O republicano afirmou que encontrará com Putin na Arábia Saudita e que espera uma visita do líder russo aos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), disse nesta 4ª feira (12.fev.2025) que concorda com Vladimir Putin que a entrada da Ucrânia na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) é “improvável ou impraticável”. A declaração do republicano se dá no mesmo dia em que telefonou ao líder ucraniano, Volodymyr Zelensky (Servo do Povo, centro).
“Hoje conversando ele pensa que é improvável ou impraticável. Eu acho que isso provavelmente é verdade. Muito antes do presidente Putin, eles [Rússia] disseram há muitos e muitos anos que não há como permitir que isso aconteça”, disse o presidente norte-americano na Casa Branca.
Na mesma declaração, Trump disse que espera uma visita de Putin aos EUA e que visitará a Rússia em breve para discutir a guerra na Ucrânia. O republicano não deu detalhou uma data para os encontros, mas disse que a 1ª reunião entre os 2 será na Arábia Saudita.
“Vamos trabalhar juntos para chegar a paz. A situação lá [na Ucrânia] não está muito boa […] pela conversa que tive com Putin, queremos a mesmo coisa que é a paz”, afirmou Trump, sem citar um possível encontro com Zelensky.
As declarações do presidente norte-americano buscam uma aproximação de Putin, visto que o governo do ex-presidente Joe Biden (Democrata) buscou não negociar com a Rússia e assumiu uma postura agressiva em relação ao líder russo. Trump chegou a sugerir que o território da Ucrânia pode “ser russo algum dia”.
Ao mesmo tempo, o republicano se afasta da posição dos países europeus ao concordar com Putin na “improvável” entrada da Ucrânia na Otan.
Mais cedo nesta 4ª feira, o presidente norte-americano elogiou a conversa com Putin e Zelensky e disse que os EUA começarão a negociar “imediatamente” o fim da guerra. Trump prometeu durante a campanha presidencial em 2024 que acabaria com o conflito na Europa.
Presidente dos EUA diz que utensílios feitos de papel quebram, explodem e não duram muito se a bebida estiver quente
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), assinou na 2ª feira (10.fev.2025) um decreto que revoga a política de uso de canudos de papel em instalações federais.
A medida reverte uma diretriz do governo de Joe Biden (Partido Democrata) que previa eliminar gradualmente os plásticos descartáveis, incluindo os canudos, até 2035.
Vejao vídeo em que Trump assina o decreto (1min23s):
Trump afirmou que os canudos de papel “não funcionam” e “explodem” durante o uso. “É uma situação ridícula. Vamos voltar aos canudos de plástico”, disse durante a assinatura do decreto na Casa Branca.
O documento determina que as agências federais revisem seus processos de compras para permitir a aquisição de canudos plásticos.
O governo Trump cita estudos que indicariam a presença de substâncias PFAS (compostos perfluoroalquil e polifluoroalquil) nos canudos de papel, além de suposta maior pegada de carbono em sua produção.
Matt Seaholm, presidente da Associação da Indústria de Plásticos, afirmou que “‘voltar ao plástico’ é um movimento que todos deveríamos apoiar”. Seaholm também publicou em seu perfil no X mensagens de apoio à medida.
A campanha de Trump em favor dos canudos de plástico não é recente. Conhecido por seu consumo frequente de Diet Coke –tanto que instalou um botão no Salão Oval para solicitar a bebida–, Trump já se manifestava contra as restrições ao uso de canudos plásticos.
Em 2020, durante a campanha à reeleição, sua equipe comercializava canudos reutilizáveis no site oficial, com a mensagem: “Canudos de papel liberais não funcionam”.

Canudos reutilizáveis comercializados durante a campanha de Trump em 2020
Grupos ambientalistas contestam a medida
Segundo dados da EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA, em inglês), cerca de 390 milhões de canudos são utilizados diariamente no país. Parte significativa desse número vai parar em ambientes marinhos.
