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21 de setembro de 2024
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Brasília – Goiás registrou um crescimento de 48,5% no número de profissionais em atividade no programa Mais Médicos. Em 18 meses, o total saltou de 499 para 741. O número de profissionais do Mais Médicos (PMM) em atividade aumentou em 93,83% em todo o Brasil desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — de janeiro de 2023 a junho de 2024. Atualmente, 24.894 médicos e médicas atendem no país. São 12.051 profissionais a mais que o registrado em dezembro de 2022.


 


Do total de médicos e médicas ativas em Goiás, 705 são brasileiros (95,14%), 55,06% são mulheres; 348 profissionais têm entre 30 e 39 anos. Há uma vaga do programa ocupada por indígena, enquanto 34,55% são pretos ou pardos e 58,43% são brancos. Quanto ao tipo de equipe e onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 740 integram equipes de Saúde da Família (eSF) e 438 estão em regiões de médio ou alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS).


 


A capital do estado, Goiânia, registrou um crescimento de 15% no programa e conta agora com 60 médicos e médicas — recebeu 18 novos profissionais entre janeiro de 2023 e junho de 2024. Em dezembro de 2022, eram 42.


 


Nacional

Em dezembro de 2022, 12.843 profissionais estavam na ativa. Desde 2023, com a recomposição, o Governo Federal quase dobrou a quantidade de profissionais e implementou melhorias no modelo.


 


No início de julho, o Ministério da Saúde anunciou um novo edital para a contratação de 3,1 mil profissionais. A seleção traz, de forma inédita, vagas no regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.


 


“O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia ainda 12 mil médicos. Com esse edital, nós retomamos a meta dos 28 mil médicos. Pela primeira vez o edital é feito seguindo a política de cotas aprovada em lei que é prioridade do Governo Federal. Cumprimos, assim, a nossa visão de inclusão”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.


 


O Mais Médicos integra um conjunto de ações e iniciativas para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde, porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). É neste atendimento que 80% dos problemas de saúde são resolvidos.


 

O programa existe para enfrentar também desigualdades regionais. Leva médicos a regiões onde há escassez ou ausência de profissionais e investe na qualificação e formação, no intuito de resolver a questão emergencial do atendimento básico, mas também criando condições para continuar a garantir um atendimento qualificado no futuro para aqueles que acessam cotidianamente o SUS.


Regiões

Quando considerados os números absolutos de médicos e médicas do programa, o Nordeste é a região com maior número de vagas ocupadas (8.362), seguido do Sudeste (7.435). Por estado, os três com maior número de profissionais são São Paulo (3.288), Minas Gerais (2.219) e Bahia (2.127).


 


Também são destaques os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Há distritos, como o Yanomami, em Boa Vista (RR), que em dezembro de 2022 contava com oito profissionais do Mais Médicos. Em junho de 2024 são 36 ativos (crescimento de 350%). No Mato Grosso do Sul, o DSEI saltou de oito (em dez/22) para 39 profissionais ativos em junho de 2024 (crescimento de 387,5%).


 


Quem são

Do total de médicos e médicas ativos, 22.965 são brasileiros (92,25%), 53,45% são mulheres; quase 12 mil profissionais têm entre 30 e 39 anos. Há 88 vagas do programa ocupadas por indígenas, enquanto 36,54% são pretos ou pardos e 53,98% são brancos. Quanto ao tipo de equipe onde estão alocados os profissionais do Mais Médicos, 24.243 integram equipes de Saúde da Família (eSF) e 14.942 estão em regiões de médio, alto ou muito alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS).

 

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Autor

Lidiane

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