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19 de maio de 2024
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Rosana Maciel Gomes, que foi condenada pelo STF e teve o nome colocado na lista vermelha da Interpol — Foto: Fábio Lima/O Popular

O Ministério Público Federal (MPF) pediu que a moradora de Goiânia, Rosana Maciel Gomes, seja colocada na lista vermelha, de procurados, da Interpol. Como publicado anteriormente pelo g1, ela foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 13 anos e 6 meses por participar dos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

O g1 tentou contato por ligação e mensagem às 9h30 deste sábado (18) com a defesa de Rosana, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

O pedido do MPF pela decretação da prisão preventiva de Rosana, com inserção desse mandado na difusão vermelha da Interpol, foi realizado na quarta-feira (15), pelo procurador-geral da República Paulo Gonet Branco.

No documento, o procurador fala sobre a existência da suspeita que Rosana tenha fugido para o Uruguai e posteriormente entrado na Argentina. O pedido foi feito depois que Rosana parou de comparecer semanalmente, desde o dia 8 de janeiro deste ano, na Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca de Goiânia.

Rosana Maciel Gomes, que foi condenada pelo STF e teve o nome colocado na lista vermelha da Interpol — Foto: Fábio Lima/O Popular

Participação em atos golpistas

Como informado pelo g1, Rosana chegou a ser presa no Palácio do Planalto. Na época, a PF disse que encontrou no celular dela fotos reproduzindo as cenas de invasão do Congresso Nacional. Segundo o ministro Alexandre de Moraes, “a participação ativa da ré nas invasões e depredações fica comprovada pelas imagens extraídas do celular da acusada”.

Para o ministro, as provas demonstraram que ela tinha conhecimento de que a manifestação buscava “a quebra do Estado Democrático de Direito e golpe de estado, com intervenção militar, conforme amplo material de imagens constantes de seu celular”.

Na época, a defesa argumentou que Rosana se dirigiu ao Senado apenas para se manifestar de forma pacífica, que ela recebeu ordem das tropas de choque para ir para o Senado, que naquele local ficaria segura, tendo se trancado no banheiro e não compactuando com nenhum ato de vandalismo.

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Atividades de evangelismo de dependentes químicos reuniram 50 membros de diversas Igrejas Batistas do Distrito Federal, de Goiás, do Rio de Janeiro e do Mato Grosso

A Cristolândia DF e o Viver DF realizaram, entre os dias 18 e 21 de abril, em Brasília, a Operação Jesus Transforma. Vinte e cinco missionários da Cristolândia e do Viver DF apresentaram para membros de 21 igrejas o trabalho de evangelismo e ação social que é realizado com alcoólatras e dependentes químicos em Brasília e Goiás. Ao final da operação, nove pessoas aceitaram ser acolhidas para iniciar tratamento.

Na sexta-feira (19), durante o dia, 50 participantes de igrejas do Distrito Federal, Rio de Janeiro, Goiás e Mato Grosso conheceram o projeto, com visitas às unidades da Cristolândia e do Viver DF. À noite, eles foram às ruas, no bairro de Ceilândia, para o trabalho de evangelismo.

“É um bairro onde a gente sabe que tem bastante gente necessitada nas ruas. Então, levamos sopa, fomos evangelizando, convidando o pessoal para tomar a sopa e oferecendo orações. A gente ia orando por quem aceitava a oração e também apresentava o projeto”, conta a missionária Maria Eduarda Freitas Dornelas. Para as pessoas que demonstraram interesse em sair da situação de rua, foi feito o convite para o acolhimento nas unidades da Cristolândia.

Marie Eduarda, missionária da missão Cristolândia – Foto por: Daniel Hirschmann

No sábado, o atendimento foi voltado ao Plano Piloto, região da Capital Federal que também tem grande número de pessoas em situação de rua. “Nesse dia, a gente deu banho, corte de cabelo e um kit com roupa, porque muitos só têm a roupa que está no corpo. Também demos comida, oramos com eles, cantamos e entregamos o Evangelho de João, para evangelizar”, conta Maria Eduarda, acrescentando que, entre sopas, sanduíches e sucos, foram entregues 300 unidades de alimentos.


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Novos acolhidos

“Nas ações de sexta e sábado, conseguimos tirar nove pessoas da rua para trazer para o nosso projeto Cristolândia”, destaca a missionária. Segundo ela, a maioria dos novos acolhidos foi de homens, porque a unidade feminina fica em Goiás e é mais distante. “Então, quando elas querem se tratar, a gente já pede para entrar em contato, diretamente, com a nossa unidade lá de Goiás”, diz a missionária.

