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20 de maio de 2024
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Caminhonete Toyota Hilux de cabine dupla foi apreendida pela Polícia Civil na Operação Las Vegas em Anápolis, Goiás — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A segunda fase da Operação Las Vegas da Polícia Civil apreendeu uma casa de luxo, R$ 1,9 milhão e uma caminhonete de quatro empresas que faziam fraudes em sorteios de títulos de capitalização que eram divulgados por influenciadores, em Anápolis, a 55 km da capital. Segundo a polícia, eles contratavam ganhadores de fachada e não pagavam os prêmios de alto valor aos clientes.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. O g1 não conseguiu contato com a defesa deles.

De acordo com a polícia, os prêmios variavam de R$ 300 a 500 mil. As apreensões foram feitas pelo Grupo Especial de Investigação Criminal (Geic) de Anápolis nesta quinta-feira (2).

Conforme a PC, ao todo, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, entre eles um imóvel de luxo localizado dentro de um condomínio fechado em Senador Canedo e uma caminhonete Toyota Hilux de cabine dupla.

A Polícia Civil disse que o grupo criminoso tinha quatro empresas especializadas na venda de títulos de capitalização premiáveis que fraudavam os sorteios. O delegado responsável pela investigação do caso, Luiz Carlos Cruz, disse que eles contratavam influenciadores para dar credibilidade nos anúncios dos sorteios.

“Durante as investigações foi concluído que os influenciadores não são suspeitos, não sabiam das fraudes e agiram de boa fé. Por isso, não houve nenhuma prisão deles”, disse Luiz.

Segundo ele, as quatro empresas tiveram as atividades encerradas e não há mais divulgação delas na internet. A investigação vai seguir afim de resgatar todos os valores da ação criminosa.

Ao todo, oito pessoas foram presas durante as investigações, 18 mandados de busca foram cumpridos, 10 veículos e sete imóveis apreendidos, e quase R$ 29 milhões bloqueados. Elas podem responder por estelionato.

Polícia Civil cumpre mandados de prisão contra grupo suspeito de estelionato, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

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Cascavel é encontrada em cima do fogão de casa em Goianápolis, Goiás

Um morador de Goianápolis, na região Metropolitana de Goiânia, foi surpreendido com uma cobra cascavel no fogão da residência onde mora. O animal foi encontrado em cima do fogão, entre as chamas e as grades.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar o resgate do animal silvestre. Quando os militares chegaram na residência, retiraram a cobra e levaram para um local afastado da cidade.

Cobra é encontrada em fogão em Goianápolis, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Ao g1, o biólogo Edson Abrão confirmou que se trata de uma cascavel e ainda alertou que é uma espécie extremamente peçonheta.

“Todos os países da América do Sul, Central e Norte têm uma grande quantidade dessa serpente. Ela se alimenta de pequenos mamíferos, répteis, anfíbios e aves. Ela gosta muito de lugares secos e mais quentes”, descreveu o biólogo.

Ao contrário das serpentes como a jiboia e a sucuri, a cascavel gosta de sol, segundo o biólogo. Edson alerta ainda que o veneno da cascavel é bem potente.

“Quando essa serpente pica o animal, quando pica um ser humano, o veneno cai na corrente sanguínea e causa pequenas paralisias. Pode chegar a morte sim, mas não é uma coisa assim corriqueira em adulto, mas em criança sim. Esse veneno causa paralisia do diafragma, do pulmão, do coração e causando edemas e mortes rapidinho desses órgãos”, explicou.

O biólogo afirma que, dependendo da situação, se houver alguma comorbidade, a pessoa pode falecer em, no máximo, uma hora. “É numa situação de emergência, quando uma pessoa é picada por uma cascavel. Essa pessoa tem que tomar o soro antiofídico, no máximo, em até uma hora”, esclarece.

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Homem é preso suspeito de matar inquilino por causa de dívida de aluguel, em Rio Verde

Um homem de 48 anos foi preso suspeito de matar um inquilino por causa de uma dívida de aluguel, em Rio Verde, no sudoeste do estado. Segundo a Polícia Militar, George Dias Pereira, de 29 anos, foi morto a facadas. Em um vídeo, é possível ver o suspeito dando vários golpes de faca em George e fugindo do local (veja acima).

A defesa do suspeito disse que a perícia e outras provas vão esclarecer a verdade dos fatos. Também explicou que, apesar da conduta atribuída ser ilícita, há de se constatar que o ato foi em legítima defesa.

O tenente Anderson Luiz Alves, da Polícia Militar, informou em uma entrevista à TV Anhanguera que o filho do suspeito disse que George devia vários meses de aluguel. O crime aconteceu no sábado (27).

“Segundo o filho do autor, a vítima já não pagava o aluguel há vários meses, teve a água e a energia cortadas. Segundo informações também, ele estava retirando os últimos pertences na residência, quando o autor se deslocou até o local e teve um desentendimento que resultou neste homicídio”, disse o tenente.

