Nova lei de Goiás vai permitir exames e mastectomia preventiva em mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou de ovário
Lidiane 22 de abril de 2024
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De autoria do Delegado Eduardo Prado (PL), foi sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (UB) e está no Diário Oficial do Estado a Lei Estadual nº 22.623, que altera a Lei 20.707/20, que trata do exame de detecção de mutação genética em mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou de ovário. De acordo com o parlamentar, a política em discussão quer garantir a essas mulheres, independentemente de sua condição financeira, acesso ao exame de mastectomia profilática, permitindo uma intervenção preventiva.
Com a medida, caso detectada a mutação genética por meio do exame, a paciente agora pode optar pela realização de mastectomia profilática e de reconstrução da mama pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, ficam assegurados, desde o diagnóstico, os acompanhamentos psicológico e multidisciplinar especializados da paciente.
Na motivação da matéria, Prado aponta princípios constitucionais relativos à saúde, ao direito de todos e ao dever do Estado, conforme a Constituição Federal. Ele aponta, ainda, dados divulgados pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), citando que o câncer de mama, em 2020, ultrapassou o câncer de pulmão como o mais diagnosticado no mundo.
O parlamentar lembra, ainda, que a prevenção, associada à identificação precoce, é relevante para a minimização e o controle das taxas de mortalidade por essa neoplasia. Agência Assembleia de Notícias
Batalhão Maria da Penha é capacitado para enfrentamento à violência contra as mulheres
Lidiane 21 de abril de 2024
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), realizou nesta sexta-feira, 19, capacitação para 51 policiais militares, de 12 comandos regionais que atuam no Batalhão Maria da Penha, e outros dois legislativos. A formação teve como objetivo o fortalecimento e compartilhamento das potencialidades da Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres do Estado.
O conteúdo ministrado contribui com o aprimoramento de técnicas de procedimento padrão, focado em uma abordagem humanizada. Também foram apresentados todos os programas sociais voltados para mulheres em situação de violência, já que os agentes fazem o atendimento e acompanhamento direto às vítimas.
Segundo a subsecretária de Execução da Política Social, Silvana Fuini, é importante que os policiais conheçam os programas do Goiás Social. “Quando a equipe for atender as mulheres, deve levar benefícios que pessoas próximas a elas possam estar necessitando,” ressaltou. Entre os programas estão o Aprendiz do Futuro, o Mães de Goiás, a Carteira de Identificação do Autista, o Passaporte do Idoso e o Passe Livre da Pessoa com Deficiência.
A comandante do Batalhão Maria da Penha, major Dyrlene, destacou a relevância de manter os policiais envolvidos diretamente nos atendimentos às vítimas atualizados. “É muito oportuno que os agentes façam essa integração e levem conhecimentos das políticas públicas e ações realizadas pela Seds”, afirmou. A soldado Pâmela ressaltou que todas as informações repassadas foram fundamentais para o trabalho que realizam. “Acolher uma mulher que esteja sofrendo violência e oferecer meios para que ela saia dessa situação, torna o nosso trabalho completo”, explicou.
O secretário da Seds, Wellington Matos, agradeceu a parceria com os agentes, reforçando que eles são fundamentais no combate à violência contra as mulheres e grande aliados da Secretaria. “Esses programas sociais voltados para as mulheres e membros das suas famílias em situação de vulnerabilidade, podem auxiliar muito no trabalho da equipe, portanto, nos colocamos à disposição para o que for preciso”, completou Matos.
Serviços
A Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres inclui as áreas da saúde, justiça, segurança pública e assistência social, sendo composta por duas categorias de serviços: os não especializados e os especializados. Os primeiros prestam atendimento de caráter universal, devendo estar acessíveis a toda mulher e aptos ao atendimento daquelas que passaram por situação de violência.
Já os serviços especializados correspondem àqueles que atendem exclusivamente mulheres em situação de violência, como os centros especializados, abrigos, casas de passagem, delegacias especializadas, núcleos da mulher nas Defensorias Públicas, promotorias especializadas, juizados especiais, central de atendimento (ligue 180), serviços de saúde voltados para o atendimento aos casos de violência sexual e doméstica e unidades móveis de atendimento.
Goiás – Batalhão Maria da Penha é capacitado para enfrentamento à violência contra as mulheres
Lidiane 20 de abril de 2024
- Policiais de 12 comandos regionais participaram do curso de formação e ainda receberam informações dos programas do Goiás Social
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), realizou nesta sexta-feira (19/4), capacitação para 51 policiais militares, de 12 comandos regionais que atuam no Batalhão Maria da Penha, e outros dois legislativos. A formação teve como objetivo o fortalecimento e compartilhamento das potencialidades da Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres do Estado.
O conteúdo ministrado contribui com o aprimoramento de técnicas de procedimento padrão, focado em uma abordagem humanizada. Também foram apresentados todos os programas sociais voltados para mulheres em situação de violência, já que os agentes fazem o atendimento e acompanhamento direto às vítimas.
Segundo a subsecretária de Execução da Política Social, Silvana Fuini, é importante que os policiais conheçam os programas do Goiás Social. “Quando a equipe for atender as mulheres, deve levar benefícios que pessoas próximas a elas possam estar necessitando,” ressaltou. Entre os programas estão o Aprendiz do Futuro, o Mães de Goiás, a Carteira de Identificação do Autista, o Passaporte do Idoso e o Passe Livre da Pessoa com Deficiência.