A produção global de plástico dobrou desde 2000, atingindo aproximadamente 460 milhões de toneladas anuais.
Projeções indicam que esse volume pode quadruplicar até 2050, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
Leia as últimas notícias do governo Trump:
Porta-voz do presidente argentino Javier Milei cita divergências na gestão da saúde e críticas ao confinamento durante a pandemia
A Argentina anunciou nesta 4ª feira (5.fev.2025) que sairá da OMS (Organização Mundial da Saúde), disse o porta-voz presidencial, Manuel Ardoni, durante conversa com jornalistas.
A decisão será oficial depois que o presidente argentino, Javier Milei (La Libertad Avanza, direita) assinar o decreto, segundo informações do jornal argentino La Nación.
Na ocasião, Ardoni afirmou que a medida reflete as “profundas diferenças na gestão da saúde”. Complementou que a Argentina não permitirá que um órgão internacional intervenha na saúde do país.
“Não recebemos financiamento da OMS para gestão, então a medida não representa uma perda de fundos nem afeta a qualidade dos serviços. Dá mais flexibilidade para tomar medidas e maior disponibilidade de recursos. Reafirma nosso caminho para a soberania na questão de saúde”, disse Ardoni.
O porta-voz também afirmou que Milei instruiu o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, a retirar a participação da Argentina na OMS com base em “divergências sobre a gestão da saúde e o confinamento durante a pandemia da covid-19”.
A atitude de Milei se dá dias depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), assinar um decreto determinando a retirada do país do órgão vinculado à ONU (Organização das Nações Unidas). Os EUA eram os principais financiadores da OMS.
A medida de Trump usa como justificativa a “má gestão” da pandemia por parte da agência. O decreto também cita uma “falha em adotar reformas urgentemente necessárias” e uma “incapacidade de demonstrar independência da influência política inapropriada dos Estados-membros”.
Ordem estabelece Grupo de Trabalho para analisar a criação de uma reserva nacional de ativos digitais
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), assinou nesta 5ª feira (22.jan.2025) um decreto que proíbe a criação de moedas digitais pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA). A medida impede a concorrência direta com criptomoedas já existentes.
A medida estabelece um grupo de trabalho encarregado de propor novas regulações para criptomoedas e analisar a criação de uma reserva nacional de ativos digitais. O decreto ainda determina a proteção de serviços bancários para empresas do setor. Eis a íntegra do decreto em inglês (PDF – 160 kB) e em português (PDF – 66 kB).
O grupo criado será liderado por David Sacks, ex-executivo do PayPal, que atualmente trabalha no ramo de criptomoedas e inteligência artificial, nomeado por Trump. Entre os integrantes estão o secretário do Tesouro, os presidentes da SEC (Comissão de Valores Mobiliários) e da CFTC (Comissão de Negociação de Futuros de Commodities), além de outros líderes de agências federais.
As atribuições incluem:
- o desenvolvimento de um marco regulatório para ativos digitais, incluindo stablecoins (criptomoedas vinculadas ao dólar);
- a avaliação da criação de uma reserva nacional de ativos digitais, potencialmente composta por criptomoedas apreendidas em operações legais conduzidas pelo governo.
O documento não detalhou como essa reserva seria estruturada, mas analistas ouvidos pela Reuters indicam que poderia ser gerida pelo Fundo de Estabilização de Câmbio do Tesouro dos EUA.
TRUMP E CRIPTOMOEDAS
Durante a campanha presidencial, Trump disse que seria um “presidente das criptomoedas”.
Na noite de 6ª feira (17.jan), o republicano lançou sua própria criptomoeda, a $TRUMP, que, em menos de 24 horas, a registrou valorização de mais de 350%, alcançando US$ 30 por unidade e uma capitalização de mercado de mais de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 34 bilhões).
O token foi desenvolvido pela plataforma blockchain Solana, que limitou o fornecimento a 200 milhões de unidades iniciais, com planos de expandir o total para 1 bilhão ao longo dos próximos 3 anos.
