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1 de novembro de 2024
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(Foto: Reprodução)

Mulheres foram hospitalizadas após serem baleadas nas pernas. Vídeo mostra confusão. Vídeo mostra briga entre frequentadores de boate em Goiânia
Duas mulheres foram baleadas por um policial militar após uma delas se negar a ficar com ele na porta de uma boate em Goiânia, segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar. De acordo com os relatos das vítimas, o suspeito, que se identificou como agente de segurança pública, se tornou agressivo e iniciou uma discussão no local após a rejeição. Um vídeo mostra o momento da confusão (veja acima).
O g1 não conseguiu contato com o suspeito. A reportagem também solicitou um posicionamento à Polícia Militar já que envolve um policial da corporação, mas não obteve retorno.
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O caso aconteceu na madrugada do último sábado (27), no Setor Marista. Segundo a PM, os policiais foram acionados para atender a ocorrência quando as vítimas já estavam hospitalizadas no Hospital de Urgências de Goiás (Hugo).
A reportagem entrou em contato com o hospital, que informou não ter admitido as mulheres na unidade, com isso, o g1 não conseguiu atualizar o estado de saúde das baleadas.
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Imagens mostram momento em que mulheres brigam com homem suspeito de baleá-las em Goiânia
Reprodução/Redes Sociais
Entenda o caso
Ao chegarem na unidade de saúde, os policiais encontraram as mulheres feridas por balas, momento em que elas narraram o que aconteceu em frente à boate. De acordo com o relato, uma delas foi baleada na perna direita e a outra na perna esquerda.
Ainda segundo a PM, após a discussão, as mulheres e o policial saíram e foram embora. Em seguida, os carros dos envolvidos se cruzaram em um semáforo próximo do local, momento em que o PM disparou contra as vítimas.
Segundo a Polícia Civil, o autor dos disparos, que não teve o nome divulgado, se apresentou espontaneamente na delegacia e, por ter lesões no rosto por conta da briga, foi encaminhado para fazer um relatório médico. Os envolvidos no caso prestaram depoimentos para a apuração dos fatos.
Em nota, a Polícia Civil de Goiás informou que instaurou procedimento para apurar todas as circunstâncias em que se deram os fatos. A instituição disse ainda que “em razão da própria natureza investigativa, o caso é mantido sob sigilo”.
Imagens mostram feridas nas pernas de mulheres baleadas em frente a boate de Goiânia, Goiás
Reprodução/Polícia Militar
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/07/28/duas-mulheres-sao-baleadas-por-homem-apos-uma-delas-se-negar-a-ficar-com-ele-na-porta-de-boate-em-goiania-diz-policia.ghtml

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Vídeo mostra briga entre frequentadores de boate em Goiânia

Duas mulheres foram baleadas por um homem após uma delas se negar a ficar com ele na porta de uma boate em Goiânia, segundo a Polícia Militar (PM). De acordo com os relatos dos militares, o suspeito, que se identificou como agente de segurança pública, se tornou agressivo e iniciou uma discussão no local após a rejeição. Um vídeo mostra o momento da confusão (veja acima).

O g1 não conseguiu contato com a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.

O caso aconteceu na madrugada do último sábado (27), no Setor Marista. Segundo a PM, os policiais foram acionados para atender a ocorrência quando as vítimas já estavam hospitalizadas no Hospital de Urgências de Goiás (Hugo).

A reportagem entrou em contato com o hospital, que informou não ter admitido as mulheres na unidade, com isso, o g1 não conseguiu atualizar o estado de saúde das baleadas.

Imagens mostram momento em que mulheres brigam com homem suspeito de baleá-las em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ao chegarem na unidade de saúde, encontraram as mulheres feridas por balas, momento em que elas narraram o que aconteceu em frente à boate. De acordo com o relato, uma delas foi baleada na perna direita e a outra na perna esquerda.

Ainda segundo a PM, após a discussão em frente à boate, as mulheres e o suposto agente de segurança, saíram e foram embora. Em seguida, os carros dos envolvidos se cruzaram em um semáforo próximo do local, momento em que o homem disparou contra as vítimas.

Segundo a Polícia Civil, o autor dos disparos, que não teve o nome divulgado, se apresentou espontaneamente na delegacia e, por ter lesões no rosto por conta da briga, foi encaminhado para fazer um relatório médico. Os envolvidos no caso prestaram depoimentos para a apuração dos fatos.

Imagens mostram feridas nas pernas de mulheres baleadas em frente a boate de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Militar

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Influenciadora Juliana Perdomo — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O parto de Zac, terceiro filho de Juliana, foi realizado na sexta-feira (26) em Iporá, no oeste goiano. De acordo com a irmã da influenciadora, Juliana teve uma descompensação cardiorrespiratória ainda na sala de parto.

