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22 de julho de 2025
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Presidente dos EUA imitou esportistas e disse que estaria “em apuros” com a primeira-dama Melania Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), ironizou atletas trans durante seu discurso para formandos da Universidade do Alabama na 5ª feira (1º.mai.2025). Ele disse que estaria “em apuros” com a primeira-dama Melania Trump por fazer uma imitação.

Ao falar sobre competições que permitem a participação de esportistas trans, Trump debochou da suposta facilidade de mulheres trans na categoria de levantamento de peso como exemplo. Antes de fazer a imitação, Trump perguntou à plateia se deveria prosseguir, apesar das objeções da mulher.

“Devo imitar? Minha mulher fica muito chateada quando faço isso. Ela diz: ‘Querido, não é presidencial’, eu digo: ‘Sim, mas as pessoas gostam’”, afirmou o presidente.

Após ouvir manifestação da plateia em apoio, Trump respondeu: “Tudo bem, estou em apuros quando chegar em casa, mas tudo bem, que diabos. Já estive em muitos apuros antes”. O presidente, então, passou a imitar uma mulher cisgênero e uma trans durante o levantamento de peso.

“Vem uma pessoa em transição, e ele [sic] era um levantador de peso fracassado como homem [sic], mas levanta 206 libras [cerca de 93,4 kg], eles colocam a coisinha e simplesmente ‘boom, boom, boom’”, afirmou, supondo que uma mulher trans quebraria o recorde de uma mulher cisgênero por 119 libras (cerca de 54 kg).

O republicano frequentemente se opõe à presença de atletas trans nas modalidades esportivas. Em 19 de março, a administração Trump suspendeu cerca de US$ 175 milhões em financiamento para a Universidade da Pensilvânia (UPenn) devido à participação de uma atleta transgênero em seu programa de natação.

A universidade enfrenta investigação do Departamento de Educação sobre seu programa de natação. O inquérito foi iniciado em fevereiro, logo após Trump assinar ordem executiva que proíbe atletas transgênero de competirem em esportes femininos.

Leia o trecho da fala de Donald Trump:

“Devo imitar? Minha mulher fica muito chateada quando faço isso. Ela diz: ‘Querido, não é presidencial’, eu digo: ‘Sim, mas as pessoas gostam’.

Devo fazer? [plateia apoia] Tudo bem.

Estou em apuros quando chegar em casa, mas tudo bem, que diabos. Já estive em muitos apuros antes.

Mas veja o levantamento de peso, que mantém o mesmo recorde por 18 anos. E temos essa mulher jovem. Os pais dela estão exatamente onde vocês estão agora, na fileira da frente, e eles estão tão orgulhosos dela. E são tipo 209 libras, e ela vai levantar esse peso.

O recorde permanece por 18 anos, vejam só. E eles colocam um 1/8 de onça [o equivalente a 3,5 gramas] aqui e 1/8 de onça ali.

E ela vai fazê-lo: “Mãe, eu te amo. Vou fazer por você, mãe”. E ela vai, e levanta e… “Mãe, vou conseguir”. Não consegue.

Então vem um cara, ou uma menina, tanto faz. Uma pessoa transicionada chega.

E ele era um levantador de peso fracassado como homem, mas levanta 206 libras [93 kg], eles colocam a coisinha e simplesmente boom, boom, boom e quebra o recorde por 119 libras [54 kg]. Isso não está certo”.



Autor Poder360 ·


Modelo brasileira foi vista na praia com a filha do presidente dos Estados Unidos

A modelo brasileira Gisele Bündchen foi fotografada em uma praia da Costa Rica acompanhada de Ivanka Trump, filha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano).

Segundo o TMZ, as duas estavam acompanhadas da modelo Karlie Kloss e de suas famílias.

Ivanka faz aulas na Valente Brothers, academia que Joaquim Valente –instrutor de jiu-jítsu que mantém um relacionamento com Gisele– tem com o irmão na Flórida.

A filha de Trump já publicou no Instagram um vídeo de uma de suas aulas na academia.