Câmera de segurança flagrou o momento do crime, em Rio Verde — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

De acordo com a perícia, George foi morto com pelo menos dez facadas. A companheira da vítima, que não quis ser identificada, disse em entrevista à TV Anhanguera que encontrou o marido já sem vida.

“A esposa do autor me seguiu, foi até a casa do meu pai, me xingou de muitas coisas e então eu disse que a chave não estava comigo, que estava na casa, que nós íamos terminar de organizar as coisas e entregar a chave da casa às 18 horas. E então ela subiu na moto dela e disse que ia resolver, e saiu. Eu só terminei de guardar as caixas e fui para casa. Quando cheguei, o fato já tinha ocorrido, ele já estava no chão, sem vida, esperando a perícia”, disse a companheira da vítima.

A PM relatou que o suspeito fugiu depois do crime, mas foi encontrado pela polícia em São Luís de Montes Belos, que fica a cerca de 180 quilômetros de Rio Verde. O homem foi preso em flagrante e continua detido até esta segunda-feira (29), segundo a defesa dele .

O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber mais informações sobre o caso, mas não teve um retorno até a última atualização desta reportagem.

A defesa, por meio desta, vem prestar esclarecimento acerca do episódio ocorrido no dia 27 de abril de 2024, por volta das 14 horas e 6 minutos, na Rua arco-íris, quadra 10, lote 136, em Rio Verde – GO.

Desta maneira, reportamos que a perícia realizada no local do fato, bem como os demais meios de provas colhidos pela autoridade policial aclararão a verdadeira dinâmica de consumação do episódio. A defesa salienta que, em que pese a atribuição ilícita da conduta perpetrada pelo homem, há de se constatar após o deslinde do caso, uma excludente de ilicitude com base na legitima defesa (art. 25 do Código Penal).

George Dias Pereira foi morto a facadas, em Rio Verde — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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Uma boliviana, identificada como Katerine Liliana Cordero Torres, de 35 anos, foi assassinada a facadas na noite de sábado (27/4), em Rio Verde, no sudoeste de Goiás.

De acordo com o delegado Adelson Candeo, a vítima morava na cidade e era dona da casa noturna. “Alguém invadiu o prostíbulo onde a vítima trabalhava e a atacou com vários golpes de faca”, detalhou Candeo.


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A Polícia Civil (PC) não identificou o suspeito do crime até o momento. A motivação para a vítima ter sido assassinada ainda não foi esclarecida.

“A casa noturna não tem câmeras de segurança e a vítima estava sozinha no momento”, disse.

O corpo de Katerine foi encontrado com diversas perfurações no rosto e corpo.

“[Os golpes foram dados], especialmente, no rosto, no pescoço, no tórax e nas costas. Eles desfiguraram o rosto da vítima, [que morreu no local]”, relatou o delegado do caso.

Katerine Liliana era mãe de duas crianças de 5 e 10 anos, que estavam em uma casa próxima ao local onde ocorreu o homicídio. Segundo Candeo, os filhos da vítima foram encaminhados para uma Casa de Abrigo Temporário (CAT) do Conselho Tutelar de Rio Verde.

*Com informações G1



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Família encontra câmera escondida em tomada de banheiro de casa alugada; vídeo

  1. Onde a câmera foi instalada?
  2. Por quanto tempo os moradores foram filmados?
  3. Quem é o suspeito de instalar a câmera?
  4. O que diz a defesa do suspeito?
  5. Suspeito foi filmado mexendo no equipamento
  6. Como a câmera foi descoberta?
  7. O suspeito pode responder por quais crimes?
  8. Desespero dos moradores
  9. Dicas para descobrir estes equipamentos e se proteger
  10. Veja reportagens do caso

1. Onde e como a câmera foi instalada?

Investigações apontam que a câmera ficou instalada por cerca de 15 dias, registrando o momento do banho dos moradores, inclusive crianças e adolescentes. — Foto: Polícia Civil / Reprodução

A delegada Aline Lopes, responsável pelo caso, disse ao g1 que, depois de quatro dias que a família havia se mudado para a casa, Francismar Fernandes da Silva foi até o local justificando que precisava tirar algum objeto do imóvel e depois pediu para usar o banheiro. Foi oferecido um banheiro a ele, mas o empresário teria insistido que fosse outro banheiro, utilizado pelos moradores para tomar banho.

“Nesse banheiro ele ficou cerca de 10 minutos. Acreditamos que foi nesse momento que ele instalou a câmera”, relatou a delegada.

Imagens mostram que a câmera foi instalada em uma tomada.

2. Por quanto tempo os moradores foram filmados?

As investigações apontam que a câmera ficou instalada por cerca de 15 dias, registrando o momento do banho dos moradores, inclusive criança e adolescente. A Polícia Técnico-Científica detalhou que o equipamento transmitia as imagens captadas no banheiro em tempo real, além de armazenar os arquivos.

3. Quem é o suspeito de instalar a câmera?

O suspeito do crime é o empresário Francismar Fernandes da Silva, de 36 anos. Ele foi preso no dia 19 de abril deste ano. Além da prisão preventiva, também foi cumprido mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, sendo apreendidos diversos dispositivos eletrônicos, que serão investigados.

