6 de dezembro de 2025
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(Foto: Reprodução)

Geraldo Daniel de Oliveira foi preso por associação criminosa e falsidade ideológica. Ele é acusado de desmatar mais de 10 mil hectares nos últimos 5 anos, na APA Triunfo do Xingu. Fazendeiro considerado um dos maiores desmatadores da Amazônia é preso em Goiânia
Divulgação/Polícia Civil de Goiás
O fazendeiro Geraldo Daniel de Oliveira foi preso no Setor Oeste, em Goiânia, nesta quarta-feira (3). A Polícia Civil de Goiás confirmou ter cumprido contra ele um mandado de prisão preventiva, expedido em Altamira, no Pará, onde o homem é apontado como um dos maiores desmatadores da Amazônia.
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Segundo a polícia goiana, o mandado foi expedido pelos crimes de associação criminosa e falsidade ideológica. Não há informações, até o momento, se mais alguém foi preso junto com o fazendeiro e nem se algo foi apreendido durante a ação.
O governador do Pará, Helder Barbalho, celebrou a prisão do fazendeiro pelas redes sociais. “Geraldinho é acusado de desmatar mais de 10 mil hectares nos últimos 5 anos, na Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu. Ele e o genro, que está com prisão preventiva decretada, respondem por outros crimes ambientais e falsidade documental. #AquiNão”, afirmou.
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Área desmatada em São Félix do Xingu,no Pará, ao fundo é possível observar gado na área queimada.
Kleberson Santos/Agência Pará
Histórico
Em junho de 2022, Geraldinho foi preso no Pará, durante uma operação da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa (Segup). Na ocasião, dois funcionários da fazenda dele também foram autuados por porte ilegal de armas. Apesar disso, ele foi solto tempos depois.
Reportagem feita pelo g1 Pará mostrou que, com mais de R$ 40 milhões em multas aplicadas pelo Ibama por conta de crimes ambientais, o fazendeiro era investigado por ter devastado cerca de 6 mil hectares de terra dentro da área de proteção ambiental de São Félix.
Polícia prende em Goiânia homem suspeito de desmatar área na Amazônia
Geraldo devastou a região para transformar a floresta em área de pasto e vender as madeiras derrubadas. Uma denúncia do Ministério Público do Estado (MPPA) de 2019 revelou que ele contratava pessoas para promover queimadas na unidade de conservação e, também, motoqueiros para ameaçar agentes ambientais.
O ritmo de devastação era intenso. Uma imagem divulgada em 7 de maio daquele ano, feita por satélite, mostrava uma grande área verde. Mas três meses depois, as investigações revelaram que o lugar se transformou em uma imensa mancha marrom. A área desmatada equivale a 6 mil campos de futebol na Amazônia.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/04/03/fazendeiro-considerado-um-dos-maiores-desmatadores-da-amazonia-e-preso-em-goias-diz-policia.ghtml

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Cliente derruba portão com o carro para fugir sem pagar a conta em motel, em Anápolis

O dono de um motel procurou a Polícia Civil para denunciar que um cliente fugiu do estabelecimento sem pagar a conta, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Um vídeo feito por câmeras de segurança mostra quando o homem derruba o portão do motel com o carro para fugir (assista acima). Ele estava na suíte presidencial do motel.

O caso aconteceu na madrugada de domingo (31), no bairro Calixtolândia. Aos policiais, o dono do motel contou que o cliente chegou de carro, acompanhado de uma mulher, e foi para a suíte presidencial. Lá, passou cerca de 50 minutos.

Porém, os funcionários do motel viram pelas câmeras que ele estava com mais duas mulheres no local, totalizando quatro pessoas no quarto.

Cliente arrebenda portão de motel para fugir sem pagar conta, em Anápolis — Foto: Reprodução/Polícia Civil

De acordo com o delegado André Luis Barbosa, responsável pelo inquérito, funcionários ligaram na suíte e informaram ao homem que cobrariam o valor das outras duas pessoas que tinham entrado escondido. Ele disse, então, que mandaria as mulheres embora e acertaria a conta.

