5 de setembro de 2025
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Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora

“Só passava na minha cabeça assim: é bandido”, afirmou o morador em entrevista à TV Anhanguera.

O portão da casa de Thassio e de Tainá Fontenele foi arrombado por volta das 6h desta quinta-feira (11). A ação da Polícia Civil (PC) foi registrada pelas câmeras de segurança e filmada pela moradora (assista os vídeos acima).

Em nota, a PC afirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade e, além disso, informa que a Superintendência de Correições e Disciplina apura os “supostos abusos” cometidos.

Thassio contou à TV Anhanguera que antes de ter o portão arrombado tentou conversar com os policiais. Ele diz que perguntou para quem era o mandado e que alertou que era um engano, mas mesmo assim teve a casa invadida.

“Eu falei assim: vocês estão com o mandado? Identifica para mim? Ele nem me respondeu. Eu falei que eles estavam com algum engano”, detalhou.

Morador que teve casa invadida por engano em operação diz que alertou policiais do erro e mesmo assim teve portão arrombado – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Câmeras registraram momento em que policiais chegam na casa

Câmeras de segurança registraram o exato momento em que os policiais chegam na casa, por volta das 6h, no Setor Parque Industrial Santo Antônio. Nas imagens, eles aparecem próximo ao portão da casa. Uma segunda filmagem mostra como ficou a fechadura do portão após a entrada dos agentes.

A moradora filmou a discussão com os policiais. Na gravação, ela afirma que tem dois filhos, uma menina de 9 anos e um menino de 2 meses que, segundo ela, acordou e estava chorando por conta do barulho e do susto quando os policiais arrombaram o portão.

“Quero a minha advogada, eu tenho direito. Ela meteu a mão no meu pescoço. Olha o que vocês fizeram no meu portão”, afirma a moradora na gravação.

Policial denunciada por invadir casa errada apontou arma contra o rosto de moradora e a segurou pelo pescoço após ela se revoltar com ação, em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A discussão intensifica e a gravação para após eles pedirem para ver o endereço do mandado. Conforme apurado pela TV Anhanguera, os moradores registraram um Boletim de Ocorrência (BO) na tarde desta quinta-feira (11).

Policiais arrombam portão e invadem casa por engano durante cumprimento de mandado

Íntegra da nota da Polícia Civil

A Polícia Civil de Goiás reafirma que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial, sendo o alvo da operação localizada e presa. Eventuais abusos cometidos durante a operação já estão sendo objeto de apuração pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO.

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Operação da Polícia Civil cumpre 15 mandados de prisão e busca e apreensão

Uma advogada está entre as 14 pessoas presas em uma operação da Polícia Civil de Goiás, que investiga um grupo suspeito de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ao todo, 21 mandados de prisão e 21 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em território goiano e, também, nos estados de Tocantins, Mato Grosso e Minas Gerais.

O g1 não localizou a defesa de nenhuma das 14 pessoas presas até a última atualização da reportagem.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) informou ter acompanhado a operação contra a advogada e que vai continuar acompanhando o desenvolvimento do caso – Confira a nota completa ao final da reportagem.

De acordo com o delegado Danilo Wendel, a advogada era responsável por abrir empresas fantasmas, como lojas de eletrônicos e distribuidoras, para lavar o dinheiro adquirido pelo tráfico interestadual de drogas. Além do próprio nome, ela também usava o nome de familiares como laranjas no esquema.

Operação apreende carros de luxo — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A advogada foi presa em Goiânia, junto com outras nove pessoas suspeitas. Segundo o delegado, duas prisões também foram feitas no Mato Grosso e mais duas no Tocantins. Outras sete pessoas continuam sendo procuradas.

Além disso, a polícia também bloqueou 10 imóveis usados pelo grupo criminoso, 11 veículos de luxo e R$ 20 milhões das contas bancárias dos investigados. Outros bens e valores encontrados na posse do grupo também foram sequestrados pela operação.

Os mais de 40 mandados judiciais foram cumpridos nesta quinta-feira (11), mas segundo a polícia, o grupo criminoso já vem sendo investigado desde o ano de 2022 por suspeita de atuação no tráfico de drogas.

O delegado afirma que carretas eram usadas no esquema para transportar drogas da fronteira do Mato Grosso até o Estado de Goiás, onde eram comercializadas em Goiânia e outras cidades próximas.