Tatiana informou que a irmã sofreu uma embolia amniótica, que é quando o líquido da placenta cai na corrente sanguínea da mãe. A embolia, por sua vez, desencadeou a síndrome da angústia respiratória aguda (Sara), que é uma insuficiência respiratória causada por acúmulo de líquido nos pulmões.

“Ela está evoluindo bastante. A embolia tinha afetado a parte cardíaca e pulmonar, mas agora a parte cardíaca já está estável. Tiraram todas as medicações para o coração”, informou Tatiana.

A irmã da influenciadora declarou ainda que o quadro de saúde continua grave, “mas ela está com a evolução boa”.

De acordo com Tatiana, o parto da irmã foi agendado e feito com mais de 39 semanas de gestação. Juliana não teve nenhuma complicação durante a gravidez e não possui histórico de doença cardíaca ou respiratória.

“Não importa onde ela estivesse. Foi um acontecimento, uma raridade”, explicou Tatiana.

A irmã da influenciadora contou ainda que os partos dos outros dois filhos de Juliana ocorreram bem, sem nenhuma intercorrência.

“Vamos todos pedir a misericórdia de Deus! Eu creio que todos os anjos já estão lutando e agindo pela vida da minha irmã”, escreveu a empresária Mariana Perdomo.

A influenciador digital Juliana Perdomo acumula mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais. Em um de seus perfis, ela se define como “dona de casa que amar servir e cuidar dos meus”.

Juliana posta vídeos e textos com dicas e cuidados com a casa e com as crianças. Irmã de Mariana Perdomo, empresária dona de uma rede de confeitaria em Goiânia, ela também posta posta receitas de explica o passo a passo de pratos doces e salgados.

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Logo Agência Brasil

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Vencedora do Grammy Latino 2023 com o álbum TecnoShow, a cantora paraense Gaby Amarantos, que defende ativamente a Amazônia, movimentos negros, LGBTQIA+ e os direitos das mulheres, avalia que a autoestima da mulher negra e latino americana tem causado incômodo na sociedade.  

Nascida na periferia de Belém do Pará, considerada uma multiartista amazônica, Gaby destaca ainda – em entrevista exclusiva à Agência Brasil – que o principal desafio do momento é superar o ofuscamento, de parte da sociedade, sobre a altivez das mulheres negras no Brasil. 

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Gaby Amarantos se apresenta, em Brasília, na noite deste sábado (27), no Festival Latinidades, considerado o primeiro festival de mulheres negras do Brasil. Em seus 17 anos de existência, o evento tem se dedicado em mostrar a contribuição das mulheres negras para a sociedade em diferentes áreas, com destaque nas artes e cultura, e na promoção da equidade de gênero e raça. A programação completa pode ser vista aqui.

“Nós, mulheres afro-latinas brasileiras, a gente tem uma beleza sem igual, a gente tem o nosso colorido, a gente tem a nossa presença e a gente vê como isso é ofuscado, como isso incomoda. Então, acho que esse é um dos principais desafios para mim nesse momento”, disse em entrevista à Agência Brasil, que pode ser lida, na íntegra, abaixo.

Brasília (DF) 27/07/2024 -Cantora Gaby Amarantos<br /> Foto: Gaby Amarantos/Intagram

Brasília (DF) 27/07/2024 -Cantora Gaby Amarantos
Foto: Gaby Amarantos/Intagram

Brasília (DF) 27/07/2024 -Cantora Gaby Amarantos<br /> Foto: Gaby Amarantos/Intagram

Brasília (DF) 27/07/2024 -Cantora Gaby Amarantos
Foto: Gaby Amarantos/Intagram


Cantora paraense se apresenta neste sábado no Museu da República, em Brasília. Foto: Por Gaby Amarantos/Intagram

 

Agência Brasil: Quais os principais desafios atuais das mulheres afro-latinas e africanas? 

Gaby: Bom, acho que, para mim, atualmente, nessa fase da vida, um dos principais desafios é lidar com tanto poder, com tanta beleza. Lidar com a nossa autoestima, com as pessoas que não conseguem lidar com a nossa autoestima, com toda força que a gente tem, com todo talento que a gente tem e com a luz que a gente tem. Porque quando a gente chega, a gente ilumina. Nós, mulheres afro-latinas brasileiras, a gente tem uma beleza sem igual, a gente tem o nosso colorido, a gente tem a nossa presença e a gente vê como isso é ofuscado, como isso incomoda. Então, acho que esse é um dos principais desafios para mim nesse momento.

Agência Brasil: Como governos e sociedade têm dado resposta a esses desafios? Quais avanços já ocorreram? 