Karlie Kloss é cunhada de Ivanka, por ser casada com Joshua Kushner, irmão de Jared Kushner, marido da filha de Trump. A modelo norte-americana ainda é amiga de longa data de Gisele.

Ivanka publicou em seu perfil no Instagram fotos e vídeos de sua família na Costa Rica.

Gisele e Joaquim iniciaram o relacionamento cerca de 1 ano depois que a modelo anunciou a separação de Tom Brady, em 2022. Ela foi casada com o jogador de futebol-americano por 13 anos. No começo deste ano, ela deu à luz ao seu 3º filho –o 1º com Joaquim.

Em 2015, Brady precisou se explicar depois que um boné do Maga (Make America Great Again, na sigla em inglês) foi visto em seu vestiário. A expressão é usada por Trump desde sua 1ª campanha eleitoral.

Na época, o atleta disse que o item foi enviado a ele por Trump através de Robert Kraft, presidente do New England Patriots, time pelo qual Brady jogava na época.

Ele [Trump] sempre me liga e faz diferentes tipos de discursos motivacionais em momentos variados. Agora que está concorrendo à Presidência, ele me mandou um boné e o entregou ao R.K.K. [sigla para Robert Kenneth Kraft] há algumas semanas. Aí o boné acabou chegando ao meu armário”, declarou Brady.



Autor Poder360 ·


Pelo menos 240 faculdades têm alunos com vistos revogados; causas incluem protestos contra a guerra em Gaza e infrações “menores”

O governo dos Estados Unidos, sob o comando do atual presidente Donald Trump (republicano), revogou os vistos de mais de 1.556 estudantes estrangeiros e recém-formados que estavam matriculados em universidades do país. A medida faz parte de uma política adotada pela gestão para conter a imigração e reprimir atos considerados “antissemitas” nas universidades.

Até a 6ª feira (18.abr.2025), pelo menos 240 instituições de ensino superior relataram que estudantes perderam os vistos do tipo F-1 (para estudantes) e J-1 (para intercâmbio educacional), segundo levantamento feito pelo site de notícias sobre educação nos EUA Inside Higher Ed. O número é bem superior à estimativa da semana anterior, que apontava 600 estudantes com vistos revogados.

As causas para a revogação incluem ativismo em protestos contra a guerra na Faixa de Gaza e infrações consideradas “crimes menores”. A maioria das instituições de ensino desconhece os motivos exatos das revogações e ainda aguarda comunicação formal das autoridades de imigração.

O Departamento de Estado dos EUA, sob a administração Trump, implementou o programa “Catch and Revoke”, que utiliza inteligência artificial para monitorar redes sociais e identificar estrangeiros que supostamente apoiam o Hamas ou outros grupos designados como terroristas. Durante as 3 primeiras semanas de operação, o programa revogou mais de 300 vistos estudantis.

Marco Rubio, secretário de Estado, confirmou a dimensão da ação em visita à Guiana e referiu-se aos estudantes ativistas como “lunáticos”. A medida atinge não apenas pessoas envolvidas em manifestações pró-palestinas, mas também estudantes com infrações menores não criminais, como multas de trânsito.

Sem o visto, os estudantes perdem o direito de residir, estudar ou trabalhar legalmente no país. As universidades afetadas vêm atualizando os dados em seus sites na internet com o número de vistos revogados, que serve de fonte para o IHS. Acesse o banco de dados completo com os nomes das instituições afetadas no Inside Higher Ed aqui.



Autor Poder360 ·


Parte das tarifas anunciadas pelo republicano em 2 de abril entrou em vigor nesta 4ª feira (9.abr); desencadearam uma guerra comercial global

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano) disse na 3ª feira (8.abr.2025) que líderes mundiais estão “puxando seu saco” para negociar as tarifas impostas pela Casa Branca. As novas taxas entraram em vigor nesta 4ª feira (9.abr). 

A declaração de Trump foi feita durante seu discurso em um jantar do Comitê Nacional Republicano do Congresso. O republicano usou a expressão “kissing my ass”, cuja tradução literal é “beijando o meu traseiro”. Ela pode ser traduzida para o português como bajular ou puxar o saco. 