As três mulheres foram embora. Depois, o homem se dirigiu até a saída, mas não aguardou para fazer o pagamento. “O rapaz foi pro carro dele, entrou no carro e saiu. Foi em direção a cancela lá de saída do motel, só que ao invés dele esperar o momento de ser atendido, ele acelerou, arrebentou o portão e foi embora”, relata o delegado.

Agora, a polícia analisa as filmagens para tentar localizar o cliente. Quando for localizado, ele será ouvido e poderá responder pelos crimes de dano, pelo estrago causado no portão, e também por se hospedar em local sem dispor de recursos para efetuar o pagamento, conforme o artigo 176 do Código Penal.

O delegado informou que nenhum objeto da suíte foi furtado, assim como nada do homem foi esquecido no local.

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Cliente foge sem pagar a conta de motel, em Anápolis — Foto: Reprodução/Google Street View

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Pedreiro esfaqueia cliente de bar por ciúmes da namorada, em Goiânia.

Um vídeo mostra quando o pedreiro Cleomar Baia da Silva, de 49 anos, matou o cliente de um bar com 17 facadas após ficar com ciúmes da namorada, que conversava com a vítima, em um bar de Goiânia. Nas imagens é possível ver o momento em que Cleomar, que vestia uma camisa branca, chega no local e esfaqueia Marciano José de Jesus, de 43 anos, que vestia uma blusa vermelha (veja acima).

O g1 não conseguiu contato com a defesa de Cleomar Baia até a última atualização desta reportagem.

O crime aconteceu em novembro de 2023, mas Cleomar foi preso na última quarta-feira (27), em Formoso do Araguaia (TO), para onde fugiu após o crime. Além de Marciano, outro cliente do bar também foi esfaqueado ao tentar defender o amigo. Iris Pereira ficou em estado grave, mas sobreviveu.

Imagens mostram momento em que pedreiro esfaqueia cliente de bar, em Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A investigação aponta que o suspeito viu a vítima flertando com sua namorada, e que, tomado por ciúmes, matou a vítima. Ao g1, Carlos Alfama, delegado responsável pelo caso, detalhou como o crime aconteceu.

“O suspeito sentiu ciúmes da namorada. Ele chegou e viu a vítima xavecando a namorada dele e dominado por ciúmes saca uma arma da cintura e desfere ao menos 17 facadas contra a vítima. O amigo dele tenta interferir e acaba recebendo facadas também”, explicou o delegado.

Ainda segundo a Polícia Civil, Cleomar confessou em detalhes o crime após a prisão. O delegado do caso, Carlos Alfama, informou que o suspeito possuía um registro policial por violência doméstica.

Ainda segundo o delegado, Cleomar foi indiciado por homicídio qualificado e tentativa de homicídio. Se condenado, a pena do suspeito pode chegar a 40 anos de prisão.

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Entenda método que ajudou a polícia a identificar suspeito de estupros em série

Informações do Banco de Perfis Genéticos da Polícia Técnico-Científica de Goiás foram essenciais para identificar o serralheiro Daniel Mauricio de Oliveira, preso suspeito de cometer estupros em série na Grande Goiânia. Perita Criminal e Chefe de Gabinete da Polícia Científica, Mariana Mota explicou que desde 2015 eram coletados materiais biológicos do suspeito deixado em vítimas.

“Essas amostras iam sendo processadas [no Laboratório de Biologia e DNA Forense]. Gerava-se um perfil genético (DNA), e esse perfil era inserido no Banco de Perfis Genéticos. À medida que novas vítimas iam aparecendo, o banco ia reportando ‘matches’, que são as coincidências genéticas, e a gente encaminhava esses laudos para a Polícia Civil”, explicou.

O g1 não conseguiu localizar a defesa dele para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

A prisão de Daniel Mauricio de Oliveira foi efetuada após a confirmação de oito vítimas, mas o número subiu após a divulgação do caso na imprensa. Em dezembro de 2023, a Polícia Científica reportou o laudo de uma das vítimas à Polícia Civil, que começou a investigação conjunta sobre as mulheres, chegando ao serralheiro.

