Secretarias vão opinar sobre medida de Rosângela Rezende voltada ao espectro autista
Lidiane 20 de julho de 2025
Projeto de lei da deputada Rosângela Rezende (Agir), que busca facilitar o diagnóstico precoce do autismo, aguarda parecer das secretarias de Estado de Relações Institucionais (Serint) e da Saúde (SES) sobre sua viabilidade. O processo com a medida cumpre período de diligência às pastas em virtude de voto em separado do líder do Governo, deputado Talles Barreto (UB), que foi confirmado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).
A propositura de nº 8131/24 autoriza o Poder Executivo a instituir o Programa Itinerante Carreta DIA, para tornar mais acessível o diagnóstico precoce do transtorno do espectro autista (TEA) em Goiás.
“O diagnóstico do transtorno do espectro autista tem sido uma demanda crescente em nossa sociedade, e a dificuldade de os pais obterem esse diagnóstico, bem como um laudo a respeito, agrava a situação da família que tem a suspeita do distúrbio, pois passa a conviver com a angústia da incerteza e o consequente retardo nas medidas adequadas aos portadores do TEA”.
A legisladora aponta que a Carreta DIA, composta por profissionais, equipamentos e meios necessários para o encaminhamento, vem ao encontro desse anseio de milhares de pais e mães que precisam de uma política pública para incrementar a compreensão e as novas perspectivas de relação com o espectro.
Lula reage a fala de Trump sobre Bolsonaro: ‘Brasil não aceita interferência’
Lidiane 8 de julho de 2025
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o Brasil de promover uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em publicação na rede social Truth Social nesta segunda-feira (7/7), ele defendeu Bolsonaro, afirmando que o político brasileiro está sendo perseguido politicamente. “Deixem Bolsonaro em paz!”, escreveu Trump.
Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rejeitou qualquer interferência externa.
“Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja”, declarou Lula em nota oficial. O presidente reforçou que “ninguém está acima da lei”, em referência ao processo contra Bolsonaro no STF.
Trump comparou a situação de Bolsonaro à sua própria experiência, dizendo que ambos são vítimas de perseguição política.
“Isso não é nada mais, nada menos, do que um ataque a um oponente político – algo que eu sei muito sobre. Aconteceu comigo, vezes 10”, afirmou. Ele ainda elogiou Bolsonaro como um “líder forte” que “amava seu país”.
Lula respondeu a Trump também durante coletiva no encontro do Brics, no Rio de Janeiro: “Esse país tem lei, tem regra e tem um dono chamado povo brasileiro. Portanto, dê palpite na sua vida e não na nossa”, disse.
Bolsonaro agradeceu publicamente o apoio do presidente americano. Em resposta, Bolsonaro afirmou:
“Recebi com alegria a nota do Presidente Trump. Este processo é uma aberração jurídica e perseguição política, já percebida por todos de bom senso. Trump passou por algo semelhante e venceu. Sua luta por paz e liberdade ecoa no mundo. Obrigado por nos dar exemplo de fé e resiliência”, escreveu em rede social.
Condenação e TSE e processo no STF
O ex-presidente Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022. Ele é acusado de crimes como organização criminosa armada e tentativa de golpe de Estado. Se condenado, pode enfrentar até 39 anos de prisão.
No entanto, ele está inelegível por decisão do plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que em junho de 2023 declarou a inelegibilidade do ex-presidente por oito anos, contados a partir das Eleições 2022.
Na condenação, por maioria de votos (5 a 2), ficou reconhecida a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros no dia 18 de julho de 2022. Walter Braga Netto, que compôs a chapa de Bolsonaro à reeleição, foi excluído da sanção, uma vez que não ficou demonstrada sua responsabilidade na conduta. Nesse ponto, a decisão foi unânime.
Contexto político e ações de Eduardo Bolsonaro
A defesa de Trump ocorre meses após Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, se mudar para os EUA para pressionar por anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro e por sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O STF abriu inquérito contra Eduardo por tentativa de obstrução da Justiça. Ele rebateu: “Moraes, Lula e o PT não defendem a democracia. Eles defendem só os próprios interesses”.