Polícia bloqueou 10 imóveis usados pelo grupo criminoso — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Durante as investigações, a polícia constatou que o grupo movimentou cerca de R$ 20 milhões de com o lucro do tráfico e, por conta disso, precisou de diversas pessoas jurídicas para abrir empresas de fachada. Tudo isso para dar aparência de que os valores era conquistados de forma legal.

O delegado afirma que as investigações vão continuar até que todo o grupo criminoso seja identificado e preso.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) informa que a Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP) acompanhou a operação de cumprimento de mandados judiciais realizado pela Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC) em desfavor de advogada, e seguirá acompanhado o desenvolvimento do caso.

A OAB-GO mantém seu comprometimento em assegurar que os procedimentos legais e as garantias constitucionais sejam respeitados integralmente, tanto em relação à pessoa envolvida quanto ao devido processo legal. O acompanhamento da Ordem se dá para resguardo das prerrogativas da advocacia, bem como para fiscalização dos seus deveres funcionais e éticos.

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Armas foram apreendidas durante em operação — Foto: Divulgação/Polícia Civil

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Fato aconteceu na tarde desta quinta-feira, 4

(Foto: Reprodução PMGO)

A Polícia Militar de Goiás (PMGO), por meio do 26º Batalhão de Polícia Militar (26ºBPM) de Caldas Novas, em ação integrada com a Polícia Civil (PCGO), Polícia Técnico-Científica (PTC), Agrodefesa e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA, deflagrou em Caldas Novas, região sul de Goiás, a Operação “Piratas do Agro”, que resultou na maior apreensão de agrotóxicos falsificados da história de Goiás. Fato aconteceu na tarde desta quinta-feira, 4.

Foram apreendidos cerca 37 (trinta e sete) toneladas de defensivos, entre herbicidas, pesticidas e inseticidas, além de produtos veterinários vencidos. No local foram localizadas, também, milhares de embalagens novas e reutilizadas, além de rótulos e lacres falsificados.

Durante a operação, os órgãos policiais e de fiscalização, identificaram três endereços e dezenas de máquinas que eram utilizadas para embalar, armazenar e manipular os defensivos agrícolas falsificados/adulterados.

Um homem foi preso e conduzido para central de flagrante, devendo responder por crimes contra saúde pública, crimes relacionados à falsificação de agrotóxicos com a estocagem e destinação indevida de resíduos e embalagens, desrespeitando as leis sanitárias e ambientais, além das sanções administrativas aplicadas pela Agrodefesa e Ministério da Agricultura.



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Clínica é fechada por funcionamento irregular em Anápolis

Uma operação da Polícia Civil prendeu um coordenador, fechou uma clínica de reabilitação clandestina e resgatou 32 pacientes na manhã desta quarta-feira (3), na zona rural de Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo o promotor de Justiça Marcelo Freitas, os pacientes, que eram todos homens com transtornos mentais ou dependência química, eram mantidos em cárcere privado.

O g1 não conseguiu contato com a defesa do coordenador preso até a última atualização desta reportagem.

Ainda de acordo com o promotor, a clínica foi alvo da operação após denúncias anônimas para a Polícia Civil e para a Vigilância Sanitária.

“Como nós temos um grupo de atuação, uma força-tarefa, com protocolos definidos, recebemos a notícia, cuidamos dela, fizemos os levantamentos preliminares, que resultaram nessa operação de hoje”, disse o promotor.

Clínica de reabilitação clandestina é fechada em Anápolis — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Ainda de acordo com o promotor, o local estava em situação insalubre e desumana. Segundo o Ministério Público (MP), pacientes com lesões e com sarna foram encontrados na clínica clandestina.

“Não sabemos as origens dessas lesões, mas estão sem cuidado. Há a suspeita de que pacientes em surto eram amarrados, tem pacientes com marcas nos calcanhares. Não há nenhum responsável técnico e nenhum tipo de apoio médico, tanto que houve a necessidade de acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para encaminhar esses pacientes para unidades de pronto atendimento”, ressaltou Marcelo.

Em entrevista à TV Anhanguera, o promotor afirmou que os resgatados devem ser buscados por familiares. Os que não possuem familiares no município, devem ser encaminhados pra rede de atenção psicosocial.

Ao g1, o MP informou que o local já foi interditado anteriormente, mas mudou de administração e voltou a funcionar de forma irregular. Segundo o promotor, a Polícia Civil tenta localizar os proprietários do local. O coordenador foi preso devido ao crime de cárcere privado e por não ter alvará para o funcionamento da clínica.