“O encaminharam para a gente, fizemos a coleta do DNA dele e, ao compararmos com o DNA deixado em seis vítimas, houve match, a coincidência dos perfis genéticos, indicando que ele foi o autor desses estupros”, completou Mariana.

Ao g1, Mariana explicou que, atualmente, o Banco de Perfis Genéticos de Goiás tem 17.631 perfis genéticos cadastrados e 1842 coincidências genéticas, o que já auxiliou 662.

Daniel Maurício de Oliveira, de 53 anos, preso por suspeita de estupros em série, em Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil e Arquivo Pessoal/Mariana Mota

Afinal, como funciona o banco?

Entenda trabalho da Polícia Científica para identificar suspeito de estupros em série

Mariana Mota explicou que o Banco de Perfis Genéticos é um servidor, onde são inseridos os perfis de locais de qualquer tipo de crime que gere vestígios biológicos, como crimes contra patrimônio, homicídios e crimes sexuais.

“Todos esses vestígios são inseridos no banco e também inserimos perfis de condenados por crimes graves. Como, por exemplo, roubo, estupro, estupro de vulnerável e homicídio”, detalhou Mariana Mota.

Mariana Mota, perita criminal e chefe de gabinete da Polícia Científica em Goiás — Foto: Arquivo Pessoal/Mariana Mota

Com os dados coletados e armazenados, semanalmente, o banco faz buscas de coincidências genéticas de vestígios que possam indicar autores dos crimes, para reportar à Polícia Civil, segundo Mariana Mota. Em seguida, os suspeitos também são apresentados à Polícia Científica.

“A gente faz a comparação, como foi no caso do estuprador em série. O banco também faz as comparações entre perfis de vestígios de local de crime e de corpo de vítima com o dos condenados. Dessa forma, conseguimos a autoria de vários crimes sem necessitar que um suspeito seja indicado pela Polícia Civil”, pontuou Mariana.

O banco de Goiás também é ligado ao Banco Nacional, juntamente com mais 22 bancos dos outros Estados e do Distrito Federal, bem como da Polícia Federal.

“O Banco Nacional consegue fazer essas buscas, tanto de vestígios entre si, quanto de vestígios com condenados, do Brasil inteiro. Se um indivíduo comete um estupro em dois, três ou mais estados, como já aconteceu algumas vezes, o Banco Nacional também consegue reportar”, finalizou Mariana.

Daniel Maurício de Oliveira, de 53 anos, preso por suspeita de estupros em série, em Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

O serralheiro Daniel Mauricio de Oliveira, preso no sábado (23), no setor Solange Park, em Goiânia, se passava por líderes religiosos de diferentes religiões para ganhar a confiança das vítimas. Segundo o delegado Rafael Borges, do 1º Distrito Policial de Trindade, que atuou na investigação, o suspeito escolhia as vítimas aleatoriamente.

“A depender da religião da vítima, ele se ligava e ganhava confiança dizendo que também pertencia àquela religião. A vítima de Santa Bárbara de Goiás é espírita umbandista e ele se intitulou pai de santo. Em alguns casos ele se passava por pastor, inclusive foram apreendidos na residência dele, cartões de identificação de pastor”, explicou o delegado.

A delegada Amanda Menuci, da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem), também à frente das investigações, disse que o número de vítimas do serralheiro subiu de 8 para 11, após a divulgação do caso na imprensa. As novas vítimas tinham 66, 20 e 33 anos na época dos fatos e a abordagem foi idêntica aos outros crimes.

“Em dois desses novos casos, o crime foi tentado, em um deles foi tentativa de sequestro, porque não teve nenhuma insinuação da prática sexual, embora conhecendo o perfil do autor, subentenda-se que sim. Para este caso, o autor tentou obrigar a vítima a entrar no seu veículo, abordando-a num ponto de ônibus, mas o vizinho percebeu o pedido de socorro dessa mulher e conseguiu gritar para que o homem fosse embora”, explicou a delegada.

O nome e a imagem do suspeito foram divulgados pela Polícia Civil na tentativa de identificar novas possíveis vítimas.