A primeira-dama Melania Trump também lançou uma memecoin chamada de $MELANIA.
Dono da rede social comemorou nesta 4ª feira (22.jan) as métricas alcançadas pela plataforma durante o evento
A dono do X (ex-Twitter), Elon Musk, comemorou nesta 4ª feira (22.jan.2025) a marca de 673 milhões de visualizações na rede social em vídeos da posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), realizada na 2ª feira (20.jan).
“Quase 5 bilhões de impressões de texto e agora se aproximando de 700 milhões de visualizações de vídeo!”, disse o bilionário na plataforma.
Os números foram compartilhados pela CEO do X, Linda Yaccarino. Segundo a executiva, as publicações relacionadas à cerimônia chegaram a 4,8 bilhões de impressões (número de vezes que um usuário viu um determinado post) e 673 milhões de visualizações.
Yaccarino afirma ainda que os números representam um crescimento de 15% em comparação à posse do ex-presidente Joe Biden (Democrata) em 2021.
A CEO não detalha quais conteúdos foram analisados e nem como chegou aos valores divulgados.
Há publicações relacionadas ao evento no perfil oficial da Casa Branca e na conta pessoal de Trump.
A transmissão realizada pelo republicano, por exemplo, teve, até as 14h desta 4ª (22.jan), 74 milhões de visualizações.
Trump havia sido banido do X, à época Twitter, depois do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, sob a alegação de “risco de prolongamento da incitação à violência”. Depois de comprar a rede social, Musk reativou a conta do republicano em novembro de 2022.
A Casa Branca compartilhou apenas cortes do evento, que foram republicados pelos perfis oficiais do presidente e do vice presidente.
O vídeo da posse de Trump conta com 5,7 milhões de visualizações.
O de J.D. Vance tem até momento 1,2 milhão de views.
Leia as principais reportagens sobre a posse de Donald Trump:
Leia sobre as medidas assinadas ou declaradas por Trump ao assumir o governo:
Após a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20/1), o republicano afirmou em entrevista que seu país “não precisa” do Brasil ou da América Latina. Essa declaração foi dada ao ser questionado pela repórter Raquel Krähenbühl, da Globonews, sobre uma proposta de paz para a Guerra da Ucrânia elaborada por China e Brasil.
“Eles precisam muito mais de nós do que nós precisamos deles. Na verdade, não precisamos deles, e o mundo todo precisa de nós.”, disse Trump após afirmar que desconhecia a iniciativa.
A declaração gerou reações no governo brasileiro, mas foi minimizada por pessoas que trabalham com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A avaliação é que esse posicionamento reflete a visão de mundo que Trump já expressou ao longo dos anos. Por isso, o governo pretende agir com cautela, observando os próximos passos antes de decidir mudanças no discurso ou nas estratégias diplomáticas.
A secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Maria Laura da Rocha, reforça a intenção de focar nas convergências entre Brasil e Estados Unidos, mesmo diante de eventuais diferenças.
“Ele [Trump] pode falar o que ele quiser, ele é presidente eleito dos EUA. Vamos analisar cada passo do governo, mas como somos um povo com fé na vida, vamos procurar apoiar e trabalhar não as divergências, mas as convergências, que são muitas.”, informa.
Lula deseja mandato exitoso
A Presidência da República não comentou oficialmente a fala de Trump até o momento. Mas, na segunda-feira (20/1), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou Trump por sua posse, destacando a importância das relações históricas entre os dois países. Lula enfatizou a cooperação e o respeito mútuo que fundamentam a parceria Brasil-EUA, desejando um mandato exitoso a Trump.
Em nota oficial, Lula reforçou os laços bilaterais em áreas como comércio, ciência, educação e cultura, afirmando que há espaço para avanços em diversas parcerias. Ele expressou esperança de que a nova administração norte-americana contribua para um mundo mais justo e pacífico, além de prosperidade interna.
