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17 de maio de 2024
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Pedido de auxílio-doença de trabalhador, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução

Segundo o Ministério, o documento não existe na base de dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Disse ainda que vai tomar as devidas providências para identificar e responsabilizar os envolvidos na falsificação do documento público oficial (íntegra no fim da matéria).

O serralheiro que pediu o auxílio-doença contou que faz uso de bebida alcóolica desde os 12 anos e relatou o agravamento dessa dependência química, com surgimento de ansiedade e insônia. Por isso, ele pediu o benefício, que foi negado devido à inexistência de “incapacidade laborativa”.

O Ministério afirma que a última perícia médica, feita em abril deste ano, reconheceu a incapacidade laboral do serralheiro. Entretanto, segundo a Previdência, em análise administrativa feita pelo INSS, o homem não tinha direito ao auxílio-doença por não ter a qualidade de segurado.

A Seção Goiás da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), que foi procurada pelo serralheiro após receber as negativas com as referidas justificativas, disse à TV Anhanguera que vai continuar acompanhando o caso. A entidade afirmou que o responsável pela falsificação deve ser identificado.

Nota da OAB-GO na íntegra:

“A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), por meio de sua Comissão de Direito Previdenciário (CDPrev), informa que recebeu informações sobre a negativa de concessão de auxílio-doença pelo INSS e a questionável justificativa do perito responsável exposta no laudo pericial. Diante disso, a Seccional imediatamente levou o caso ao conhecimento da Perícia Médica Federal em Goiás, que se comprometeu a identificar o responsável pela avaliação e encaminhar o documento à Corregedoria da instituição.

A OAB-GO reitera seu compromisso com a defesa dos direitos da cidadania e permanece vigilante para assegurar que casos como este sejam devidamente esclarecidos e os direitos dos segurados respeitados.”

Nota Ministério da Previdência Social:

O Ministério da Previdência Social informa que o Laudo Médico Pericial referente ao Sr. Edson de Sousa Cruz é falso. Em consulta à base de dados do INSS verifica-se que o documento exibido na matéria não existe.

Informamos ainda que no último laudo médico pericial, emitido em abril deste ano, a perícia médica reconheceu a incapacidade laboral do segurado. No entanto, em análise administrativa feita pelo INSS, o Sr. Edson não tinha direito ao benefício por não ter a qualidade de segurado.

O Ministério da Previdência Social tomará as devidas providências para identificar e responsabilizar os envolvidos na falsificação do documento público oficial.

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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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(Foto: Reprodução)