A Polícia Civil divulgou a foto de Francismar “tendo em vista o interesse público de identificar outras eventuais vítimas de crimes praticados” por ele. Isso porque, como o suspeito é dono de uma empresa de energia solar, com acesso ao interior de várias casas, a polícia acredita na possibilidade da existência de mais vítimas.

4. O que diz a defesa do suspeito?

Em nota enviada ao g1, o escritório Almeida, Postigo e Silva, que atua na defesa de Franciscmar, informou que não tem acesso aos documentos relacionados à sua prisão preventiva, comprometendo a capacidade de preparar uma defesa eficaz.

O escritório defendeu a importância do direito à ampla defesa e ao contraditório em um Estado Democrático de Direito e se compromete a cooperar com as investigações (leia nota completa no fim da reportagem).

5. Suspeito foi filmado mexendo no equipamento

Vídeo mostra quando empresário preso suspeito de instalar câmera escondida invade banheiro

O vídeo foi gravado em 8 de fevereiro deste ano, às 9h50, e captou os latidos do cachorro da família. Em seguida, é possível ver quando o homem entrou no banheiro e começou a mexer na câmera. Segundos depois, ele saiu apressado, após ser flagrado por uma das moradoras da casa.

6. Como a câmera foi descoberta?

Segundo as investigações, uma adolescente de 16 anos, que morava com a família na casa alugada, flagrou o empresário dentro do banheiro da residência, após ouvir o cachorro latindo em direção ao banheiro, em fevereiro deste ano. Quando ela abordou o homem, ele teria dado uma desculpa e fugiu do local.

“Ele conhecia a rotina da família. Foi nesse horário porque acreditava que não teria ninguém”, afirmou a delegada.

A adolescente desconfiou da atitude de Francismar e acabou descobrindo uma câmera escondida instalada na tomada do banheiro.

7. O suspeito pode responder por quais crimes?

O empresário poderá responder pelo crime de registrar cenas de nudez de criança e adolescente, além da invasão da casa.

“Como a casa estava alugada, ele não tinha direito de lá entrar. Configura invasão”, resumiu da delegada.

O g1 questionou a delegada neste domingo (28) se o suspeito foi indiciado, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

8. Desespero dos moradores

O pai explicou que a filha dele, a ex-esposa e os outros dois filhos dela moravam no local há pouco mais de duas semanas. Segundo ele, a ex e os filhos dela tinham se mudado para ficar mais perto do trabalho da mulher. Após descobrirem a câmera, a família saiu às pressas da casa.

“Ela tem um salão perto dessa casa, então saiu da casa dela, alugou ela e foi para essa casa. Ajudei ela a mudar e no intervalo dessas duas semanas descobrimos isso”, completou.

9. Dicas para descobrir estes equipamentos e se proteger

“Segue-se a regra geral do direito constitucional à privacidade e intimidade”, disse a delegada.

Ela ainda detalhou que, caso haja câmeras de vigilância de áreas externas, o hóspede deve ser avisado. Já no caso de locação, a instalação desses aparelhos só pode ocorrer apenas com aviso prévio e autorização expressa do locatário, “já que após firmado o contrato, é dele o direito de uso do imóvel, e não mais do locador”.

Se forem encontradas câmeras escondidas, a recomendação é que o hóspede ou locatário filme ou tire fotos do aparelho, mas principalmente registre um boletim de ocorrência para que a constatação do objeto seja feita de forma correta, através de perícia.

A delegada relembra que as câmeras têm lentes que refletem a luz. Para encontrar essas lentes, ela explica que a dica é desligar todas as luzes, e usar a lanterna do celular, cuja luz será refletida pelas lentes de uma eventual câmera.

Examinar áreas suspeitas:

A polícia ressaltou a importância de verificar locais onde pode ser “vantajoso” ou propício de se ter uma câmera escondida, como cantos de salas ou quartos, objetos aparentemente fora do lugar ou buracos minúsculos.

Entre esses locais que podem ter câmeras escondidas, estão:

  • detectores de fumaça em banheiros;
  • relógios;
  • detectores de movimento;
  • quadros;
  • livros em estantes;
  • alto-falantes;
  • buracos na parede;
  • plugues de tomadas (como no caso de Anápolis);
  • fios e cabos estranhos;

“Muitas vezes, câmeras escondidas precisam de alimentação ou de uma conexão de vídeo, então procure por fios ou cabos que não deveriam estar lá”, explicou.

A delegada Aline Lopes ainda ressaltou a importância de verificar espelhos de banheiros e quartos.

“Um espelho “falso” pode estar ocultando uma câmera. Para testar, você só precisa encostar seu dedo na superfície do espelho. Se a imagem refletir uma lacuna entre o seu dedo e o reflexo, o espelho é verdadeiro. Caso contrário, esse é um espelho falso e, provavelmente, pode estar ocultando uma câmera”, orientou.

