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18 de maio de 2024
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Fábia Cristina Santo e Douglas José de Jesus — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Após a polícia encontrar um corpo em estágio de decomposição avançado dentro de um carro em Trindade, a perícia confirmou se tratar de Fábia Cristina Santos, que estava desaparecida com o marido há mais de 40 dias. A advogada da família de Fábia, Rosemere Oliveira, explicou que a perícia usou a arcada dentária dela para confirmar a identidade.

O g1 não localizou a defesa de Douglas José de Jesus, suspeito do crime, até a última atualização desta reportagem.

Ao g1, o superintendente da Polícia Científica, Ricardo Matos, explicou como funciona a identificação por meio da arcada dentária e em quais casos o procedimento é necessário.

“Não sendo possível [outras formas de identificação], seja pelo fato de a vítima já estar carbonizada, esqueletizada ou mesmo em um estado de decomposição mais avançado, em que as digitais já não estão mais disponíveis, ocorre de termos ou arcada dentária ou DNA”, explicou o superintendente.

Ricardo Matos pontuou que o procedimento de análise por meio da arcada dentária é mais barato que pelo DNA, por isso se torna a segunda opção no caso de não ser possível colher as impressões digitais. Para fazer o exame da arcada dentária, no entanto, é necessário ter a documentação odontológica da pessoa.

“Os aparelhos ortodônticos são únicos, então cada pessoa tem de um jeito. Nosso perito da área da odontologia legal faz a comparação com registros odontológicos que foram trazidos pelos familiares, seja um raio-x ou até fotografias em alta definição. Então a comparação vai indicar se aquela pessoa é ou não a pessoa que se supõe ser” , explicou.

Quando são descartadas as possibilidades de colher as digitais e fazer a identificação pela arcada dentária, a perícia parte para a terceira opção: o DNA. “Infelizmente, quando nós não temos à disposição essa documentação odontológica, a família não sabe quem é o dentista do seu suposto familiar ou já sabe que aquele suposto familiar jamais foi um dentista, aí a gente recorre à terceira das metodologias de identificação, que é o DNA”, disse Ricardo.

O superintendente ressaltou que a identificação é feita com o auxílio da antropologia forense – que possui técnicas para definir características da identidade de um indivíduo.

“Lembrando que a antropologia forense também é importante. Ela serve para filtrar, para delimitar se a vítima é do sexo masculino, do sexo feminino, se tem uma faixa etária compatível ali, ou mais ou menos provável. É claro que não se taxa com a precisão de que aquela pessoa tinha 33 anos. Mas você pode conseguir uma janela temporal. Alguém entre 30 e 35, entre 35 e 40, e por aí vai”, completou.

Segundo a Polícia Civil, o carro do casal foi encontrado em Trindade na última segunda-feira (22). Conforme a polícia, o corpo de Fábia estava esqueletizado e em estado avançado de decomposição.

A polícia informou que o marido de Fábia, Douglas José de Jesus, usava o nome de Wander José de Jesus. Ele é réu por um duplo homicídio praticado em Quirinópolis em 1996 e está foragido desde a época. O homem é suspeito de matar e ocultar o corpo da esposa.

O casal foi flagrado por câmeras de monitoramento de um posto de gasolina no Bairro Cidade Jardim, em Goiânia, quando estava em viagem para a missa de 7º do pai de Fábia. Eles saíram de Goianira com destino para a cidade de Quirinópolis.

O vídeo mostra quando os dois, que estavam num veículo Ford Fiesta preto, chegam ao estabelecimento e vão embora. As imagens mostram que o casal chega ao posto às 13h49 e sai de lá às 13h54 (assista abaixo).

Vídeo mostra últimas imagens do carro do casal que sumiu quando viajava

Segundo a advogada da família, Rosemere Oliveira, Fábia Cristina Santos era vítima de violência doméstica. Imagens divulgadas pela advogada mostram marcas no pescoço da mulher (veja abaixo). A advogada afirmou que encontrou as fotos ao acessar o computador que a vítima usava.