Major foi torturado durante três dias durante um curso do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Documento do Ministério Público narra tapas no rosto, xingamentos, varadas, pauladas e açoites de corda. Militares são denunciados por tentarem matar major da PM torturado
Um major da Polícia Militar foi torturado e quase morto por policiais militares durante um curso do Batalhão de Operações Especiais (Bope) em Goiás, segundo um documento do Ministério Público de Goiás (MP-GO), ao qual o g1 teve acesso. De acordo com o órgão, os PMs internaram o major escondido da família e fingiram que ele estava com Covid-19.
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Em abril deste ano, o MPGO ofereceu denúncia, pediu o afastamento e o recolhimento de armas de sete policiais militares pelos crimes de tortura e tentativa de homicídio qualificado contra o major, após investigação da Corregedoria da PMGO.
Os crimes aconteceram em outubro de 2021 e são mantidos em sigilo desde então. A assessoria do Tribunal de Justiça de Goiás não soube dizer se a denúncia já foi aceita pelo Poder Judiciário, justamente por conta da sigilosidade do processo.
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Em nota, a Polícia Militar de Goiás disse que o inquérito policial militar sobre o caso foi concluído e devidamente encaminhado para a Justiça Militar. “A PMGO reafirma seu compromisso com o cumprimento da lei e a colaboração com as autoridades judiciais”, concluiu.
Veja por quais crimes cada policial militar foi denunciado pelo Ministério Público:
Coronel Joneval Gomes de Carvalho Júnior: Comandante imediato da vítima junto ao Comando de Missões Especiais foi denunciado por tentativa de homicídio qualificado e tortura na modalidade de omissão;
Tenente-coronel Marcelo Duarte Veloso: Comandante do Bope e diretor do Comando de Operações Especiais (Coesp) foi denunciado por tentativa de homicídio qualificado e tortura na modalidade de omissão;
Coronel David de Araújo Almeida Filho: Médico do Comando de Saúde, responsável por atuar no local do curso, foi denunciado por tentativa de homicídio qualificado e tortura na modalidade de omissão;
Capitão Jonatan Magalhães Missel: Coordenador do curso do Bope foi denunciado por tentativa de homicídio qualificado e tortura;
Sargento Erivelton Pereira da Mata: Instrutor do curso do Bope foi denunciado por tortura;
Sargento Rogério Victor Pinto: Instrutor do curso do Bope foi denunciado por tortura;
Cabo Leonardo de Oliveira Cerqueira: Instrutor do curso do Bope foi denunciado por tortura;
O g1 entrou em contato com 10 dos 13 advogados de defesa que constam no processo. Akaua de Paula Santos e Caio Alcântara Pires Martins, que representam o sargento Rogério Victor e o tenente-coronel Veloso, respectivamente, disseram que não podem comentar sobre o processo, pois ele é sigiloso, e que não tiveram acesso à denúncia em questão.
Em nota, a defesa de Marcelo Veloso negou todas as acusações da denúncia e alegou que a suposta vítima teve complicações devido à participação no curso de operações especiais e recebeu assistência médica imediata dos acusados. A defesa argumentou que não há indícios de crimes e o acusado colabora com as investigações (leia nota completa no fim da reportagem).
Os outros advogados não responderam até a última atualização da reportagem.
Tortura
O documento ao qual o g1 teve acesso foi assinado por três promotores diferentes, como medida de segurança. Nele, é dito que o 12º Curso de Operações Especiais do Bope teve início no dia 13 de outubro de 2021, com uma aula de campo em uma fazenda em Hidrolândia. Lá, todos os alunos, incluindo o major, foram submetidos a um percurso de 16km em uma estrada de terra, equipados com uma mochila e fuzil.
O documento diz que, durante o trajeto, os alunos fizeram flexões, polichinelos e abdominais ao ar livre, enfrentando gás lacrimogêneo. A partir disso, começaram a ser agredidos com tapas na cara e “intensa pressão psicológica”, com xingamentos e provocações, além de afogamento dentro de um tanque com água.
Na madrugada do dia 14, todos foram levados de ônibus para a Base Aérea de Anápolis, onde começaram a ser feitas “Instruções Técnicos Individuais”, que segundo o documento, consistem em técnicas de manuseio de armas, contato tático com o terreno, combate corpo a corpo e outros.
Nas dependências, o Ministério Público afirma que o coordenador do curso, Capitão Jonatan Magalhães, e os instrutores Erivelton, Rogério e Leonardo passaram a agredir violentamente o major. O documento diz que o oficial foi torturado com tapas no rosto, pressão psicológica, varadas, pauladas e açoites de corda na região das costas, nádegas e pernas durante três dias seguidos.
As agressões aconteceram, inclusive, durante um “momento pedagógico”, que conforme a denúncia, “extrapolaram e muito os objetivos do curso”.
Major é vítima de tortura durante curso do Bope em Goiás
Persistente
O major chegou a reclamar com um colega que a equipe de instrução estava sendo “rigorosa demais com ele” e, por conta disso, ele foi levado para “um mergulho” em um lago frio à noite, sob a justificativa de que seria para amenizar suas lesões.
Depois disso, o Ministério Público narra que as agressões contra a vítima passaram a ser cada vez mais frequentes e severas. Como o major sempre foi mais persistente que outros alunos e tinha alta patente, os instrutores aumentavam o grau de tortura contra ele na expectativa de que ele desistisse do curso.
“Todos compartilhavam do mesmo objetivo: pressionar o ofendido (major) a se desligar do curso, especialmente devido à sua posição como o oficial mais graduado entre os alunos”, diz o MPGO.
Major passa mal
O documento narra que, no dia 16 de outubro, o major foi novamente submetido à longas práticas de tortura e precisou ser atendido pela equipe médica do Comando de Saúde, que tinha como médico responsável o Coronel David de Araújo.
Segundo o MPGO, o major foi atendido já bem debilitado, desidratado e com baixa frequência cardíaca. Ele foi desligado do curso por conta disso e, enquanto era conduzido para uma viatura, desmaiou. O major, então, foi levado ao Hospital de Urgências de Anápolis (Huana), mas enquanto ainda estava dentro da ambulância, entrou em coma profundo.
O documento narra que o major teve lesão neurológica grave e não respondia a nenhum estímulo. Além disso, a equipe médica do Huana constatou que ele estava com rabdomiólise – uma ruptura do tecido muscular que faz com que uma proteína seja liberada no sangue e afete os rins.
