Promotor chama advogada de ‘feia’ e diz que não a beijaria durante audiência; ouça áudio | Goiás
Lidiane 23 de março de 2024
Promotor chama advogada de ‘feia’ e diz que não a beijaria durante audiência
Um promotor de Justiça chamou uma advogada de “feia” durante uma sessão de Tribunal do Júri na Comarca de Alto Paraíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Em um áudio, é possível ouvir que, durante uma discussão, Douglas Chegury falou para a advogada Marília Gabriela Gil Brambilla que não a beijaria (ouça trechos acima).
A sessão aconteceu na última sexta-feira (22). Ao g1, o promotor argumentou que a advogada tinha a intenção de anular o júri e, por isso, o interrompeu por diversas vezes e, nos momentos de fala dela, agia com ironia e “mandou um beijo” para ele, momento em que ele disse que não a beijaria.
“Na parte final do julgamento, ela sentou próximo de onde eu estava falando e me ofendeu mais uma vez. Provocou de forma sarcástica e fez o gesto com a boca, como quem está mandando um beijo. Aquilo me deixou revoltado. Eu tenho um casamento de 25 anos. Tenho uma esposa, eu tenho filhos. Eu falei para ela: ‘Olha, eu aceitaria um beijo de qualquer pessoa aqui, menos da senhora, até porque a senhora é feia’”, contou o promotor.
O g1 não conseguiu contato com a advogada até a última atualização desta reportagem.
No áudio é possível perceber que os ânimos se exaltaram após a fala do promotor, a advogada pediu a anulação imediata do júri e chegou a pedir a prisão dele. Chegury argumentou que também foi ofendido durante a sessão e alguém retrucou alegndo que foram argumentos técnicos.
Neste momento, Chegury disse que também ofenderia tecnicamente e disse que a advogada não era esteticamente bonita. Antes disso, ele também retrucou a advogada que gritou que havia sido chamada de feia. O promotor perguntou: “Eu menti?”.
O g1 pediu informações ao Ministério Público de Goiás, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Após a discussão, uma das juradas se levantou e, por isso, a sessão foi anulada. Em nota publicada no site, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) repudiou as declarações do promotor, considerando-as como misóginas.
A OAB-GO narrou que a conduta do promotor violou a ética profissional e irá “agir de modo a assegurar uma investigação criminal e administrativa adequada em relação ao ocorrido e a fomentar um ambiente jurídico de respeito e igualdade” (leia nota completa no fim da reportagem).
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), por meio de suas Comissões de Direitos e Prerrogativas e da Mulher Advogada, repudia as declarações misóginas do Promotor de Justiça, Douglas Roberto Ribeiro de Magalhães Chegury, contra a advogada Marília Gabriela Gil Brambilla, ocorridas na Comarca de Alto Paraíso, no Edifício do Fórum, na sala do Tribunal do Júri, nesta sexta-feira, 22 de março.
Esta conduta viola a ética profissional e é inaceitável. Demonstramos solidariedade à advogada afetada e reafirmamos nosso compromisso com a defesa da dignidade e dos direitos de toda a advocacia, neste caso, especialmente da mulher advogada.
A OAB-GO irá agir de modo a assegurar uma investigação criminal e administrativa adequada em relação ao ocorrido e a fomentar um ambiente jurídico de respeito e igualdade.
Reiteramos o empenho da Seccional Goiana em erradicar a discriminação e promover a igualdade de gênero na seara jurídica e na sociedade.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
45% da população de 25 anos ou mais, em Goiás, não finalizou educação básica obrigatória
Lidiane 23 de março de 2024
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22 de Março de 2024
45% da população de 25 anos ou mais, em Goiás, não finalizou educação básica obrigatória
Em Goiás, 45% da população de 25 anos ou mais de idade não finalizou a educação básica obrigatória. O índice, apesar de alto, é menor que o nacional, que é de 54,5%. O superintendente do IBGE em Goiás, Edson Roberto Vieira, explicou as implicações disso o mercado de trabalho.
