Em discurso no Congresso Americano, nesta terça-feira (4/3), Donald Trump reforçou o compromisso de seu governo com pautas como imigração, tarifas e economia, mas usou dados imprecisos, de acordo com o serviço de checagem de fatos da Agência Associated Press. Sobre travessias ilegais, o presidente afirmou que os números de fevereiro foram os mais baixos já registrados, o que não é verdade. Também inflacionou estatísticas sobre imigrantes ilegais durante o governo Biden, dobrando a quantidade real de prisões na fronteira. Além disso, não há provas de que criminosos estrangeiros estejam sendo enviados aos EUA intencionalmente.
Trump defendeu tarifas como solução econômica, mas especialistas discordam. Segundo a Universidade de Yale, as taxas sobre importações do Canadá, México e China podem elevar a inflação em um ponto percentual e reduzir o crescimento econômico. Já sobre a Previdência Social, o presidente citou milhões de centenários recebendo benefícios indevidamente, mas as falhas no sistema não significam que esses pagamentos realmente aconteçam. Desde 2015, o governo bloqueia benefícios para pessoas acima de 115 anos.
O ex-presidente também descreveu a economia como “catastrófica”, mas os dados mostram o contrário. Apesar da inflação alta em 2022, o PIB cresceu 2,8% em 2024 e o desemprego caiu para 4% em janeiro de 2025. Sobre veículos elétricos, afirmou ter revogado um “mandato” da administração Biden, mas não havia exigência de compra, apenas metas de redução de emissões e incentivo à eletrificação.
No setor militar, Trump celebrou um recorde de recrutamento em janeiro, atribuindo a melhora ao seu governo. No entanto, o crescimento começou em 2022, com um programa de treinamento que ajudou novos recrutas a atender aos padrões do Exército. De acordo com a Associated Press muitas das alegações do ex-presidente foram exageradas ou distorcidas para reforçar sua narrativa política.
Kremlin crítica Macron por discurso “combativo” sobre Rússia
O Kremlin condenou o discurso do presidente francês, Emmanuel Macron, classificando-o como altamente combativo e uma ameaça à Rússia. Macron afirmou que Moscou representa um perigo para a Europa e sugeriu a possibilidade de estender a proteção nuclear francesa a outros países. O porta-voz russo, Dmitry Peskov, disse que a retórica nuclear do francês indica uma intenção de prolongar a guerra na Ucrânia, em vez de buscar a paz.
Além disso, Peskov acusou Macron de ignorar as preocupações russas sobre a expansão da Otan para o leste. A porta-voz da Chancelaria russa, Maria Zakharova, chamou o presidente francês de “charlatão” e disse que ele está desconectado da realidade. A França já forneceu armas à Ucrânia e cogita o envio de tropas, o que Moscou considera uma escalada inaceitável do conflito. Putin reforçou que uma eventual presença da Otan na Ucrânia poderia levar a uma resposta nuclear.
Macron também criticou o alinhamento de Donald Trump com Moscou e sua guerra tarifária contra aliados ocidentais. Segundo ele, a Rússia continua se rearmando e planeja expandir suas forças militares até 2030, aumentando seu Exército em 300 mil soldados, além de reforçar seus tanques e aviões de combate. Diante disso, o líder francês defendeu o uso da dissuasão nuclear como forma de proteção do continente.
O presidente francês anunciou ainda que pretende debater o tema com outros líderes europeus nos próximos dias. Desde o Brexit, a França é o único país da União Europeia com arsenal nuclear. Macron ressaltou que qualquer decisão sobre o uso desse poder militar seguirá sendo exclusiva do chefe das Forças Armadas francesas.
Após um bate-boca na Casa Branca e a suspensão da ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky afirmou nesta terça-feira (4/3) que está pronto para trabalhar sob a liderança de Donald Trump em busca da paz. Em publicação nas redes sociais, Zelensky classificou o episódio como lamentável e defendeu que a cooperação entre os países deve ser mais construtiva. A discussão ocorreu durante sua visita a Washington, na última sexta-feira (28/2).