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Policial rodoviário em fiscalização em trecho da BR-050, em Catalão. Foto: Divulgação/PRF de Catalão

A operação Semana Santa, que teve início à meia-noite de quinta-feira (28) e se encerrou à meia-noite de domingo (31), foi marcada por uma fiscalização intensa e eficaz, com equipes de Policiais Rodoviários Federais atuando de forma dedicada, inclusive com reforço de pessoal em folga.

Um destaque significativo foi a ausência total de registros de acidentes na BR 050 durante todo o feriado. Esse resultado positivo reflete diretamente o trabalho preventivo realizado pela PRF, que teve como foco principal a redução de acidentes graves, embasado em estudos estatísticos.

Comparando com a Operação Semana Santa do ano anterior, em que foram registrados sete acidentes com sete pessoas feridas, a redução este ano foi notável.

Durante a operação, aproximadamente 800 pessoas foram fiscalizadas, resultando em cerca de 550 autuações, principalmente por excesso de velocidade. Além disso, quase 200 testes de alcoolemia foram realizados, resultando em quatro motoristas autuados e multados em quase 3 mil reais, sujeitos à suspensão do direito de dirigir por um ano.

Um mandado de prisão em aberto por não pagamento de pensão alimentícia foi cumprido durante a operação, destacando o compromisso da PRF com a segurança pública.

O trabalho dos policiais também se concentrou na fiscalização do uso de dispositivos de segurança, como cinto de segurança e cadeirinhas para crianças. Alguns flagrantes chamaram a atenção, como crianças sendo transportadas inadequadamente. Os motoristas responsáveis foram multados em cerca de 250 reais e receberam 7 pontos na carteira de motorista.

Em todo o estado de Goiás, foram registrados 21 acidentes, resultando em 18 feridos e uma fatalidade. Além disso, foram contabilizadas 2.166 infrações, incluindo casos de embriaguez ao volante, falta de cinto de segurança, transporte irregular de crianças, uso de celular ao volante e ultrapassagens irregulares.

As câmeras de radar flagraram 2.626 veículos em excesso de velocidade. Durante a operação, 17 pessoas foram detidas e 150 veículos foram recolhidos.

Escrito e publicado por: Badiinho Moisés/Com informações PRF Goiás 



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Operação da Polícia Civil em Cristalina — Foto: Reprodução

Uma operação cumpriu mandados contra suspeitos de pornografia infantil e estupro de crianças e adolescentes em assentamento em Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é que os crimes tenham acontecido entre 2022 e 2024.

Mandados foram cumpridos na manhã de quarta-feira (27). Na ocasião, a Polícia Civil encontrou munições e um homem foi preso em flagrante. Em seguida, um outro suspeito foi preso de forma temporária.

Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela Polícia Civil, o g1 não localizou a defesa deles para um posicionamento até a última atualização desta reportagen.

Segundo a denúncia feita ao Ministério Público por habitantes do assentamento, os homens são suspeitos de compartilhar fotos com cenas de nudez de crianças e adolescentes. O delegado Allisson Gotardo explicou que as medidas judiciais foram cumpridas para apreender os celulares e outros dispositivos, com o objetivo de proteger as supostas vítimas dos crimes.

Um suspeito que foi preso em flagrante teve a liberdade provisória concedida durante uma adieência de custódia. As investigações seguem para apurar a procedência dos crimes denunciados.

Munições encontradas com suspeito de estupro, em Cristalina — Foto: Divulgação/Polícia Civil

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Polícia Federal cumpre mandados em casas de alto padrão em Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Uma operação realizada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (28) cumpre mandados em casas de luxo, em Goiás e no Maranhão. A investigação identificou o desvio de quase R$ 500 mil em benefícios de prestação continuada para idosos. Segundo a PF, são cumpridos três mandados de busca e apreensão em Hidrolândia, Santa Inês e Bacabal (MA).

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela Polícia Federal, por isso, a reportagem não conseguiu localizar a defesa para solicitar um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

Polícia Federal cumpre mandados em Goiás e no Maranhão por fraudes em benefícios do INSS — Foto: Divulgação/Polícia Federal

De acordo com a polícia, a investigação começou após um flagrante que aconteceu próximo às dependências de uma agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Goiânia, em 2019. Na época, uma das pessoas envolvidas na fraude tentou reativar um benefício suspenso usando um documento que seria falso.

