Veja o que se sabe sobre a prisão da funcionária suspeita de desviar R$ 1 milhão de confecção | Goiás
Lidiane 22 de abril de 2024
A funcionária de uma confecção foi presa suspeita de desviar quase R$ 1 milhão de uma empresa em Pontalina, no sul do estado. Segundo a delegada Tereza Nabarro, Juliana Lopes Campos foi detida em Uberlândia, em Minas Gerais. Nesta reportagem, veja o que se sabe sobre o caso.
A suspeita do crime é Juliana Lopes Campos, de 30 anos.
2. Como acontecia o desvio?
Segundo a delegada Tereza Nabarro, da Polícia Civil, Juliana Lopes Campos ‘maquiava’ os desvios alterando os destinatários das movimentações. O crime aconteceu em Pontalina, no sul goiano.
“A autora realizava transações fraudulentas alterando apenas o nome do destinatário, mas os valores eram destinados à sua própria conta. Esses valores eram transferidos para ela, sempre com uma transferência maior e uma devolução menor, para mascarar ainda mais seus movimentos fraudulentos”, afirmou Nabarro.
A gerência da empresa disse à polícia que confiava em Juliana, já que ela trabalhava no local há muitos anos. Também disse que começou a desconfiar da funcionária ao perceber que estava constantemente “sem dinheiro em caixa” e ao descobrir que Juliana tinha uma dívida de mais de R$ 300 mil.
“A vítima relatou que sua funcionária Juliana trabalhava na empresa de confecção há vários anos no setor financeiro e, por isso, ela tinha total confiança desses empregadores. E começou a desconfiar após ter conhecimento de que ela possuía uma dívida de mais de R$ 300 mil na cidade”, relatou a delegada.
4. Qual o valor desviado?
Tereza Nabarro informou que devido às desconfianças, a dona da confecção decidiu conferir o balanço contábil, oportunidade em que descobriu que a suspeita estava retirando cerca de R$ 60 mil por mês e recebendo, ao todo, quase R$ 800 mil.
Segundo a Polícia Civil, a equipe analisou o histórico das transações e concluiu que os desvios foram se tornando cada vez mais frequentes e progressivos, de forma que se chegou ao montante de R$ 991.031,79. Para conferir certa naturalidade para o balanço, Juliana também realizava operações de crédito, de modo que o valor total desviado, conforme apuração da própria empresa de confecção, atinge o valor de R$ 778.082,30.
Juliana Lopes foi presa em Uberlândia, em Minas Gerais. Ao g1, a delegada informou que Juliana estava na casa de um parente quando foi presa na noite de 17 de abril deste ano. A mulher deve ser encaminhada para Goiás. À polícia, a suspeita alegou ser inimputável, segundo Tereza Nabarro.
6. O que diz a defesa da funcionária?
À TV Anhanguera, a defesa de Juliana Lopes Campos informou que ela tem vício em jogo. A advogada Judy Almeida alegou que a própria família da suspeita avisou o que estava acontecendo à empresa e a mulher está em processo de interdição.
“Somente um tempo depois, a família descobriu o que estava acontecendo e descobriu que a senhora Juliana estava com vício em jogo, que é um transtorno reconhecido pela classificação internacional de doenças, como jogo patológico”, explicou.
Juliana Lopes pode ter usado parte do dinheiro para apostar em jogos online, segundo a delegada Tereza Nabarro. A investigação ainda não confirmou se todo o dinheiro foi usado para o mesmo fim e a polícia aguarda a quebra do sigilo bancário da suspeita, segundo a delegada.
A funcionária foi a primeira colaboradora contratada na unidade, segundo o proprietário. À TV Anhanguera, Yuri Guimarães demonstrou choque ao falar sobre a suspeita do crime.
“Foi nossa primeira funcionária na cidade quando a gente migrou a empresa pra cá, todo mundo na empresa ficou extremamente assustado, ninguém esperava isso”, contou.
Tereza Nabarro disse que após as investigações, a polícia pediu à Justiça a quebra de sigilo financeiro, medidas constritivas patrimoniais em desfavor da investigada.
