No Banner to display

21 de setembro de 2024
  • 13:08 Hotsite da Procuradoria Especial da Mulher é o novo canal de denúncia para vítimas de violência doméstica
  • 09:25 ‘Vamos entregar o Hospital Municipal nos dois primeiros anos’
  • 05:41 Ex-prefeita de Catanduvas (SC) é indiciada por furto em Fortaleza
  • 01:57 Bia de Lima homenageia trabalhadores administrativos da educação na segunda-feira, 23
  • 22:11 Hugo Vitti se apresenta nesta sexta-feira na Cervejaria Cerrado


O bebê foi encontrado em um conjunto comercial em Canoas, na Região Metropolitana.

Uma mulher foi presa em flagrante pela Polícia Civil após o corpo de um bebê ser encontrado enrolado em uma manta dentro de um saco de lixo. O incidente ocorreu na tarde de segunda-feira (24) em um conjunto comercial no centro de Canoas, Rio Grande do Sul.

Foto: Reprodução / Porto Alegre 24 horas

A suspeita, que tem cerca de 40 anos e outros dois filhos, é investigada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. De acordo com o delegado Arthur Reguse, titular da Delegacia de Homicídios de Canoas, a criança foi morta por asfixia com uma fita adesiva colada entre a boca e o nariz. A investigação aponta que a mulher teria dado à luz na noite de domingo (23) e, em seguida, amamentado e asfixiado o bebê.

As câmeras de circuito interno registraram o momento em que a mulher chegou ao prédio com uma sacola no ombro, entrou no banheiro e saiu vestindo outra roupa. Ela abandonou o corpo na lixeira do banheiro e depois se deslocou até a cafeteria onde trabalhava.

O 15º Batalhão de Polícia Militar foi acionado após os seguranças do local encontrarem o bebê. Inicialmente, pensava-se que se tratava de um feto, mas os policiais constataram que era um bebê completamente formado. Os peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmaram que a criança chegou a nascer e respirar.

A mulher foi localizada e presa em flagrante. Perícias realizadas em sua residência revelaram lençóis ensanguentados e grande quantidade de sangue no chão, identificado com o uso de luminol. A Polícia Civil pediu sua prisão preventiva, e ela confessou informalmente o crime, alegando que não queria a criança e não tinha condições de criá-la.

O delegado Mário Souza, diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirma que a sequência de eventos afasta a tese de abalo emocional devido ao estado puerperal. O pai da criança ainda não foi localizado.

Autor

Lidiane

RELATED ARTICLES
LEAVE A COMMENT