20 de novembro de 2025
  • 00:39 STF suspende lei do RJ que regula transporte de animais em aviões
  • 17:11 Caiado prevê aprovação do PL Antifacção no Senado sem mudanças
  • 13:27 Tribunal argentino ordena confisco de bens de Cristina Kirchner
  • 09:43 Parlamento inaugura exposição sobre cultura e espiritualidade afro-brasileiras
  • 05:59 Caiado pede ao STF entrada em ação da OAB sobre vigilância em presídios


O deputado federal Glaustin da Fokus, presidente estadual do partido Podemos, confirmou que buscará a reeleição em 2026, projetando um crescimento significativo da sigla em Goiás nas próximas eleições. Em entrevista, ele destaca a expansão da legenda, que saltou de 10 para 135 vereadores e de um para 20 prefeitos no estado desde que assumiu a gestão partidária.

“Além de construção de chapas de deputado federal e deputado estadual, vamos buscar a reeleição novamente. Está mais maduro o projeto, com mais prefeitos ajudando”, afirmou Glaustin, durante evento de entrega de escrituras do programa Aparecida Legal, na manhã desta quinta-feira (11/9), na prefeitura de Aparecida de Goiânia.

O parlamentar ressaltou o amadurecimento da sigla: “Tinha um prefeito quando nós pegamos a gestão do partido. Tinha 10 vereadores, hoje tem 135 vereadores. Então o partido está mais maduro e com a graça de Deus e se o povo entender, nós vamos de novo para o projeto de reeleição”.

Sobre a disputa ao governo do estado, Glaustin confirmou apoio à candidatura do vice-governador Daniel Vilela (MDB): “Claro, governador que anda junto com o MDB”.

O deputado também afastou especulações sobre uma possível migração para o União Brasil.

“Não, não. O partido que o Glaustin irá conduzir é o Podemos”, garantiu.

Ele também negou que esteja articulando ida para outra legendas, reforçando a autonomia partidária do Podemos na construção de suas alianças para 2026.

“Conversa de União Brasil, com todo respeito ao governador, meu padrinho político, que está conduzindo o Estado muito bem, construindo o projeto de candidatura à Presidência da República, mas eu quero construir o projeto do Podemos”.

Apoio às demandas de Aparecida de Goiânia em Brasília

Ainda na entrevista, Glaustin da Fokus destacousua colaboração com a atual gestão de Aparecida de Goiânia. Ele afirmou que sua atuação tem “exatamente uma digital que quer contribuir ainda mais”, colocando-se à disposição do prefeito Leandro Vilela e do secretário de Habitação, Willian Panda, para colaborar.

“Disse a eles que caminhamos em Brasília juntos, para que entregue para a sociedade grande documentação que a Aparecida ainda precisa”, declarou.

Sobre a gestão municipal, Glaustin da Fokus expressou sua certeza e a convicção que ela está “sob uma gestão diferente, uma gestão com responsabilidade” e que não é uma “gestão de enfeitar pavão”. Ele contrastou a dificuldade de outrora com o presente, dizendo que hoje fica “muito à vontade com o prefeito Leandro, pela sua seriedade, pela postura que ele quer conduzir a Aparecida de Goiânia”.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Gecex também incluiu fibras de poliéster de 4 países, limitou importações de resíduos e reduziu tarifas de insumos

O Gecex-Camex (Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior) aprovou nesta 4ª feira (27.ago.2025) a aplicação de direito antidumping definitivo sobre as importações de folhas metálicas de aço carbono da China e de fibras de poliéster provenientes do mesmo país, além de Índia, Tailândia e Vietnã.

No âmbito do comércio internacional, a prática do “dumping” refere-se à venda de produtos em um país importador a preços muito inferiores aos praticados no mercado de origem, muitas vezes até abaixo do custo de produção ou do valor corrente no mercado doméstico.

Essa estratégia, que pode contar com subsídios estatais ou com a disposição da empresa em suportar prejuízos temporários, visa a eliminar concorrentes locais e conquistar participação de mercado. Posteriormente, o exportador pode elevar os preços para assegurar lucros e consolidar o controle no mercado estrangeiro.

O comunicado divulgado pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) informa que também foi aprovada a aplicação de direito antidumping provisório, por até 6 meses, sobre as importações de resinas de polietileno dos Estados Unidos e do Canadá.

Todos os casos promovem a proteção da indústria nacional contra o comércio desleal“, diz a nota.