A suspensão da ajuda militar aconteceu após Trump alterar a postura dos EUA em relação à Ucrânia, que vinha sendo de apoio contínuo desde o início da guerra. Apesar disso, Zelensky agradeceu pelo suporte dado até agora e sugeriu primeiros passos para um possível acordo de paz, incluindo a libertação de prisioneiros e uma trégua aérea. A proposta prevê a proibição de mísseis, drones de longo alcance e ataques a infraestruturas civis.
Além das questões militares, Zelensky demonstrou interesse em formalizar um acordo sobre a exploração de terras raras na Ucrânia, um dos temas centrais da última reunião que terminou em conflito. Segundo ele, o país está pronto para assinar o documento em qualquer formato conveniente, considerando-o essencial para a segurança ucraniana. A iniciativa busca fortalecer a economia e garantir respaldo estratégico para Kiev.
O desentendimento entre Zelensky e Trump evidencia desafios na relação entre os países em meio ao conflito com a Rússia. Enquanto a Ucrânia tenta manter o apoio internacional, os Estados Unidos sinalizam mudanças em sua política externa. A evolução das negociações e eventuais avanços em um acordo de paz dependerão dos próximos passos dos dois líderes.
Canadá, China e México reagem a tarifas de Trump com retaliações comerciais
Canadá, China e México anunciaram novas tarifas sobre produtos dos Estados Unidos em resposta às medidas impostas pelo presidente Donald Trump, que começaram a valer nesta terça-feira (4/3). O primeiro a reagir foi o Canadá, que aplicou tarifas de 25% sobre US$ 155 bilhões em produtos norte-americanos. O primeiro-ministro Justin Trudeau classificou a decisão de Trump como “idiota” e alertou para os impactos negativos na economia dos dois países. Trump, por sua vez, ameaçou novas taxas contra o Canadá caso a retaliação continue.
A China seguiu o mesmo caminho, impondo tarifas de 10% a 15% sobre produtos agrícolas dos EUA, como soja, carne bovina e trigo, além de restrições a exportações e investimentos de 25 empresas americanas. O governo chinês também ampliou medidas contra companhias norte-americanas, investigando supostas violações antidumping e restringindo exportações de tecnologias sensíveis. Um porta-voz de Pequim afirmou que “pressão extrema” não fará a China ceder e classificou as ações de Washington como intimidação.
O México também condenou as tarifas impostas pelos EUA e prometeu uma resposta, alegando que não há justificativa para a medida, já que o país tem cooperado em questões de segurança e migração. A presidente Claudia Sheinbaum afirmou que a decisão de Trump prejudicará ambas as nações e anunciará detalhes da retaliação no próximo domingo (9/3). Ela destacou que, nos últimos 30 dias, o México reforçou a segurança e combateu o tráfico de fentanil, um dos motivos alegados pelos EUA para impor as novas tarifas.
As sanções de Trump colocam as três maiores economias parceiras dos EUA em rota de colisão, elevando as tensões comerciais. Trudeau alertou os americanos sobre o impacto das tarifas na inflação e nos empregos, enquanto a China endurece suas restrições comerciais. Com as retaliações em andamento, analistas temem que as medidas levem a uma escalada protecionista global e afetem ainda mais a economia mundial.
Marchas serão realizadas em diversas cidades na 6ª feira (7.mar) para defender financiamento à pesquisa nos Estados Unidos
Cientistas nos Estados Unidos convocaram protestos nacionais para 6ª feira (7.mar.2025) contra medidas do governo Donald Trump (Partido Republicano) que afetam a pesquisa científica. O movimento “Stand Up for Science” critica os cortes no financiamento e pressiona pela retomada dos investimentos.
Os protestos estão previstos para Washington, D.C., Chicago, Boston, Filadélfia, Seattle, Nashville, Austin e outras cidades. Segundo os organizadores, o objetivo é “defender a ciência como um bem público e um pilar do progresso social, político e econômico”.