Parte das tarifas anunciadas por Trump em 2 de abril entrou em vigor nesta 4ª feira (9.abr). Elas desencadearam uma guerra comercial global, com países planejando medidas retaliatórias e buscando negociar com os EUA. 

Estou te falando, esses países estão nos ligando, puxando o meu saco. Eles estão doidos para fazer um acordo. ‘Por favor, por favor, senhor, me deixe fazer um acordo. Eu faço qualquer coisa, senhor’”, disse Trump.

Assista:

O principal país atingido pelo tarifaço de Trump foi a China. A nação já havia sido taxada em 20%. Em 2 de abril, o presidente norte-americano anunciou novas tarifas de 34%, fazendo com que os produtos chineses fossem taxados em 54%, no total.

Na 6ª feira (4.abr), o governo chinês anunciou que iria impor tarifas de 34% sobre os produtos norte-americanos. Trump deu um prazo para que a China desistisse de retaliar os EUA. Pequim manteve o posicionamento.

Em resposta, a Casa Branca comunicou que aplicará tarifas ainda maiores, de 104%, ao país asiático a partir desta 4ª feira (9.abr).


Leia mais: 



Autor Poder360 ·


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (2/4) um tarifaço global sobre impostos de importação. A data foi nomeada pelo republicano como o “Dia de Libertação”. Ele confirmou uma taxa de 10% para os produtos brasileiros.

Trump prometeu implementar tarifas recíprocas a países que cobram taxa de importação de produtos americanos. No evento, ele anunciou tarifa de 20% sobre a União Europeia, 34% sobre a China e 46% sobre o Vietnã.

O presidente confirmou ainda uma taxa de 25% sobre todos os veículos importados.

Em transmissão da Casa Branca, ele disse que a aplicação das tarifas aos outros países “é uma medida gentil” que tornará os “Estados Unidos grande novamente”.

No anúncio, ele fez críticas aos governos passados, em especial a administração de Joe Biden, por terem deixado outros países aplicarem elevadas taxas aos produtos norte-americanos, impactando a indústria nacional. Segundo ele, esses países “estão roubando” e “levando vantagem” dos EUA.

Veja alíquotas das tarifas anunciadas

País Taxa
China 34%
União Europeia 20%
Vietnã 46%
Taiwan 32%
Japão 24%
Coreia do Sul 25%
Tailândia 36%
Suíça 31%
Indonésia 32%
Reino Unido 10%
África do Sul 30%
Brasil 10%
Bangladesh 37%
Singapura 10%
Israel  17%
Filipinas 17%
Chile 10%
Austrália 10%
Paquistão 29%
Turquia 10%
Sri Lanka 44%
Colômbia 10%

Autor Manoel Messias Rodrigues


Segundo chefe do Pentágono, encontro com CEO da Tesla tratará de inovação e eficiência na produção militar

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), negou que Elon Musk participará de uma reunião no Pentágono nesta 6ª feira (21.mar.2025) sobre um plano militar dos EUA contra a China, conforme noticiado pelo New York Times.

“As Fake News estão de volta, dessa vez o New York Times falido. Eles disseram, incorretamente, que Elon Musk vai ao Pentágono amanhã para ser informado sobre qualquer potencial ‘guerra com a China’. Quão ridículo? A China nem será mencionada ou discutida. Quão vergonhoso é que a mídia desacreditada possa inventar tais mentiras. De qualquer forma, a história é completamente falsa!!!”, escreveu Trump na sua rede social Truth Social.

Segundo o NYT, 2 autoridades dos Estados Unidos disseram que a presença do magnata da tecnologia na reunião do Pentágono poderia configurar conflito de interesses, já que Musk possui diversos interesses financeiros no território chinês. Além de empregado especial do Doge (Departamento de Eficiência Governamental) no governo Trump, Musk é dono da Tesla e do X.