A Polícia Civil detalhou como o serralheiro Daniel Mauricio de Oliveira agia para cometer os crimes: com o uso de carros de terceiros e dopando as vítimas para dificultar a defesa delas (veja abaixo detalhes de como o investigado agia).

A investigação em conjunto da Polícia Civil e Polícia Técnico-Científica mostrou que as vítimas, que tinham entre 11 e 66 anos, eram abordadas em ruas, principalmente em pontos ônibus. Em alguns casos, o suspeito utilizava armas ou facas para ameaçar as mulheres e fazer com que elas entrassem nos veículos. Em quase todos os crimes, as vítimas foram deixadas em locais ermos, como rodovias.

Seis das onze vítimas tiveram os crimes comprovados por DNA. Cinco dos crimes aconteceram em Goiânia e os outros três foram em Trindade, Santa Bárbara de Goiás e Goianira.

A delegada Amanda Menuci explicou que, para cometer os crimes, o homem utilizava carros de terceiros para abordar as mulheres nas ruas. Na ocasião, ele obrigava que elas entrassem no veículo com o uso de ameaças ou oferecia carona a elas.

“Um dos carros estava no nome da mulher dele. O filho dele consertava carro, pode ser que ele pegasse carros de clientes sem o conhecimento dos clientes. Essa é a linha que a Polícia Civil vai ter que seguir de investigação: tentar identificar todos esses carros”, detalhou a delegada.

Apesar da maior parte das vítimas ter sido obrigada a entrar no carro em que o homem estava, em dois dos casos o homem ofereceu carona para essas mulheres. Segundo a delegada Amanda Menuci, nesses casos, as vítimas entraram de forma voluntária no veículo.

Suspeito de série de estupros foi preso e teve carro apreendido, em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ainda segundo a polícia, na maior parte dos casos o homem utilizou alguma substância para dopar as vítimas, fazendo com que elas não ficassem apagadas, mas com que diminuísse a capacidade de defesa.

Em quase todos os crimes, as vítimas foram deixadas em locais ermos, como rodovias. No entanto, a delegada mencionou que um dos crimes, que não teve comprovação por DNA, saiu do “modus operandi” que o suspeito costumava agir. O crime que aconteceu em 2024 ocorreu na casa da vítima.

Apesar da forma de cometer o crime ter sido distinta dos demais casos, a delegada explicou que a mulher conseguiu descrever a aparência do homem e as características do carro que ele usava. Além disso, o celular dela foi encontrado com o filho do suspeito, após Daniel pedir que ele sumisse com o aparelho. O filho do suspeito foi preso por receptação.

Veja a cronologia dos crimes:

  • 1 de janeiro de 2015: vítima de 22 anos, na zona rural de Trindade.
  • 30 de dezembro de 2016: vítima de 11 anos, no Jardim Cerrado, em Goiânia;
  • 20 de fevereiro de 2018: vítima de 34 anos, na GO-060, em Santa Bárbara;
  • 18 de janeiro de 2020: vítima de 56 anos, abordada no Jardim Curitiba, em Goiânia, é deixada na GO-070, em Goianira;
  • 02 de julho de 2022: vítima de 22 anos, em Goiânia;
  • 4 de maio de 2023: Vítima de 56 anos, em Goiânia;
  • 10 de dezembro de 2023: Vítima de 24 anos, em Goiânia;
  • 16 de março de 2024: Vítima de 55 anos, em Goiânia.

A polícia não divulgou a data em que aconteceram os crimes com as três novas vítimas.

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A prisão ocorreu no bairro Evelina Nour, nesta tarde de quinta-feira, 28

(Foto: Reprodução)

A Polícia Civil do Estado de Goiás através da equipe do Grupo “C” da Central de Flagrantes e Atendimento de Catalão/9a DRP, efetivou a prisão em flagrante hoje, 28.03.2024, de uma investigada, de 20 anos de idade, no bairro Evelina Nour, pela suposta prática de crime de tortura contra seu filho, um bebê de 01 ano e 01 mês de idade.