Leia os objetivos da marcha contra Trump:
- restituição do financiamento federal para pesquisas: restaurar o financiamento da pesquisa científica em todas as áreas ao nível de 2024 e garantir um aumento de 20% nos próximos 3 anos;
- recontratação de servidores federais demitidos injustamente: readmitir todos os cientistas e administradores exonerados ilegalmente de órgãos federais;
- fim da censura governamental: proibir qualquer forma de censura política na pesquisa científica, incluindo restrições a temas elegíveis para financiamento federal;
- restauração do acesso público à informação científica: reestabelecer todos os dados, relatórios e recursos científicos nos sites federais ao status anterior a 31 de janeiro de 2025;
- proteção para cientistas de grupos minorizados: reforçar políticas antidiscriminatórias para garantir participação e impacto equitativos na ciência.
Desde sua volta à Casa Branca, Trump tem adotado medidas que preocupam a comunidade científica. Entre elas estão demissões em agências de pesquisa do governo, congelamento de verbas para projetos científicos e propostas que podem reduzir mais os investimentos na área.
O presidente norte-americano afirma que herdou “uma catástrofe econômica e um pesadelo inflacionário” do governo democrata
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), culpou seu antecessor, Joe Biden (democrata), pelo aumento no preço dos ovos. “Joe Biden, em especial, deixou o preço dos ovos sair do controle e estamos trabalhando duro para reduzi-lo”, afirmou na 3ª feira (4.mar.2025).
O chefe do Executivo norte-americano deu as declarações durante discurso em uma sessão do Congresso dos EUA. Essa é a 1ª vez que Trump se dirige aos congressistas desde que assumiu seu 2º mandato. Embora semelhante, o evento não se trata do tradicional discurso do Estado da União.
Durante sua fala, o líder norte-americano afirmou ter herdado “uma catástrofe econômica e um pesadelo inflacionário” do governo Biden.
Trump também responsabilizou Biden pela alta nos preços de energia e alimentos: “Sofremos a pior inflação em 48 anos, talvez até na história do nosso país. Como presidente, estou lutando todos os dias para reverter esses danos”.
Desde 2022, um surto de gripe aviária (H5N1) tem impactado a indústria avícola dos EUA, resultando na morte de mais de 166 milhões de aves, incluindo galinhas poedeiras. Em fevereiro, o Departamento de Agricultura dos EUA anunciou um plano de investimento de US$ 1 bilhão para combater a doença.
INFLAÇÃO NOS EUA
A inflação anualizada dos Estados Unidos subiu para 3% em janeiro de 2025 –aumento de 0,1 ponto percentual em relação a dezembro de 2024, quando foi de 2,9% no acumulado de 12 meses. Os dados de fevereiro serão divulgados em 12 de março.
Congressistas democratas temem que as tarifas aplicadas por Trump sobre importações elevem ainda mais os preços.
Antes do discurso do republicano na 3ª feira (4.mar), ao menos 25 senadores democratas divulgaram um vídeo afirmando que os preços “estão subindo” desde o início do mandato de Trump.
Presidente norte-americano afirmou que o líder ucraniano é um “comediante modesto” que precisa “agir rápido ou não terá mais um país”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta 4ª feira (19.fev.2025) que o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, é um “ditador sem eleições” e faz um “trabalho terrível” no cargo. Segundo o republicano, mandatário levou a Ucrânia a uma guerra que não poderia ser vencida e provocou a “morte desnecessária de milhões”.
Trump afirmou que só os EUA podem chegar a um acordo com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para encerrar o conflito. E que o ex-presidente Joe Biden (Democrata) e a Europa não foram capazes de encerrar as hostilidades. As declarações foram dadas em seu perfil na rede social Truth Social.
O republicano declarou ainda que Zelensky se recusa a convocar novas eleições e está em baixa nas pesquisas. Para Trump, o ucraniano precisa “agir rápido ou não terá mais um país”.