Em outra mensagem, Trump afirmou que “pessoas que forem pegas sabotando Teslas terão uma grande chance de ir para a cadeia por até vinte anos, e isso inclui os financiadores. ESTAMOS PROCURANDO VOCÊ!!!”.

Elon Musk compartilhou a publicação de Trump, afirmando que os responsáveis por divulgar as informações serão encontrados e responsabilizados. “O New York Times é pura propaganda. Além disso, estou ansioso para os processos contra aqueles no Pentágono que estão vazando informações falsas e maliciosas para o NYT. Eles serão encontrados”, escreveu na rede social X.

Os planos de guerra do Pentágono são mantidos sob sigilo. A reunião divulgada pelo NYT teria entre 20 a 30 slides sobre como o Estados Unidos lutaria em um potencial conflito com a China.

O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, confirmou o encontro com Musk, mas informou que o assunto será outro. De acordo com ele, a reunião será “sobre inovação, eficiência e produção mais inteligente”.

Washington e Pequim mantêm relações tensas há anos devido a diferenças em pautas como tecnologia, tarifas comerciais, segurança cibernética, TikTok, Taiwan, Hong Kong e as origens da COVID-19.

Em janeiro deste ano, Musk criticou o banimento da rede social X na China, afirmando que há uma falta de reciprocidade na relação tecnológica entre os Estados Unidos e o país asiático. “Há muito tempo que sou contra a proibição do TikTok, porque vai contra a liberdade de expressão. Dito isso, a situação atual em que o TikTok pode operar na América, mas o X não pode operar na China, é desequilibrada. Algo precisa mudar”, escreveu Musk na ocasião.

A reunião com Musk deve acontecer no Tank, uma sala de conferências segura no Pentágono, usada para reuniões de alto escalão.



Autor Poder360 ·


Departamento de Saúde dos EUA enviou e-mail à maioria dos seus 80 mil funcionários; ação faz parte dos cortes do governo republicano

O HHS (Departamento de Saúde e Serviços Humanos, em português) ofereceu à maioria de seus 80.000 funcionários um pagamento de até US$ 25.000 para quem optar por demissão voluntária. A oferta foi feita por e-mail. As inscrições vão de 2ª feira (10.mar.2025) até 6ª feira (14.mar) às 17h. A ação faz parte dos cortes do governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano).

O departamento é uma das agências federais com mais recursos do país, com um orçamento anual de cerca de US$ 1,7 trilhão. O principal gasto é a cobertura de saúde para os inscritos no Medicare e Medicaid. As informações são da Associated Press.

A oferta é realizada enquanto o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças, em português) trabalha no combate a um surto de sarampo no oeste do Texas e Novo México.

O secretário de Saúde de Trump, Robert F. Kennedy Jr., disse em fevereiro que queria tirar alguns funcionários das agências de saúde pública. O governo republicano tem tentado diminuir o número de trabalhadores federais para reduzir custos. Em janeiro, a maioria dos funcionários federais recebeu uma proposta de rescisão diferida com direito a 8 meses de salário.



Autor Poder360 ·


Em discurso no Congresso Americano, nesta terça-feira (4/3), Donald Trump reforçou o compromisso de seu governo com pautas como imigração, tarifas e economia, mas usou dados imprecisos, de acordo com o serviço de checagem de fatos da Agência Associated Press. Sobre travessias ilegais, o presidente afirmou que os números de fevereiro foram os mais baixos já registrados, o que não é verdade. Também inflacionou estatísticas sobre imigrantes ilegais durante o governo Biden, dobrando a quantidade real de prisões na fronteira. Além disso, não há provas de que criminosos estrangeiros estejam sendo enviados aos EUA intencionalmente.  

Trump defendeu tarifas como solução econômica, mas especialistas discordam. Segundo a Universidade de Yale, as taxas sobre importações do Canadá, México e China podem elevar a inflação em um ponto percentual e reduzir o crescimento econômico. Já sobre a Previdência Social, o presidente citou milhões de centenários recebendo benefícios indevidamente, mas as falhas no sistema não significam que esses pagamentos realmente aconteçam. Desde 2015, o governo bloqueia benefícios para pessoas acima de 115 anos.  