Também foi definida a imposição de limites à importação de itens de papel e vidro, a partir de valores propostos pelo Fórum Nacional de Economia Circular e pelo Comitê Interministerial para Inclusão Socioeconômica de Catadoras e Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis.

Na mesma reunião, o órgão aprovou reduções tarifárias para 7 produtos, entre eles insumos da indústria de saúde. As alíquotas do imposto de importação, nesses casos, foram reduzidas a 0.

Foram igualmente zeradas as alíquotas de importação para diversos bens de capital e produtos de telecomunicações e informática, na modalidade de Ex-tarifário, medida que busca estimular investimentos no país e a modernização do parque fabril.

Entre as demais deliberações desta 4ª feira está a alteração da Resolução Gecex nº 633/2024, medida vinculada ao Plano Brasil Soberano, lançado na semana passada para proteger empresas e trabalhadores afetados pelas tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos em 30 de julho.



Autor Poder360 ·


Levantamento do Paraná Pesquisas mostra que a gestão petista é aprovada por 32,9%; a margem de erro é de 2,5 p.p

Levantamento da Paraná Pesquisas mostra que 63,3% dos eleitores do Estado de Rondônia dizem desaprovar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os que declaram aprovar a gestão são 32,9% e os que não souberam opinar são 3,8%. A pesquisa foi divulgada nesta 5ª feira (21.ago.2025).

Na pergunta sobre a avaliação do governo, com mais opções de resposta, a maior parte dos eleitores (51,9%) diz avaliar a administração petista como “péssima” e 6,6% declaram considerar “ruim”. Os que avaliam a gestão como “boa” ou “ótima” são, respectivamente, 14,4% e 9,1%. Outros 16,1% entendem a gestão como “regular”. Por fim, 1,8% dos entrevistados preferiram não opinar.

A Paraná Pesquisas entrevistou presencialmente 1.545 eleitores em 36 municípios do Estado de Rondônia de 9 a 13 de agosto. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%.

AGREGADOR DE PESQUISAS

O Poder360 oferece aos seus leitores o Agregador de Pesquisas mais antigo e mais completo da internet no Brasil. Reúne milhares de levantamentos de intenção de voto de todas as empresas desde o ano 2000. Em anos eleitorais, só são publicados os estudos que têm registro na Justiça Eleitoral e metodologia completa conhecida. Tem alguma pesquisa para divulgar? Mande a íntegra por e-mail para o Poder360: [email protected].

Para ter acesso ao Agregador de Pesquisas, clique aqui e busque os dados que desejar para as disputas de 2024 ou de todos os anos anteriores. Essa ferramenta oferece acesso apenas aos assinantes do Poder Monitor, a mais completa ferramenta de acompanhamento dos Três Poderes e tudo o que é relacionado ao poder. Para assinar o Poder Monitor e ter acesso por 30 dias grátis, clique aqui.



Autor Poder360 ·


Segundo a Paraná Pesquisas, a gestão petista é desaprovada por 41,6% dos eleitores pernambucanos; a margem de erro é de 2,6 p.p.

Levantamento da Paraná Pesquisas mostra que 54,9% dos eleitores curitibanos dizem aprovar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os que dizem desaprovar a gestão são 41,6%, e os que não souberam opinar são 3,5%. A pesquisa foi divulgada nesta 5ª feira (14.ago.2025).

Na pergunta sobre a avaliação do governo, com mais opções de resposta, a maior parte dos eleitores (27,8%) diz avaliar a administração petista como “péssima” e 6,2% dizem considerar “ruim”. Os que avaliam a gestão como “boa” ou “ótima” são, respectivamente, 24,4% e 14,4%. Outros 26,2% entendem a gestão como “regular”. Por fim, 1,0% dos entrevistados preferiu não opinar.

A Paraná Pesquisas entrevistou 1.020 eleitores do município de Curitiba, de 1º a 5 de agosto de 2025. A margem de erro da pesquisa é de 2,6 pontos percentuais, com 95,0% de grau de confiança.

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Autor Poder360 ·


O presidente do Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO), Delegado Waldir, alertou, nesta segunda-feira (11/8), sobre informações enganosas, segundo ele divulgadas pelo Governo federal, sobre a CNH Social, programa que promete carteira de habilitação gratuita para pessoas de baixa renda. A Lei Federal 15.153/2025, que entra em vigor em 12 de agosto, permite usar recursos de multas para custear a formação de condutores, mas o Detran-GO aponta limitações não mencionadas na divulgação oficial.