Entenda o caso:

No início da tarde desta quinta-feira, 28, compareceu na Central de Flagrantes e Atendimento o comunicante um homem afirmando que teve um relacionamento de aproximadamente dois anos com a ora investigada e desse relacionamento tiveram uma criança (sexo masculino) que possui 01 ano e 01 mês de idade.

Ainda na Polícia Civil ele exibiu um vídeo enviado pela suspeita na data de hoje onde ela emprega, com auxílio de um travesseiro, manobras de asfixia no bebê por repetidas vezes, causando-lhe nítido e intenso sofrimento, isso, com a finalidade de obrigá-lo a reatar o relacionamento entre ambos.

De imediato, de posse dessas informações e no intuito de prender a suspeita e salvaguardar a vida da criança, os policiais civis da Central de Flagrantes de Catalão, deslocaram em diligência até a residência da suspeita, onde a encontraram e lhe deram voz de prisão em flagrante delito pela suposta prática do crime de tortura, – sujeita a pena que varia de 2 a 8 anos de reclusão. O bebê foi abrigado provisoriamente no Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente.

A suspeita, que apesar da pouca idade (20 anos), já possui antecedentes criminais pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas, após os procedimentos legais na Polícia Civil, foi encaminhada ao sistema prisional onde ficará à disposição da Justiça.



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Foi concluído nesta terça-feira, 26, após extensas diligências, incluindo oitivas de 16 testemunhas e análise de vídeos e imagens do local do acidente, o suspeito foi indiciado por homicídio com dolo eventuais

(Foto: reprodução/ilustrativa)

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigação Criminal (GEIC/9ª DRP/Catalão), concluiu nesta terça-feira, 26, as investigações sobre o acidente automobilístico ocorrido no dia 15 deste mês, que resultou na morte de uma jovem, Júlia Demétrio de 19 anos. Após extensas diligências, incluindo oitivas de 16 testemunhas e análise de vídeos e imagens do local do acidente, o suspeito foi indiciado por homicídio com dolo eventual.

Segundo a Polícia Civil, as investigações apontaram que o suspeito estava sob influência de álcool e apresentava sinais de incapacidade psicomotora momentos antes do acidente. Além disso, ele tentou realizar uma ultrapassagem em alta velocidade, conforme evidenciado pelo laudo pericial que destacou a velocidade acima do permitido pela via.

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Para corroborar essas conclusões, foram obtidas imagens registradas no local frequentado pelos envolvidos no acidente, onde é possível observar o suspeito segurando um copo constantemente.

De acordo com a Polícia Civil, também foi constatado que o suspeito não prestou socorro à vítima e deixou o local do acidente logo após o ocorrido. É importante ressaltar que a omissão de socorro é passível de punição pela lei, mesmo que terceiros possam vir a prestar assistência.

O suspeito, que foi preso preventivamente em 18 deste mês, permanece sob custódia no sistema prisional. O inquérito policial será encaminhado ao Poder Judiciário para os devidos procedimentos legais.



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Na moto estavam dois indivíduos, durante buscas pessoais foram encontrados drogas e dinheiro

(Foto: Divulgação/Polícia Militar)

No último sábado, dia 23, por volta das 17h37, uma equipe do 11º Batalhão de Polícia Militar do Estado de Goiás realizava patrulhamento no bairro Santa Maria, em Orizona, quando avistou uma motocicleta Honda/CG 125 Titan, de cor azul, realizando uma mudança brusca de direção e tentando evadir-se da equipe policial.

Iniciou-se, então, uma perseguição pelos bairros Santa Maria e Boa Vista, culminando na rua Francisco Dias Pimpão, no centro da cidade. Durante a tentativa de fuga, o condutor da motocicleta perdeu o controle do veículo, quase atropelando frentistas do Posto Central e quase colidindo com a bomba de combustível.

A equipe policial, seguindo os procedimentos padrão, abordou o condutor e o passageiro. Durante a revista, foi encontrada com um deles uma porção de substância com odor e aparência de maconha, além de uma carteira contendo R$ 80,00 em moeda corrente.

 

Diante da situação, a motocicleta foi apreendida e levada ao pátio do 2º Pelotão da PMGO. O condutor foi conduzido à Central de Flagrantes em Pires do Rio para a confecção do relatório médico e lavratura dos respectivos autos de prisão em flagrante e boletim de ocorrência. O passageiro também foi encaminhado para os procedimentos legais referentes à posse da substância ilícita.

