brasil possui a lei mais rígida do mundo para a preservação do meio ambiente e defende que outros países devem ajudar o Brasil na preservação, pagando àqueles que preservam o meio ambiente, em grande parte mulheres rurais.

Segundo ela, as mulheres rurais são responsáveis por 45% da produção de alimentos no Brasil e o trabalho delas se estende dentro de casa. “Elas trabalham cerca de 12 horas a mais semanais do que os homens”, afirmou.

A deputada acrescentou que somente 20% das trabalhadoras rurais são proprietárias de suas terras, e 90% da renda é reinvestida na educação e no bem-estar da família.

Violência contra a mulher
Já a deputada Greyce Elias (Avante-MG) citou, entre os avanços legislativos, a aprovação do Programa Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica ( Lei 14.188/21 ), do qual foi uma das autoras. Ela disse que é preciso também trabalhar a capacitação profissional das mulheres, para que elas possam buscar autonomia econômica e sair do ciclo de violência.

A deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) afirmou que a tecnologia possibilita novas formas de violência contra a mulher. Ela citou, entre os avanços legislativos, a aprovação de lei em 2018 que tornou crime a divulgação, por qualquer meio, de cenas de nudez, sexo e estupro sem o consentimento da vítima.

Entre os desafios, ela citou a aprovação de lei para combater a violência obstétrica. “No Brasil, ainda nem se formalizou uma definição do termo, o que dificulta a implementação de medidas para a sua prevenção”, ressaltou. “A violência obstétrica é caracterizada por abusos sofridos quando mulheres procuram serviços durante a gestação, na hora do parto, no pós-parto”, explicou a parlamentar.

Felipe Sóstenes/Câmara dos Deputados

Painel Brasil: avanços legislativos e de políticas públicas para as mulheres. Dep. Laura Carneiro (PSD - RJ)

Laura Carneiro: o Legislativo precisa aprovar lei de combate à violência obstétrica

Laura Carneiro também disse que são necessários avanços no combate à violência política contra a mulher, mesmo após a aprovação de lei sobre o tema em 2021. “No Brasil, é urgente sofisticar ainda mais a legislação de combate à violência política contra a mulher”, avaliou. “A legislação precisa avançar, tornando crime qualquer uso indevido de recursos eleitorais que são destinados exclusivamente a mulheres, tanto de natureza monetária quanto às relacionadas ao tempo de propaganda eleitoral”, acrescentou.

Em relação à violência sexual, a deputada chamou a atenção para a falta de infraestrutura adequada para atender às mulheres e meninas violentadas.

Diversidade sexual
Primeira deputada assumidamente lésbica, a deputada Daiana Santos (PCdoB-RS) citou, entre os avanços, lei de 2018 que aumenta a pena para o “estupro coletivo”, cometido por vários criminosos, e também para o chamado “estupro corretivo”, caracterizado pelo intuito de controlar o comportamento social ou sexual da vítima. Segundo ela, esse tipo de crime tem números altos no Brasil ainda hoje e visa “corrigir algo que não se corrige”.

A deputada acredita que a diversidade precisa estar no centro do debate sobre a violência, com atenção para as mulheres trans, negras, indígenas e quilombolas. Ela lembrou que o Brasil é o país que mais mata transexuais e, a cada dez vítimas de violência, quatro são mulheres e meninas negras.

“Não podemos naturalizar a violência contra esses corpos. Se nós hoje ainda encabeçamos um processo violento contra mulheres trans, contra mulheres lésbicas, contra mulheres bissexuais, se as pessoas ainda são punidas por amar, nós estamos sofrendo retrocesso”, disse Daiana Santos. Para ela, quando a extrema direita avança na política, os direitos das mulheres retrocedem.

Itawi Albuquerque/Câmara dos Deputados

Painel Brasil: avanços legislativos e de políticas públicas para as mulheres. Dep. Daiana Santos (PCdoB - RS)

Daiana Santos: há um retrocesso quando as pessoas são punidas por amar

Saúde mental
A deputada Maria Arraes (Solidariedade-PE) acredita que é preciso avançar nas questões de saúde mental da mulher no mercado de trabalho. Ela relatou que, só em 2023, houve aumento de 38% nos afastamentos no trabalho devido a transtornos mentais, sendo que as mulheres são mais propensas a sofrerem de transtornos como depressão e ansiedade. “Em grande parte pelas pressões adicionais que sofremos, que é cuidar da casa, da família, dos filhos, as responsabilidades domésticas”, observou.