“O governo federal leva o usuário a concluir que é fácil obter a CNH gratuita, bastando ter o CadÚnico. Não menciona que o programa depende da disponibilidade de recursos, que pode não cobrir todas as etapas nem atender à demanda real”, criticou Waldir.

Ele destacou que o processo envolve custos com centros de formação, médicos e psicólogos credenciados, além de serviços públicos remunerados. Segundo Waldir o programa CNH Social do Governo de Goiás está parado devido à adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal.

Estudos do Detran-GO indicam que a nova lei pode comprometer recursos atualmente usados em fiscalização e convênios com municípios.

“A lei, da forma como está, pode inviabilizar repasses em andamento, gerando sérios problemas operacionais”, afirmou o delegado, que também questionou a violação do pacto federativo.

Delegado Waldir, presidente do Detran-GO: “Governo federal leva o usuário a concluir que é fácil obter a CNH gratuita, bastando ter o CadÚnico”

“A União não pode interferir na gestão estadual dos recursos de multas. Isso é estelionato eleitoral, passível de investigação criminal”, frisa.

O Ministério das Mulheres afirma que o programa cobrirá todas as etapas da habilitação para beneficiários do CadÚnico com renda de até R$ 706 por pessoa. Porém, o Detran-GO ressalta que a execução depende da regulamentação estadual, com critérios ainda não definidos.

“Cabe aos Detrans decidir sobre a alocação dos recursos”, reconhece o governo federal, em contradição com sua própria divulgação inicial.

Estão induzindo os cidadãos ao erro’

A Associação Nacional dos Detrans (AND) solicitou esclarecimentos à Secretaria de Comunicação Social da Presidência sobre postagens que afirmam que os Detrans garantiriam gratuidade irrestrita na obtenção da CNH para cadastrados no CadÚnico.

“Quem regulamenta programas como a CNH Social são os Estados, através de legislações específicas que estabelecem critérios próprios”, afirmou o presidente do Detran-GO, Delegado Waldir.

Ele criticou a divulgação federal por criar expectativas irreais sobre a implementação nacional a partir de 12 de agosto.

Waldir apontou que a lei atual não prevê repasses federais necessários para custear o programa.

“A solução seria a União destinar parte dos valores de multas que recebe”, sugeriu, destacando que a falta de regulamentação sobre repasses municipais também inviabiliza a execução.

O presidente alertou que a “divulgação irresponsável” gerará demanda não atendida nos Detrans e frustração na população.

“Estão induzindo os cidadãos ao erro com informações falsas sobre a abrangência do programa”, concluiu.

Autor Manoel Messias Rodrigues


CEMDP, extinta em 2022, voltou por decisão judicial; famílias ainda buscam respostas sobre a Guerrilha do Araguaia

Apenas por ordem judicial e sob pena de multa, o governo federal reinstalou a CEMDP (Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos), extinta em dezembro de 2022 durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em abril de 2024, o Ministério da Justiça ratificou o parecer favorável à reinstalação da comissão e encaminhou o documento ao MDH (Ministério dos Direitos Humanos). Em 4 de julho daquele ano, o governo Lula (PT) promoveu o ato formal de recriação do colegiado, que realizou sua primeira reunião em 30 de agosto para discutir propostas de retomada das buscas e de análise de indenizações a familiares.

O MPF (Ministério Público Federal) reforçou a cobrança para que o plano de trabalho da comissão fosse executado, apontando falhas como ausência de recursos, fragilidade no cronograma e falta de indicadores e mecanismos de monitoramento.

A Justiça Federal do Distrito Federal indicou que autoridades responsáveis pela interrupção da comissão podem ser investigadas, e o juiz do caso deve apresentar decisão em breve. As informações são do UOL.

Entre as atribuições da comissão estão mobilizar esforços para localizar vítimas da ditadura militar e emitir pareceres sobre pedidos de reparação. A criação da CEMDP está ligada a uma ação movida em 1982 por 22 familiares de desaparecidos políticos da Guerrilha do Araguaia, que há mais de 4 décadas cobram o direito ao sepultamento e à certidão de óbito. Atualmente, 32 familiares ainda aguardam respostas. O processo já acumula 185 volumes e 45,6 mil páginas, digitalizadas em 2020.

Ao longo dos anos, foram feitas expedições para tentar encontrar restos mortais de guerrilheiros, mas apenas 2 corpos foram identificados. A maior parte das famílias continua sem respostas, e a retomada das buscas segue como prioridade para o colegiado, que é vinculado ao MDH.