O secretário de Estado americano Marco Rubio chegou a ameaçar Moraes com sanções pela Lei Magnitsky, mas nada foi aplicado até agora.
Enquanto isso, Bolsonaro segue inelegível até 2030 por decisão do TSE, mas aparece em empate técnico com Lula em pesquisas eleitorais. Trump insiste que “o único julgamento que deveria estar acontecendo é o julgamento pelos eleitores do Brasil”.
Executivo propõe medida para harmonizar normas estaduais e federais sobre bioinsumos
Lidiane 3 de julho de 2025
O Parlamento goiano recebeu, da Governadoria, iniciativa legislativa com vistas à alteração do Programa Estadual de Bioinsumos, previsto na Lei nº 21.005/21. A matéria será analisada pelos deputados estaduais a partir desta quinta-feira, 3, quando se inicia o período de sessões extraordinárias.
A proposta contida no processo nº 16850/25 é uma solicitação da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Além de atualizar e aprimorar a norma estadual, a matéria busca a adequação ao marco regulatório nacional dos bioinsumos, como inscrito na Lei Federal nº 15.070/24.
“Trata-se de tópicos específicos já consolidados na legislação federal e que demandam rápida intervenção legislativa para a adequação ao referido marco regulatório”, estatui o Executivo na motivação do projeto de lei.
Com a revisão de definições e termos técnicos, aperfeiçoam-se competências e atribuições de órgãos públicos estaduais, argumenta a Governadoria, que defende essa harmonização de dispositivos estaduais e federais para assegurar a coerência e evitar sobreposição de normas regulatórias e competências.
A pauta contém a atualização do conceito de bioinsumos, o reconhecimento de novas categorias e a inclusão da definição para produtos de uso pecuário, aquícola e para agricultura orgânica. O projeto de lei pretende, ainda, a ampliação conceitual para a inclusão de material oriundo de processos biotecnológicos, nos termos da nova lei federal.
A norma estabelece, por fim, o conceito de sustentável, aplicado aos bioinsumos, como “aquilo ou aquele que integra as dimensões econômica, ambiental e social, respeita as diversidades regionais e culturais e se prende a boas práticas socioambientais para a produção, o processamento, a transformação e a distribuição de produtos agropecuários até o consumidor final”.
Prefeitura de Goiânia vai publicar regras sobre uso de celular no trânsito
Lidiane 25 de junho de 2025
A Prefeitura de Goiânia anunciou que publicará nos próximos dias uma circular para regulamentar o uso de celular por motoristas e motociclistas durante a condução. A norma deixará claro o que passa a ser permitido e o que continuará proibido no trânsito da capital.
Entre as principais mudanças, haverá autorização para uso de suporte fixo para celular, desde que não haja manuseio do aparelho ao volante. Fica vedado, porém, digitar ou mexer no celular com o veículo em movimento.
“Não pode digitar ou ficar mexendo no celular com o carro em movimento. Mas vamos autorizar o uso do suporte. Pode colocar o GPS, usar o viva-voz. Só não pode estar com o celular na mão ou no colo. Isso é perigoso e vai continuar sendo motivo de multa”, afirmou o prefeito Sandro Mabel (UB).
O documento seguirá o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito (MBFT) e detalhará orientações específicas para motoristas de táxi, de aplicativos e mototaxistas, categorias que dependem do celular para aceitar corridas e consultar rotas. Mesmo com o uso de suporte, qualquer toque no aparelho enquanto o veículo estiver em movimento ensejará penalidades.
Permanece proibido segurar ou manipular o telefone durante a condução, acessar redes sociais, digitar mensagens, tirar fotos ou assistir a vídeos. Para mototaxistas, continuará vedado usar fones em ambas as orelhas ou operar o celular enquanto pilotam.
A regulamentação chega após a polêmica gerada pela instalação de câmeras 360° em pontos estratégicos da cidade, destinadas a detectar automaticamente o uso de celular ao volante. Em abril, o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) informou que qualquer movimentação com o aparelho seria considerada infração.
A Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito recomenda que os condutores programem o GPS com o veículo estacionado em local seguro e adotem comandos de voz sempre que possível. A fiscalização seguirá critérios técnicos e privilegiará abordagem educativa, sobretudo junto aos profissionais que circulam diariamente pela cidade.
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, segurar ou manusear o celular ao dirigir é infração gravíssima, sujeita a multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira. Mesmo o uso de fone de ouvido em semáforos, embora seja infração média, também continua proibido, com multa de R$ 130,16 e quatro pontos.
Advogado do general Marcelo Câmara, Eduardo Kuntz confirmou ter conversado com o tenente-coronel pelo Instagram
O advogado do general Marcelo Câmara, Eduardo Kuntz, afirmou que conversou com o tenente-coronel Mauro Cid durante o acordo de delação premiada com o objetivo de “tirar informações dele [Cid] para poder contribuir com a defesa dos clientes”. Câmara é réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por tentativa de golpe de Estado.
Kuntz disse que seguiu com a troca de mensagens no Instagram por não acreditar que estava fazendo algo de errado. “Se ele [Cid] estava descumprindo [a delação] era um problema que não cabia a mim discutir, e sim às autoridades”, afirmou. As declarações foram dadas à GloboNews nesta 3ª feira (17.jun.2025).
Na entrevista, o advogado disse que, em um 1º momento, acreditou que Cid havia entrado em contato para tentar contratá-lo. Atualmente, Cezar Bitencourt é o responsável pela defesa do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além disso, Kuntz afirmou que ficou preocupado com a atitude de Cid ser uma “ação controlada” para tentar obter informações sobre seus clientes. Para ele, manter contato com o tenente-coronel seria uma forma de “investigação de defesa” –ato respaldado legalmente.
As conversas foram divulgadas nesta 3ª feira (17.jun) pelo STF (Supremo Tribunal Federal), depois de reportagem publicada pela revista Veja.
Procurado pelo jornal digital Poder360, Cezar Bitencourt não quis comentar as declarações de Eduardo Kuntz.
Diplomacia brasileira condenou ataque israelense por “violar a soberania” iraniana, que revidou o bombardeou Tel Aviv
A nota do governo Lula condenando o ataque de Israel ao Irã na 6ª feira (13.jun.2025) foi criticada por congressistas de oposição. O comunicado publicado pelo Ministério das Relações Exteriores disse que ação israelense “viola a soberania” iraniana e ameaça “mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão”.
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que Israel ataca a infraestrutura militar iraniana enquanto o Irã mira em civis israelenses. Segundo ele, “o Itamaraty não enxerga diferença nestas condutas”. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) completa que Lula “não tem moral para opinião sobre nada neste conflito”.
O Grupo Parlamentar Brasil-Israel, presidido pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), também se manifestou contra o posicionamento da diplomacia brasileira. Em nota assinada pelo congressista, o grupo afirma que o governo Lula “mais uma vez, escolhe se alinhar aos que disseminam o terror”, referindo-se a Teerã.
Outros deputados foram às redes sociais para criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela nota do Itamaraty. Eis as declarações:
A nota do Ministério das Relações Exteriores na 6ª feira (13.jun) foi a 64ª do governo Lula condenando ações de Israel na guerra contra Irã, Hamas e Hezbollah. Desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023, foram 10 notas repreendendo ações militares contra Israel.
DIREITOS CIVIS NO IRÃ
A teocracia do Irã adota leis rígidas sobre o uso de vestimentas femininas que cobrem parcialmente o resto e sobre a população LGBTQIA+.
Em dezembro de 2024, o país persa suspendeu a implementação da “lei do hijab e da castidade”, que determinava penas mais rígidas para mulheres que não utilizassem o véu ou o colocassem de maneira incorreta. As punições variavam de multas a prisão e até pena de morte.
Apesar disso, em 2022 a jovem Mahsa Amini foi morta pela polícia moral iraniana por não utilizar corretamente o hijab. O hijab é um tipo de véu islâmico usado para esconder o cabelo, o pescoço e o busto das mulheres. É diferente do niqab, que deixa apenas os olhos a mostra, e da burka, que cobre todo o rosto.
