A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás confirmou a primeira morte por dengue registrada no estado em 2025. A vítima era moradora de Heitoraí, na região central de Goiás. Seis outras mortes estão sob investigação: quatro em Goiânia, uma em Mozarlândia e outra em São Simão. Atualmente, o estado tem 1.905 casos confirmados da doença.
Atualmente, 14 municípios goianos enfrentam situação de emergência devido ao aumento expressivo de casos de dengue. No último ano, Goiás passou por uma epidemia da doença, com 321 mil casos confirmados e 429 mortes.
Um alerta especial foi emitido após a confirmação de casos de dengue tipo 3 em três cidades goianas: Anápolis, Goiatuba e Rio Verde. Segundo o infectologista Marcelo Daher, a reintrodução deste sorotipo, que não circulava no Brasil há 17 anos, representa um grande risco.
Daher destacou ainda que o novo cenário é preocupante, especialmente porque pessoas que já contraíram os tipos 1 ou 2 da dengue podem ser infectadas novamente pelo tipo 3, o que amplia o número potencial de casos. Ele relembrou a epidemia de dengue tipo 2 do ano passado, considerada a maior do mundo, para ressaltar o impacto que o vírus pode ter.
Os sintomas da dengue tipo 3 são semelhantes aos das demais variações do vírus, incluindo febre alta (acima de 38,5°C), dor de cabeça, principalmente atrás dos olhos, dores musculares e articulares, manchas vermelhas na pele, náuseas, vômitos, mal-estar e falta de apetite.
O especialista enfatizou a relevância da vacinação, que protege contra os quatro sorotipos da dengue. A vacina está disponível tanto na rede pública quanto na privada, mas a adesão ainda é baixa. Em Rio Verde, apenas 24% das pessoas elegíveis buscaram a primeira dose nos postos de saúde. O público-alvo definido pelo Ministério da Saúde são crianças de 10 a 14 anos.
A subsecretária de Vigilância da Saúde, Flúvia Amorim, explicou que as ações de controle continuarão a ser intensificadas, com foco na redução de criadouros do mosquito, no incentivo à hidratação precoce e na orientação da população para evitar a automedicação e buscar atendimento médico ao apresentar sintomas.
Além disso, a Secretaria de Saúde de Goiás anunciou um reforço no monitoramento dos casos e nas ações de controle realizadas pelos municípios, capacitando servidores e oferecendo suporte às prefeituras. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros também estão envolvidos nas iniciativas.
Para 2025, o governo estadual pretende adotar a borrifação domiciliar, uma estratégia que utiliza inseticidas aplicados nas paredes de casas em áreas de grande aglomeração. Esse método oferece proteção prolongada contra o mosquito transmissor.
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