Gaby: Acho que a gente percebe quando a gente vê essa pauta sendo discutida e as pessoas já entendem que isso é muito importante, nós falarmos sobre a questão do respeito, da valorização da mulher negra latino-americana caribenha. A gente vê isso muito bem refletido. Eu tenho uma filha de 8 anos e já vejo que o comportamento dela é diferente, porque ela tá entendendo a beleza dela, entendendo a beleza da cor da pele, do cabelo e de tudo que ela representa. Ela vai pra escola cheia de autoestima. 

Então, acho que isso é tudo resultado de muitas das nossas lutas e da gente estar transformando essas lutas em vitórias, colhendo os frutos e continuando. Então, festivais e iniciativas como essa, que fazem a gente celebrar a nossa beleza, a nossa potência e a nossa existência, sabe, com muito luxo, com muito glamour, mas de olho também nas questões que a gente tem que ficar de olho, sem alienação e que colocam a gente num outro patamar, num outro lugar.

Agência Brasil: Como você espera que seu trabalho artístico possa ajudar a impulsionar as mulheres negras? O festival convida esse ano o público a ser fã de mulheres negras. Quais mulheres você gostaria que seu público também admirasse e fosse fã?

Gaby: Eu sempre gosto de trazer para o meu público e para os meus fãs, a representatividade da mulher do Norte, da mulher negra do Norte. Eu acredito que ela ainda precisa dentro dessa pauta, dessa discussão, de muito mais espaço e eu fico muito feliz que o Latinidades tem esse olhar, entendendo também a nossa beleza, a nossa potência. Nós somos mulheres da Amazônia, que vem dessa Floresta e que trazem a Ribeirinhidade, que trazem a força das ancestrais, dos banhos de cheiro, das Ervas.

Então, eu sempre falo muito dessas mulheres, sabe, das mulheres negras da Amazônia, de um modo geral. Vamos pensar em várias artistas, de vários segmentos e fazer com que o público se envolva cada vez mais nessa mulher que é periférica, que que tá na festa de aparelhagem, que tomar banho de rio, mas que é urbanizada, que é tecnológica, que é afro futurista e que faz parte desse lindo país chamado Brasil.

Com informação da Agência Brasil

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-07/autoestima-das-afro-latinas-causa-incomodo-diz-gaby-amarantos



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Soldado Tiago White e a arma usada pelo irmão para matá-lo, em Uruaçu, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A defesa de Alexandre White Rodrigues Araújo disse que ele matou o irmão a tiros durante uma festa de família, em Uruaçu, porque se sentiu humilhado por ter sido espancado pelo parente. A vítima, o soldado Tiago White, celebrava a aprovação em um curso da Polícia Militar e o aniversário de 34 anos quando foi morto. Durante a discussão, o militar espancou o irmão, que revidou com os disparos. Alexandre continua preso de forma preventiva.

“Alexandre está bastante consternado com o acontecido. No mais, saliento que Alexandre nunca quis tal resultado, que agiu sem raciocínio, movido tão somente pela humilhação”, disse o advogado Martiniano Neto.

A defesa explicou ao g1 que as imagens e depoimentos colhidos pela Polícia Civil foram suficientes para elucidar o caso e que Alexandre “está bastante consternado com o acontecido” e que ele “nunca quis tal resultado”. O inquérito foi concluído e remetido ao Judiciário na segunda-feira (23) e, agora, o processo segue em segredo de Justiça.

A Polícia Civil indiciou Alexandre por homicídio e concordou com a motivação repassada pela defesa dele. Foram ouvidos diversos parentes dos dois durante a investigação. O delegado Sandro Leal Costa concluiu que a discussão inicial entre os irmãos se deu por questões financeiras de uma pizzaria que tinham em conjunto, além de outros assuntos pessoais.

O delegado afirmou, também, que os dois agiram sob efeito de álcool, já que a festa começou ao meio dia e se estendeu até a madrugada. Mas, o que verdadeiramente motivou o crime foi Alexandre ter sido espancado pelo irmão.

Vídeo mostra quando irmão é espancado, pega arma de policial e o mata durante aniversário

Para o delegado, Alexandre não deu chances de defesa ao irmão e, ainda, atirou com uma arma de uso restrito, que era a arma que Tiago usava no trabalho.

“Foi considerada a qualificadora uma vez que, cessadas as agressões físicas, o autor buscou a pistola institucional da vítima no quarto e partiu de encontro à vítima sem qualquer conversa ou discussão no caminho, desferindo dois disparos”, afirmou o delegado.

Apesar disso, o inquérito destaca que os irmãos eram unidos e ligados por bons laços afetivos e que, pelo que se pode constatar, Alexandre agiu “sob o domínio de violenta emoção”.