A morte de Amini provou protestos da população contra o governo, que culminaram no fim da polícia moral.
A pessoas detidas por práticas homossexuais, contudo, ainda há pena de morte. A pena capital também é aplicada contra cidadãos condenados por consumo e venda de drogas e a dissidentes do governo. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), o Irã executou 901 pessoas em 2025, sendo 31 mulheres. Foi o maior número em 15 anos.
Análise será retomada com o voto do ministro André Mendonça, que havia pedido vista
O STF (Supremo Tribunal Federal) retoma nesta 4ª feira (4.jun.2025) o julgamento sobre a responsabilização das redes sociais por conteúdos publicados por usuários.
Ao vivo:
A retomada da discussão se dá depois que o governo de Donald Trump (Partido Republicano) anunciou que vai restringir os vistos de autoridades que “censuram” os norte-americanos e empresas de tecnologia. Apesar de não estar claro se as sanções incluem autoridades brasileiras como o ministro Alexandre de Moraes, em 21 de maio, o secretário de Estado, Marco Rubio, afirmou que é possível que o magistrado seja um alvo.
A Corte analisa a validade de um artigo do Marco Civil da Internet, que estabelece que a retirada de alguns conteúdos seja realizada só depois de decisão judicial. O julgamento ainda não consta no calendário oficial do Supremo, mas deve ser oficializado ao longo do dia.
Até o momento, os ministros Dias Toffoli e Luiz Fux votaram para derrubar a necessidade de ordem judicial para remover conteúdos considerados ilícitos. Barroso abriu a divergência e votou para manter a decisão judicial apenas nos casos que configurem crimes contra a honra.
O julgamento iniciará com o voto do ministro André Mendonça, que devolveu o caso para análise na 2ª feira (26.mai) depois de pedido de vista (mais tempo para avaliar o tema).
No mesmo dia, a AGU (Advocacia Geral da União) pediu ao STF a implementação de medidas urgentes contra a desinformação digital e a violência nas redes sociais. O órgão representa o governo na ação.
Como antecipou o Poder360, a retomada do julgamento também se dá em um momento em que o governo inicia a discussão de novas propostas para a regulamentação das redes sociais. O texto, no entanto, está longe de ficar pronto para ser enviado ao Congresso e o STF deve conseguir concluir a discussão do tema antes do governo.
RESTRIÇÕES
As restrições de vistos para autoridades estrangeiras foram anunciadas na 4ª feira (28.mai). Em declaração em seu perfil no X (ex-Twitter), Marco Rubio disse que o país vai impor restrições a autoridades estrangeiras acusadas de serem “cúmplices de censura a norte-americanos”. Segundo ele, países da América Latina estão entre os alvos da medida.
O governo dos EUA não divulgou uma lista oficial com os nomes dos atingidos pela medida, mas destacou que o objetivo é proteger os direitos constitucionais dos cidadãos norte-americanos, inclusive quando estiverem no exterior.
A declaração de Rubio sobre possíveis sanções a Moraes foi dada em sessão em que congressistas discutiam a aplicação da Lei Magnitsky. A legislação permite que o governo dos EUA imponha punições a pessoas acusadas de violações de direitos humanos, como impedir a entrada no território, bloqueio de bens e ativos no país e a proibição de realizar transações comerciais com empresas locais.
Para impedir a concessão de vistos, Rubio pode usar a sua autoridade como secretário de Estado para determinar a medida. O uso da Global Magnitsky Act, no entanto, envolveria discussões mais complexas e demoradas com o Departamento do Tesouro.
CORTE MINIMIZA
Ministros da Corte têm minimizado as restrições anunciadas pelo representante do governo dos Estados Unidos. Antes da sessão plenária na 4ª feira (29.mai), Barroso disse a jornalistas que “não aconteceu nada” para que ele tivesse que comentar.
