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19 de julho de 2025
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A Polícia Civil de Goiás, com apoio da Polícia Civil de São Paulo, prendeu em Sorocaba (SP) nesta quinta-feira (17/7) Gabriel Henrique Louredo, acusado de aplicar golpes milionários se passando por correspondente bancário. As vítimas já registraram prejuízos superiores a R$ 1 milhão.

O caso veio à tona após uma vítima relatar à 7ª Delegacia Distrital de Aparecida de Goiânia ter sido enganada em R$ 500 mil. O suspeito se apresentava como correspondente da Caixa Econômica Federal, oferecendo facilidades para empréstimos. Para dar aparência de legalidade, ele falsificou documentos, incluindo um comprovante de pagamento de guia do Simples Nacional.

“O suspeito se escondeu, mudando de endereço constantemente. Com a decretação da prisão preventiva e apoio da PCSP, conseguimos capturá-lo em Sorocaba”, explica o delegado Henrique Berocan Otto, da 7ª DDP de Aparecida de Goiânia.

Gabriel será trazido para Goiás e responde por estelionato.

Inicialmente, Gabriel (foto) alegou estar internado em uma clínica em Sorocaba, mas investigações revelaram que ele apenas fazia tratamento psicológico e omitia seu endereço real. A prisão foi decretada devido ao risco à ordem pública e à instrução criminal.

O delegado alerta que o acusado já cometeu outros golpes. A foto do investigado foi divulgada para reconhecimento, com base na Lei 13.869/19 e Portaria 547/2021-DGPC. Quem tiver informações ou prejuízos semelhantes deve procurar a polícia.

“Ele enganava as vítimas com documentos falsos e sumia após receber o dinheiro”, reforçou a PCGO. A investigação continua para apurar a extensão dos crimes.

Grupo preso aplicou golpes em mais de 50 vítimas

Já nesta sexta-feira (18/7), a Polícia Civil de Goiás prendeu quatro integrantes de uma organização criminosa especializada em aplicar golpes contra idosos. O grupo é acusado de enganar mais de 53 vítimas – 43 em Goiás e 10 em outros estados.

Durante a operação do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Trindade, foram cumpridos quatro mandados de prisão e quatro de busca e apreensão. Os policiais apreenderam três celulares e 17 chips de operadoras telefônicas usados nos crimes.

“Os criminosos se passavam por familiares das vítimas, geralmente fingindo ser sobrinhos detidos com arma de fogo”, explicou a polícia.

Eles pediam valores entre R$ 700 e R$ 1 mil via PIX para liberar o suposto parente, aumentando depois os valores exigidos.

Os investigados responderão por estelionato e associação criminosa. A ação reforça o compromisso da Polícia Civil em proteger principalmente os idosos, que eram o alvo preferencial do grupo.

“Não havia nenhum policial, detido ou prisão real – era tudo parte da fraude”, destacaram as autoridades.

Autor Manoel Messias Rodrigues

Lidiane

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