‘Pacto de silêncio’
Mesmo em situação tão grave, na noite do dia 16 de outubro, os policiais decidiram transferir o major para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, pois a unidade é considerada de confiança dos militares. Lá, segundo o documento, o major voltou a ser atendido pelo coronel médico do curso do Bope, David de Araújo.
Segundo o documento, David disse aos médicos do Huana que eles não precisavam comunicar nada do caso à família do major, pois ele mesmo faria. Mas os familiares só foram informados sobre a situação do oficial na manhã do dia 17 de outubro.
Além do coronel médico David de Araújo, os policiais militares Jonatan Magalhães, Marcelo Duarte Veloso e Joneval Gomes de Carvalho também sabiam do estado de saúde do major, mas não fizeram nada. A denúncia descreve a situação como um “pacto de silêncio”.
“Essa conduta negligente e conivente revela a nítida intenção de ocultarem os fatos e impedirem que a família fosse devidamente informada sobre debilidade em que se encontrava o major”, diz o Ministério Público.
O documento diz que os policiais trabalharam juntos para garantir que a informação não chegasse ao conhecimento de ninguém. Por saberem que o estado de saúde do major era grave, esperavam que o oficial morresse e pretendiam alegar que ele teve uma contaminação por Covid-19.
“Certos de que o estado de saúde do major havia atingido níveis críticos e que, por certo, ele não se recuperaria, preferiram aguardar até o seu esperado falecimento, quando poderiam entregar o seu corpo em um caixão lacrado à família, alegando a contaminação pela Covid e impedindo que os fatos viessem à tona e fossem investigados”, diz o documento.
Descoberta da família
Somente na manhã do dia 17 de outubro é que a esposa do major ficou sabendo da internação do marido. O documento narra que ela tomou conhecimento de que o major estava com Covid através de um amigo de farda pessoal da vítima. A mulher, então, passou a ligar para o coordenador do curso do Bope, que não atendeu às ligações.
Quando a esposa chegou ao hospital, foi informada que só poderia saber sobre o marido pelo médico coronel David. O documento diz que ele chegou ao hospital de uniforme militar completo e arma, dizendo que o major estava com Covid-19 e 40% do pulmão comprometido.
A tomografia comprovando o comprometimento do pulmão do oficial nunca foi apresentada, segundo o Ministério Público. Além disso, uma tomografia feita horas antes no Huana não encontrou sinais de Covid.
Existem documentos médicos que demonstram que o major precisava ser submetido à hemodiálise, por causa dos rins comprometidos, mas isso não foi oferecido na internação feita pelo médico coronel.
A investigação do Ministério Público cita também que a esposa do major também percebeu que, apesar da gravidade, o marido não estava sendo assistido por nenhum médico intensivista e estava sozinho em um cômodo do hospital. O major estava em uma maca, com o corpo coberto por uma manta até o pescoço.
Hematomas no corpo de major da PM após curso do Bope, em Goiás
Reprodução/MPGO
A mulher decidiu transferir o marido para um hospital de confiança, mas segundo a denúncia, o médico coronel tentou colocar vários obstáculos, como a condição da Covid, falta de documentação e outras questões burocráticas.
Depois de muita insistência, conforme o documento, a esposa conseguiu levar o marido para o Hospital Anis Rassi, em Goiânia, onde foram constatadas lesões corporais gravíssimas e exame negativo para coronavírus.
Tentativa de ocultação
O Ministério Público evidencia que, mesmo depois da mudança de hospital, os policiais envolvidos nos crimes tentaram destruir provas. O documento narra que um informante da polícia, a mando do tenente-coronel Marcelo Duarte Veloso, tentou pegar o prontuário do major no primeiro hospital em que ele foi internado, em Anápolis, dizendo à equipe que representava a família.
Mas, por acaso, a esposa do oficial estava na unidade de saúde naquele momento e impediu a ação. A denúncia também cita outra ocasião, em que um militar, que não está entre os denunciados, foi ao hospital Anis Rassi e tentou acesso ao quarto em que a vítima estava.
“Na ocasião, a esposa da vítima foi informada e se dirigiu até a recepção para conversar com o policial militar, que se recusou a identificar-se, afirmando apenas que lá estaria por determinação do Comando”, diz o documento.
Esse militar, segundo a investigação, era um motorista do tenente-coronel Joneval, um dos denunciados pelos crimes.
Após investigação feita pela Corregedoria da Polícia Militar, o Comando da Academia da Polícia Militar reconheceu irregularidades e aceitou que o major recebesse o diploma de conclusão do curso do Bope.
Porém, segundo o Ministério Público, todos os sete policiais citados continuam trabalhando normalmente e apenas os três instrutores foram punidos com 12 horas de prestação de serviço: Leonardo, Rogério e Erivelton.
Sequelas
O major recebeu alta do hospital no dia 27 de outubro de 2021, mas acabou contraindo uma infecção pelo cateter do tempo de internação e acabou sendo internado na UTI por mais 13 dias.
Atualmente, ele faz intensa fisioterapia pulmonar e motora, mas ainda enfrenta sequelas renais, teve perda de força nos braços e pernas, também sofre com formigamento e choques no corpo.
Fora isso, segundo o Ministério Público, o major ainda lida com um grande trauma emocional causado pelo sentimento de impunidade e “desprezo” de seus companheiros de farda. O documento diz que ele “nunca mais foi o mesmo”.
Nota Marcelo Veloso
Falo na condição de advogado do TC Marcelo Veloso, que nega todas as acusações feitas na denúncia.
Jamais ocorreu tortura, e a imputação de tentativa de homicídio não tem embasamento jurídico. A suposta vítima teve complicações decorrentes da participação no curso de operações especiais; a assistência médica foi imediatamente prestada pelos acusados.
Sobre os pedidos cautelares de afastamento das atividades e entrega de armas, além de não haver aparência dos supostos crimes, falta contemporaneidade: os fatos alegados teriam ocorrido em em outubro de 2021, e de lá até hoje nenhum evento indica que o acusado tentou atrapalhar as investigações – pelo contrário, sempre adotou postura colaborativa.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/05/14/militares-sao-denunciados-por-tentar-matar-major-da-pm-torturado-e-dizer-para-familia-que-ele-estava-internado-por-covid-diz-mp.ghtml