Segundo apurou o Poder360, alguns integrantes do Supremo entendem que a presença das big techs na administração do governo Trump tem influenciado as insinuações sobre “censura” atribuídas a Moraes e ao Judiciário brasileiro. Mais do que, por exemplo, a articulação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se afastou do cargo em março e foi morar nos Estados Unidos. Em entrevistas e publicações nas redes sociais, o deputado fala sobre “abusos” cometidos por Moraes e articula sanções junto ao Congresso norte-americano contra o magistrado.
Em 26 de maio, depois de pedido da PGR (Procuradoria Geral da República), Moraes determinou a abertura de um inquérito contra Eduardo para apurar a sua atuação no país. O órgão indicou que as ações do deputado são uma tentativa de “intimidar” autoridades públicas em relação à ação penal no Supremo contra o seu pai sobre a tentativa de golpe de Estado.
Exposição sobre o Cerrado inaugura a semana de atividades culturais no Parlamento
Lidiane 31 de maio de 2025
A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) receberá, a partir desta segunda-feira, 2, a exposição “Cerrado: Berço das Águas e da Biodiversidade”, como parte da programação da Semana do Meio Ambiente. A mostra, que integra o Projeto Sementes do Cerrado, promete uma experiência sensorial e educativa, convidando o público a uma imersão profunda na riqueza ecológica do segundo maior bioma do Brasil. O saguão do Palácio Maguito Vilela dará lugar à estrutura que será aberta ao público às 9 horas.
Fruto de uma parceria entre o mandato do deputado Antônio Gomide (PT) e o Instituto do Trópico Subúmido da PUC Goiás, a exposição busca ampliar o conhecimento sobre o Cerrado e suas condições atuais de preservação. A iniciativa visa a promover o diálogo entre universidade, poder público e sociedade por meio de ações lúdicas e educativas.
A iniciativa cenográfica simula um ambiente típico do Cerrado, com um foco especial na fauna da região. O público poderá admirar animais taxidermizados que fazem parte do acervo da PUC Goiás. Essas peças foram doadas pelo renomado taxidermista José Hidasi, reconhecido internacionalmente por seu trabalho.
A proposta central da exposição é proporcionar uma vivência imersiva, especialmente para estudantes, educadores, ambientalistas e o público em geral. A expectativa é despertar a consciência sobre a crucial importância da conservação do Cerrado, um bioma que é berço de importantes nascentes e que abriga uma biodiversidade única em todo o planeta.
Durante a sessão ordinária da última quarta-feira, 29, Gomide aproveitou para apresentar um projeto de lei que institui a Semana Estadual de Conscientização das Mudanças Climáticas, ao comentar sobre o evento. “Vamos também promover uma exposição do Memorial do Cerrado no saguão da Alego. Lembramos que mês de junho é reservado ao meio ambiente, à sustentabilidade e às energias renováveis. Convidamos a todos a participar e esperamos que esta exposição nos dê mais oportunidade de fazer um debate em relação ao Cerrado e, principalmente, em relação ao meio ambiente”, finalizou.
Polícia Federal cumpriu 3 mandados de busca e apreensão e apreendeu 2 passaportes
A PF (Polícia Federal) deflagrou, nesta 6ª feira (30.mai.2025), mais uma fase da operação Sisamnes, no Tocantins, com o objetivo de investigar suspeitos de envolvimento em um esquema de venda de sentenças e de vazamento de informações. A 9ª fase da operação tem como objetivo aprofundar as apurações sobre a comercialização de informações sigilosas de investigações da PF.
Segundo o g1, 1 desses alvos é o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), que teve o passaporte recolhido. Detalhes sobre a sua participação no esquema não foram divulgados.
De acordo com as investigações, os alvos da operação “teriam tido acesso antecipado a detalhes de operações policiais, comprometendo a eficácia das medidas judiciais que seriam implementadas”.
Por determinação do ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra 3 suspeitos em Palmas (TO). Em 2 casos, a polícia determinou a proibição do contato entre os investigados e recolheu seus passaportes, impedindo-os de deixar o país. A decisão que autorizou as buscas está sob sigilo.