“A equipe da Polícia Civil tentou localizá-la, inclusive diligenciando os endereços indicados. Também entrou em contato com os advogados que sabiam a sua localização, mas preferiram não apresentá-la naquele momento. Em razão disso, foram expedidos os mandados e a sua imagem como pessoa foragida, devido ao risco concreto de fuga e também de que ela continue a ocultação de patrimônio”, finalizou a delegada.
10. Veja reportagens do caso
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Advogado dá ‘voz de prisão’ a delegado após se irritar com valor de fiança por dirigir bêbado, diz polícia | Trânsito GO
Lidiane 9 de abril de 2024
Advogado dá ‘voz de prisão’ a delegado após se irritar com valor de fiança por embriaguez
Um advogado de 74 anos deu ‘voz de prisão’ ao delegado Manoel Vanderic após se irritar com o valor da fiança por dirigir embriagado em Anápolis, a 55 km da capital. Segundo a Polícia Civil, o homem já tinha sido multado anteriormente por embriaguez. No vídeo, é possível ver o delegado conversando com o advogado durante uma abordagem, e ele confessando que tinha bebido.
O g1 não conseguiu localizar a defesa do advogado até a última atualização desta reportagem. A reportagem também entrou em contato com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não teve retorno.
O delegado Manoel Vanderic informou que o caso aconteceu durante uma operação da Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (DICT) na madrugada de sábado (6). Na abordagem, o homem, que não teve o nome divulgado, disse que tinha saído de um bar e que já tinha sido multado alguns dias antes por embriaguez.
“Ele não soprou o bafômetro, mas estava visivelmente embriagado. Também confessou que tinha bebido. Na delegacia, ao ser informado do valor da fiança, que foi de R$ 9 mil, ele se alterou e me deu voz de prisão”, disse Vanderic.
A polícia informou que o advogado estava dirigindo um carro de luxo avaliado em aproximadamente R$ 190 mil. Ele estava indo para casa e acompanhado da namorada quando os policiais o abordaram.
Vanderic contou que, devido à reincidência do crime e à renda apresentada pelo advogado, que foi de R$ 25 mil, ele decretou uma fiança de R$ 9 mil. O homem pagou o valor estipulado e foi liberado da delegacia.
O delegado informou que o advogado foi um dos 10 presos na operação no último fim de semana. Além desses, 42 motoristas também foram encontrados dirigindo sob efeito de bebida alcoólica.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Homem é condenado a mais de 60 anos de prisão por matar esposa e filho e simular incêndio acidental para esconder crime | Goiás
Lidiane 6 de abril de 2024
Marcelo Alves da Silva foi condenado a mais de 60 anos de prisão por matar a esposa, Eliete Carvalho de Jesus, de 30 anos, e o filho do casal, de 2, e simular um incêndio acidental para esconder o crime. A informação foi divulgada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) nesta sexta-feira (5). O caso ocorreu no dia 21 de maio de 2022, em São Domingos, região nordeste de Goiás.
O g1 não localizou a defesa de Marcelo até a última atualização da reportagem.
O homem responde por feminicídio e homicídio qualificado, além dos crimes de destruição de cadáver, fraude processual e incêndio. A Justiça ainda considerou o motivo do crime como torpe, com emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Segundo o MP-GO, as mortes teriam sido planejadas porque Marcelo suspeitava que Eliete o estava traindo e que o filho não seria dele, hipótese que foi descartada no decorrer das investigações e através de exames.
Conforme o MP-GO, além de Marcelo, também foi condenado, no julgamento realizado na quinta-feira (4), Isaque de Sousa Rodrigues. Ele teria contratado Marcelo para ajudá-lo nos homicídios. Isaque responde por dois homicídios qualificados, além dos crimes de vilipêndio a cadáver, destruição de cadáver, fraude processual e incêndio. A pena dele foi de mais de 42 anos de prisão.
De acordo com o Ministério Público, o casal tinha um bom relacionamento, mas o envolvimento de Marcelo com jogos de azar, inclusive apostando dinheiro, incomodava Eliete, causando brigas constantes.
Um dia antes do crime, Eliete foi trabalhar em um mercado e deixou o filho com a avó dele, como de rotina. Na ocasião, os patrões e colegas de trabalho destacaram que ela estava com semblante muito triste, mas por ser uma pessoa reservada nada foi dito sobre o motivo. Um cliente também estranhou o comportamento da vítima, que, segundo ele, estava “séria, fechada e não brincou como costumava fazer sempre”.