Resposta a Zelensky
A publicação de Trump nas redes sociais é uma resposta às críticas de Zelensky feitas na manhã desta 4ª feira (19.fev). A jornalistas em Kiev, o presidente ucraniano disse que Trump repete desinformação ao acusar a Ucrânia de ter iniciado a guerra contra a Rússia.
Zelensky declarou que tem muito respeito por Trump como líder de um país que apoia a Ucrânia, mas que o republicano “infelizmente vive neste espaço de desinformação”.
O ucraniano voltou a dizer que um acordo para o fim da guerra não é possível sem a participação de seu governo. Na 3ª feira (18.fev), autoridades de EUA e Rússia se reuniram em Riad (Arábia Saudita) para negociar a paz na região. A Ucrânia não foi convidada para a reunião. Kiev reclamou da decisão.
Eis a tradução do post de Trump
“Pense nisso, um comediante modestamente bem-sucedido, Volodymyr Zelensky, convenceu os Estados Unidos da América a gastarem US$ 350 bilhões para entrar em uma guerra que não poderia ser vencida, que nunca deveria começar, mas uma guerra que ele, sem os EUA e ‘TRUMP’, nunca será capaz de resolver. Os Estados Unidos gastaram US$ 200 bilhões a mais do que a Europa, e o dinheiro da Europa está assegurado, enquanto os Estados Unidos não receberão nada de volta. Por que o sonolento Joe Biden não exigiu a equalização, já que esta guerra é muito mais importante para a Europa do que para nós —temos um grande e lindo oceano nos separando? Além disso, Zelenskyy admite que metade do dinheiro que lhe enviamos está “DESAPARECIDO”. Ele se recusa a ter eleições, está muito baixo nas pesquisas ucranianas e a única coisa em que ele era bom era em manipular Biden ‘como um violino’. Um ditador sem eleições, Zelensky precisa agir rápido ou não terá mais um país. Enquanto isso, estamos negociando com sucesso o fim da guerra com a Rússia, algo que todos admitem que somente ‘TRUMP’ e a Administração Trump podem fazer. Biden nunca tentou, a Europa falhou em trazer a paz, e Zelensky provavelmente quer manter o ‘trem da alegria’ funcionando. Eu amo a Ucrânia, mas Zelensky fez um trabalho terrível, seu país está destruído, e milhões morreram desnecessariamente – E assim continua…”
“Eles usam camisetas, você não saberia que eles têm um QI de 180”, declarou presidente dos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), disse na 3ª feira (18.fev.2025) que os funcionários do Doge (Departamento de Eficiência Governamental) se vestem pior que Elon Musk, que comanda o órgão. A declaração foi dada em entrevista ao lado do bilionário à emissora norte-americana Fox News.
“Elon Musk tem algumas pessoas muito brilhantes trabalhando para o Doge. Elas se vestem muito pior do que ele, na verdade. Elas vestem apenas camisetas. Você não imaginaria que elas têm um QI de 180”, declarou Trump.
Na entrevista, Trump afirmou que Musk tem sido fundamental para garantir que suas políticas sejam aplicadas sem demora. Entre elas, cortes nas instituições federais.
Na última semana, por exemplo, o Doge encerrou diversos contratos. O IES (Instituto de Ciências da Educação), órgão que monitora o progresso de estudantes dos Estados Unidos, foi um dos mais afetados. O IES sofreu corte de US$ 900 milhões. Musk vem limitando o investimento governamental em áreas não alinhadas a Trump.
O governo norte-americano ainda lançou, em parceria com o Doge, um programa de demissão voluntária. Cerca de 75.000 funcionários federais aderiram à iniciativa –número que está abaixo da previsão da Casa Branca.
O programa, conhecido como “buyout”, permite que os trabalhadores deixem seus cargos em fevereiro, mas continuem na folha de pagamento até o final de setembro.