Durante uma reunião ministerial em Brasília, Lula mencionou sua expectativa de manter boas relações com o governo Trump, destacando o papel dos EUA como parceiro estratégico do Brasil. Ele enfatizou a importância de uma gestão produtiva para os povos americano e brasileiro.
Lula também comentou preocupações sobre possíveis impactos da eleição de Trump na democracia mundial, ressaltando que sua torcida é para que o presidente norte-americano tenha sucesso em sua administração e fortaleça os laços históricos entre as nações.
Veja nota na íntegra
Em nome do governo brasileiro, cumprimento o presidente Donald Trump pela sua posse. As relações entre o Brasil e os EUA são marcadas por uma trajetória de cooperação, fundamentada no respeito mútuo e em uma amizade histórica. Nossos países nutrem fortes laços em diversas áreas, como o comércio, a ciência, a educação e a cultura. Estou certo de que podemos seguir avançando nessas e outras parcerias. Desejo ao presidente Trump um mandato exitoso, que contribua para a prosperidade e o bem-estar do povo dos Estados Unidos e um mundo mais justo e pacífico.
Múte Egede disse que seu governo tenta marcar uma reunião com os EUA para discutir a proposta do presidente norte-americano de anexar o território
O primeiro-ministro da Groenlândia, Múte Bourup Egede (Partido do Povo, esquerda), disse nesta 3ª feira (21.jan.2025) que pretende se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), para discutir a proposta de anexação da ilha pelo governo norte-americano. Atualmente, a Groenlândia é território da Dinamarca.
Durante uma declaração antes da posse, Trump reforçou o desejo antigo de seu governo de anexar a Groenlândia e torná-la um território dos EUA. Na ocasião, o premiê groenlandês respondeu ao republicano afirmando que o território “não está à venda”.
Em declaração a jornalistas, Egede afirmou que se o governo norte-americano deseja “falar sobre a Groenlândia, eles têm que falar com a Groenlândia”.
A ministra das Relações Exteriores da Groenlândia, Vivian Motzfeldt, disse que uma reunião entre os 2 países para tratar do assunto pode ser realizada nos próximos dias.
Egede reiterou, porém, que a Groenlândia não se tornará um Estado norte-americano ou dinamarquês. “O povo groenlandês deve deixar claro o que quer ser. Não queremos ser dinamarqueses. Não queremos ser norte-americanos”, disse o premiê.
INTERESSE NA GROENLÂNDIA
O presidente Donald Trump reforçou na 2ª feira (20.jan), dia em que tomou posse, o desejo dos EUA em adquirir a Groenlândia para a “segurança internacional“.
“Precisamos dela para a segurança internacional. E tenho certeza de que a Dinamarca virá junto, está custando muito dinheiro para eles manterem ela”, disse Trump em declaração a jornalistas depois da posse.
O republicano disse que China e a Rússia possuem “navios de guerra por todo o lugar” e que o interesse na região estaria ligado à segurança estratégica e militar dos EUA.
Apesar da tentativa de diálogo ente as partes, Trump não descartou o uso de força militar para tomar o controle da Groenlândia. O republicano também alega que os cidadãos da ilha desejam se anexar aos EUA.
“O povo da Groenlândia não está feliz com a Dinamarca, sabe, acho que eles estão felizes conosco”, disse o republicano.
Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro foram alguns dos brasileiros presentes no evento
Foi realizado na noite de 2ª feira (20.jan.2025) o Starlight Ball (“Baile Luz das Estrelas, na tradução livre do inglês), um dos 3 bailes oficiais da posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano). O evento contou com a presença de políticos de diversos países, incluindo o Brasil.
A ex-primeira-dama Michele Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não compareceram à cerimônia de posse realizada no Capitólio, mas estiveram presentes no baile ao lado do ex-ministro do Turismo Gilson Machado.