O ex-presidente também descreveu a economia como “catastrófica”, mas os dados mostram o contrário. Apesar da inflação alta em 2022, o PIB cresceu 2,8% em 2024 e o desemprego caiu para 4% em janeiro de 2025. Sobre veículos elétricos, afirmou ter revogado um “mandato” da administração Biden, mas não havia exigência de compra, apenas metas de redução de emissões e incentivo à eletrificação.  

No setor militar, Trump celebrou um recorde de recrutamento em janeiro, atribuindo a melhora ao seu governo. No entanto, o crescimento começou em 2022, com um programa de treinamento que ajudou novos recrutas a atender aos padrões do Exército. De acordo com a Associated Press muitas das alegações do ex-presidente foram exageradas ou distorcidas para reforçar sua narrativa política.

Kremlin crítica Macron por discurso “combativo” sobre Rússia

O Kremlin condenou o discurso do presidente francês, Emmanuel Macron, classificando-o como altamente combativo e uma ameaça à Rússia. Macron afirmou que Moscou representa um perigo para a Europa e sugeriu a possibilidade de estender a proteção nuclear francesa a outros países. O porta-voz russo, Dmitry Peskov, disse que a retórica nuclear do francês indica uma intenção de prolongar a guerra na Ucrânia, em vez de buscar a paz.  

Além disso, Peskov acusou Macron de ignorar as preocupações russas sobre a expansão da Otan para o leste. A porta-voz da Chancelaria russa, Maria Zakharova, chamou o presidente francês de “charlatão” e disse que ele está desconectado da realidade. A França já forneceu armas à Ucrânia e cogita o envio de tropas, o que Moscou considera uma escalada inaceitável do conflito. Putin reforçou que uma eventual presença da Otan na Ucrânia poderia levar a uma resposta nuclear.  

Macron também criticou o alinhamento de Donald Trump com Moscou e sua guerra tarifária contra aliados ocidentais. Segundo ele, a Rússia continua se rearmando e planeja expandir suas forças militares até 2030, aumentando seu Exército em 300 mil soldados, além de reforçar seus tanques e aviões de combate. Diante disso, o líder francês defendeu o uso da dissuasão nuclear como forma de proteção do continente.  

O presidente francês anunciou ainda que pretende debater o tema com outros líderes europeus nos próximos dias. Desde o Brexit, a França é o único país da União Europeia com arsenal nuclear. Macron ressaltou que qualquer decisão sobre o uso desse poder militar seguirá sendo exclusiva do chefe das Forças Armadas francesas.



Autor Felipe Fulquim


Após um bate-boca na Casa Branca e a suspensão da ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky afirmou nesta terça-feira (4/3) que está pronto para trabalhar sob a liderança de Donald Trump em busca da paz. Em publicação nas redes sociais, Zelensky classificou o episódio como lamentável e defendeu que a cooperação entre os países deve ser mais construtiva. A discussão ocorreu durante sua visita a Washington, na última sexta-feira (28/2).  

A suspensão da ajuda militar aconteceu após Trump alterar a postura dos EUA em relação à Ucrânia, que vinha sendo de apoio contínuo desde o início da guerra. Apesar disso, Zelensky agradeceu pelo suporte dado até agora e sugeriu primeiros passos para um possível acordo de paz, incluindo a libertação de prisioneiros e uma trégua aérea. A proposta prevê a proibição de mísseis, drones de longo alcance e ataques a infraestruturas civis.  

Além das questões militares, Zelensky demonstrou interesse em formalizar um acordo sobre a exploração de terras raras na Ucrânia, um dos temas centrais da última reunião que terminou em conflito. Segundo ele, o país está pronto para assinar o documento em qualquer formato conveniente, considerando-o essencial para a segurança ucraniana. A iniciativa busca fortalecer a economia e garantir respaldo estratégico para Kiev.  