Leia mais:
O republicano afirmou que encontrará com Putin na Arábia Saudita e que espera uma visita do líder russo aos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), disse nesta 4ª feira (12.fev.2025) que concorda com Vladimir Putin que a entrada da Ucrânia na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) é “improvável ou impraticável”. A declaração do republicano se dá no mesmo dia em que telefonou ao líder ucraniano, Volodymyr Zelensky (Servo do Povo, centro).
“Hoje conversando ele pensa que é improvável ou impraticável. Eu acho que isso provavelmente é verdade. Muito antes do presidente Putin, eles [Rússia] disseram há muitos e muitos anos que não há como permitir que isso aconteça”, disse o presidente norte-americano na Casa Branca.
Na mesma declaração, Trump disse que espera uma visita de Putin aos EUA e que visitará a Rússia em breve para discutir a guerra na Ucrânia. O republicano não deu detalhou uma data para os encontros, mas disse que a 1ª reunião entre os 2 será na Arábia Saudita.
“Vamos trabalhar juntos para chegar a paz. A situação lá [na Ucrânia] não está muito boa […] pela conversa que tive com Putin, queremos a mesmo coisa que é a paz”, afirmou Trump, sem citar um possível encontro com Zelensky.
As declarações do presidente norte-americano buscam uma aproximação de Putin, visto que o governo do ex-presidente Joe Biden (Democrata) buscou não negociar com a Rússia e assumiu uma postura agressiva em relação ao líder russo. Trump chegou a sugerir que o território da Ucrânia pode “ser russo algum dia”.
Ao mesmo tempo, o republicano se afasta da posição dos países europeus ao concordar com Putin na “improvável” entrada da Ucrânia na Otan.
Mais cedo nesta 4ª feira, o presidente norte-americano elogiou a conversa com Putin e Zelensky e disse que os EUA começarão a negociar “imediatamente” o fim da guerra. Trump prometeu durante a campanha presidencial em 2024 que acabaria com o conflito na Europa.
Presidente dos EUA diz que utensílios feitos de papel quebram, explodem e não duram muito se a bebida estiver quente
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), assinou na 2ª feira (10.fev.2025) um decreto que revoga a política de uso de canudos de papel em instalações federais.
A medida reverte uma diretriz do governo de Joe Biden (Partido Democrata) que previa eliminar gradualmente os plásticos descartáveis, incluindo os canudos, até 2035.
Vejao vídeo em que Trump assina o decreto (1min23s):
Trump afirmou que os canudos de papel “não funcionam” e “explodem” durante o uso. “É uma situação ridícula. Vamos voltar aos canudos de plástico”, disse durante a assinatura do decreto na Casa Branca.
O documento determina que as agências federais revisem seus processos de compras para permitir a aquisição de canudos plásticos.
O governo Trump cita estudos que indicariam a presença de substâncias PFAS (compostos perfluoroalquil e polifluoroalquil) nos canudos de papel, além de suposta maior pegada de carbono em sua produção.
Matt Seaholm, presidente da Associação da Indústria de Plásticos, afirmou que “‘voltar ao plástico’ é um movimento que todos deveríamos apoiar”. Seaholm também publicou em seu perfil no X mensagens de apoio à medida.
A campanha de Trump em favor dos canudos de plástico não é recente. Conhecido por seu consumo frequente de Diet Coke –tanto que instalou um botão no Salão Oval para solicitar a bebida–, Trump já se manifestava contra as restrições ao uso de canudos plásticos.
Em 2020, durante a campanha à reeleição, sua equipe comercializava canudos reutilizáveis no site oficial, com a mensagem: “Canudos de papel liberais não funcionam”.

Canudos reutilizáveis comercializados durante a campanha de Trump em 2020
Grupos ambientalistas contestam a medida
Segundo dados da EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA, em inglês), cerca de 390 milhões de canudos são utilizados diariamente no país. Parte significativa desse número vai parar em ambientes marinhos.
A produção global de plástico dobrou desde 2000, atingindo aproximadamente 460 milhões de toneladas anuais.