Ao perguntar a família, uma pessoa disse que Fábia havia informado a ela que o marido teria a levado em um lugar desconhecido e tentado a enforcar com um fio no pescoço. — Foto: Arquivo pessoal / Reprodução

“Tive acesso ao computador dela. No e-mail, ela juntava várias fotografias, inclusive com imagens bem fortes onde ela foi vítima de uma tentativa de homicídio, em que o Douglas tentou tirar a vida dela dias antes do desaparecimento”, contou a advogada.

Ao perguntar à família, uma pessoa disse que Fábia havia informado a ela que o marido teria a levado em um lugar desconhecido e tentado a enforcar com um fio no pescoço. Alertou ainda que não era para contar para ninguém, pois ele ameaçava matar toda a família.

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A pedagoga Fábia Cristina Santos e o marido Wander José de Jesus estão sumidos desde 9 de março. Residente de Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia, o casal estava a caminho de Quirinópolis, no interior de Goiás, para a missa de 7º dia do pai de Fábia. No dia do desaparecimento, a mulher mandou mensagem para o filho pedindo ajuda.

A mensagem foi enviada minutos depois de o carro do casal ter sido multado por trafegar acima da velocidade permitida, na GO-469, em Abadia de Goiás. As informações são do g1 Goiás e foram repassadas pela advogada da família. As investigações da Polícia Civil ocorrem em sigilo.

A viagem de Goianira e Quirinópolis deveria durar cerca de 3h30, mas o casal não chegou ao destino. Câmeras de segurança de um posto de combustíveis chegaram a registrar o momento em que Fábia e Wander abasteciam o caso, às 13h49.

Pouco tempo depois, às 14h18, um radar registrou a passagem do carro do casal pelo km 27 da GO-469 acima da velocidade permitida. A pedagoga enviou a mensagem para o filho às 14h27. “Me ajuda”, escreveu. Outra mensagem foi enviada por Fábia e apagada em seguida.

Segundo as informações divulgadas pelo g1 Goiás, um print da conversa mostra o filho respondendo: “O que? Você me preocupa”. Depois disso, as mensagens enviadas por ele não são mais recebidas pela mãe.

Fábia e Wander estão juntos há 27 anos e têm dois filhos. Familiares relatam que todos estão abalados e preocupados com o desaparecimento. Não são relatadas desavenças do casal com ninguém.

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Polícia investiga morte de jovem de 19 anos em Goiânia

Uma jovem de 19 anos foi encontrada morta após desaparecer ao sair de casa, em Goiânia. Pâmela Carneiro Araújo morava com a família em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, e, segundo o irmão, não tinha o costume de sair sozinha de casa por causa de uma deficiência mental.

A família, que mora no setor Belo Horizonte, denunciou o desaparecimento da jovem no dia 13 de março e o corpo de Pâmela foi encontrado no dia 14, em uma zona rural, no setor Residencial Campos Elísios. O caso será investigado pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH).

O irmão de Pâmela, Lucas levy, contou que a jovem não saía de casa sozinha. “Ela tem a mente de criança e não podia sair de casa sozinha. Ela ia na porta e a gente ia atrás dela”, conta. No dia em que ela desapareceu, ele estava com ela em casa e, por causa de uma cirurgia, não viu quando ela saiu.

Ao dar falta da irmã em casa, Lucas começou a procurá-la e chamou a mãe e outra irmã para ajudá-lo. “No mesmo dia a gente procurou ela em todo lugar aqui no setor e já chamou a polícia”, lembra. Segundo a irmã, Letícia Adriany, ela foi vista pela última vez na esquina de casa na noite do dia 13.

Jovem é encontrada morta após desaparecer ao sair de casa, em Goiânia, Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Lucas levy

Adriany conta que, no dia 14, recebeu uma ligação do Instituto Médico Legal (IML) pedindo para que ela fosse até o órgão. “[A Pâmela] foi encontrada sem vida, boiando em uma represa e só de short e sutiã. O blusão, a blusa e o celular dela estavam jogados perto de onde foi encontrada”, detalha a irmã.

A família acredita que Pâmela foi assassinada porque, segundo eles, a distância entre a casa deles e o local onde o corpo foi encontrado é de mais de 20 km. “Ela não saía da casa assim, queremos que a polícia encontre o monstro que fez isso, queremos justiça e que ele pague pelo que fez”, finaliza.

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