Em março de 2025, dez centrais sindicais divulgaram uma nota pedindo o fortalecimento da comissão e a ampliação do orçamento destinado às suas atividades. A categoria diz considerar “fundamental” que o governo abrace a causa das famílias que perderam entes durante a ditadura militar.



Autor Poder360 ·


O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), expressou mais uma vez sua insatisfação com as ações do governo federal para minimizar os impactos decorrentes da tarifação imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil. A declaração foi feita nesta quinta-feira (7/8), durante reunião com governadores de outros oito estados, em Brasília.

“Durante todo esse tempo, nós governadores procuramos saídas alternativas para tentar minimizar essa crise”, enfatizou Caiado, ao lembrar que, diferente de Goiás, o governo federal ainda não anunciou medidas de auxílio aos setores afetados.

Ele demonstrou indignação diante do que classifica como “inércia” do presidente da República aos fatos. Lula tem evitado contato com Trump, acusando o comportamento do americano de “chantagem inaceitável” e afirmando que só fará ligação quando sentir que o presidente dos EUA está disposto ao diálogo. O impasse nas relações se agravou após as tarifas comerciais ganharem contornos políticos. Trump vincula a tarifação extra ao Brasil com suposta perseguição judicial ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Isso é algo que mostra a total insensatez de um presidente que, ao invés de se preocupar com a economia do país, com o emprego, com as empresas e investimentos internacionais, quer é antecipar o processo eleitoral. É isso que nos causa indignação”, disse o governador goiano.

Segundo Caiado, os governadores não foram consultados por Lula e estão sendo diretamente impactados pelas tarifas.

“Nós queremos é ampliar o mercado e não conviver com alguém que se acha no direito de fechar o Brasil e penalizar o setor produtivo nacional. Isso é inadmissível neste momento”, sublinhou.

O encontro foi proposto pelo governador Mauro Mendes (UB), de Mato Grosso, que destacou a importância de reunir gestores estaduais que concetram grande parte do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

“O que nos une é a preocupação, que eu sei que permeia grande parte desse país, com as consequências dessa crise institucional com os Estados Unidos”, disse.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lembrou que os EUA é parceiro histórico e um grande investidor estrangeiro direto do Brasil.

“Vamos cobrar energia do governo federal nas negociações, que precisam ser efetivas”, comentou. A reunião teve ainda as participações dos governadores de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) e Wilson Lima (UB).

Medidas emergenciais para empresas goianas

Assim que ocorreu o anúncio do tarifaço, Caiado retornou imediatamente a Goiás, interrompendo uma agenda internacional para coordenar pessoalmente as ações de resposta aos impactos na economia estadual. Desde então, vem trabalhando com sua equipe para mapear os setores mais afetados e desenvolver medidas que preservem empregos e a atividade econômica local.

Em paralelo, mantém contato direto com representantes da Embaixada Americana no Brasil, buscando negociar a exclusão de produtos estratégicos para as exportações goianas da lista de itens taxados.

Caiado anuncia criação do Programa de Crédito para o Desenvolvimento de Goiás, operado através da B3 em São Paulo

Goiás foi o primeiro estado a implementar medidas concretas de enfrentamento às tarifas. No dia 5 de agosto, Caiado anunciou a criação do Programa de Crédito para o Desenvolvimento de Goiás, operado através da B3 em São Paulo. O programa oferece uma linha de crédito de R$ 800 milhões, com juros fixos de 10% ao ano, taxa inferior a opções federais subsidiadas. Metade dos recursos virá de créditos de ICMS de empresas exportadoras locais, enquanto a outra metade será captada no mercado financeiro.

O governo estadual também disponibilizou recursos do Fundo de Estabilização Econômica, reserva estratégica para crises, e do Fundo de Equalização para o Empreendedor, criado durante a pandemia para subsidiar operações de crédito.

Para garantir acompanhamento permanente da situação, foi formado um comitê que mantém diálogo diário com representantes do setor empresarial, monitorando os efeitos das tarifas e ajustando as medidas conforme a evolução do cenário econômico.

“Eu já tomei as minhas medidas e fiz minha parte. Agora estou aguardando as do Lula”, concluiu Caiado.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Executivo também enviará PL e MP ao Congresso; Planalto diz que mudanças preservam proteção ambiental e segurança jurídica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou 63 dispositivos do projeto de lei que flexibiliza regras de licenciamento ambiental no Brasil.

