6 de setembro de 2025
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Homem suspeito de matar ex-mulher em Goiás é localizado no sul do Tocantins

A morte foi dentro da loja de autopeças de Regiane na tarde de quinta-feira (28). A empresária estava no escritório quando foi morta a tiros. Depois do crime ele fugiu para o Tocantins em uma caminhonete. O nome do suspeito não foi divulgado. O g1 não conseguiu contato com a defesa.

Empresária Regiane Pires da Silva, de 39 anos, foi morta na quinta-feira (28) — Foto: Divulgação/PM

Nas imagens, registradas horas depois do feminicídio, é possível ver o suspeito saindo de uma viatura e sendo apresentado na 13ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Alvorada, na noite de quinta-feira. Ele foi encontrado junto com um parente que o ajudou a fugir, segundo a PM.

De acordo com a PM, a prisão foi possível após a troca de informações entre as equipes de Goiás e do Tocantins.

A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins informou que o suspeito permaneceu em silêncio em depoimento e como estava em situação de flagrante, a prisão foi ratificada. Depois dos procedimentos na delegacia, ele foi encaminhado para a unidade penal de Gurupi, onde permanece à disposição do Poder Judiciário de Goiás.

Vídeo mostra quando ex-marido invade escritório e mata empresária em loja

O delgado de Goiás, Wllisses Valentim, explicou que como tinham duas lojas, cada um ficava em um escritório. “Ele passou o escritório em que ela estava e efetuou quatro disparos, três atingiram a vítima, que morreu no local”, afirmou.

A vítima deixou dois filhos, um de 13 e outro de 7 anos.

A Polícia Civil de Goiás informou que a caminhonete e a arma do crime foram encontradas com o sobrinho do autor. O suspeito deve responder pelo crime de feminicídio.

Veja nota da Polícia Civil do Tocantins sobre a prisão.

A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins informa que o suspeito foi apresentado nesta quinta-feira, 28, na 13ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Alvorada, por policiais militares que o abordaram na cidade de Araguaçu, enquanto empreendia fuga.

Na Central, o suspeito permaneceu em silêncio, mas devido a situação flagrancial, a delegada plantonista ratificou a prisão do suspeito, uma vez que desde a prática do crime, ele estava sendo monitorado pela polícia goiana que repassou informações às forças de segurança dos estados vizinhos.

Após os procedimentos legais cabíveis, ele foi encaminhado para a unidade penal de Gurupi, onde permanece à disposição do Poder Judiciário de Goiás.

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Jehan Paulo José de Paiva, 22 anos (vítima) — Foto: Arquivo pessoal

Paulo Victor Sousa Gomes foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado por matar o estudante de odontologia Jehan Paiva, em 2013, durante uma briga por chope em uma festa universitária em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A condenação foi definida por júri popular, realizado nesta segunda-feira (25) na cidade.

O g1 não conseguiu localizar a defesa de Paulo Victor para se manifestar sobre a condenação até a última atualização da reportagem. Durante o julgamento, os advogados argumentaram que ele agiu em legítima defesa sob grande emoção logo após uma provocação injusta da vítima, mas o júri não julgou procedente.

Com base no veredito do júri, a juíza Nathália Bueno Arantes condenou o réu pelo crime de homicídio qualificado, conforme o artigo 121, §2º, inciso II, do Código Penal. Conforme a sentença, não foram encontradas circunstâncias agravantes, mas houve uma atenuante de confissão, que reduziu a pena.

(Pai) José de Paiva, 60 anos, (mãe) Helena Paiva (63 anos) e (irmã) Joyce Paiva (36 anos) — Foto: Arquivo pessoal

No dia 7 de junho de 2013, acontecia uma festa de confraternização da jornada acadêmica de odontologia, realizada pela turma do 8º período do curso, em uma chácara situada na BR-414, a poucos quilômetros da Base Aérea de Anápolis. Jehan Paulo José de Paiva, 22 anos, era um dos organizadores.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, depois que o chope acabou e, momentos depois, voltou a ser servido, uma fila foi formada. A confusão começou quando um jovem tentou pegar chope pela lateral do balcão, colocando o copo na frente de Paulo Victor.

Conforme o MPGO, Paulo segurou o jovem pelo colarinho e disse: ‘tá furando fila, rapaz’. Neste instante, Jehan se aproximou e pediu para se acalmarem. Nervoso, Paulo retrucou: “Ah, não briga não?”, fazendo movimento como se fosse dar um murro na vítima.

Os dois começaram a brigar. Socos, murros e empurrões. Pessoas que estavam na festa os separaram. Pouco depois, a briga recomeçou. Paulo Victor pegou um canivete e acertou o tórax da vítima. O golpe atingiu-lhe o coração pela lateral.

Para a irmã Joyce Paiva, apesar de ter passado mais de uma década da morte de Jehan, a saudade continua intensa.

“Saudade do abraço apertado, das palavras de carinho que ele sempre falava, do companheirismo. Ele era meu único irmão. A falta dele me deixou um vazio enorme. Viver sem o Jehan tem sido difícil demais.”, lamentou a irmã.

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