Michelle Bolsonaro levou uma foto do ex-presidente Jair Bolsonaro para o baile da posse de Donald Trump; ela estava acompanhada do ex-ministro do Turismo Gilson Machado (2º da esquerda para a direita) e de Eduardo Bolsonaro (2º da direita para a esquerda)
O blogueiro Allan dos Santos, foragido pela Justiça brasileira, esteve no baile de Trump, ao lado do senador Jorge Seif (PL-SC), do ex-apresentador da Jovem Pan Paulo Figueiredo e do jornalista Ernesto Lacombe.

Foragido da Justiça brasileira, Allan dos Santos (2º da direita para a esquerda) foi ao baile de posse de Donald Trump
O presidente argentino Javier Milei também participou do baile de posse. O político comentou à CNN sobre o “o enorme prazer” de receber o reconhecimento dos latinos residentes nos Estados Unidos e citou a “enorme tarefa” que está realizando para recuperar a “liberdade na Argentina”.
🚨AGORA: Presidente Milei é recebido com festa em baile de Gala de Trump antes de posse
Mandatário argentino culpou Lula pela ausência de Bolsonaro no evento. pic.twitter.com/51QRvREt5X
— Meio Independente (@meioindep) January 19, 2025
No baile, Donald Trump dançou 3 musicas com a primeira-dama, Melania Trump. Entre elas, “My Way”, de Frank Sinatra.“Muito obrigada, vocês foram meus doadores, muitos doaram grandes quantias de dinheiro”, afirmou o presidente norte-americano. O evento contou também com presença de famosos, como o lutador Mike Tyson e o cantor Billy Ray Cyrus, pai de Miley Cirys, que cantou no baile pouco antes da chegada de Trump.
Billy Ray Cyrus, clearly lip-syncing, looks like he crawled out from under a bridge before this weak performance at Donald Trump’s inaugural Liberty Ball.
So embarrassing. pic.twitter.com/wTtPNW4kaX
— Art Candee 🍿🥤 (@ArtCandee) January 21, 2025
Billy Ray Cyrus, clearly lip-syncing, looks like he crawled out from under a bridge before this weak performance at Donald Trump’s inaugural Liberty Ball.
Jake Paul puts Mike Tyson on his shoulders at Donald Trump’s inauguration party 🔥🤣pic.twitter.com/4Ez5wwKgaf
— Daily Loud (@DailyLoud) January 21, 2025
A 2ª posse presidencial de Ronald Reagan, em 1985, foi a última a ser realizada em ambiente fechado por causa do frio
A posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), 78 anos, nesta 2ª feira (20.jan.2025) será a 1ª a ser realizada dentro do Capitólio em 40 anos por causa do frio extremo.
Desde 1981, a cerimônia é feita tradicionalmente do lado de fora, na Frente Oeste da sede do Congresso norte-americano, em Washington, D.C. O público se reúne no National Mall, uma grande área aberta que se estende do Congresso até o Obelisco, para assistir ao evento.
Na imagem, a posse de Donald Trump em 20 de janeiro de 2017; a cerimônia foi realizada à época na Frente Oeste do Capitólio e contou com grande público
As baixas temperaturas que atingem a capital norte-americana no período em que as posses presidenciais são realizadas (sempre em 20 de janeiro, com raras exceções, como quando o dia 20 cai em um domingo) podem levar à realocação da cerimônia para o interior do Capitólio.
A previsão do tempo em Washington na posse de Trump é de frio extremo, com temperaturas mínima de -11°C e máxima de -4°C, segundo dados do National Weather Service publicados às 16h32 (em Brasília) de domingo (19.jan).
Por isso, o republicano assumirá seu 2º mandato dentro a Rotunda do Capitólio dos EUA, espaço circular localizado no centro do prédio, que conecta as alas do Senado e da Câmara.