“A vítima era reconhecida como amigo e protetor dos demais irmãos, sem queixas anteriores de comportamento agressivo no seio familiar. O autor era caracterizado como pessoa calma e pacífica, sem registros criminais anteriores aos fatos, e que nutria pela vítima sentimentos de respeito e admiração por se tratar do irmão mais velho”, afirma o delegado.

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(Foto: Reprodução)

Suspeito relatou para Polícia Militar que bebeu dois copos de uísque e que só soube da agressão pelo patrão dele, que mostrou o vídeo que circulou nas redes sociais. Ele foi preso em flagrante. Homem é preso após ser filmado dando soco na cabeça de mulher durante show em Goiás; vídeo
O homem de 28 anos que foi filmado dando um soco em uma mulher de 34 anos durante um show disse que bebeu dois copos de uísque e não se lembrava de ter agredido a vítima. Para a Polícia Militar, ele afirmou que soube da agressão pelo patrão dele, que mostrou o vídeo que circulava nas redes sociais.
O g1 não conseguiu contato da defesa do suspeito para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
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O vídeo foi feito durante um show que aconteceu em Caiapônia, na região oeste de Goiás, na sexta-feira (19). Nas imagens, é possível ver o momento em que o homem deu um soco na cabeça da mulher com quem ele estava tendo um relacionamento há duas semanas (veja acima).
“Quando eu comecei a beber, eu não lembro de nada do que eu fiz. Se me perguntar, eu vou falar a verdade: não lembro do que aconteceu”, relatou.
Segundo o relato dele para a Polícia Militar, ele recebeu, no dia seguinte, mensagens perguntando o que ele havia feito. Depois, o patrão dele mostrou o vídeo que estava nas redes sociais. “Eu lembro de beber dois copos de uísque. Do resto, eu não lembro de mais nada”, alegou.
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Empresário que foi filmado espancando mulher mesmo após filho tentar impedi-lo chora em depoimento e diz que não agrediu a vítima
Homem é preso após ser filmado dando soco na cabeça de mulher durante show em Caiapônia; vídeo
Reprodução/TV Anhanguera
Prisão
Homem filmado dando soco em mulher durante show diz que não se lembrava da agressão
Com o vídeo da agressão circulando nas redes sociais, a Polícia Militar começou a fazer buscas para localizar e prender o suspeito. Em depoimento para PM, ele contou que conheceu a vítima em um espetinho e que foi para o show a convite da vítima.
Após o ocorrido, ele afirma que não entendeu a atitude da mulher. “Achei que, de certo, ela não gostou da companhia. Aí, fui saber que foi por que eu tinha agredido ela. Liguei para ela para pedir desculpas, mas eu estava bloqueado”, relatou.
De acordo com a Polícia Militar, depois localizar o suspeito, ele foi levado para delegacia da Polícia Civil e preso em flagrante por violência doméstica e lesão corporal dolosa.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/07/21/homem-filmado-dando-soco-em-mulher-durante-show-diz-que-bebeu-e-nao-se-lembrava-da-agressao.ghtml

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Pré-candidato a prefeitura de Catalão, Velomar Rios (MDB) registra preferência de 57,2% dos eleitores na pesquisa estimulada. (Foto: Divulgação).

O pré-candidato à prefeitura de Catalão, Velomar Rios (MDB), registra preferência de 57,2% dos eleitores na pesquisa estimulada realizada nos dias 16 e 17 de julho pelo Fortiori e contratada por Pedro Júnior/ Jornal O Catalão. Nesse cenário, onde o eleitor lê os nomes em uma cartela e escolhe qual o preferido, Elder Galdino (Republicanos), aparece como segundo colocado, com 17,3%. A diferença entre os pré-candidatos é de 39,9 pontos percentuais.

Na estimulada, foi questionado se as eleições fossem hoje, em quem o entrevistado votaria. Renato do Sindicato possui 7,2% das intenções de voto, seguido por Maria Moura com 2,0% das intenções de voto. Os indecisos somam 9,4%; nulos, brancos ou nenhum, 6,9%. Foram entrevistadas 400 pessoas. A margem de erro é de 4,9% e o intervalo de confiança, de 95%. Devidamente registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número GO-07265/2024.

Pesquisa espontânea

Segundo a pesquisa espontânea, na qual o eleitor responde sua opinião sem a sugestão de nomes, o pré-candidato Velomar também lidera com 35,6% das intenções de voto. Já o pré-candidato Elder Galdino aparece com 8,9%, em seguida está Renato do Sindicato com 3,5%, Maria Moura com 0,5% e Jardel Sebba com 0,2%. No total, 44,1% estão indecisos. Nulos e brancos, 5,4%.