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Fingindo serem servidores públicos, eles ludibriaram os idosos para pegar seus documentos, prometendo que ganhariam prêmios

Postado em: 11-05-2024 às 17h40

Por: Rauena Zerra

Ambos foram presos em flagrante por suspeita de furto I Foto: Divulgação/PCGO

Na última quinta-feira (9), a Polícia Civil efetuou a prisão em flagrante de um casal em Jussara, município goiano, suspeito de aplicar golpes em idosos. Fingindo serem servidores públicos, eles ludibriaram os idosos para pegar seus documentos, prometendo que ganhariam prêmios.

De acordo com os dados fornecidos à delegacia, foi relatado que o casal se fazia passar por servidores públicos, tirando fotos de documentos de idosos e prometendo prêmios sob a justificativa de baixa renda. Usando as informações obtidas, o casal efetuava empréstimos consideráveis, os quais eram sacados ou transferidos para diferentes contas bancárias.

Diante disso, a equipe de policiais civis conseguiu localizar a mulher em um hotel na cidade, onde ela confessou o crime e admitiu que recebia uma porcentagem do valor obtido com a fraude. O homem foi detido posteriormente, em um posto de gasolina. 

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Ambos foram presos em flagrante por suspeita de furto mediante fraude por meio de dispositivo eletrônico ou informático

Após representação da autoridade policial pela prisão preventiva dos autores, o juiz da audiência de custódia acolheu o pedido, decretando a prisão preventiva com base na manutenção da ordem pública e na aplicação da lei penal. A divulgação da imagem dos presos foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme despacho do(a) delegado(a) de polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas dos crimes por eles praticados, já que há indícios de contumácia criminal.

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Novas vagas de emprego foram divulgadas pela Heineken, cervejaria holandesa com cerca de 140 unidades espalhadas em mais de 70 países ao redor do mundo.

Nesta terça-feira, 7 de maio, ao menos 190 vagas se encontravam ativas na página de recrutamento da empresa.

No estado da Bahia, as cidades de Alagoinhas, Salvador e Santo Antônio de Jesus contam com oportunidades para funções como Ambassador Premium & Craft Sr, Ajudante e Motorista de entregas, Analista de logística Jr,  Coordenador de TPM, Coordenador de Recursos Humanos, Executivo(a), Gerente de vendas e execução, Promotor(a) de trade, Supervisor de vendas e Técnico de produção elétrica.

Já em estados como Minas Gerais e São Paulo, as vagas se encontram nas cidades de Araraquara/SP, Betim/MG, Boa Esperança/MG, Contagem/MG, Embu das Artes/SP, Itu/SP, Jacareí/SP, Montes Claros/MG, Passos/MG, Patos de Minas/MG, Poços de Caldas/MG, Santos/SP, São Paulo/SP, São Sebastião/SP, Sorocaba/SP, Três Corações/MG, Uberlândia/MG, dentre outras.

Cidades de outros estados como Ceará, Goiás, Pará, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Pernambuco e Rio de Janeiro também possuem algumas vagas disponíveis.

A empresa assegurou, em anúncio, benefícios como assistências médica e odontológica, programa de apoio psicológico, gympass, programa de gestantes, vale refeição e disponibilidade de cursos por meio de parcerias educacionais.

Para se candidatar em uma vaga, os interessados devem acessar o anúncio oficial, disponível na plataforma de recrutamento da Heineken.

A Agência Sertão ressalta que não recebe currículos nem intermedia contratações, limitando-se apenas à divulgação de oportunidades de emprego, estágios, concursos públicos e qualificações profissionais. Mais informações podem ser encontradas no Guia de Oportunidades da agência.

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O mês de maio se inicia com um importante e potente encontro: o 9º Fórum Nacional de Mulheres no Hip Hop (FNMH2). O evento que aconteceu nesta semana, de 1 a 6 de maio em Vila Velha, Espírito Santo, reuniu mulheres atuante nos 4 elementos do Hip Hop de todos os estados do Brasil.

FNMH2 promove encontros desde 2010, unindo militantes, dirigentes e artistas em prol do fortalecimento da cultura sobretudo na perspectiva feminina. O encontro dessas potentes vozes do movimento no ano que se comemora 50 anos do Hip Hop resultou em um assunto urgente a ser discutido no Fórum Nacional deste ano: Políticas Públicas e Violência de Gênero.

Entre os temas desta edição, “O Hip Hop como Ferramenta de Transformação Social – Um olhar sobre a privação da liberdade individual à privação da dignidade social”, contou com a mediação da pesquisadora Ravena Carmo. Como representante da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop do Distrito Federal, pesquisadora da Coordenação de Medidas Socioeducativas do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, além de Fundadora do projeto Poesias nas Quebradas, Ravena afirma que é urgente discutir sobre políticas públicas para as mulheres neste momento.

O Fórum Nacional vem reivindicar equidade de gênero e visibilidade para nós mulheres que por muito tempo nos foi negada, vem discutir esse apagamento histórico. Viemos reforçar a nossa participação na cultura hip hop”, explica a pesquisadora.

Ravena Carmo e a rapper Iza Negratcha, em Espírito Santo

O Fórum também discute sobre “A Importância do Diálogo Político no Hip Hop” e a violência de gênero é outra pauta unânime. Ravena cita projetos importantes que devem ser levados adiante como ações de combate e fortalecimento, como “A Casa de Hip Hop para Mulheres”, a exemplo do espaço já existente no Sul do país, fundado pela B.Girl Ceia.

No que tange o combate à violência doméstica, as mulheres do hip hop são excelentes para contribuir com ações de enfrentamento. Nossas armas são os elementos da cultura que nos ajuda a conscientizar a juventude sobre isso”, pontua ela.

Na última semana, um episódio envolvendo o rapper Kaskão, membro do grupo Trilha Sonora do Gueto, em que foi denunciado pela própria filha por assédio sexual, mexeu com a força feminina do movimento Hip Hop no país. A comissão da Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop chegou a se posicionar nas redes sociais sobre o caso: “Não iremos tolerar nenhum tipo de silenciamento ou violência contra mulheres, seja cis, trans travestis, por parte de homens do movimento Hip Hop.”, diz a nota.