O desentendimento entre Zelensky e Trump evidencia desafios na relação entre os países em meio ao conflito com a Rússia. Enquanto a Ucrânia tenta manter o apoio internacional, os Estados Unidos sinalizam mudanças em sua política externa. A evolução das negociações e eventuais avanços em um acordo de paz dependerão dos próximos passos dos dois líderes.

Canadá, China e México reagem a tarifas de Trump com retaliações comerciais

Canadá, China e México anunciaram novas tarifas sobre produtos dos Estados Unidos em resposta às medidas impostas pelo presidente Donald Trump, que começaram a valer nesta terça-feira (4/3). O primeiro a reagir foi o Canadá, que aplicou tarifas de 25% sobre US$ 155 bilhões em produtos norte-americanos. O primeiro-ministro Justin Trudeau classificou a decisão de Trump como “idiota” e alertou para os impactos negativos na economia dos dois países. Trump, por sua vez, ameaçou novas taxas contra o Canadá caso a retaliação continue.  

A China seguiu o mesmo caminho, impondo tarifas de 10% a 15% sobre produtos agrícolas dos EUA, como soja, carne bovina e trigo, além de restrições a exportações e investimentos de 25 empresas americanas. O governo chinês também ampliou medidas contra companhias norte-americanas, investigando supostas violações antidumping e restringindo exportações de tecnologias sensíveis. Um porta-voz de Pequim afirmou que “pressão extrema” não fará a China ceder e classificou as ações de Washington como intimidação.  

O México também condenou as tarifas impostas pelos EUA e prometeu uma resposta, alegando que não há justificativa para a medida, já que o país tem cooperado em questões de segurança e migração. A presidente Claudia Sheinbaum afirmou que a decisão de Trump prejudicará ambas as nações e anunciará detalhes da retaliação no próximo domingo (9/3). Ela destacou que, nos últimos 30 dias, o México reforçou a segurança e combateu o tráfico de fentanil, um dos motivos alegados pelos EUA para impor as novas tarifas.  

As sanções de Trump colocam as três maiores economias parceiras dos EUA em rota de colisão, elevando as tensões comerciais. Trudeau alertou os americanos sobre o impacto das tarifas na inflação e nos empregos, enquanto a China endurece suas restrições comerciais. Com as retaliações em andamento, analistas temem que as medidas levem a uma escalada protecionista global e afetem ainda mais a economia mundial.



Autor Felipe Fulquim


Marchas serão realizadas em diversas cidades na 6ª feira (7.mar) para defender financiamento à pesquisa nos Estados Unidos

Cientistas nos Estados Unidos convocaram protestos nacionais para 6ª feira (7.mar.2025) contra medidas do governo Donald Trump (Partido Republicano) que afetam a pesquisa científica. O movimento “Stand Up for Science” critica os cortes no financiamento e pressiona pela retomada dos investimentos.

Os protestos estão previstos para Washington, D.C., Chicago, Boston, Filadélfia, Seattle, Nashville, Austin e outras cidades. Segundo os organizadores, o objetivo é “defender a ciência como um bem público e um pilar do progresso social, político e econômico”.

Leia os objetivos da marcha contra Trump:

  • restituição do financiamento federal para pesquisas: restaurar o financiamento da pesquisa científica em todas as áreas ao nível de 2024 e garantir um aumento de 20% nos próximos 3 anos;
  • recontratação de servidores federais demitidos injustamente: readmitir todos os cientistas e administradores exonerados ilegalmente de órgãos federais;
  • fim da censura governamental: proibir qualquer forma de censura política na pesquisa científica, incluindo restrições a temas elegíveis para financiamento federal;
  • restauração do acesso público à informação científica: reestabelecer todos os dados, relatórios e recursos científicos nos sites federais ao status anterior a 31 de janeiro de 2025;
  • proteção para cientistas de grupos minorizados: reforçar políticas antidiscriminatórias para garantir participação e impacto equitativos na ciência.

Desde sua volta à Casa Branca, Trump tem adotado medidas que preocupam a comunidade científica. Entre elas estão demissões em agências de pesquisa do governo, congelamento de verbas para projetos científicos e propostas que podem reduzir mais os investimentos na área.



Autor Poder360 ·