Outro seria o advogado Thiago Marcos Barbosa, sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos-TO). Ele foi preso em uma fase anterior da mesma operação, em março. A PF investiga se ele estava recebendo tratamento privilegiado no presídio.
O Poder360 pediu posicionamento da Prefeitura de Palmas para se manifestar sobre a operação contra Siqueira Campos, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.
Na 5ª feira (29.mai), Zanin autorizou o afastamento de um juiz de 1ª Instância de Mato Grosso por suspeita de venda de decisões judiciais. O STF tomou como base a 8ª fase da Ooeração Sisamnes, deflagrada no mesmo dia, no Mato Grosso.
O magistrado Ivan Lúcio Amarante, da comarca de Vila Rica, é investigado por possível esquema de lavagem de dinheiro. Também foram cumpridos 3 mandados de busca e apreensão no Estado.
ENTENDA: OPERAÇÃO SISAMNES
Em novembro de 2024, a PF deflagrou a operação Sisamnes e realizou 24 mandados de busca e apreensão e 1 de prisão preventiva contra magistrados, advogados, empresários e servidores de tribunais de Justiça.
Como noticiou o Poder360, foram cumpridos mandados contra 3 servidores do STJ (Superior Tribunal de Justiça) na 1ª fase da operação.
A apuração teve início a partir de mensagens encontradas no celular do advogado Roberto Zampieri, morto em 2023, em Mato Grosso. Com a análise, a Corregedoria Nacional de Justiça instaurou uma reclamação disciplinar contra 2 desembargadores do TJ-MT (Tribunal de Justiça do Mato Grosso).
O inquérito policial foi instaurado após indícios de que os desembargadores recebiam vantagens financeiras indevidas para julgar casos, de acordo com os interesses do advogado morto.
É investigada pela PF a existência de uma rede de intermediação que envolvia empresários e servidores do Poder Judiciário.
Segundo o ministro Zanin, a análise do aparelho celular do advogado evidenciou “amplo arcabouço” de diálogos e conversações entre os envolvidos que expõem “espúrias negociações”. A decisão ressalta que não há indícios de envolvimento de ministros do STJ.
Leia mais:
O Palácio Maguito Vilela abrigou mais uma atividade do Cineclube Laranjeiras, na noite desta quinta-feira, 29, com a sessão especial sobre cinemas decoloniais. Dessa feita foi exibido o documentário “Dzi Croquettes”, de 2010, dirigido por Raphael Alvarez e Tatiana Issa. O evento teve lugar no Auditório Francisco Geeda, às 19 horas.
O filme explora temas como sexualidade, arte, dança, teatro e performatividade de gênero. A sessão teve como convidada especial a gestora de cultura da Casa de Leis, Emiliana Pereira dos Santos. O longa conta a história do grupo Dzi Croquettes, que foi pioneiro em questionar as normas de gênero e sexualidade através da arte e da performance. O grupo de teatro e dança atuou na década de 1970 no Rio de Janeiro e São Paulo.
Emiliana Santos destacou a importância do debate sobre o cinema decolonial e o fato dessa disussão ser feita na Assembleia Legislativa. “Trata-se de um debate político, de movimento epistemológico, de buscar as diversas formas de acesso a produção do conhecimento. De repensar esses acessos; quem pode produzir, para quem se produz e quem tem acesso a essas produções. Principalmente garantindo que todas as histórias sejam contadas, a partir da vivência de cada um”, destacou a gestora.
Cineclube Laranjeiras
O Cineclube Laranjeiras é um espaço de discussão e reflexão sobre cinema e sociedade. Com o tema Cinemas Decoloniais, o clube busca promover a reflexão sobre a importância da descolonização do pensamento e da arte.
O tema Cinemas Decoloniais é uma referência aos estudos sobre filmes e artistas que produzem uma arte que questiona as estruturas coloniais ainda presentes nas sociedades anteriormente colonizadas. O objetivo do evento é promover a reflexão sobre as estruturas econômicas, sociais, simbólicas e jurídicas que ainda persistem nessas sociedades.



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