Mulheres de Goiás no FNMH2

Pelo menos 15 mulheres atuantes no movimento Hip Hop em Goiás, entre rapper, grafiteiras, Djs e produtoras culturais estão participando do 9º Fórum Nacional de Mulheres No Hip Hop. Entre elas, Luciana Santos, a DJ Lu, que movimenta musicalmente batalhas de rimas na grande Goiânia e representante da Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop em Goiás, além de locutora de uma rádio de Hip Hop e atuante no movimento a quase 10 anos.

DJ Lu afirma que o Fórum é sobretudo um ambiente de acolhimento. “Existe um Regimento Interno que é debatido durante o Fórum e as mulheres de cada estado apresentam suas problemáticas e suas demandas de políticas públicas. O objetivo é encontrar melhorias.”, explica a Dj goiana.

DJ Lu Santos, da Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop Goiás

O Fórum também oportunizou dialogar sobre oportunidades, conhecer sobre editais, leis e lutas por políticas públicas para a comunidade feminina do hip hop.

“É urgente se falar de acessibilidades, oportunidades que ainda falta para as manas e valorização de cada trampo que damos o suor e alma pra estar colocando nas ruas”, cita a rapper goiana Rakel Reis, que participa pela segunda vez do FNMH2.

A rapper e musicoterapeuta Luz Negra, também de Goiás, resumiu o evento como um momento de muito diálogo e de construção, com atividades culturais, batalha de rimas e slam, grafites ao vivo em murais e música.

Vai rolar a gravação de um som com várias mcs/rappers. Eu, Rakel Reis, Sol Mc e Polly Mc de Goiânia vamos participar dessa cypher que deve ser lançada em breve“, adiantou a rapper Luz Negra.

Participaram também do Fórum Nacional de Mulheres do Hip Hop representando Goiás a grafiteira e produtora cultural Tisha, a produtora cultural e rapper Sol Mc, a grafiteira e arte-educadora Kaly, a grafiteira Lisa, a poetiza Polly MC e a b.girl e produtora cultural de Águas Lindas de Goiás Thay Brito.

Saiba mais sobre o 9º Fórum Nacional de Mulheres no Hip Hop aqui.



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A programação do mês de maio do projeto “Estado de InterAção no Cine Teatro São Joaquim”, já está disponível. Durante quatro dias ao longo do mês, a iniciativa promoverá, na Cidade de Goiás, palestras com especialistas do Rio de Janeiro, Distrito Federal e São Paulo, além de apresentação circense e show com artistas goianos. Produzido pela Cereja do Cerrado Produções, o projeto tem por objetivo promover atrações artísticas, locais, regionais e nacionais até agosto de 2024, no Cine Teatro São Joaquim.

As atividades deste mês terão início na sexta-feira (3), às 19h, com uma palestra sobre o tema “Mulheres nas Artes Cênicas: Revoluções, subversões e reconstruções”, com Mariana Pimentel (RJ).

Já no dia 23 de maio, quinta-feira, às 8h, o Cine Teatro São Joaquim receberá a apresentação circense infantil “Pacha Mama”, do Grupo Asas do Picadeiro (GO). Nesse mesmo dia, às 19h, será a vez da palestra “O Audiovisual no Cerrado Brasileiro”,  com Bruno Caldas (DF).

Na sequência, no dia 24 de maio, sexta-feira, às 19h, Flávio Helder Azevedo (SP/RJ) apresentará a palestra “Captação de Recursos de Mecanismos Públicos de Fomento”. Já a cantora Cláudia Vieira encerrará a programação do mês, no sábado, dia 25 de maio, a partir das 20h, com o show Laços.  

“Preparamos uma série de eventos de formação e apresentações culturais que irão dinamizar e promover uma ocupação rica e diversa”, diz Rainy Ághata, idealizadora e produtora executiva da Cereja do Cerrado Produções.



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Pastor também incentivou em culto violência doméstica

“Se tiver com algum hematoma [risos], cobre com um esparadrapo”, disse Pimentel.

Conforme publicação no canal oficial da igreja Tabernáculo da Fé, durante um culto em outubro de 2023, Pimentel comentou sobre o trauma de uma fiel, que disse que os pais dela tiveram um relacionamento marcado por muitas brigas. Neste momento, o pastor orientou como os casais devem agir.

“Deixem para brigar quando estiverem longe dos filhos. Mandem eles para a casa da avó e, aí, você e a sua esposa se pegam na briga e rola. Se tiver com algum hematoma [risos], cobre com um esparadrapo”, disse. O pastor ainda disse para a fiel esquecer os traumas e dar “graças a Deus” por estar viva.

As duas falas do pastor ocorreram em dias diferentes, mas durante cultos na igreja Tabernáculo da Fé, que já teve outro líder religioso investigado por crimes sexuais, o pastor Joaquim Gonçalves Silva. Em nota, a defesa da instituição religiosa reafirmou o compromisso com o combate as quaisquer formas de descuidos e violência.

Pastor Jonas Felicio Pimentel, líder da igreja evangélica Tabernáculo da Fé de Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Existem situações que quando acontece um abuso de uma criança, a criança é também culpada, porque ela deu lugar. Crianças também têm culpa, têm participação, mas não todos os casos. Eu quero deixar isso bem claro”, afirmou o pastor.