Além das visitas às unidades dos dois projetos e das ações de rua, foram realizados cultos na Igreja Batista Liberdade, no bairro Águas Claras, na quinta-feira à noite – para receber os participantes das igrejas locais –, e no domingo, com apresentação de crianças.

A Operação Jesus Transforma reuniu membros de diversas Igrejas Batistas e uma participante da Assembleia de Deus. Entre os missionários, três eram ex-acolhidos da unidade masculina, já recuperados, que ajudaram nas atividades da cozinha, entre outras.

Igrejas participantes

A Operação Jesus Transforma em Brasília contou com a participação de 21 igrejas do DF, RJ, GO e MT:

  • Segunda Igreja Batista de Rio Verde
  • Assembleia de Deus de Teresópolis (RJ)
  • Primeira Igreja Batista de Albuquerque em Teresópolis (RJ)
  • Igreja Batista Bíblica das Nações
  • Congregação Batista de Cachoeira Alta
  • Primeira Igreja Batista Jardim Camburi
  • Primeira Igreja Batista em Bataguassu
  • Igreja Batista Monte Moriah- Santa Maria
  • Primeira Igreja Batista em São Sebastião
  • Primeira Igreja Batista em Caldas Novas
  • Primeira Igreja Batista do Valparaiso
  • Ministério Internacional de Deus
  • Segunda Igreja Batista Paranaíba
  • Primeira Igreja Batista de Uberlândia
  • Primeira Igreja Batista de Padre Bernardo
  • Igreja Batista Nova Jerusalém
  • Igreja Memorial Batista no Vale do Amanhecer
  • Igreja Batista Nova Esperança
  • Igreja Batista El-Shadai
  • Segunda Igreja Batista na Estrutural
  • Igreja Memorial Batista.

Cristolândia ajuda na cura e ressocialização de dependentes químicos

Composto de três fases, programa dá assistência social e psicológica, ajuda na retomada de estudos e cursos profissionalizantes, além da reintegração à família

O Programa de Ressocialização Cristolândia é um projeto da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira, que trabalha com dependentes químicos decididos a se tratar da dependência. No Distrito Federal e em Goiás, hoje, são acolhidos 81 homens e mulheres.

Os acolhidos têm que ser maiores de 18 e menores de 60 anos, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente e ao Estatuto do Idoso. Precisam ser dependentes químicos, mas que não usem remédios controlados, porque não se trata de clínica psiquiátrica e não há médicos para acompanhamento das pessoas em tratamento.

Para ingressar no projeto, os acolhidos passam 30 dias em uma unidade de triagem. Depois, os interessados considerados aptos e preparados vão para a Fase 1, na unidade masculina ou feminina, onde ficam um ano.

Lá, eles têm acompanhamento de assistência social e psicológico. Também fazem laborterapia – o trabalho de cuidar do sítio onde está a unidade – e realizam estudos bíblicos, com devocional e cultos. “Alguns chegam sem Ensino Fundamental, sem Ensino Médio, e conseguem voltar a estudar”, relata a missionária Maria Eduarda Freitas Dornelas, da Cristolândia DF/GO.

Depois da Fase 1, começa a Fase 2, com a continuação do tratamento, já perto da ressocialização. Nessa fase, eles continuam com o atendimento do psicólogo e da assistente social, além dos estudos bíblicos e da laborterapia, mas já podem ir para casa e visitar a família, voltando depois para a unidade.

Nesse período, os acolhidos podem fazer cursos presenciais, em áreas de interesse pessoal. “A gente tem algumas parcerias que proporcionam cursos para eles continuarem estudando, para que, quando eles voltarem para casa, se não tiverem emprego, não acabem voltando para a situação em que estavam”, explica Maria Eduarda. Perto do final do tratamento, a Cristolândia busca uma igreja para receber os acolhidos, que possa ajudar na fase posterior ao projeto.

Viver

Outro projeto da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira é o Viver, que trabalha com crianças e adolescentes na prevenção ao uso de drogas, além da questão de abusos e da questão de gênero.

O Viver teve origem na Cristolândia, a partir da percepção de que muitas pessoas que haviam passado por uma igreja estavam em situação de rua e usando drogas. “A Junta de Missões Nacionais decidiu criar o Viver para ser essa prevenção, para cuidar das crianças, tanto as crianças que estão na rua, como as crianças que estão na igreja”, diz Maria Eduarda.

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