Rejeição

Por fim, a pesquisa também avaliou o índice de rejeição, no qual aponta Maria Moura como a mais rejeitada, com 24,3%. Elder Galdino é o segundo, com 17,8%; Renato do Sindicato, em terceiro, com 12,4%, e Velomar Rios, com 10,1%. No total, 36,4% não rejeitariam nenhum e 5,7% rejeitariam todos.

Metodologia

A pesquisa foi realizada nos dias 16 e 17 de julho de 2024. Foram entrevistadas 400 pessoas. A margem de erro é de 4,9% e o intervalo de confiança, de 95%. Está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número GO-07265/2024.

A pesquisa quantitativa foi realizada por abordagem randômica, através de realização de entrevistas pessoais com aplicação de questionários estruturados junto à amostra definida da população. O trabalho de coleta de dados foi feito por entrevistadores treinados, acompanhados por supervisores. Foi feita uma checagem de 10% dos questionários, como determinam as normas para esse tipo de levantamento.

Pesquisa anterior

Na nova rodada da pesquisa Fortiori, a aprovação de Velomar está sete pontos a mais em relação à pesquisa de abril. Na pesquisa anterior, o pré-candidato à prefeitura de Catalão, Velomar Rios (MDB), registrava preferência de 50,2% dos eleitores na pesquisa estimulada realizada pelo Fortiori. Nesse cenário, onde o eleitor lê os nomes em uma cartela e escolhe qual o preferido, Elder Galdino (Republicanos), apareceu como segundo colocado, com 18,6%.

Segundo a pesquisa espontânea da pesquisa de abril, na qual o eleitor responde sua opinião sem a sugestão de nomes, o pré-candidato Velomar também liderava com 23,3% das intenções de voto. Já o pré-candidato Elder Galdino apareceu com 9,4%, em seguida estava Renato Ribeiro com 4,0% e Maria Moura com 0,2%.


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PMs do COD acusados de simular confronto com dois mortos sabiam quando iam ser presos

Os policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD), acusados de simular um confronto e matar dois homens, em Goiânia, sabiam quando seriam presos, trocaram de celulares e tinham um grupo de conversas para combinar versões do crime (ouça áudios trocados por eles acima). É o que diz um relatório feito pela Polícia Civil a partir da quebra do sigilo telefônico dos PMs.

O g1 entrou em contato com o advogado dos policiais militares, mas ele disse que não vai se manifestar por enquanto. O portal também solicitou nota à Polícia Militar de Goiás, que não respondeu até a última atualização da reportagem.

Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), Marines Pereira Gonçalves e Junio José de Aquino eram informantes dos PMs e tiravam proveito de crimes junto com eles. Os dois foram mortos no Setor Jaó, a 1,5 km do batalhão do COD, na tarde de 1º de abril. Um vídeo que vazou nas redes sociais no dia seguinte ao crime revela que nenhum dos dois reagiu à abordagem, mas ambos foram baleados com um fuzil.

A filmagem ainda mostra a possível simulação de confronto, em que um dos policiais aparece sacando uma pistola e atirando duas vezes. Outro militar tira outra arma da sacola e também dispara.

O relatório em questão, com o laudo da quebra do sigilo telefônico, foi encaminhado à Justiça na terça-feira (16) para ser anexado ao processo. Segundo o documento, desde que o crime aconteceu, até o dia 5 de abril, os policiais trocaram mensagens em um grupo de WhatsApp e combinaram as versões que dariam em depoimento sobre o suposto confronto, trocarem documentos do caso e outros detalhes. Em um áudio, obtido pela TV Anhanguera, um dos PMs diz:

“Eu queria saber o que se resolveu com o encarregado do inquérito lá. Vai assinar a novidade ou não vai? Na verdade, nós precisávamos saber disso, porque se for assinar não convém pedir férias não. Agora, se não for, e aí? Como é que vai ficar?”, diz o policial.

Trecho de relatório da Polícia Civil sobre simulação de confronto do COD — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O documento também afirma que “todos (os PMs) sabiam que suas prisões seriam decretadas, inclusive, estavam esperando isso acontecer”. Um dos policiais enviou um áudio em que dava a entender que sabia que a polícia estava indo até a casa dele para prendê-lo. No dia 6 de abril, de fato, houve uma operação policial que cumpriu mandados de prisão e apreensão contra ele e outros colegas.

“Senhores, já estão vindo aqui para casa, viu? Já entra em contato com o advogado”, diz o PM no áudio.

O caso agora segue para a Justiça, que marcou para 12 de setembro a instrução processual, que representa o começo do processo judicial, para que os PMs possam ser interrogados e também julgados. Os policiais aguardam em liberdade, mas ficaram cerca de um mês e meio presos.