No trecho, que foi compartilhado por uma página na internet e já conta com mais de 300 mil visualizações, Jonas Pimentel segue falando que o lugar dos filhos é junto dos pais, a não ser quando “existe uma circunstância imperiosa que não permite tal coisa”.

“Os pais e, principalmente as mães, devem ter muito cuidado, devem ter muita malícia quanto às suas filhas. Filho é junto com o pai, junto com a mãe, a menos que exista uma circunstância imperiosa que não permite tal coisa, não é?”, diz o pastor.

Xuxa se revolta com fala de pastor — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Meu senhor, o absurdo que acaba de falar, deveria não apenas chocar a mim, mas a todos que foram crianças e que hoje são pais adultos e que não estão no lugar de um abusador ou pedófilo. Suas falas dão nojo, são repugnantes”, escreveu Xuxa.

O g1 entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás para saber se o pastor Jonas Pimentel é investigado ou se pode responder criminalmente pela fala, mas a corporação informou apenas que não há nenhum registro sobre o assunto.

Pastor Joaquim Gonçalves Silva, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Na época, a defesa do pastor negou as acusações e afirmou que elas faziam parte de uma tentativa de retirar o religioso do comando da igreja. Na época, o g1 questionou ao Ministério Público de Goiás se o processo sobre os crimes sexuais seria arquivado após a morte, mas não obteve retorno. O processo corria em segredo de Justiça.

Fachada da igreja Tabernáculo da Fé e os pastores Jonas Pimentel (acima) e Joaquim Gonçalves (abaixo), em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera

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(Foto: Reprodução)

Falas do líder religioso ganharam grande repercussão nas redes sociais com inúmeros comentários negativos. Defesa do pastor pediu desculpas a quem se sentiu ofendido. Pastor diz que algumas crianças estupradas são culpadas pelo crime
A Ordem dos Advogados do Brasil e o Instituto Liberta, que busca o enfrentamento a violência sexual infantil, repudiaram a fala do pastor Jonas Pimental, que culpava crianças por abusos sofridos. As falas do líder religioso ganharam grande repercussão nas redes sociaIs com inúmeros comentários negativos, após falas polêmicas sobre uma criança de apenas 5 anos vítima de abuso por primos.
“Nunca, jamais, em nenhuma hipótese a criança é responsável. A vítima nunca é culpada. O Estatuto da Criança de do Adolescente (ECA) diz que todos nós somos responsáveis pelas crianças”, disse Danielle Nava, coordenadora da Submissão de Combate ao Combate ao Abuso de Crianças da OAB-GO.
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Em nota, a defesa do pastor Jonas Pimentel pediu desculpas a quem se sentiu ofendido e disse que o objetivo do religioso era “alertar para que pais e crianças não deem oportunidades para malfeitores” (leia nota na íntegra ao final da reportagem).
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Mulheres denunciam pastor por crimes sexuais em igreja de Goiânia
Pastor Jonas Felicio Pimentel, líder da igreja evangélica Tabernáculo da Fé de Goiânia
Reprodução/Redes Sociais
O trecho com a fala do pastor foi compartilhado por uma página na internet na última terça-feira (30). No vídeo, Jonas afirma que os pais não devem deixar os filhos dormirem na casa dos outros, nem mesmo de parentes, a fim de evitar os abusos.
“Existem situações que quando acontece um abuso de uma criança, a criança é também culpada, porque ela deu lugar. Crianças também têm culpa, têm participação, mas não todos os casos. Eu quero deixar isso bem claro”, afirmou o pastor.
A presidente do Instituto Liberta, Luciana Temer, disse à TV Anhanguera que abusos precisam ser combatidos com informações corretas e comentou a importância de informar as crianças sobre o que são os abusos.
“A violência sexual contra a criança, não começa nunca de forma violenta. Na verdade, se a criança não está informada do que é aquilo, ela pode achar que é uma brincadeira. É fundamental que as crianças sejam alertadas sobre as violências”, disse Luciana.
Repercussão negativa
O vídeo já soma milhares de visualizações em diversas páginas da internet. Nos comentários de uma das publicações, muitas pessoas se revoltaram com a fala do pastor. Algumas até cobraram por uma investigação. Uma mulher disse: “Apologia a pedofilia! Que absurdo! Ele deveria estar preso por essa fala!”, considerou.
“Imagina as pessoas que já sofreram uma situação de abuso na infância ouvindo esse homem falar isso no púlpito de uma igreja, que dor essa pessoa deve ter sentido em sua alma!”, comentou um homem.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás para saber se o pastor Jonas Pimentel é investigado ou se pode responder criminalmente pela fala, mas a corporação informou apenas que não há nenhum registro sobre o assunto até a última atualização desta reportagem.
Xuxa se revolta com fala de pastor
Reprodução/Redes Sociais
A situação também chegou ao conhecimento de Xuxa Meneghel, apresentadora que trabalha há anos relacionado ao combate do abuso infantil. Ela fez um post sobre o assunto demonstrando bastante indignação.
“Meu senhor, o absurdo que acaba de falar, deveria não apenas chocar a mim, mas a todos que foram crianças e que hoje são pais adultos e que não estão no lugar de um abusador ou pedófilo. Suas falas dão nojo, são repugnantes”, escreveu Xuxa.
Nota da defesa do pastor
O pastor Jonas Pimentel manifesta-se sobre a polêmica ocorrida quando fez orientações aos fiéis sobre o cuidado com os filhos e afirmou que é responsabilidade dos pais ter seus filhos ao alcance dos olhos, somente perdendo contato visual deles quando situações absolutamente imperativas exigirem. Recomendou que é preciso evitar que filhos pernoitem em casa de parentes ou amigos. Nesse contexto, afirmou que isso evita oportunismos para pessoas más intencionadas que possam causar qualquer tipo de abuso a eles.
Foi nesse contexto de alerta para que pais e crianças não deem oportunidades para malfeitores, que foi extraído o recorte do vídeo. Para aquelas pessoas que se sentiram ofendidas, pedimos as nossas sinceras desculpas.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/05/02/oab-e-instituto-contra-a-violencia-sexual-infantil-repudiam-fala-de-pastor-que-disse-que-crianca-abusadas-tambem-sao-culpadas.ghtml