Objetos que podem ajudar a proteger

Alguns objetos podem ser aliados no momento de verificar o apartamento ou casa alugada na busca por câmeras escondidas:

  • Fita isolante ou ‘tape’ tomadas: podem ajudar a tampar tomadas, sensores de televisão e outros lugares suspeitos em que uma câmera pode estar;
  • Detector de câmeras: A delegada alerta que há aplicativos para celulares e dispositivos disponíveis que podem ajudar a detectar sinais de câmeras ocultas, como dispositivos de detecção de RF (frequência de rádio).

10. Veja reportagens do caso

Íntegra defesa Francismar

“Em resposta aos recentes eventos relacionados ao caso do Francismar Fernandes Da Silva, o escritório Almeida, Postigo e Silva gostaria de esclarecer publicamente alguns pontos cruciais. Confirmamos que o escritório assumiu a representação legal do investigado, no referido caso. No entanto, até o presente momento, não foi concedido acesso aos autos que resultaram em sua prisão preventiva.

A ausência de acesso aos documentos pertinentes compromete substancialmente nossa capacidade de preparar uma defesa eficaz em nome de nosso cliente. O direito fundamental à ampla defesa e ao contraditório é essencial em um Estado Democrático de Direito, e estamos comprometidos em garantir que esses direitos sejam plenamente respeitados.

Apelamos às autoridades competentes para que respeitem o devido processo legal e garantam que todas as partes envolvidas tenham acesso igualitário às informações necessárias para uma atuação justa e adequada. E, também, à imprensa para que tenha paciência para apurar todo o fato antes de emitir um juízo de valor sobre a situação.

Estamos empenhados em cooperar plenamente com as investigações, desde que nos seja concedida a oportunidade de examinar os elementos que embasam as acusações contra nosso cliente. Confiamos que, com o acesso aos autos, seremos capazes de exercer plenamenteo direito de defesa e esclarecer quaisquer equívocos que possam ter ocorrido neste caso.

Permaneceremos vigilantes na defesa dos direitos de nosso cliente e trabalharemos incansavelmente para garantir que a justiça seja alcançada de maneira justa e imparcial.”

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Amanda Partata suspeita de matar ex-sogro e mãe dele em Goiânia — Foto: Reprodução

A advogada Amanda Partata Mortoza, acusada de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, foi suspensa dos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO). Com a suspensão, ela foi transferida da Casa do Albergado, onde estava detida, para a Casa de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia.

Em nota, a OAB confirmou a suspensão cautelar da inscrição da advogada nos quadros da ordem (veja nota completa ao final da reportagem). Ao g1, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informou que ela já foi transferida esta semana e já está na CPP.

“Ela está com a OAB suspensa e por isso não tem mais prerrogativas de sala de Estado Major dada aos advogados”, explicou a DGAP ao g1.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Amanda por mensagem e ligação às 12h35 desta sexta-feira (26) para um posicionamento, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Amanda Partata é suspeita de envenenar homem e mulher em Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Leonardo Pereira Alves e a mãe Luzia Tereza Alves, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves, de 86, morreram depois de terem sido envenenados com bolos de pote. A motivação dos homicídios se deu pelo sentimento de rejeição dela com o fim do namoro de 1 mês e meio com o filho de Leonardo. Investigações indicam que a advogada tinha vontade de causar no ex o maior sofrimento possível.

O envenenamento aconteceu no dia 17 de dezembro de 2023, quando Amanda foi até a casa da família do ex-namorado levando um café da manhã, com pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de pote. Conforme as investigações, como a denunciada fingia que estava grávida do filho de Leonardo, era bem aceita na família.

Pesquisas feitas na internet pela Amanda Partata; borrões referem-se ao nome do veneno utilizado e localização. — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Antes do crime, segundo as investigações, a advogada comprou 100 ml de um veneno e aplicou em dois bolos de pote. A quantidade, conforme a perícia, é suficiente para matar várias pessoas. Amanda também pesquisou na internet por “qual exame de sangue detecta” o veneno, “tem como descobrir envenenamento” e se a substância que ela colocaria nos potes tinha gosto.

Em depoimento, o tio do ex-namorado de Amanda, de 60 anos, afirmou que se recusou a comer o bolo de pote oferecido pela advogada porque perderia o apetite para o almoço. Já o marido de Luzia, de 82 anos, disse que não comeu por ter diabetes.

Em depoimento à Polícia Civil, o idoso revelou que a esposa também tinha a doença e que chegou a pensar em pedir que Amanda não desse o doce para Luzia. Mas segundo ele, como sempre foi muito simples, não teve coragem de desagradar a advogada. O idoso também disse que viu a esposa e o filho ‘agonizarem de dor’ após comerem bolos envenenados.

A perita criminal Mayara Cardoso informou que foi realizado um exame toxicológico em amostras coletadas no local do crime e amostras retiradas dos corpos das vítimas. Ao todo, foram feitos mais de 300 testes para agrotóxicos, remédios e outras substâncias – todos apontaram negativo.