  • 1º Tenente Alan Kardec Emanuel Franco
  • 2º Tenente Wandson Reis Dos Santos
  • 2º Sargento Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira
  • 3º Sargento Wellington Soares Monteiro
  • Soldado Pablo Henrique Siqueira e Silva
  • Soldado Diogo Eleuterio Ferreira

PM é filmado atirando contra carro e colocando arma dentro de veículo

Para os promotores, os policiais Marcos, Wandson, Wellington e Pablo Henrique participaram ativamente das mortes. Já Allan Kardec e Diogo, agiram descaracterizados para ajudarem na execução.

Segundo a denúncia do MPGO, os policiais armaram um encontro com as vítimas para que “algo” fosse entregue. Um vídeo, divulgado pelo g1, reforça a afirmação ao mostrar Júnio dizendo que tinha um compromisso para buscar um “trem” na sede do batalhão do COD, ao meio-dia de uma segunda-feira.

O local em que os dois homens foram executados fica a aproximadamente 2,2 quilômetros do batalhão. O crime também aconteceu, exatamente, em uma segunda-feira.

Segundo o MPGO, o carro das vítimas estava estacionado próximo ao meio-fio do Centro de Treinamento do Vila Nova Futebol Clube. Marines estava dentro do carro, sentado no banco do motorista, enquanto Junio estava em pé do lado de fora, próximo à porta dianteira direita, quando os policiais se aproximaram e dispararam contra as vítimas.

Uma investigação feita pela Corregedoria da Polícia Militar também concluiu que os PMs mentiram para justificar as ações e dificultar as investigações. No inquérito, é revelado que os policiais apresentaram diferentes versões sobre motivações, disparos e até horários da ocorrência.

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Marienes Pereira Gonçalves e Júnior José de Aquino Leite, mortos em ação da Polícia Militar — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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Brasileira denuncia ter sido presa por engano na frente da família no aeroporto de Londres

A empresária goiana Alline Fernandes Dutra, de 36 anos, viveu momentos de pânico após ser presa no aeroporto de Londres. Ao g1, ela denunciou que foi detida por engano e ficou por cerca de 30 horas em uma cela, onde chegou a passar mal por ansiedade. A mulher contou que foi algemada na frente dos filhos e do marido ao ser confundida com uma mulher de nome parecido que dirigiu bêbada.

“Entrei em desespero total, crise de choro, eu não conseguia contentar, não conseguia falar. Chegou um momento que eles me tiraram da cela, veio uma enfermeira me examinar, porque eu estava em estado de choque, em crise constante de desespero, de choro”, relembrou Alline.

A prisão aconteceu no dia 13 de junho deste ano quando Alline e a família estavam a caminho da Itália. Ela foi solta no fim da tarde do dia seguinte. No período que ficou presa, a empresária disse que teve que implorar por remédios para dor e ficou com fome.

“Eu tive que esmurrar a porta da cela para pedir remédio, eles não queriam me dar. Eu estava com fome, eu não tinha jantado, eles me deram uma refeição durante todo o dia, no segundo dia que fiquei presa”, desabafou.

Alline Fernandes Dutra em frente à corte depois da última audiência após ser presa por engano em Londres — Foto: Arquivo Pessoal/Alline Fernandes Dutra

Ao despachar as malas, três policiais abordaram a goiana perguntando se ela era a “Alinne Fernandes”. A brasileira respondeu que se chama “Alline Fernandes Dutra”. O nome das duas se diferencia no último sobrenome e na grafia, um tem dois “L’s” e o outro tem dois “N’s”.

  • Suspeita do crime: Alinne Fernandes
  • Goiana: Alline Fernandes Dutra

“Sou mãe de 2 filhos pequenos, trabalho honestamente no Reino Unido. E o que está acontecendo não pode ficar por isso mesmo. Fui tratada como uma criminosa o tempo todo, mesmo que claramente não tinham certeza se eu era a pessoa certa”, desabafou Alline.

Alline ficou presa das 11h do dia 13/06 às 17h do dia seguinte, quando foi à corte passar por uma audiência. Durante o julgamento, a foto da suspeita do crime não estava no processo, informações da incompatibilidade das digitais foram omitidas e o nome da brasileira foi adicionado ao documento da prisão da verdadeira culpada, segundo Alline.

“Após verem o vídeo da ‘Alinne Fernandes’ sendo presa em 2022, eles afirmaram que não era eu, e por isso fui solta em liberdade condicional com data marcada para retornar. Eu e minha família retornamos à corte no dia 28 para mais uma audiência, e para a minha defesa esclarecer de uma vez por todas o erro que a polícia britânica cometeu ao me prender indevidamente”, explicou.