Segundo o Palácio do Planalto, os trechos barrados preservam “proteção ambiental e segurança jurídica” no processo e mantêm avanços para dar mais agilidade à análise de empreendimentos.

O governo anunciou nesta 6ª feira (8.ago.2025) o envio de um projeto de lei ao Congresso para suprir “vácuos” que seriam criados com os vetos e de uma medida provisória que permitirá a entrada imediata em vigor do modelo de licença ambiental especial — inicialmente previsto para daqui a 180 dias.

A apresentação foi feita no Palácio do Planalto pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira; e pela secretária executiva da Casa Civil, Míriam Belchior.

Segundo Belchior, a decisão foi “de governo” e não de um único ministério, resultado de “discussão criteriosa” que envolveu várias pastas e contou com reuniões longas, incluindo 5 horas de análise direta pelo presidente Lula. “Acho que isso demonstra bem como foi esse processo no âmbito do governo”, disse.

Segundo Belchior, a decisão do Executivo seguiu 4 diretrizes principais:

  1. permitir a integridade do processo de licenciamento;

  2. dar segurança jurídica para empreendimentos e investidores;

  3. assegurar os direitos dos povos indígenas;

  4. incorporar inovações ao modelo de licenciamento.

Belchior disse que, apesar dos 63 vetos — de um total de quase 400 dispositivos —, o Executivo manteve “avanços relevantes para a celeridade do processo”, tema que classificou como unanimidade.

Além disso, destacou que o projeto de lei que será enviado ao Congresso, com urgência constitucional, vai reinserir pontos que ficaram de fora com os vetos, mas com nova redação, para “continuar o diálogo democrático” com parlamentares.

A medida provisória, por sua vez, autoriza a aplicação imediata da licença ambiental especial, que terá procedimento acelerado e equipes dedicadas para projetos prioritários, “sem abrir mão dos controles necessários para o licenciamento ambiental”.

A ministra Marina Silva afirmou que o trabalho foi “minucioso” e resultado de um “estado permanente de reunião” desde que o texto saiu do Congresso, com análises sobre mais de 300 dispositivos e consultas à sociedade civil, comunidade científica e parlamentares. Destacou que os vetos preservam direitos de povos indígenas e comunidades quilombolas, garantindo que as consultas sejam baseadas na identificação feita pela Funai e pela Fundação Palmares, e não apenas em áreas homologadas ou tituladas.

A ministra também citou ajustes na Licença por Adesão e Compromisso, limitada a empreendimentos de baixo potencial poluidor, e na criação da Licença Ambiental Especial, que terá equipes dedicadas para projetos prioritários, mas seguirá todas as fases do licenciamento. “Nosso objetivo é ganhar agilidade sem perda de qualidade, conciliando desenvolvimento econômico e proteção ambiental”, disse.

Assista ao anúncio do governo:



Autor Poder360 ·


Estão abertas as inscrições para o 2º ciclo do programa e-Goiás Transformação Digital das Empresas. Serão selecionados até 20 negócios goianos para receber até R$ 20 mil, cada, para implementação de soluções tecnológicas.

O programa da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás (Secti), por meio do Hub Goiás, tem como objetivo fomentar a digitalização de micro, pequenas e médias empresas em todo o estado. As inscrições podem ser feitas até 21 de agosto pelo link: hubgoias.org/e-goias.

Um dos objetivos do Governo de Goiás com a iniciativa é aumentar a maturidade digital e a produtividade das empresas, a partir da identificação de desafios reais enfrentados e da conexão com soluções tecnológicas já existentes no mercado. O programa será conduzido com apoio metodológico do Porto Digital, um dos principais ecossistemas de inovação do país, responsável pela gestão do Hub Goiás.

As áreas estratégicas de transformação digital contempladas pelo programa incluem: gestão financeira, logística, marketing e vendas, operação e recursos humanos. As empresas selecionadas terão acesso a recursos de até R$ 20 mil por desafio tecnológico, que serão destinados à contratação de soluções desenvolvidas por startups e empresas de base tecnológica.

Além do apoio financeiro, o programa oferece mentorias, oficinas de inovação, suporte técnico especializado e acesso a uma rede qualificada de parceiros e fornecedores de tecnologia. O edital completo e mais informações sobre o processo seletivo estão disponíveis no site do Hub Goiás.

