Governo de Goiás apresenta em Brasília avanços do programa Goiás Todo Rosa
Lidiane 17 de maio de 2024 0 COMMENTS
Saúde estadual apresentou no Fórum de Acesso ao Painel Genético em Câncer de Mama experiências exitosas da lei que prevê rastreamento genético em mulheres com histórico da doença na família
O Governo de Goiás sai na frente ao desenvolver o programa que prevê o rastreamento genético nas mulheres com histórico de câncer de mama ou de ovário na família. O Programa Goiás Todo Rosa, foi lançado pelo governador Ronaldo Caiado, em outubro do ano passado. Na fase de pesquisa já realizou esses testes precisos e de alto custo em 193 mulheres, com 123 resultados já emitidos. Do total de laudos, 31% foram positivos para a probabilidade de câncer.
Esses dados foram apresentados no Fórum Acesso ao Painel Genético em Câncer de Mama, nesta sexta-feira (16/05), no Hotel Royal Tulip, em Brasília. O evento, que integra a programação do Brazilian Breast Cancer Symposium (BBCS), tem o objetivo de debater a implementação das leis estaduais que preveem a realização desse rastreamento genético.
“O Estado de Goiás é pioneiro com o Projeto Goiás Todo Rosa, que é um exemplo para todos os outros estados. Nós temos leis sancionadas em cinco estados somente e Goiás é o primeiro a retirar do papel. Dessa forma conseguimos fazer todo um trabalho envolvendo a capacitação da Atenção Primária e Atenção Especializada para o encaminhamento dos pacientes para os especialistas”, pontuou na abertura solene do evento, o titular da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Rasível Santos, que representou o governador Ronaldo Caiado.
Também participaram do fórum os médicos mastologistas Ruffo de Freitas Júnior, um dos idealizadores do BBCS, e Rosemar Macedo Sousa Rahal, que também é professora da Universidade Federal de Goiás (UFG), e o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, Qugusto Tufi Hassan.
Pioneirismo
Goiás é pioneiro no País em implementar a lei estadual (Lei 20.707/2020), que determina o acesso ao rastreamento genético nas mulheres com probabilidade de ter o câncer de mama e de ovário primário herdado. Essa ação integra o Goiás Todo Rosa, um dos principais programas de governo lançado por Ronaldo Caiado em outubro de 2023, durante a campanha Outubro Rosa.
Gestores do Distrito Federal e dos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Amazonas também promulgaram leis semelhantes, mas em nenhuma dessas unidades da Federação a legislação foi implementada com avanços, como ocorreu em Goiás. Logo após o lançamento do Goiás Todo Rosa, a SES-GO, em parceria com a UFG, começou a realizar as capacitações de profissionais que atuam na atenção primária, na assistência às mulheres. Dos 5 seminários, 4 foram presenciais e 1 virtual, contemplando 304 profissionais, entre médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde de municípios das Regiões de Saúde Sudoeste 1 e 2.
As capacitações profissionais foram ministradas pela mastologista Rosemar Macedo, pela geneticista Elisângela Lacerda, também da UFG, e pelo coordenador da oncologia da SES-GO, Kleber Monteiro. Rosemar Macedo enfatiza que o rastreamento genético é extremamente importante, porque possibilita à mulher com predisposição ao câncer o tratamento precoce e diferenciado, proporcionando chance maior de cura. “Goiás fica numa situação de vanguarda e mostra que é possível colocar no sistema único de saúde, inovações tecnológicas que tem um impacto muito importante na redução do risco para o desenvolvimento do câncer de mama, no caso, o câncer de mama herdado”, enfatiza a mastologista.
A médica Rosemar Macedo, destaca que na população em geral o índice de positividade para o câncer no rastreamento genético é de 10%. “As mulheres que fizeram os testes genéticos já haviam sido triadas. Por esse motivo, não consideramos alto o porcentual de 31%”, assinalou. Ela enfatizou que a partir de agora todas essas mulheres serão acompanhadas e orientadas a fazer a mastectomia profilática (retirada das mamas), como medida preventiva à doença. Em Goiás, essas cirurgias deverão ser realizadas na rede pública no Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG).
O secretário Rasível Santos aponta possibilidade de a lei que prevê o rastreamento genético ser promulgada pelo Governo Federal e de o exame passar compor um programa de governo ofertado pelo Sistema Único de Saúde em todo o País.
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás
Fotos: Marco Monteiro
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