No final da tarde, o casal buscou o filho e retornaram para casa. Durante a tarde, Marcelo esteve com o filho na casa de uma irmã, mas nada de estranho foi notado.
Pouco antes das 20 horas, a dona de uma pizzaria recebeu uma mensagem de Eliete pedindo uma pizza, “da maior que tivesse na casa”. Logo em seguida, a comerciante recebeu uma mensagem da vítima, questionando se faziam entregas, o que causou estranhamento pois ela é uma antiga cliente do estabelecimento. Foram enviadas novas mensagens cobrando celeridade e por fim uma ligação foi feita do celular da vítima, que durou cerca de 11 segundos, mas sem que nada fosse dito.
Quando o entregador chegou na casa, encontrou Marcelo sozinho do lado de fora da casa, na porta, com uma nota de R$ 100. Ele não ouviu nenhum barulho nem viu Eliete ou Davi. O suspeito ainda comentou sobre o frio que fazia naquela noite e após pegar a pizza entrou na residência, conforme o MP.
De acordo com o MP-GO, na madrugada em que os crimes foram cometidos, Marcelo chegou primeiro na casa e liberou a entrada de Isaque. Marcelo matou a mulher asfixiada e sufocou o filho com um tecido. Ao confessar sua participação no caso, Isaque admitiu que perfurou o pescoço de Eliete com uma faca, a mando do marido, mas negou ter tocado na criança.
Na tentativa de esconder os crimes, conforme o MP-GO, o Marcelo jogou acetona nos corpos e ordenou a seu comparsa que ateasse fogo na casa.
Além disso, as investigações ainda apontaram, conforme o Ministério Público, que Eliete foi morta uma hora antes do marido deixar a casa para ir trabalhar na fazenda com o sogro a 25 quilômetros de São Domingos.
Na ida para o serviço, ele sentou no banco de trás do carro e não do que fica ao lado do motorista, como sempre fez, e ficou em silêncio o trajeto inteiro.
Na volta da fazenda, após ser informado sobre o incêndio, o suspeito ligou para diversas pessoas, menos para a esposa e, segundo o sogro, já dava como certa a morte dela e do filho.
Quando os corpos foram encontrados pela Polícia Científica, o de Eliete estava com uma lâmina, o que despertou a suspeita de homicídio. Além disso, no velório, testemunhas estranharam o fato de ele não ter chorado nem demonstrado tristeza pelas mortes.
Logo após o fogo ter sido apagado, ainda com os peritos na casa, um vizinho disse que o suspeito pediu a ele que entrasse na casa, pegasse o dinheiro que estava em um dos cômodos e guardasse consigo. De acordo com a polícia, eram cerca de R$ 13 mil em espécie.
Ainda segundo o MP-GO, testemunhas ainda informaram que pouco tempo depois do enterro das vítimas, quando todos ainda tratavam as mortes como acidente, uma irmã de Eliete foi procurada por Marcelo para que o ajudasse a encontrar a senha do cartão de banco da vítima, pois ele queria transferir para a conta dele os recursos.
No dia seguinte, insistiu para que fossem juntos ao banco fazer a transferência. Também pediu que fossem ao mercado em que Eliete trabalhava para providenciar o acerto de contas trabalhistas.
Uma outra testemunha destacou que dois dias após as mortes Marcelo tirou o carro da mulher que ficava na casa da mãe dela e levou para a da sua mãe.
Marcelo foi preso três dias após o crime. Na época, a delegada Lucilene Guimarães dos Santos, titular da delegacia de São Domingos, escreveu ao Judiciário que o marido “demonstrava pressa em levantar todo o dinheiro que conseguisse, (…), tudo isso, desde o dia do enterro dos corpos das vítimas, em nítido desprezo pelas mortes de sua esposa e de seu único filho”. Para ela, era prova de que Marcelo pretendia fugir.
Apesar disso, ao ser ouvido, ele negou ter matado a mulher e o filho. Na última, ao ser confrontado com as provas coletadas, em especial a faca encontrada com o corpo de Eliete, o suspeito insistiu na sua versão, dizendo que se cometeu algum crime, o “fez dormindo”.