Após a polícia ter acesso à nota fiscal da compra do veneno, a perícia conseguiu testar e confirmar a presença dele nos corpos de Leonardo e Luzia. O nome da substância não foi divulgado.

Pela câmera do elevador do hotel onde Amanda estava hospedada, em Goiânia, a polícia conseguiu registrar imagens de quando ela recebeu uma caixa de papelão de um laboratório, onde possivelmente, segundo a polícia, estavam as doses do veneno (veja foto abaixo).

Comprovante do pedido do veneno; Mesmo número que consta na caixa de papelão que ela recebeu no hotel em que estava hospedada um dia antes do crime — Foto: Divulgação/Polícia Civil

“Nosso entendimento é que a periciada (Amanda) era plenamente capaz de se determinar sobre seus atos. (…) Em seus atos, claramente, podemos observar características de planejamento, premeditação e os cuidados para que sua intenção de cometer o ato ilícito não fosse descoberto”, dizem trechos do laudo.

A realização do exame foi um pedido da defesa de Amanda, ao qual a Justiça aceitou no início do mês de abril. O exame foi feito pela junta médica do Tribunal de Justiça de Goiás. Além de entrevistar Amanda, os médicos também ouviram a mãe dela, para entender como era o comportamento da advogada desde a infância.

A conclusão é que, a partir do ponto de vista psiquiátrico forense, ela não apresenta qualquer limitação cognitiva, retardo mental, além de também não ter sido identificado qualquer evidência de doença mental. O resultado do exame será anexado ao processo e Amanda deve continuar respondendo ao processo de duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio.

Veja abaixo os crimes que Amanda é acusada:

  • Homicídio consumado triplamente qualificado (pelo motivo torpe, emprego de veneno e dissimulação) contra Leonardo Pereira Alves, pai do ex-namorado de Amanda.
  • Homicídio consumado triplamente qualificado (pelo motivo torpe, emprego de veneno e dissimulação) e agravado pela idade contra Luzia Alves, avó do ex-namorado de Amanda.
  • Homicídio tentado duplamente qualificado (pelo motivo torpe e pelo emprego de veneno) praticado contra o tio do ex-namorado de Amanda.
  • Homicídio tentado duplamente qualificado (pelo motivo torpe e pelo emprego de veneno) e agravado pela idade da vítima contra o avô do ex-namorado de Amanda.

Amanda Partata, presa suspeita de matar ex-sogro e mãe dele em Goiânia — Foto: Reprodução

Nota da OAB-GO na íntegra:

“A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) confirma a suspensão cautelar da inscrição da advogada nos quadros da OAB-GO. No entanto, esclarece que as informações sobre processos ético-disciplinares são sigilosas, podendo ser acessadas apenas pelos interessados junto à Secretaria do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-GO.”

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Investigações apontam que a câmera ficou instalada por cerca de 15 dias, registrando o momento do banho dos moradores, inclusive crianças e adolescentes. — Foto: Polícia Civil / Reprodução

O g1 não localizou a defesa do empresário para pudesse se posicionar até a última atualização desta reportagem.

Empresário e locador Francismar Fernandes da Silva, de 36 anos — Foto: Polícia Civil/Reprodução

De acordo com a delegada Aline Lopes, a câmera foi descoberta após uma adolescente de 16 anos, que morava com a família na casa alugada, flagrar o locador dentro do banheiro da casa, em fevereiro deste ano. Na ocasião, ela estava sozinha em casa por ter se sentido mal e não ido ao colégio. Ela ouviu o cão latindo no rumo do banheiro e ao ir até o local, encontrou Francismar. O homem fugiu.

“Ele conhecia a rotina da família. Foi nesse horário porque acreditava que não teria ninguém”, afirmou a investigadora.

Homem é preso suspeito de instalar câmera escondida em banheiro de casa alugada

Desconfiada, a adolescente acabou descobrindo uma câmera escondida, que havia sido instalada na tomada do banheiro. A Polícia Técnico-Científica confirmou a existência da câmera, que transmitia em tempo real as imagens captadas no banheiro, além de armazenar os arquivos, segundo a polícia.

Polícia também cumpriu mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, sendo apreendidos diversos dispositivos eletrônicos — Foto: Polícia Civil / Reprodução

As investigações apontam que a câmera ficou instalada por cerca de 15 dias, registrando o momento do banho dos moradores, inclusive crianças e adolescentes.

A família contou à polícia que, após alugar a casa, Francismar chegou a simular que precisava tirar algum objeto da residência e, na ocasião, pediu para usar o banheiro. Foi oferecido outro banheiro a ele, mas o empresário teria insistido que fosse outro banheiro, utilizado pelos moradores para tomar banho.

“Nesse banheiro ele ficou cerca de 10 minutos. Acreditamos que foi nesse momento que ele instalou a câmera”, relatou a delegada.

Câmera foi descoberta na tomada do banheiro — Foto: Polícia Civil / Reprodução

Além da prisão preventiva, também foi cumprido mandado de busca e apreensão na casa do suspeito, sendo apreendidos diversos dispositivos eletrônicos, que serão investigados.