A investigação apontou ainda que o suspeitos saiam do estado Maranhão para Goiás para receber os benefícios. De acordo com a PF, dentro dos imóveis foram encontrados vários documentos e cartões que eram usados para sacar os benefícios fraudados, além de uma arma de fogo.

Ainda segundo a PF, durante as investigações foram identificados ao todo seis benefícios falsos, que causaram um prejuízo no valor aproximado de R$ 470 mil aos cofres públicos. A corporação explica ainda que cinco deles já foram encerrados e o último foi comunicado para que seja feita a revisão administrativa.

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O objetivo é de garantir a segurança dos goianos durante o feriado religioso

(Foto: Divulgação Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO))

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) lança oficialmente nesta quarta-feira (27) a Operação Semana Santa 2024, com o objetivo de garantir a segurança dos goianos durante o feriado religioso. A operação terá início com a tradicional Procissão do Fogaréu, na Cidade de Goiás, e se estenderá até o dia 1º de abril às 8 horas, abrangendo todo o Estado de Goiás.

O objetivo é não apenas atuar em situações de emergência, mas também prevenir ocorrências por meio de ações educativas e de fiscalização. Durante a Operação Semana Santa, os bombeiros militares estarão inspecionando instalações e estruturas que possam representar riscos à segurança pública. Além disso, serão realizadas ações de conscientização e distribuição de materiais educativos, buscando orientar a população sobre medidas de segurança no trânsito, balneários, rios, lagos e em locais de grande aglomeração.

Uma das principais preocupações dos bombeiros nesta operação é a prevenção de afogamentos. O afogamento é uma das principais causas de morte por acidentes no Brasil, e muitas vezes ocorre de forma silenciosa, sem alardes ou sinais visíveis. É uma morte que pode ser evitada com medidas simples e cuidados básicos, principalmente em locais onde não há a presença de salva-vidas. É importante que as pessoas estejam atentas aos sinais de perigo ao redor de corpos d’água, como rios, lagos e piscinas, e que sigam as orientações de segurança, como não nadar em locais desconhecidos ou sem a presença de salva-vidas, não consumir bebidas alcoólicas antes de entrar na água, e usar coletes salva-vidas, principalmente em atividades aquáticas.

Durante a Operação Semana Santa do ano passado, em 2023, o CBMGO registrou 1.971 ocorrências, incluindo acidentes de trânsito, afogamentos e outras emergências. Infelizmente, a operação também contabilizou 32 óbitos, sendo quatro deles por afogamento. No total, foram atendidos sete casos de afogamento durante o feriado prolongado. Além disso, o CBMGO prestou socorro em 306 acidentes de trânsito, com destaque para os 28 acidentes rodoviários.

A conscientização sobre os riscos e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para evitar tragédias e garantir a segurança de todos durante o período de Semana Santa. A colaboração da população é fundamental para o sucesso da operação, e a conscientização sobre a importância da prevenção de acidentes pode salvar vidas. Durante a Operação Semana Santa, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) conta com o apoio da imprensa para a divulgação de medidas preventivas e orientações de segurança à população.

A parceria com os veículos de comunicação é fundamental para ampliar o alcance das informações sobre cuidados no trânsito, prevenção de afogamentos e outras orientações importantes para garantir um feriado seguro para todos. A colaboração da imprensa é essencial para disseminar essas informações e conscientizar a população sobre a importância de adotar medidas preventivas durante a Semana Santa.

 

(Com informações, Assessoria de Comunicação Social/BM-5)



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Operação da Polícia Civil (PC) que investiga um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia aprendeu R$ 431 mil na casa do presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Silva Borges. — Foto: Reprodução

O presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Borges, renunciou ao cargo após ser alvo de operação que investiga esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, 32 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Paço Municipal, em empresas e em residências dos servidores (veja abaixo quem são os alvos da operação).

A Comurg informou que colabora com as investigações da Polícia Civil e contribui com o acesso das equipes da polícia a todos os documentos necessários. Além disso, a companhia afirmou que Alisson Borges quer disputar as eleições neste ano e, por isso, já pretendia deixar o cargo até o 6 de abril – veja nota na íntegra no final do texto.

A investigação aponta que os envolvidos se uniram para vencer licitações promovidas pelos órgãos investigados, que eram ofertadas em concursos realizados em forma de pregão eletrônico. Foram identificadas supostas fraudes em cinco licitações em que os investigados supostamente se uniram para vencer os lotes de maior valor, excluindo assim os outros concorrentes por meio do crime conhecido como “mergulho de preço”.