As irregularidades encontradas configuram os artigos 162 I, 230 V e 311 do CTB, além da tipificação criminal de adulteração de sinal automotor, conforme o artigo 311 do CPB.



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Fachada da Delegacia Especializada da Mulher de Valparaíso, em Goiás — Foto: Google/Reprodução

A Polícia civil prendeu e indiciou um homem, de 45 anos, por estuprar e manter presa a vizinha, de 21 anos, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. A jovem denuncia ter ficado pelo menos quatro horas em cárcere privado no apartamento do homem.

O nome do investigado não foi divulgado pelas autoridades a fim de proteger a identidade da vítima. O g1 não localizou a defesa dele para se manifestar sobre o caso até a última atualização da reportagem.

O crime aconteceu durante uma madrugada, por volta de 4h. O vizinho se aproveitou que estava sozinho com a jovem dentro do condomínio residencial e a puxou pelo braço, a forçando a entrar no apartamento dele, que fica no primeiro andar.

Dentro do apartamento, a vítima denunciou ter sido abusada sexualmente e ameaçada de morte. Aos policiais, ela detalhou que o homem oferecia dinheiro e drogas para que ela ficasse calada.

Conforme as investigações, a jovem só conseguiu fugir do apartamento por volta de 8h da manhã, quando conseguiu pedir socorro para a tia, com quem mora no quarto andar do mesmo prédio.

A polícia foi chamada e todos foram conduzidos à Central de Flagrantes. Na ocasião, o vizinho foi preso em flagrante pelo crime de estupro e a ocorrência foi destinada à Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM) de Valparaíso, que continuou investigando o caso.

Na sexta-feira (22), o inquérito foi concluído e o homem indiciado pelo crime de estupro. Policiais civis também cumpriram uma ordem judicial contra ele, mudando a prisão para preventiva.

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Quase R$ 500 mil são apreendidos na casa do presidente da Comurg durante operação, diz PC

A operação da Polícia Civil (PC) que investiga um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia aprendeu R$ 431 mil na casa do presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Silva Borges. Segundo a polícia, pelo menos dois sacos transparentes com dinheiro em espécie foram levados na manhã desta quarta-feira (20) para a Delegacia Estadual de Combate a Corrupção (DECCOR) (veja o vídeo acima).

O g1 pediu um posicionamento para a Comurg, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O g1 não localizou a defesa de Alisson Silva Borges.

O prefeito Rogério Cruz deu uma coletiva de imprensa e disse que o Paço irá pedir que o presidente da Comurg, Alisson Silva Borges, e os demais funcionários da companhia que estejam sendo investigados sejam afastados. Rogério Cruz ainda negou que tivesse conhecimento das irregularidades apuradas e destacou que nenhum outro servidor será afastado até que a prefeitura tenha mais informações do inquérito da Polícia Civil.

A investigação apura um suposto esquema de fraudes em licitações do recapeamento asfáltico na capital. Apesar disso, o prefeito afirmou que as obras que atualmente acontecem na cidade não serão paralisadas. Segundo a PC, a operação aconteceu de forma simultânea na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Secretária Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Secretaria Municipal de Administração (Semad) e Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

Operação da Polícia Civil (PC) que investiga um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia aprendeu R$ 431 mil na casa do presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Silva Borges. — Foto: Reprodução/PC-GO e Redes Sociais

Em nota, a Prefeitura de Goiânia informou que está colaborando com as investigações da Polícia Civil e contribuindo com o acesso das equipes aos locais que estão sendo visitados para coleta de equipamentos ou documentos. (nota na íntegra no final do texto)

De acordo com a DECCOR, os outros alvos da operação são: Denes Pereira Alves, secretário municipal de Infraestrutura Urbana e ex-secretário municipal de Administração, o qual cumulou os referidos cargos até o final do ano passado; Edimar Ferreira da Silva, Diretor de Urbanismo da Comurg; Adriano Renato Gouveia, Diretor Administrativo Financeiro da Comurg; Luan Deodato Machado Alves, Presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

Como funcionava o esquema?