Segundo a delegada, Aline Lopes, o empresário poderá responder pelo crime de registrar cenas de nudez de criança e adolescente, além da invasão da casa: “Como a casa estava alugada, ele não tinha direito de lá entrar. Configura invasão”, completou.

A polícia apurou que Francismar é proprietário de uma empresa de energia solar, com acesso ao interior de diversas casas, o que levou a acreditar que pode haver mais vítimas. Por isso a PC divulgou a imagem do suspeito na intenção de identificar outros prováveis crimes.

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A body piercing Lorrayne Murielle — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A body piercer Lorrayne Murielle, de 29 anos, morreu por conta de uma trombose intracardíaca e pulmonar bilateral, conhecida como TEP; entenda abaixo a explicação médica. As informações constam na certidão de óbito da mulher, atestado pelo Serviço de Verificação de Óbitos (SVO).

Lorrayne morreu no dia 11 de abril, em Goiânia, após passar mal. Segundo o namorado, Alic da Silva França, a body piercer desmaiou em casa sozinha e ligou para ele pedindo ajuda. Ele foi até a casa dela, no Setor Belo Horizonte, e a encontrou com muita dificuldade para respirar. A jovem, inclusive, desmaiou de novo na presença do namorado.

Alic ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e falou com um médico, que orientou que ele desse alguma coisa doce para a jovem comer, pois tudo indicava que ela estava com baixa quantidade de açúcar no sangue, não havendo necessidade de que uma ambulância fosse enviada.

“Ele informou que não ia mandar ambulância porque era problema de glicose baixa, que eu deveria dar algo com açúcar para ela e, se não melhorasse, depois de 20 minutos eu entrava em contato novamente. Informei que ela estava muito ruim e precisava urgente da ambulância, mas o médico disse que se eu não quisesse seguir o que ele falou, que eu colocasse ela no carro e levasse para a emergência”, relatou o namorado ao g1.

Alic colocou a namorada no carro e a levou para o Cais Amendoeiras por conta própria, mas a jovem não resistiu. Ele acredita que Lorrayne morreu no caminho.

Body piercer Lorrayne Murielle, de 29 anos — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Segundo o namorado, dois dias antes de morrer, na terça-feira (9), Lorrayne passou mal e também desmaiou onde trabalhava, no setor Santo Hilário. Na ocasião, o Samu também foi chamado e prestou socorro à jovem, mas nada de anormal foi detectado. A equipe optou por não levá-la ao hospital.

“Na quarta levei ela no postinho, mas não teve atendimento porque estava sem médico, e aí marcamos para segunda-feira”, lembra Alic. Porém, Lorrayne morreu no dia seguinte.

Sobre isso, a Secretaria de Saúde de Goiânia disse apenas que todas as unidades de saúde tem medico à disposição.

O namorado de Lorrayne registrou um boletim de ocorrência, na segunda-feira (15), contra o Samu, alegando omissão de socorro por nenhuma ambulância ter sido enviada para atender a jovem no dia em que ela morreu.

Em nota, a direção do Samu disse que “as ações realizadas pelos profissionais da instituição seguem estritamente as diretrizes nacionais, que orientam a triagem de casos com base na urgência dos sintomas apresentados”.

Ainda segundo o Samu, em situações onde não há relatos que demonstram risco imediato à vida, as orientações são fornecidas para que sejam tomados cuidados iniciais, “resguardando os recursos para emergências mais críticas”.

De acordo com a Polícia Civil, o caso ficará à cargo da 14ª Delegacia distrital de Polícia de Goiânia. Como as ligações com o Samu ficam gravadas por segurança, as investigações devem analisar a conversa entre o médico e o namorado de Lorrayne, além de colher depoimento e analisar os laudos.

“Resolvi abrir o B.O porque foram negligentes e isso custou a vida dela, com certeza também custou a de mais gente que o Samu nega a ajudar”, disse Alic.

Entenda o que é o tromboembolismo pulmonar no Bom Dia Responde

O cardiologista Maurício Prudente explica que, em casos em que a causa morte é a trombose intracardíaca e pulmonar bilateral, o que acontece no corpo é que um coágulo massivo se desprende de algum órgão e impede a circulação do sangue do coração para o pulmão.

“O coração bombeia o sangue para o pulmão para ser oxigenado. Se o coágulo parar na artéria pulmonar, que são as artérias nutridoras do pulmão, pode levar a esse colapso. A pressão despenca, o paciente fica sem respirar”, explica.

Segundo o cardiologista, não é regra que pacientes assim reclamem de dor no peito, o que pode passar ainda mais a ideia de mal súbito. A morte precoce da body piercer, por exemplo, pegou amigos e familiares de surpresa. Segundo o namorado, antes desses episódios, Lorrayne sempre foi saudável, se alimentava bem e praticava exercícios físicos.

O médico explica que, quando esse tipo de trombose acomete pacientes jovens, os motivos para a causa podem ser infinitos, passando desde características dos órgãos de cada pessoa, até hábitos de vida ou medicamentos que toma.