A Polícia Civil informou que 10 contratos em favor dos investigados foram gerados a partir das cinco licitações com suspeita de fraude. Mais de R$ 50 milhões foram recebidos por meio dos contratos, que consistiam em fornecer materiais para construção das obras de recapeamento da malha asfáltica que é executada pela Prefeitura de Goiânia.

A investigação apontou que as empresas vencedoras das licitações de fornecimento de emulsão asfáltica não tinham autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para comercializar o produto. Uma certidão falsa de autorização foi apresentada para vencer a licitação.

O lance ofertado para vencer essa licitação estava abaixo do valor de custo do produto, que é vendido exclusivamente pela Petrobras. Um esquema de superfaturamento dos valores, prazos e quantidades a serem fornecidas também foram identificados em outros contratos feitos pelos órgãos.

Veja quem são os alvos da operação:

Compõe o núcleo empresarial investigado:

  • José Teodoro de Oliveira e sua ex-esposa, Wilma Alves de Sousa, que são sócios das empresas Comercial J. Teodoro Ltda;
  • Raimundo Rairton Paulo de Assunção e sua esposa Jakeline Dutra de Aguiar Assunção, que são sócios administradores das empresas Sobrado Materiais para Construção Eireli e Gyn Comercial e Atacadista Ltda.

Compõe o núcleo de funcionários públicos investigados:

  • Alisson Silva Borges (Diretor-Presidente da COMURG)
  • Denes Pereira Alves (Secretário Municipal de Infraestrutura Urbana de Goiânia e ex-Secretário Municipal de Administração, o qual cumulou os referidos cargos até o final do ano passado)
  • Edimar Ferreira da Silva (Diretor de Urbanismo da Comurg)
  • Adriano Renato Gouveia (Diretor administrativo-financeiro da Comurg)
  • Luan Deodato Machado Alves (Presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente)

Além dos pregoeiros, gestores e fiscais das licitações e contratos supostamente fraudados, a saber:

  • Ana Paula Salviano Campos (Pregoeira da Comurg)
  • Mônica Luíza Vicznevski (Pregoeira da Comurg)
  • Suzana Carneiro de Oliveira (Pregoeira da Comurg)
  • Kerley Lanuce Pereira de Araújo (Gestor de Contratos da Comurg)
  • Luiz Sávio Dias Cardoso (Fiscal de Contratos da Comurg)
  • José Fernandes de Queiroz Júnior (Gestor de Contratos da Comurg)
  • Nilton César Pinto (Fiscal de Contratos da Comurg)
  • Wellington Alves de Oliveira (Fiscal de Contratos da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana de Goiânia – Seinfra)
  • Cleverson Alves Ferreira (Pregoeiro da Semad)
  • Hendy Adriana Barbosa de Oliveira (Pregoeira da Comurg)
  • Mylenna Francisco Araújo (Pregoeira da Comurg)
  • Suziane da Silva Sampaio (Fiscal de Contratos da Amma)
  • Elissa Andrade Zago Ribeiro (Fiscal de Contrato da Amma)

Nota da Comurg na íntegra:

A Companhia de Urbanização de Goiânia – Comurg – informa que colabora com as investigações da Polícia Civil e contribui com o acesso das equipes da polícia a todos os documentos necessários.

Informa ainda que o presidente Alisson Borges possui pretensão político eleitoral no ano de 2024, razão pela qual já teria que se descompatibilizar do cargo até o dia 6 de abril, sendo assim resolveu antecipar sua saída, apresentando nesta data ao Prefeito Rogério Cruz, seu pedido de renúncia do cargo.

Nota Prefeitura de Goiânia na íntegra

A Prefeitura de Goiânia informa que colabora com as investigações da Polícia Civil e está contribuindo com o acesso de equipes de policiais aos locais que estão sendo visitados para coleta de equipamentos ou documentos.

A Prefeitura de Goiânia reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência.

A Prefeitura de Goiânia reforça o seu compromisso com a transparência pública e acredita na elucidação dos fatos por parte das forças policiais de investigação.

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Quase R$ 500 mil são apreendidos na casa do presidente da Comurg durante operação, diz PC

A operação da Polícia Civil (PC) que investiga um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia aprendeu R$ 431 mil na casa do presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Silva Borges. Segundo a polícia, pelo menos dois sacos transparentes com dinheiro em espécie foram levados na manhã desta quarta-feira (20) para a Delegacia Estadual de Combate a Corrupção (DECCOR) (veja o vídeo acima).