Marcelo foi indiciado, denunciado pelo Ministério Público MP-GO) e nesta quinta-feira (4), condenado a 66 anos de prisão pelos dois homicídios qualificados.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Vídeo mostra momento da prisão de suspeito de assassinar a ex-mulher dentro de loja em Goiás
Lidiane 30 de março de 2024
Homem foi preso em Araguaçu junto com um parente que teria o ajudado na fuga. A empresária Regiane Pires da Silva, de 39 anos, foi morta a tiros em Anápolis. Homem suspeito de matar ex-mulher em Goiás é localizado no sul do Tocantins
Um vídeo divulgado pela Polícia Militar mostrou o momento da prisão do homem suspeito de assassinar a tiros a empresária e ex-mulher Regiane Pires da Silva, de 39 anos. O crime aconteceu em Anápolis (GO) e ele foi localizado em Araguaçu, região sul do Tocantins.
A morte foi dentro da loja de autopeças de Regiane na tarde de quinta-feira (28). A empresária estava no escritório quando foi morta a tiros. Depois do crime ele fugiu para o Tocantins em uma caminhonete. O nome do suspeito não foi divulgado. O g1 não conseguiu contato com a defesa.
Empresária Regiane Pires da Silva, de 39 anos, foi morta na quinta-feira (28)
Divulgação/PM
Nas imagens, registradas horas depois do feminicídio, é possível ver o suspeito saindo de uma viatura e sendo apresentado na 13ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Alvorada, na noite de quinta-feira. Ele foi encontrado junto com um parente que o ajudou a fugir, segundo a PM.
De acordo com a PM, a prisão foi possível após a troca de informações entre as equipes de Goiás e do Tocantins.
A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins informou que o suspeito permaneceu em silêncio em depoimento e como estava em situação de flagrante, a prisão foi ratificada. Depois dos procedimentos na delegacia, ele foi encaminhado para a unidade penal de Gurupi, onde permanece à disposição do Poder Judiciário de Goiás.
O g1 teve acesso a imagens de uma câmera de segurança que mostram o momento que o ex-marido entrou no escritório e atirou contra a ex-mulher. Assista abaixo.
Vídeo mostra quando ex-marido invade escritório e mata empresária em loja
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O que se sabe sobre o suspeito procurado por matar namorado da ex-mulher e atirar no próprio filho
Feminicídio
A polícia informou que o casal estava separado há um ano e que conforme o relato de uma amiga da vítima, o suspeito ameaçava a ex-mulher e havia medida protetiva em que ele não poderia se aproximar da vítima.
O delgado de Goiás, Wllisses Valentim, explicou que como tinham duas lojas, cada um ficava em um escritório. “Ele passou o escritório em que ela estava e efetuou quatro disparos, três atingiram a vítima, que morreu no local”, afirmou.
A vítima deixou dois filhos, um de 13 e outro de 7 anos.
A Polícia Civil de Goiás informou que a caminhonete e a arma do crime foram encontradas com o sobrinho do autor. O suspeito deve responder pelo crime de feminicídio.
Veja nota da Polícia Civil do Tocantins sobre a prisão.
A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins informa que o suspeito foi apresentado nesta quinta-feira, 28, na 13ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Alvorada, por policiais militares que o abordaram na cidade de Araguaçu, enquanto empreendia fuga.
Na Central, o suspeito permaneceu em silêncio, mas devido a situação flagrancial, a delegada plantonista ratificou a prisão do suspeito, uma vez que desde a prática do crime, ele estava sendo monitorado pela polícia goiana que repassou informações às forças de segurança dos estados vizinhos.
Após os procedimentos legais cabíveis, ele foi encaminhado para a unidade penal de Gurupi, onde permanece à disposição do Poder Judiciário de Goiás.
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Vídeo mostra momento da prisão de suspeito de assassinar a ex-mulher dentro de loja em Goiás | Tocantins
Lidiane 29 de março de 2024
Homem suspeito de matar ex-mulher em Goiás é localizado no sul do Tocantins
A morte foi dentro da loja de autopeças de Regiane na tarde de quinta-feira (28). A empresária estava no escritório quando foi morta a tiros. Depois do crime ele fugiu para o Tocantins em uma caminhonete. O nome do suspeito não foi divulgado. O g1 não conseguiu contato com a defesa.