Projeções indicam que esse volume pode quadruplicar até 2050, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
Leia as últimas notícias do governo Trump:
Porta-voz do presidente argentino Javier Milei cita divergências na gestão da saúde e críticas ao confinamento durante a pandemia
A Argentina anunciou nesta 4ª feira (5.fev.2025) que sairá da OMS (Organização Mundial da Saúde), disse o porta-voz presidencial, Manuel Ardoni, durante conversa com jornalistas.
A decisão será oficial depois que o presidente argentino, Javier Milei (La Libertad Avanza, direita) assinar o decreto, segundo informações do jornal argentino La Nación.
Na ocasião, Ardoni afirmou que a medida reflete as “profundas diferenças na gestão da saúde”. Complementou que a Argentina não permitirá que um órgão internacional intervenha na saúde do país.
“Não recebemos financiamento da OMS para gestão, então a medida não representa uma perda de fundos nem afeta a qualidade dos serviços. Dá mais flexibilidade para tomar medidas e maior disponibilidade de recursos. Reafirma nosso caminho para a soberania na questão de saúde”, disse Ardoni.
O porta-voz também afirmou que Milei instruiu o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, a retirar a participação da Argentina na OMS com base em “divergências sobre a gestão da saúde e o confinamento durante a pandemia da covid-19”.
A atitude de Milei se dá dias depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), assinar um decreto determinando a retirada do país do órgão vinculado à ONU (Organização das Nações Unidas). Os EUA eram os principais financiadores da OMS.
A medida de Trump usa como justificativa a “má gestão” da pandemia por parte da agência. O decreto também cita uma “falha em adotar reformas urgentemente necessárias” e uma “incapacidade de demonstrar independência da influência política inapropriada dos Estados-membros”.
Ordem estabelece Grupo de Trabalho para analisar a criação de uma reserva nacional de ativos digitais
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), assinou nesta 5ª feira (22.jan.2025) um decreto que proíbe a criação de moedas digitais pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA). A medida impede a concorrência direta com criptomoedas já existentes.
A medida estabelece um grupo de trabalho encarregado de propor novas regulações para criptomoedas e analisar a criação de uma reserva nacional de ativos digitais. O decreto ainda determina a proteção de serviços bancários para empresas do setor. Eis a íntegra do decreto em inglês (PDF – 160 kB) e em português (PDF – 66 kB).
O grupo criado será liderado por David Sacks, ex-executivo do PayPal, que atualmente trabalha no ramo de criptomoedas e inteligência artificial, nomeado por Trump. Entre os integrantes estão o secretário do Tesouro, os presidentes da SEC (Comissão de Valores Mobiliários) e da CFTC (Comissão de Negociação de Futuros de Commodities), além de outros líderes de agências federais.
As atribuições incluem:
- o desenvolvimento de um marco regulatório para ativos digitais, incluindo stablecoins (criptomoedas vinculadas ao dólar);
- a avaliação da criação de uma reserva nacional de ativos digitais, potencialmente composta por criptomoedas apreendidas em operações legais conduzidas pelo governo.
O documento não detalhou como essa reserva seria estruturada, mas analistas ouvidos pela Reuters indicam que poderia ser gerida pelo Fundo de Estabilização de Câmbio do Tesouro dos EUA.
TRUMP E CRIPTOMOEDAS
Durante a campanha presidencial, Trump disse que seria um “presidente das criptomoedas”.
Na noite de 6ª feira (17.jan), o republicano lançou sua própria criptomoeda, a $TRUMP, que, em menos de 24 horas, a registrou valorização de mais de 350%, alcançando US$ 30 por unidade e uma capitalização de mercado de mais de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 34 bilhões).
O token foi desenvolvido pela plataforma blockchain Solana, que limitou o fornecimento a 200 milhões de unidades iniciais, com planos de expandir o total para 1 bilhão ao longo dos próximos 3 anos.
A primeira-dama Melania Trump também lançou uma memecoin chamada de $MELANIA.




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