A pesquisa do IBGE também levantou que as mulheres, em todas as faixas etárias, são mais alfabetizadas que os homens. Até mesmo entre pessoas de 60 anos ou mais, sendo que a taxa de analfabetismo entre eles é de 14,4% e delas, 14%. Edson Roberto Vieira explica que isso se deve ao fato de as mulheres serem mais discriminadas no mercado de trabalho e, por isso, elas buscam se escolarizar mais para receber salários mais altos.
A pesquisa também aponta que o índice de analfabetismo entre pessoas brancas é de 3,4%, enquanto de pessoas negras e pardas é de 4,4%. A discrepância é maior na faixa de 60 anos ou mais, em que pessoas brancas analfabetas chegam a 9,8% e pessoas pardas ou negras é de 17,6%.
Por Fernanda Santos
Família descobre no velório que corpo no caixão não era do parente, em Goiás
Lidiane 21 de março de 2024
Funerária afirma que irmão de um dos falecidos fez identificação errada. IML se deslocou até o velório para levar o corpo para família correta.
O corpo de um homem de 37 anos foi levado para ser velado no lugar errado. A família percebeu o erro antes de realizar o enterro. O caso aconteceu em Jaraguá, no Vale do São Patrício.
Conforme informou a funerária, o erro ocorreu por conta do irmão de uma dos falecidos que reconheceu o corpo errado no Instituto Médico Legal (IML) de Goianésia O proprietário afirma que o IML só libera o corpo após a identificação de um dos familiares.
Funerária Jarapax informou que fez a retirada do corpo que o Instituto Médico Legal (IML) confirmou ser do familiar a ser velado. Segundo a funerária, um irmão da vítima foi quem fez o reconhecimento do corpo errado. A funerária informou ainda que, após o transtorno, eles retornaram ao IML com o irmão da vítima, que foi advertido verbalmente por familiares.
Em nota a Polícia Científica informou que seguiu todos os protocolos de identificação e que as responsabilidades dos policiais envolvidos serão apuradas. A nota informa ainda que, a liberação do corpo foi feita após o reconhecimento e que nenhum dos corpos chegou a ser enterrado de forma indevida. Os familiares da vítima não foram localizados.
Com o ocorrido e a descoberta pela família, o IML foi até o local do velório e desfez o erro. Os dois corpos que foram trocados são de homens que morrem na última terça-feira (19), em Jaraguá, durante uma ação policial.
A polícia recebeu uma denúncia de que os dois estavam em uma casa que era usada para tráfico de drogas e para guardar armas de fogo. O corpo levado pelo IML já foi liberado para a família correta para ser enterrado.
Com informações: G1 Goiás
Motorista que não prestou socorro em acidente que matou jovem em Catalão se apresenta à polícia
Lidiane 19 de março de 2024
O motorista do veículo em que estava uma jovem de 19 anos que morreu após um acidente na Avenida Espírito Santo, em Catalão, no último sábado (16), compareceu ao Grupo Especial de Investigações Criminais da Polícia Civil, às 15h desta segunda-feira (18). O condutor tinha deixado o local do acidente sem prestar socorro.
Além dele e da vítima, identificada como Júlia Ferreira Demétrio, outras três pessoas estavam no veículo. Testemunhas disseram que o motorista perdeu o controle e tombou o carro na via. Ainda segundo relatos, os envolvidos haviam saído de uma festa em uma chácara localizada nas proximidades.
O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionados para prestar socorro. Ao chegarem ao local, encontraram a vítima inconsciente e em estado grave.
A jovem foi socorrida e encaminhada para a Santa Casa de Catalão, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Dos envolvidos, ela foi a única a ficar gravemente ferida. Júlia era filha de um bombeiro militar e tinha passado no vestibular de medicina na Universidade Paulista (Unip), em Campinas, conforme apurado.
Destaca-se, o homem esteve na Delegacia na presença de advogados. A Polícia Civil confirmou ao Mais Goiás o depoimento (sem dar detalhes) e informou que ele não foi preso. O indivíduo não teve a identidade divulgada.






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