Além disso, o tradicional desfile pela Pennsylvania Avenue até a Casa Branca será transferido para a Capitol One Arena, um ginásio poliesportivo com capacidade para cerca de 20.000 pessoas.
A última posse a ser feita em ambiente fechado por causa das baixas temperaturas foi em 1985, quando Ronald Reagan (Republicano) assumiu seu 2º mandato.
À época, as temperaturas ficaram em -14 ºC às 12h no horário local (14h em Brasília) –hora em que o presidente eleito deve fazer seu juramento de posse, segundo determina a 20ª emenda à Constituição dos EUA.
Reagan jurou exercer fielmente seu cargo e defender a Constituição norte-americana na Rotunda do Capitólio.
A revisão de tropas, que é quando presidente e o vice-presidente se dirigem aos degraus na Frente Leste do Capitólio para revisar as forças militares que compõem a escolta do desfile presidencial, e o próprio desfile foram cancelados.
Veja imagens da posse de Ronald Reagan em 21 de janeiro de 1985:
Galeria: posse de Ronald Reagan em 1985
Impedido de deixar o Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanhou sua esposa, Michelle Bolsonaro, até o aeroporto de Brasília, onde ela embarcou para os Estados Unidos para participar da posse de Donald Trump como presidente. Bolsonaro, que chorou ao comentar sua ausência no evento, afirmou estar “abalado” e se declarou “perseguido”.
“Seria obviamente muito bom poder estar lá. O presidente Trump queria minha presença, tanto que me convidou. Estou chateado, ainda abalado, mas enfrento uma perseguição política enorme por parte de uma pessoa”, declarou Bolsonaro.
Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente permanece com o passaporte retido. Ele informou que Michelle o representará no evento.
Apesar de não estar preso ou usar tornozeleira eletrônica, Bolsonaro disse se sentir como um “preso político”. Ele também alfinetou indiretamente Alexandre de Moraes, afirmando que espera que o ministro não queira “humilhá-lo ainda mais” ao impor o uso de tornozeleira. Bolsonaro revelou ter planejado encontros com chefes de estado.
“Estou sim constrangido. Queria acompanhar minha esposa, mas quem vai estar lá será meu filho Eduardo e sua esposa. Eu já tinha pré-agendado encontros com chefes de estado por meio do Eduardo. Infelizmente, não poderei ir”, lamentou.
Bolsonaro interpretou o convite de Trump para sua posse como um reconhecimento de que o ex-presidente americano acredita poder contribuir para a democracia no Brasil e afastar a sua “inelegibilidade política”. Ele, no entanto, não forneceu detalhes.
“Queria apertar a mão dele, conversar e entender a importância do momento, com as pessoas influentes que poderia encontrar. Com certeza, se ele me convidou, acredita que pode colaborar com a democracia do Brasil, afastando essas inelegibilidades políticas, como as minhas duas”, comentou Bolsonaro.
Ainda no aeroporto, Bolsonaro mencionou declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que associou seu nome às supostas “rachadinhas” atribuídas ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
“Vou processar o Haddad. Ele vive me acusando de algo. Disse que comprei 101 imóveis com dinheiro de origem desconhecida. Naquela época, até telefone se comprava em dólar. Ele me acusa de arranjar dinheiro com rachadinhas para comprar esses imóveis. Eu nunca ocupei um cargo no governo federal”, rebateu o ex-presidente.
Bolsonaro também criticou o presidente Lula (PT) e atacou as investigações do STF sobre atos antidemocráticos e tentativa de golpe de estado.
“Por que o general Braga Netto foi preso? Que plano é esse? Mostrem a tal minuta de golpe. Como o comandante do Exército disse, discutimos hipóteses sobre dispositivos constitucionais. Isso não é golpe. O estado de sítio, por exemplo, exige ouvir os conselhos da República e da Defesa, enviar mensagem ao Congresso, e só depois o presidente decreta. Isso seria golpe? Não. Nem reunião com os conselhos eu fiz”, justificou Bolsonaro.



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