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21 de setembro de 2024
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Três pessoas, que não tiveram os nomes divulgados, foram presas suspeitas de matar a boliviana Katherine Liliana, de 35 anos, a facadas em um prostíbulo de Rio Verde, no sudoeste do estado de Goias (GO). Segundo a Polícia Civil, os suspeitos trabalhavam com a vítima no prostíbulo, sendo duas delas garotas de programa e o marido de uma delas.

Os mandados de prisão contra os suspeitos foram cumpridos na terça-feira (21). Segundo a Polícia Civil, o crime foi motivado pela falta de pagamento dos programas feitos pelas suspeitas.

A investigação, que contou com a ajuda de imagens de câmeras de segurança, aponta que as mulheres suspeitas estavam próximas ao prostíbulo na noite do crime, quando o marido de uma delas chegou de carro, parou em frente ao local e entrou.

O suspeito permaneceu no local por cerca de dois minutos, junto com uma das outas duas suspeitas, período em que se acredita que o crime foi cometido. A terceira pessoa envolvida no crime foi até a casa do suspeito da execução enquanto o crime era cometido, segundo a Polícia Civil.

Versão dos presos

De acordo com a Polícia Civil, ao ser preso e interrogado, o suspeito de executar a boliviana a facadas confessou o crime e disse ter se arrependido. Ele relatou ainda não se lembrar de como nem o motivo de matar Katherine.

Ainda em depoimento à polícia, o suspeito afirmou que tinha usado drogas e consumido bebida alcoólica no dia do crime.

As duas mulheres suspeitas negaram participação no crime. Em depoimento, ambas afirmaram que viram o suspeito entrar no prostíbulo e em seguida ouviram a vítima gritando por socorro.

Os suspeitos devem responder pelo crime de homicídio qualificado. O suspeito de executar a boliviana também deve responder pelo crime de tráfico de drogas, já que foram encontradas porções de crack na casa dele no momento da prisão.

Relembre o caso

Katherine foi morta a facadas em um prostíbulo no dia 27 de abril deste ano. Segundo o delegado Adelson Candeo, responsável pelas investigações, o local onde a vítima estava foi invadido.

“Alguém invadiu o prostíbulo onde a vítima trabalha e a atacou com vários golpes de faca”, detalhou Candeo na época.

O corpo de Katerine foi encontrado com diversas perfurações no rosto e corpo. “[Os golpes foram dados], especialmente, no rosto, no pescoço, no tórax e nas costas. Eles desfiguraram o rosto da vítima, [que morreu no local]”, relatou o delegado.

Katerine Liliana era mãe de duas crianças de 5 e 10 anos, que estavam em uma casa próxima ao local onde ocorreu o homicídio. Segundo Candeo, os filhos da vítima foram encaminhados para uma Casa de Abrigo Temporário (CAT) do Conselho Tutelar de Rio Verde.



Autor

Lidiane

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