De acordo com a DECCOR, as empresas vencedoras das licitações não possuíam autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para comercializar os produtos. Ainda segundo a delegacia, as empresas teriam apresentado certidões falsas que pertenciam a outra empresa para vencer a licitação.

Segundo a delegacia, os valores ofertados nos lances para vencer as licitações eram menores que o valor de custo do mesmo produtor vendido pela Petrobras, sendo essa a única fornecedora deste tipo de material.

Segundo a DECCOR, são investigados os crimes de fraude em licitações e contratos, modificação irregular de contratos, peculato, corrupção ativa e passiva e constituição de organização criminosa. Ainda de acordo com a delegacia, os crimes estariam sendo praticados desde 2022.

Ao todo são cumpridos 32 mandados judiciais de busca e apreensão, sendo 4 em sedes de órgãos públicos municipais, 3 em sedes de empresas e 25 para pessoas físicas. Conforme divulgou a delegacia, mais de 100 policiais de várias delegacias da capital estão envolvidos na operação.

Segundo a Polícia Civil, na casa do presidente da Amma, Luan Alves, foram encontradas diversas armas que não foram apreendidas, uma vez que ele comprovou via documentos que as armas são dele e que ele é Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Ainda segundo os investigadores, o presidente da Amma teria uma empresa de comercialização de armas que é regularizada.

Os policiais recolheram documentos e acessando os computadores para localizar e reunir documentos que comprovem as fraudes investigadas pela delegacia. Conforme apurou a polícia, os envolvidos alteravam os preços dos itens de licitações e após serem selecionadas na licitação essas empresas solicitavam aditivos no contrato para conseguir entregar os materiais que estavam descritos no edital.

Segundo a Polícia Civil, foram identificados dois núcleos envolvidos no suposto esquema criminoso, um deles era composto pelos sócios administradores das empresas usadas para a prática dos crimes e outro era formado por funcionários públicos responsáveis pelas licitações e contratos que teriam sido fraudados.

De acordo com a DECCOR, durante as investigações foi apurado que os investigados que compõe o núcleo empresarial se uniram para vencer as licitações que eram promovidas pelos órgãos públicos investigados.

Nota prefeitura de Goiânia

A Prefeitura de Goiânia informa que colabora com as investigações da Polícia Civil e está contribuindo com o acesso de equipes de policiais aos locais que estão sendo visitados para coleta de equipamentos ou documentos.

A Prefeitura de Goiânia reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência.

A Prefeitura de Goiânia reforça o seu compromisso com a transparência pública e acredita na elucidação dos fatos por parte das forças policiais de investigação.

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DEPOIMENTO

Caso aconteceu no último sábado (16), na Avenida Espírito Santo

O motorista do veículo em que estava uma jovem de 19 anos que morreu após um acidente na Avenida Espírito Santo, em Catalão, no último sábado (16), compareceu ao Grupo Especial de Investigações Criminais da Polícia Civil, às 15h desta segunda-feira (18). O condutor tinha deixado o local do acidente sem prestar socorro.

Além dele e da vítima, identificada como Júlia Ferreira Demétrio, outras três pessoas estavam no veículo. Testemunhas disseram que o motorista perdeu o controle e tombou o carro na via. Ainda segundo relatos, os envolvidos haviam saído de uma festa em uma chácara localizada nas proximidades.

O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionados para prestar socorro. Ao chegarem ao local, encontraram a vítima inconsciente e em estado grave.

A jovem foi socorrida e encaminhada para a Santa Casa de Catalão, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Dos envolvidos, ela foi a única a ficar gravemente ferida. Júlia era filha de um bombeiro militar e tinha passado no vestibular de medicina na Universidade Paulista (Unip), em Campinas, conforme apurado.

Destaca-se, o homem esteve na Delegacia na presença de advogados. A Polícia Civil confirmou ao Mais Goiás o depoimento (sem dar detalhes) e informou que ele não foi preso. O indivíduo não teve a identidade divulgada.

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