Entre os avanços nessa área, ela citou a aprovação recente pelos parlamentares da lei que cria o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental, voltado para as empresas que seguem critérios de promoção da saúde mental e do bem-estar de seus funcionários. A Lei 14.831/24 teve origem em projeto (PL 4358/23) da deputada Maria Arraes e ainda precisa ser regulamentada pelo Executivo.

Mulheres com deficiência
A deputada Maria Rosas chamou a atenção para a necessidade de mais políticas para meninas e mulheres com deficiência, que são raramente incluídas no mercado de trabalho. Para ela, as mulheres enfrentam duplo desafio – ser mulher e ter uma deficiência.

Segundo a parlamentar, apenas 20% das mulheres com deficiência estão empregadas, em comparação com 53% dos homens com deficiência, além de elas receberem salário mais baixos do que eles.

Número de mulheres
Líder da bancada feminina na Câmara, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) destacou que muitos avanços foram obtidos pelas mulheres no Legislativo brasileiro, o que deve abrir espaço para mais mulheres participarem da política e obterem novas conquistas.

“Hoje somos 18% na Câmara, 15% no Senado, temos uma bancada, uma frente parlamentar para as pessoas pretas, temos a Secretaria da Mulher que prioriza a pauta de gênero. Ainda falta muito para sermos 50% e, por isso, precisamos nos juntar para chegar lá”, afirmou.



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O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), abriu um novo prazo para que 600 mulheres vítimas de violência doméstica, residentes em 84 municípios goianos, entreguem a documentação necessária para o benefício do Aluguel Social. O prazo final é 25 de julho.

Os documentos exigidos são: Boletim de Ocorrência, Sentença Condenatória da Ação Penal e Relatório de assistente social; ou medida protetiva emitida por autoridade judicial. A entrega deve ser feita pelo site www.goias.gov.br/agehab em até 30 dias.

Uma importante mudança no edital permite que as beneficiárias escolham residir em município diferente do que se inscreveram, facilitando o afastamento do agressor. “Essas mulheres precisam apenas comprovar a ligação com o Estado”, explica o presidente da Agehab, Alexandre Baldy.

O Aluguel Social é um benefício de R$ 350 por 18 meses, que visa oferecer moradia segura para mulheres em situação de vulnerabilidade. “Com uma moradia segura, a mulher não precisa mais depender do agressor”, afirma o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales.

Mulheres residentes em Goiás que possuam documentos que comprovem a situação de violência podem solicitar o benefício a qualquer momento pelo site www.goias.gov.br/agehab ou pelo telefone (62) 3096-5050.

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A Redação

Goiânia

– Um grupo de mulheres de carreira jurídica realizou nesta sexta-feira (28/6) um encontro com a deputada federal delegada Adriana Accorsi. Organizada pelas advogadas Anna Raquel, Glaucia Teodoro, Valentina Jungmann e Aletheia Woyames, a reunião acolhedora e entusiasmada contou com a adesão de mais de 100 mulheres, entre elas lideranças do meio jurídico.


 


“Esse encontro é como se fosse um abraço na Adriana Accorsi. Para ela se sentir fortalecida, sabendo que conta com mulheres que poderão apoiá-la e até mesmo se for o caso, defendê-la judicialmente contra as violências na política”, afirmou a advogada Valentina Jungmann.


 


Ela observou que as mulheres foram excluídas da vida política desde a Grécia Antiga e até hoje se afastam porque, tanto como candidatas ou já como representantes eleitas, sofrem de violência política na forma psicológica. Segundo Jungmann, não é à toa que a Adriana Accorsi é a única mulher pré-candidata a prefeita de Goiânia.


 


“Eu me sinto abraçada, me sinto fortalecida e cheia de esperança”, disse Adriana Accorsi, ao agradecer a mobilização das juristas. Segundo ela, a política partidária em especial é hostil às mulheres. “Nós temos de construir o nosso espaço. Construindo de um jeito diferente, eu sou mais forte e chego lá”.


 


Também advogada, professora e coordenadora na Procuradoria da Mulher na Assembleia Legislativa de Goiás, Gláucia Teodoro explicou que foi um momento plural, de mulheres formadoras de opinião, que não são tradicionalmente militantes em partidos políticos, mas de várias ideologias, pensamentos políticos e posições diferentes convergindo no apoio à Adriana Accorsi.  


 


Já a professora e advogada Manoela Gonçalves Silva avaliou que, pelo trabalho prestado durante a sua vida pública e como delegada de polícia, que fez uma carreira brilhante, Adriana Accorsi já demonstrou que é séria e comprometida. 


 




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