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Fachada da igreja Tabernáculo da Fé e os pastores Jonas Pimentel (acima) e Joaquim Gonçalves (abaixo), em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera

Em nota, a defesa do pastor Jonas Pimentel pediu desculpas a quem se sentiu ofendido e disse que o objetivo do religioso era “alertar para que pais e crianças não deem oportunidades para malfeitores” (leia nota na íntegra ao final da reportagem).

Sobre a investigação de crimes sexuais contra o pastor Joaquim Gonçalves Silva, na época, a defesa do pastor negou as acusações e afirmou que elas faziam parte de uma tentativa de retirar o religioso do comando da igreja. Na época, o g1 questionou ao Ministério Público de Goiás se o processo sobre os crimes sexuais seria arquivado após a morte, mas não obteve retorno. O processo corria em segredo de Justiça.

“Fui pedir conselhos depois de ter problemas no meu relacionamento. Foi quando ele colocou a mão no meu corpo e me deu um beijo. Passou a mão pelos meus seios e desceu até embaixo, quando eu o interrompi. Eu fiquei em choque, nunca na vida eu esperei isso dele”, contou.

Com medo dos julgamentos que poderia receber de membros da igreja, a adolescente disse que só teve coragem de denunciar os abusos que sofreu três meses depois do ocorrido, quando ficou sabendo que outras mulheres tinham passado pelo mesmo que ela.

Pastor Joaquim Gonçalves Silva, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

“Não é uma coisa que eu me orgulho de falar, porque é horrível você considerar a pessoa como um pai, que era como eu o considerava, e a pessoa aproveitar de você em um momento de fragilidade para fazer uma coisa dessa”, afirmou.

Após ser encorajada a denunciar, a adolescente registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Goiânia, em 26 de março deste ano.

“Foi quando meu irmão morreu e eu terminei um relacionamento. Eu via nele a figura de um pai e, então, decidi pedir ajuda. Fui no escritório dele, estávamos só nós dois e, depois da conversa, ele me deu um abraço, me apertou muito, começou a beijar meu rosto e veio para beijar minha boca, quando eu virei”, afirmou.

“Eu fazia trabalhos voluntários na igreja e amava, porque aquela era minha missão. No começo, ele dizia que, se eu contasse para alguém, iria me tirar da igreja, do trabalho. Depois, quando contei para minha família, ele mandou um aviso, pelo meu irmão, que alguém iria machucar eu, meu marido e meu filho, caso eu o denunciasse”, contou.

Repercussão negativa de vídeo

Xuxa se revolta com fala de pastor — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O trecho com a fala do pastor Jonas Pimentel foi compartilhado por uma página na internet nesta terça-feira (30). Nele, o pastor comenta sobre o caso de uma criança de 5 anos que foi abusada sexualmente por primos. Ele afirma que os pais não devem deixar os filhos dormirem na casa dos outros, nem mesmo de parentes, a fim de evitar os abusos.

“Os pais e, principalmente as mães, devem ter muito cuidado, devem ter muita malícia quanto às suas filhas. Filho é junto com o pai, junto com a mãe, a menos que exista uma circunstância imperiosa que não permite tal coisa, não é?”, diz o pastor.

Pastor Jonas Felicio Pimentel, líder da igreja evangélica Tabernáculo da Fé de Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O post já tem mais de 240 mil visualizações. Nos comentários da publicação, muitas pessoas se revoltaram com a fala do pastor. Algumas até cobraram por uma investigação. Uma mulher disse: “Apologia a pedofilia! Que absurdo! Ele deveria estar preso por essa fala!”, considerou.

“Meu senhor, o absurdo que acaba de falar, deveria não apenas chocar a mim, mas a todos que foram crianças e que hoje são pais adultos e que não estão no lugar de um abusador ou pedófilo. Suas falas dão nojo, são repugnantes”, escreveu Xuxa.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás, na terça-feira (30) e na quarta-feira (1º), para saber se o pastor Jonas Pimentel é investigado ou se pode responder criminalmente pela fala, mas a corporação informou apenas que não há nenhum registro sobre o assunto.

Além disso, o g1 mandou e-mail para o Ministério Público, na manhã desta quarta-feira, para saber se alguma denúncia foi realizada sobre o caso, mas não recebeu retorno até a última atualização da reportagem.