Quem pode participar

Podem participar empresas com CNPJ ativo há pelo menos dois anos, localizadas nos municípios integrantes da Rede de Transformação Digital, e que apresentem desafios passíveis de solução com uso de tecnologia nas áreas de gestão, marketing, vendas, logística, RH ou operações. As empresas devem estar com situação fiscal regular e ter ao menos dois funcionários registrados. Empresas que participaram do primeiro ciclo não são elegíveis para esta edição.

Na primeira edição, o e-Goiás beneficiou 10 negócios de diferentes áreas, como arquitetura, design, confecção, alimentação e serviços, promovendo melhorias reais em produtividade, eficiência, presença digital e crescimento sustentável. Para Marcela Marçal, que participou do 1º ciclo do e-Goiás com a empresa Corumbá Hospitalar, um dos maiores aprendizados do programa foi a certeza de que sempre há uma solução para seu desafio.

“Hoje, conseguimos sonhar ainda mais alto e enxergar possibilidades que antes pareciam distantes. No interior de Goiás, temas como transformação digital ainda são pouco explorados, o que faz com que muitos pequenos empreendedores enfrentem dificuldades sem sequer saber que existem caminhos possíveis para superá-las. Com acesso à informação, orientação certa e com a mente aberta, não temos dúvidas de que essas empresas poderão se reinventar e crescer de forma surpreendente”, afirma.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Distância entre quem aprova e desaprova foi reduzida de 17 para 10 pontos percentuais de maio para julho

Pesquisa da Quaest divulgada nesta 4ª feira (16.jul.2025) indica que a desaprovação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu 4 p.p.: passou de 57% em junho para 53%. 

O levantamento da Quaest foi encomendado pela Genial Investimentos. Foram entrevistadas 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil, de 10 a 14 de julho. A margem de erro é de 2 p.p., para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Eis a íntegra (PDF – 9 MB).

Eis o cenário da pesquisa de julho, quando os entrevistados responderam à pergunta “Você aprova ou desaprova o trabalho que o presidente Lula está fazendo”: 

  • desaprova – 53%;
  • aprova – 43%;  
  • não sabe/não respondeu – 4%. 

O que chama atenção é que a melhora na popularidade se deu principalmente fora das bases de apoio tradicionais do governo”, disse Felipe Nunes, diretor da Quaest. 

A principal recuperação se deu no Sudeste. 

Com relação à renda familiar, a mudança mais significativa foi entre os que ganham de 2 a 5 salários mínimos. 

A aprovação segue alta entre os que dizem ser lulistas e baixa entre os que se classificam como bolsonaristas. A maior alteração foi nos setores moderados. 

Segundo Nunes, 3 fatores explicam a melhora na percepção da população com relação ao governo. São eles: 

  • confronto entre Lula e o presidente dos EUA, Donald Trump;
  • melhora na percepção econômica;
  • campanha “nós contra eles” promovida pelo governo. 

A maioria (79%) diz acreditar que a tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre produtos brasileiros vai prejudicar suas vidas. Já 72% consideram que Trump errou ao impor a taxa ao Brasil sob a justificativa de que haveria perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

O tarifaço contra o Brasil conseguiu unir a esquerda, os lulistas e os moderados (sem posicionamento); mas dividiu a direita e os bolsonaristas. Ou seja, empurrou o ‘centro’ para o colo do Lula”, disse Nunes. 

ECONOMIA

O percentual dos que disseram considerar que a economia do Brasil está inalterada nos últimos 12 meses permaneceu igual: 30%.

Eis o cenário completo:

  • piorou – 46%; 
  • ficou do mesmo jeito – 30%:
  • melhorou – 21%;
  • não souberam ou não responderam – 3%. 

Caiu o percentual dos que disseram que o preço dos alimentos subiu. 

O que mudou pela 1ª vez na série histórica foi a expectativa sobre a economia no próximo ano: 43% afirmam que ela deve piorar. Essa mudança deve estar associada à preocupação que as tarifas de Trump provocaram na população”, declarou Nunes. 

CONGRESSO

Metade (51%) dos entrevistados disse ter tido conhecimento da tensão entre o governo federal e o Congresso. Para 79%, esse conflito mais atrapalha do que ajuda o governo. 

Eis o cenário completo: 

  • mais atrapalha – 79%; 
  • mais ajuda – 12%;
  • não souberam ou não responderam – 9%.

Um dos temas em disputa entre o Legislativo e o Executivo é a cobrança de impostos. Para 63% dos brasileiros, o governo deveria aumentar impostos dos mais ricos para poder diminuir a taxação dos mais pobres. 



Autor Poder360 ·