“Em geral, estão associados o uso de anabolizantes, cigarro, uso de contraceptivo oral, que são os anticoncepcionais, chips de beleza. Além disso, tem algumas outras causas que podem ser anatômicas mesmo, doenças que a gente chama de trombofilias, que são doenças que predispõem à formação de coágulos, alguma malformação anatômica, varizes de membro inferior, quando muito importante, pode causar isso”, orienta.

Amigos e familiares da body piercer Lorrayne Murielle postaram homenagens na internet — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O enterro de Lorrayne aconteceu na sexta-feira (12), às 15h, no Cemitério Parque Memorial, em Goiânia. Pelas redes sociais, familiares e amigos fizeram homenagens à jovem.

“Realmente a vida é um sopro, a gente nunca sabe quando vai ser a última conversa, o último abraço, o último momento junto das pessoas que ama. Você vai fazer muita falta, amiga! Obrigada por ter iluminado nossas vidas com sua alegria”, afirmou uma amiga.

“Minha irmã de alma, você tinha tanta coisa para viver”, lamentou outra.

“10 anos com você ao meu lado. Muri, minha irmã, ainda não consigo entender os planos de Deus, mas sei que os melhores vão primeiro”, desabafou outra amiga.

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Catalão, Davinópolis, Orizona e Ouvidor aparecem nas listas; Em todo o país serão mais de 112,5 mil unidades habitacionais, com investimento total de R$ 11,6 bilhões

A partir de 2023, foram entregues mais de 2,9 mil moradias e autorizadas as retomadas de mais de 1,4 mil habitações com aporte suplementar de recursos – Foto: Divulgação: MIDR

Goiás foi contemplado com 3.463 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida nas modalidades Rural e Entidades. O resultado da seleção foi anunciado pelo Governo Federal na última quarta-feira, 10 de abril. Essas modalidades garantem moradia tanto para comunidades urbanas organizadas quanto para grupos específicos, como agricultores familiares, povos indígenas, comunidades remanescentes de quilombos rurais e povos tradicionais que residem em áreas rurais.

Na modalidade Entidades, 2.085 moradias foram selecionadas em 14 municípios goianos, Catalão, Davinópolis, Orizona e Ouvidor aparecem nas listas. Essa linha de atendimento concede financiamento subsidiado a pessoas físicas para produção de residências em áreas urbanas. As entidades devem estar organizadas por meio de instituições privadas sem fins lucrativos.

No âmbito Rural, foram 1.378 moradias selecionadas em 43 municípios. Essa modalidade subsidia a produção ou a melhoria de unidades habitacionais para agricultores familiares, trabalhadores rurais e famílias residentes em área rural.

Levando em conta as duas modalidades, Luziânia lidera a lista dos municípios com o maior número de unidades selecionadas. São 1.087 moradias, seguido por Planaltina, com 200, e Divinópolis de Goiás, com 150. Guarinos e Cidade Ocidental completam a lista dos cinco municípios goianos com mais residências previstas, com 140 e 120 unidades habitacionais, respectivamente.

NACIONAL — Em todo o Brasil, são mais de 112,5 mil moradias selecionadas pelo Minha Casa, Minha Vida (MCMV) nas modalidades Rural e Entidades. Elas vão beneficiar mais de 440 mil pessoas. O investimento total anunciado é de R$ 11,6 bilhões.

Na divisão por região, o Nordeste concentra o maior número de unidades habitacionais nas duas modalidades, com 64.488 distribuídas entre os nove estados. O Norte do país foi contemplado com 16.274 moradias. A região Sudeste aparece com 14.140 unidades, seguida pelo Sul, com 9.397, e pelo Centro-Oeste, com 9.054 moradias.

Entre os estados, na modalidade Entidades, São Paulo lidera com o maior número de unidades habitacionais, com 5.564. Bahia e Rio Grande do Sul aparecem na sequência, com 4.221 e 2.783 moradias, respectivamente. Já na linha Rural, o Maranhão lidera com 13.715, seguido pela Bahia, com 10.729 e pelo Pará, com 7.235.

ENTIDADES — Na modalidade Entidades, mais de 37 mil moradias foram selecionadas, distribuídas entre 269 municípios em 22 estados brasileiros. Com investimento de R$ 6 bilhões, a previsão é de que 148 mil pessoas sejam beneficiadas. O MCMV Entidades tem como objetivo conceder financiamento subsidiado a famílias organizadas por meio de entidades privadas sem fins lucrativos, visando a produção de unidades habitacionais urbanas. Esses recursos vêm do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS).

Na seleção, iniciada em julho de 2023, foram avaliadas 443 propostas de 206 Entidades Organizadoras ligadas aos movimentos de luta por moradia. O público-alvo são famílias com renda mensal de até R$ 2.640, organizadas sob a forma associativa. A subvenção econômica concedida com recursos do FDS às famílias beneficiárias fica entre R$ 130 mil a R$ 164 mil para provisão subsidiada de unidades habitacionais novas em áreas urbanas, a depender da tipologia da construção (apartamento ou casa) e da região.