O g1 pediu um posicionamento para a Comurg, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O g1 não localizou a defesa de Alisson Silva Borges.

O prefeito Rogério Cruz deu uma coletiva de imprensa e disse que o Paço irá pedir que o presidente da Comurg, Alisson Silva Borges, e os demais funcionários da companhia que estejam sendo investigados sejam afastados. Rogério Cruz ainda negou que tivesse conhecimento das irregularidades apuradas e destacou que nenhum outro servidor será afastado até que a prefeitura tenha mais informações do inquérito da Polícia Civil.

A investigação apura um suposto esquema de fraudes em licitações do recapeamento asfáltico na capital. Apesar disso, o prefeito afirmou que as obras que atualmente acontecem na cidade não serão paralisadas. Segundo a PC, a operação aconteceu de forma simultânea na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Secretária Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Secretaria Municipal de Administração (Semad) e Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

Operação da Polícia Civil (PC) que investiga um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia aprendeu R$ 431 mil na casa do presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Silva Borges. — Foto: Reprodução/PC-GO e Redes Sociais

Em nota, a Prefeitura de Goiânia informou que está colaborando com as investigações da Polícia Civil e contribuindo com o acesso das equipes aos locais que estão sendo visitados para coleta de equipamentos ou documentos. (nota na íntegra no final do texto)

De acordo com a DECCOR, os outros alvos da operação são: Denes Pereira Alves, secretário municipal de Infraestrutura Urbana e ex-secretário municipal de Administração, o qual cumulou os referidos cargos até o final do ano passado; Edimar Ferreira da Silva, Diretor de Urbanismo da Comurg; Adriano Renato Gouveia, Diretor Administrativo Financeiro da Comurg; Luan Deodato Machado Alves, Presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

Como funcionava o esquema?

De acordo com a DECCOR, as empresas vencedoras das licitações não possuíam autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para comercializar os produtos. Ainda segundo a delegacia, as empresas teriam apresentado certidões falsas que pertenciam a outra empresa para vencer a licitação.

Segundo a delegacia, os valores ofertados nos lances para vencer as licitações eram menores que o valor de custo do mesmo produtor vendido pela Petrobras, sendo essa a única fornecedora deste tipo de material.

Segundo a DECCOR, são investigados os crimes de fraude em licitações e contratos, modificação irregular de contratos, peculato, corrupção ativa e passiva e constituição de organização criminosa. Ainda de acordo com a delegacia, os crimes estariam sendo praticados desde 2022.

Ao todo são cumpridos 32 mandados judiciais de busca e apreensão, sendo 4 em sedes de órgãos públicos municipais, 3 em sedes de empresas e 25 para pessoas físicas. Conforme divulgou a delegacia, mais de 100 policiais de várias delegacias da capital estão envolvidos na operação.

Segundo a Polícia Civil, na casa do presidente da Amma, Luan Alves, foram encontradas diversas armas que não foram apreendidas, uma vez que ele comprovou via documentos que as armas são dele e que ele é Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Ainda segundo os investigadores, o presidente da Amma teria uma empresa de comercialização de armas que é regularizada.

Os policiais recolheram documentos e acessando os computadores para localizar e reunir documentos que comprovem as fraudes investigadas pela delegacia. Conforme apurou a polícia, os envolvidos alteravam os preços dos itens de licitações e após serem selecionadas na licitação essas empresas solicitavam aditivos no contrato para conseguir entregar os materiais que estavam descritos no edital.

Segundo a Polícia Civil, foram identificados dois núcleos envolvidos no suposto esquema criminoso, um deles era composto pelos sócios administradores das empresas usadas para a prática dos crimes e outro era formado por funcionários públicos responsáveis pelas licitações e contratos que teriam sido fraudados.

De acordo com a DECCOR, durante as investigações foi apurado que os investigados que compõe o núcleo empresarial se uniram para vencer as licitações que eram promovidas pelos órgãos públicos investigados.

Nota prefeitura de Goiânia

A Prefeitura de Goiânia informa que colabora com as investigações da Polícia Civil e está contribuindo com o acesso de equipes de policiais aos locais que estão sendo visitados para coleta de equipamentos ou documentos.

A Prefeitura de Goiânia reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência.

A Prefeitura de Goiânia reforça o seu compromisso com a transparência pública e acredita na elucidação dos fatos por parte das forças policiais de investigação.

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