Agora, a goiana deve andar com um documento que comprova sua inocência, em caso de abordagem policial, até que a verdadeira acusada do crime seja presa. Alline nasceu em Goiânia, mora no Reino Unido há 15 anos, e tem dupla nacionalidade, a brasileira e a italiana, por conta do avô.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral em Londres,informou que acompanha o caso e presta a assistência consular cabível à nacional brasileira. O g1 pediu informações à Polícia de Londres, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

No momento da prisão, Alline estava com o marido Joel Winston Petrie, cidadão inglês, e seus dois filhos de 3 e 1 ano, nascidos em Londres. Durante a abordagem, os policiais explicaram que o crime de “Alinne Fernandes” aconteceu em 16 de janeiro de 2022.

“Falei que não sei dirigir, não tenho carteira de motorista, e não estava nas redondezas onde a outra pessoa foi presa. Durante a minha prisão no aeroporto, a polícia se recusava a mostrar os dados que eles anotaram da suspeita presa em 2022, como data de nascimento, endereço, qual carro ela estava dirigindo ou onde ela foi presa”, relembrou Alline.

Segundo a empresária, até a foto tirada durante a prisão da verdadeira acusada, chamada de mugshot, era diferente dela. “A foto claramente não era eu! Quando meu marido questionou a polícia sobre a foto, eles disseram que era irrelevante o fato de que não era eu”, desabafou Alline.

Após alguns minutos de conversa, a goiana foi algemada na frente dos filhos. Ao g1, Alline contou que se machucou durante a prisão, mostrando o pé inchado e marcas nos punhos.

Alline Fernandes Dutra em mostra punho machucado e pé inhcado após ser presa por engano em Londres — Foto: Arquivo Pessoal/Alline Fernandes Dutra

A brasileira foi levada algemada no camburão até uma cela e suas digitais foram colhidas. Alline disse que foi informada que se a impressão digital ficasse vermelha, indicaria que ela não era a pessoa que cometeu o crime em 2022.

“Após a minha impressão digital ter voltado vermelha, eles ainda me mantiveram presa e não me explicaram mais nada”, pontuou.

No dia 14/06, diante do juiz, Alline percebeu que a foto da verdadeira acusada não estava no processo e a polícia omitiu a informação da impressão digital, conforme contou a brasileira ao g1. Alline descobriu também que os dados que os policiais tinham em mãos não eram iguais aos dela.

“Percebi que a polícia havia editado o documento da prisão em 2022 adicionando o meu nome completo e endereço, deixando tudo mais confuso no sistema para parecer que eu tinha algo a ver com o crime”, completou.

O juiz só percebeu que algo estava errado quando o vídeo que mostrava a prisão da verdadeira acusada foi exibido na corte. Em seguida, ela foi solta em liberdade condicional com uma audiência marcada para retornar.

No dia 28/06, durante a última audiência na Barkingside Magistrates Court, em Londres, a Justiça reconheceu que Alline era inocente. No entanto, ela explicou que precisa andar com um documento que comprova o fato, até que a verdadeira culpada seja presa.

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Grazielly da Silva Barbosa, dona de clínica estética em Goiânia e investigada por morte de paciente — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A dona na clínica Ame-se, Grazielly da Silva Barbosa, que foi presa depois da influencer Aline Ferreira fazer um procedimento estético com ela e morrer, em Goiânia, chegou a enviar o pai para visitar a influencer no hospital. Segundo o marido de Aline, antes de ela morrer, o homem apareceu dentro do box da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dizendo que faria uma oração por ela.

“Apareceu um homem de camisa amarela dizendo que faria uma oração por Aline. [O marido] perguntou quem havia o mandado e o homem disse que tinha sido Grazielly”, narrou a polícia sobre o depoimento de Pablo Batista.

Internação e morte após procedimento

Influenciadora Aline Maria Ferreira morreu no DF após fazer cirurgia estética — Foto: Reprodução/Redes sociais

O marido da influencer ainda disse que, após o procedimento, Aline sentiu dores de barriga, desmaiou e teve uma parada cardíaca. Segundo Pablo, quando ele e a esposa estavam no hospital, Grazielly também foi até a unidade para verificar os locais das injeções no corpo de Aline e, em seguida, aplicou um remédio na veia da paciente, dizendo que era para evitar trombose.

Influenciadora Aline Maria Ferreira morreu após fazer cirurgia estética — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Pablo Batista detalhou que os médicos conseguiram reanimar Aline após a parada cardíaca. No entanto, ele detalhou que a esposa piorou e teve os pulmões e o coração comprometidos. Além disso, os rins pararam de funcionar. O marido também descreveu que ela ficou com os pés e as mãos pretos. “O médico disse que seria necessário amputar um braço e as duas pernas”, relatou.