Nas imagens, registradas horas depois do feminicídio, é possível ver o suspeito saindo de uma viatura e sendo apresentado na 13ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Alvorada, na noite de quinta-feira. Ele foi encontrado junto com um parente que o ajudou a fugir, segundo a PM.
De acordo com a PM, a prisão foi possível após a troca de informações entre as equipes de Goiás e do Tocantins.
A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins informou que o suspeito permaneceu em silêncio em depoimento e como estava em situação de flagrante, a prisão foi ratificada. Depois dos procedimentos na delegacia, ele foi encaminhado para a unidade penal de Gurupi, onde permanece à disposição do Poder Judiciário de Goiás.
Vídeo mostra quando ex-marido invade escritório e mata empresária em loja
O delgado de Goiás, Wllisses Valentim, explicou que como tinham duas lojas, cada um ficava em um escritório. “Ele passou o escritório em que ela estava e efetuou quatro disparos, três atingiram a vítima, que morreu no local”, afirmou.
A vítima deixou dois filhos, um de 13 e outro de 7 anos.
A Polícia Civil de Goiás informou que a caminhonete e a arma do crime foram encontradas com o sobrinho do autor. O suspeito deve responder pelo crime de feminicídio.
Veja nota da Polícia Civil do Tocantins sobre a prisão.
A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins informa que o suspeito foi apresentado nesta quinta-feira, 28, na 13ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Alvorada, por policiais militares que o abordaram na cidade de Araguaçu, enquanto empreendia fuga.
Na Central, o suspeito permaneceu em silêncio, mas devido a situação flagrancial, a delegada plantonista ratificou a prisão do suspeito, uma vez que desde a prática do crime, ele estava sendo monitorado pela polícia goiana que repassou informações às forças de segurança dos estados vizinhos.
Após os procedimentos legais cabíveis, ele foi encaminhado para a unidade penal de Gurupi, onde permanece à disposição do Poder Judiciário de Goiás.
Acusado de matar estudante por causa de chope é condenado a 12 anos de prisão | Goiás
Lidiane 26 de março de 2024
Paulo Victor Sousa Gomes foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado por matar o estudante de odontologia Jehan Paiva, em 2013, durante uma briga por chope em uma festa universitária em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A condenação foi definida por júri popular, realizado nesta segunda-feira (25) na cidade.
O g1 não conseguiu localizar a defesa de Paulo Victor para se manifestar sobre a condenação até a última atualização da reportagem. Durante o julgamento, os advogados argumentaram que ele agiu em legítima defesa sob grande emoção logo após uma provocação injusta da vítima, mas o júri não julgou procedente.
Com base no veredito do júri, a juíza Nathália Bueno Arantes condenou o réu pelo crime de homicídio qualificado, conforme o artigo 121, §2º, inciso II, do Código Penal. Conforme a sentença, não foram encontradas circunstâncias agravantes, mas houve uma atenuante de confissão, que reduziu a pena.
No dia 7 de junho de 2013, acontecia uma festa de confraternização da jornada acadêmica de odontologia, realizada pela turma do 8º período do curso, em uma chácara situada na BR-414, a poucos quilômetros da Base Aérea de Anápolis. Jehan Paulo José de Paiva, 22 anos, era um dos organizadores.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, depois que o chope acabou e, momentos depois, voltou a ser servido, uma fila foi formada. A confusão começou quando um jovem tentou pegar chope pela lateral do balcão, colocando o copo na frente de Paulo Victor.
Conforme o MPGO, Paulo segurou o jovem pelo colarinho e disse: ‘tá furando fila, rapaz’. Neste instante, Jehan se aproximou e pediu para se acalmarem. Nervoso, Paulo retrucou: “Ah, não briga não?”, fazendo movimento como se fosse dar um murro na vítima.
Os dois começaram a brigar. Socos, murros e empurrões. Pessoas que estavam na festa os separaram. Pouco depois, a briga recomeçou. Paulo Victor pegou um canivete e acertou o tórax da vítima. O golpe atingiu-lhe o coração pela lateral.
Para a irmã Joyce Paiva, apesar de ter passado mais de uma década da morte de Jehan, a saudade continua intensa.
“Saudade do abraço apertado, das palavras de carinho que ele sempre falava, do companheirismo. Ele era meu único irmão. A falta dele me deixou um vazio enorme. Viver sem o Jehan tem sido difícil demais.”, lamentou a irmã.
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