RURAL — Com mais de 75 mil moradias selecionadas e investimento de R$ 5,6 bilhões, a estimativa é de que mais de 300 mil pessoas em 1.274 municípios sejam beneficiadas para produção e melhorias de unidades habitacionais. No MCMV Rural, foram aprovadas 2.105 propostas de 1.137 Entidades Organizadoras, incluindo movimentos de luta por moradia, organizações de agricultores, trabalhadores rurais e entidades públicas locais.

A seleção será dedicada à subvenção econômica aos beneficiários/proponentes da Faixa Rural 1 (renda anual até R$ 31.680). Ficam isentas da contribuição de 1% do valor do custo da produção ou da melhoria da unidade habitacional as famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Bolsa Família ou que estejam sujeitas a situação de emergência ou calamidade. Nesses casos, o subsídio é integral do Orçamento Geral da União.

SELEÇÃO — As seleções para o Minha Casa, Minha Vida nas duas modalidades foram conduzidas por meio das portarias MCID Nº 743, de 20 de junho de 2023, e MCID nº 862, de 4 de julho de 2023. Organizações de movimentos sociais, prefeituras e governos estaduais submeteram propostas. Elas foram avaliadas e selecionadas com base nos critérios estabelecidos.

HISTÓRICO — Desde 2009, o MCMV Entidades contratou mais de 73,2 mil moradias e entregou mais de 34,7 mil. De 2023 para cá, foram entregues mais de 4,2 mil unidades habitacionais e autorizada a retomada de mais de 3,9 mil moradias. No âmbito Rural, o programa contratou mais de 212 mil moradias e entregou mais de 188 mil em todo Brasil desde 2009. A partir de 2023, foram entregues mais de 2,9 mil moradias e autorizadas as retomadas de mais de 1,4 mil habitações com aporte suplementar de recursos.

 

(Com informações, Secretaria de Comunicação Social – Governo Federal)



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Agentes da Polícia Civil de Goiás (PCGO) erraram de endereço e arrombaram o portão de uma casa enquanto tentavam cumprir mandado de prisão e de busca e apreensão. O episódio ocorreu em Aparecida de Goiânia, nas primeiras horas da manhã de quinta-feira. O vídeo feito pela moradora da residência — que ficou sob a mira de uma policial que participou da operação — viralizou nas redes sociais. Mesmo depois que perceberam o erro, os investigadores ainda discutiram e ameaçaram o casal cuja casa fora invadida.

A equipe chegou à residência do empresário Thassio Silva pouco antes das 6h. Apesar de ele ter atendido os policiais e pedido para ver o mandado, teve o portão de casa aberto a marretadas.

“Só passava na minha cabeça de que era bandido. Queremos só justiça e que isso não aconteça mais. Uma hora acontece uma tragédia. Pensa se uma arma daquelas dispara?”, contou, em entrevista à TV Anhanguera.

O barulho chamou a atenção da mulher dele, a empresária Tainá Fontenele, que foi ver do que se tratava. Quando encontrou os policiais dentro da garagem, cobrou explicações e passou a gravar a invasão. Foi quando uma das agentes, de pistola em punho, determinou que ela se afastasse e parasse de registrar a ação — inclusive, quis tirar o aparelho das mãos de Tainá ao tentar segurá-la pelo pescoço.

“(A policial) está com o dedo no gatilho. Na hora da raiva, eu estava tão traumatizada, tão assustada com a arma com que ela entrou na minha casa, e minha filha estava atrás de mim com meu filho no colo, que poderia ter acontecido uma tragédia na minha casa. E quem iria arcar? Seria mais uma fatalidade do Estado? Ia ser mais um erro de operação?”, disse a empresária.

Nas imagens, a moradora fala aos policiais que tem dois filhos menores e que o mais novo estava chorando por causa do susto do arrombamento do portão. Tainá ainda tenta chamar uma advogada, moradora da casa da frente, para esclarecer a situação. Mas é impedida.

A empresária, então, passou a cobrar o nome que constava no mandado. Somente aí é que o erro foi descoberto. Tainá quis saber onde morava a pessoa procurada pela polícia, mas, ainda assim, os agentes se recusaram a mostrar o documento.

Sem identificação

Mesmo depois de percebido o engano, o bate-boca entre Thassio, Tainá e os policiais continuou. Os agentes não quiseram se identificar, menosprezaram o episódio e um deles, aos gritos, mandou o empresário “baixar a bola”.

Em nota, a Polícia Civil de Goiás afirmou que os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos “dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial, sendo o alvo da operação localizada e presa. Eventuais abusos cometidos durante a operação já estão sendo objeto de apuração pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO”.

No Congresso, a deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) pediu que a Promotoria de Justiça investigue a Polícia Civil de Goiás. Solicitou, também, que seja apurado se o secretário estadual de Segurança Pública, Renato Brum dos Santos, foi omisso ao “não garantir a observância de protocolos de conduta de agentes de segurança pública em cumprimento de mandados judiciais e abordagem de cidadãos”.

Fonte: Correio Braziliense

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

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