O pastor Jonas Pimentel manifesta-se sobre a polêmica ocorrida quando fez orientações aos fiéis sobre o cuidado com os filhos e afirmou que é responsabilidade dos pais ter seus filhos ao alcance dos olhos, somente perdendo contato visual deles quando situações absolutamente imperativas exigirem. Recomendou que é preciso evitar que filhos pernoitem em casa de parentes ou amigos. Nesse contexto, afirmou que isso evita oportunismos para pessoas más intencionadas que possam causar qualquer tipo de abuso a eles.

Foi nesse contexto de alerta para que pais e crianças não deem oportunidades para malfeitores, que foi extraído o recorte do vídeo. Para aquelas pessoas que se sentiram ofendidas, pedimos as nossas sinceras desculpas.

Contudo, pastor Jonas Pimentel e a Igreja Tabernáculo da Fé de Goiânia reafirmam seu compromisso de lutar pelos seus princípios e valores, que são tradicionais, e continuará orientando e combatendo quaisquer formas de descuidos e violência contra as crianças e adolescentes, especificamente, a sexualização precoce delas que o mundo moderno impõe nas casas dos cristãos.

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Xuxa se revolta com fala de pastor — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Meu senhor, o absurdo que acaba de falar, deveria não apenas chocar a mim, mas a todos que foram crianças e que hoje são pais adultos e que não estão no lugar de um abusador ou pedófilo. Suas falas dão nojo, são repugnantes”, escreveu Xuxa.

“Revoltante e inacreditável. Absurdo sem fim”, concordou a Miss Brasil Gay 2013, Sheila Veríssimo. “Show de horror”, disse uma mulher especialista em cuidados paliativos.

O post com o trecho com a fala do pastor foi compartilhado por uma página na internet nesta terça-feira (30) e já tem mais de 240 mil visualizações. O g1 entrou em contato por e-mail e ligações com a Igreja Tabernáculo da Fé de Goiânia em busca de um posicionamento sobre o caso, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem. O portal não localizou o pastor e nem algum advogado dele para se manifestar.

Nos comentários da publicação original, muitas pessoas se revoltaram com a fala do pastor. Algumas até cobraram por uma investigação. Uma mulher disse: “Apologia a pedofilia! Que absurdo! Ele deveria estar preso por essa fala!”, considerou.

Pastor Jonas Felicio Pimentel, líder da igreja evangélica Tabernáculo da Fé de Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na publicação em que demonstrou indignação sobre a publicação, a apresentadora Xuxa Meneghel defendeu crianças que passam por situações de abuso.

“Nesse exato momento alguns bebês, crianças e adolescentes estão sendo abusados por pessoas que se acham no direito de satisfazer seus prazeres, coisas que para as crianças, o prazer que ela conhece nunca chegará perto do que é pra um adulto”, opinou.

A atriz e cantora Leilah Moreno também se pronunciou na publicação:

“Ele precisa ser investigado! No mínimo! Imagino que se pensa assim, provavelmente está justificando algo!”, escreveu.

A fala do pastor, que tem causado grande revolta em alguns famosos e internautas, aconteceu durante um culto. Na ocasião, o pastor comenta sobre o caso de uma criança de 5 anos que foi abusada sexualmente por primos. Ele afirma que os pais não devem deixar os filhos dormirem na casa dos outros, nem mesmo de parentes, a fim de evitar os abusos.

“Existem situações que quando acontece um abuso de uma criança, a criança é também culpada, porque ela deu lugar. Crianças também têm culpa, têm participação, mas não todos os casos. Eu quero deixar isso bem claro”, afirmou o pastor.

No trecho, Jonas Pimentel segue falando que o lugar dos filhos é junto dos pais, a não ser quando “existe uma circunstância imperiosa que não permite tal coisa”.

“Os pais e, principalmente as mães, devem ter muito cuidado, devem ter muita malícia quanto às suas filhas. Filho é junto com o pai, junto com a mãe, a menos que exista uma circunstância imperiosa que não permite tal coisa, não é?”, diz o pastor.

Na terça-feira (28), o g1 entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás para saber se o pastor Jonas Pimentel é investigado ou se pode responder criminalmente pela fala, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

A igreja Tabernáculo da Fé já esteve envolvida em polêmicas, em 2021, quando o pastor Joaquim Gonçalves Silva, de 85 anos, foi alvo de uma investigação por abuso e importunação sexual contra pelo menos quatro mulheres que frequentavam a igreja.

Em reportagem feita pelo g1 na época, as mulheres, que preferiram não se identificar, afirmaram que os abusos aconteceram em momentos de fragilidade, quando elas foram pedir conselhos ao religioso. As vítimas afirmam ainda que, após terem sido abusadas, foram chantageadas a não contar para ninguém ou seriam “amaldiçoadas”.

Uma adolescente de 17 anos relatou em um vídeo publicado nas redes sociais que, em de janeiro de 2021, o pastor chegou a beijá-la quando ela esteve em seu escritório pedindo ajuda sobre o seu casamento, que estava em crise.

“Fui pedir conselhos depois de ter problemas no meu relacionamento. Foi quando ele colocou a mão no meu corpo e me deu um beijo. Passou a mão pelos meus seios e desceu até embaixo, quando eu o interrompi. Eu fiquei em choque, nunca na vida eu esperei isso dele”, contou.

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