No dia 27 de junho, o marido levou a influencer ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde ficou por um dia, pois a unidade não tinha Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Depois, Aline foi transferida para um hospital particular da Asa Sul. Lá, precisou ser entubada na UTI e teve duas paradas cardíacas. Aline morreu dia 2 de julho e o corpo dela foi velado e sepultado no dia 4, no cemitério Campo da Esperança do Gama.

Clínica Ame-se, localizada em Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

De acordo com a delegada Débora Melo, responsável pelo caso, Grazielly está sendo investigada por:

  • crimes contra as relações de consumo: ela teria mentido sobre sua qualificação, induzido pacientes a erro ao não prestar informações adequadas sobre os procedimentos realizados e não explicado os riscos envolvidos na aplicação de polimetilmetacrilato, substância plástica conhecida por PMMA;
  • exercício ilegal da medicina e execução de serviço de alta periculosidade;
  • possível lesão corporal seguida de morte da influenciadora Aline Maria: delegada aguarda a conclusão de um laudo pericial que vai indicar se o preenchimento no bumbum teve ou não relação com a morte da influenciadora.

Em nota, a fabricante do PMMA, MTC Medical, informou que as investigações do caso apontam que produto que foi injetado foi retirado de potes da bolsa da falsa biomédica e que as seringas foram então enchidas com esse material. Esse manejo, segundo a fabricante, é totalmente distinto do PMMA legítimo, o qual é vendido exclusivamente a médicos (leia nota na íntegra ao final do texto). Para a advogada da família de Aline, Julianna Andrade, caso a empresária tenha usado um produto clandestino ou adulterado, ela teria assumido o risco de matar a influenciadora.

Clínica Ame-se, localizada em Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Durante buscas feitas na clínica, os policiais não encontraram contratos de prestação de serviços, prontuários ou qualquer documento que registrasse a entrevista com pacientes. Isso, segundo a polícia, indica que não houve checagem se Aline tinha alguma condição de risco. Essa etapa deveria ser a primeira a ser feita antes da realização de qualquer procedimento.

No dia do procedimento, segundo a delegada, a região do bumbum da influenciadora foi higienizada e, em seguida, Grazielly fez marcações de onde o produto seria aplicado. O marido da influenciadora, que acompanhou a realização do procedimento, diz que foi feita a aplicação de 30ml de PMMA em cada glúteo. A polícia disse que Aline pagou R$ 3 mil para a realização de três sessões de aplicação do produto, mas a influenciadora morreu depois da primeira.

Nota da fabricante de PMMA:

“Os fabricantes das marcas de PMMA no Brasil informam que: O PMMA possui registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, o qual é obtido somente após rigorosa análise da agência acerca das boas práticas de fabricação e estudos clínicos de segurança e eficácia. Apenas médicos estão autorizados a ofertar procedimentos de preenchimento com PMMA.

O modus operandi dos clandestinos para atrair vítimas consiste em anunciar procedimentos com PMMA, porém com um valor muito aquém de qualquer serviço minimamente seguro, o que por si só é capaz de levantar a suspeita de uso de produtos adulterados, falsificados ou totalmente incompatíveis com o uso médico, como é o caso do silicone industrial.

As investigações do caso da morte da influencer ALINE MARIA FERREIRA apontam que produto que lhe foi injetado foi retirado de potes da bolsa da falsa biomédica e que as seringas foram então enchidas com esse material, cuja apresentação é totalmente distinta do PMMA legítimo, o qual é vendido exclusivamente a médicos.

É perceptível que o óbito ocorreu em razão do mercado clandestino de estética e não do produto PMMA, pois (1) a influencer se submeteu aos cuidados de uma pessoa sem qualquer formação na área de saúde; (2) a clínica não possuía alvará sanitário; (3) o valor pago pelo procedimento, conforme depoimento do viúvo estava muito aquém de qualquer procedimento que pudesse ser feito por estetas e (4) o marido da vítima e outra testemunha já confirmaram não ter sido PMMA o produto utilizado, em razão da apresentação do mesmo.

Lamentamos profundamente que mais uma jovem tenha perdido a vida para o mercado clandestino de procedimentos estéticos e alertamos a população que apenas médicos devidamente habilitados e que demonstrem possuir alvará sanitário estão autorizados a comprar PMMA.

Ressaltamos ainda o nosso compromisso com a verdade baseada em ciência e evidências e combatemos fortemente o uso do nome do produto PMMA em fake News que induz a população a erro e pânico, submetendo-se cada vez mais a procedimentos clandestinos colocando a vida e a saúde em risco.

Brasil, 11 de julho de 2024
MTC Medical
Lebon Farma”

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