A comandante do Batalhão Maria da Penha, major Dyrlene, destacou a relevância de manter os policiais envolvidos diretamente nos atendimentos às vítimas atualizados. “É muito oportuno que os agentes façam essa integração e levem conhecimentos das políticas públicas e ações realizadas pela Seds”, afirmou. A soldado Pâmela ressaltou que todas as informações repassadas foram fundamentais para o trabalho que realizam. “Acolher uma mulher que esteja sofrendo violência e oferecer meios para que ela saia dessa situação, torna o nosso trabalho completo”, explicou.
O secretário da Seds, Wellington Matos, agradeceu a parceria com os agentes, reforçando que eles são fundamentais no combate à violência contra as mulheres e grande aliados da Secretaria. “Esses programas sociais voltados para as mulheres e membros das suas famílias em situação de vulnerabilidade, podem auxiliar muito no trabalho da equipe, portanto, nos colocamos à disposição para o que for preciso”, completou Matos.
Serviços
A Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres inclui as áreas da saúde, justiça, segurança pública e assistência social, sendo composta por duas categorias de serviços: os não especializados e os especializados. Os primeiros prestam atendimento de caráter universal, devendo estar acessíveis a toda mulher e aptos ao atendimento daquelas que passaram por situação de violência.
Já os serviços especializados correspondem àqueles que atendem exclusivamente mulheres em situação de violência, como os centros especializados, abrigos, casas de passagem, delegacias especializadas, núcleos da mulher nas Defensorias Públicas, promotorias especializadas, juizados especiais, central de atendimento (ligue 180), serviços de saúde voltados para o atendimento aos casos de violência sexual e doméstica e unidades móveis de atendimento.
Foto: Seds/Wagnas Cabral
Fonte: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social – Governo de Goiás
Nova lei prevê multa para importunação sexual contra mulheres em estádios
Lidiane 18 de abril de 2024
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EM GOIÁS
Texto foi publicado no Diário Oficial | 17.04.24 – 21:19
(Foto: Governo de Goiás)
A Redação
Goiânia
– O governo do estado criou, nessa terça-feira (16/4), uma lei para multar em até R$ 5,5 mil quem praticar importunação sexual ou qualquer violência contra mulheres em estádios ou locais que sediarem eventos esportivos em Goiás. A lei 22.619 foi publicada no Diário Oficial de Goiás (DOE) e já está em vigor.
De acordo com o texto, consideram-se atos discriminatórios ou ofensivos contra a mulher “qualquer tipo de manifestação ou ação violenta, constrangedora, intimidatória ou depreciativa, resultante de preconceito de gênero ou da condição feminina, tais como incitar ou praticar qualquer forma de violência sexual contra as mulheres, portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens de caráter vexatório, agressivo ou discriminatório, além de entoar cânticos insultuosos ou vexatórios às mulheres, ainda que não sejam dirigidos a pessoa ou grupo determinado”.
A nova lei esclarece ainda que os meios de comunicação, assim como as organizações não governamentais, os clubes esportivos, as entidades comunitárias e as associações, serão estimulados a colaborar com a implantação e o cumprimento do texto.
A multa foi fixada no valor de R$ 1,1 mil, podendo chegar até R$ 5,5 mil, de acordo com a gravidade do ato e as circunstâncias da infração. Em caso de reincidência, o valor da multa será aplicado em dobro.
Fotos expostas na mostra “Mulheres, imagens e transformações: quem fomos, quem somos?” atravessaram décadas (Foto: Kamila Brandão)
A exposição fotográfica “Mulheres, imagens e transformações: quem fomos, quem somos?” segue em cartaz até 08 de maio, no Museu da Imagem e do Som de Goiás (MIS-GO). A prorrogação deve-se ao impacto positivo da mostra, que tem recebido diversos visitantes desde sua abertura, em 08 de março.
A mostra apresenta uma série de registros do acervo do MIS-GO, que buscam uma reflexão temporal sobre o papel retratado das mulheres na sociedade. As fotos expostas atravessaram décadas e, agora, o público tem a oportunidade de indagar a respeito das imagens impostas ao feminino e às múltiplas possibilidades para além do que se vê.
As fotografias ilustraram, na década de 2010, a exposição “Mulheres Ritos & Retratos”, cujas diversas imagens retratavam recortes específicos da experiência feminina. Agora, em 2024, a equipe do museu e curadores da mostra, Aluane de Sá, Luis Felipe Pinheiro e Melissa Alves, trazem um resgate dessas memórias, com nova roupagem e uma intervenção artística com um painel em grafite, retratando a mulher goiana contemporânea, produzido pela artista visual Thainá Junger.
MIS
O Museu da Imagem e do Som é uma unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas, no Centro Cultural Marietta Telles Machado, na Praça Cívica, em Goiânia. A entrada é gratuita.
Serviço
Exposição – “Mulheres, imagens e transformações: quem fomos, quem somos?”
Prorrogação – até 08/05
Horário de funcionamento – de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h
Entrada gratuita
Duas mulheres que denunciaram lutador de jiu-jítsu por violência doméstica conseguem medida protetiva após ele ser solto | Goiás
Lidiane 17 de abril de 2024
Duas ex-companheiras que denunciaram por violência doméstica o lutador de jiu-jítsu Tiago Gomes de Oliveira, de 41 anos, conseguiram medidas protetivas na Justiça após ele ser solto. Antes disso, uma outra vítima havia conseguido a medida no mesmo dia em que o denunciou, alegando que o lutador fez ameaças de morte contra ela e o companheiro dela durante um campeonato.
Conforme informações do site do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), uma mulher conseguiu a proteção momentos antes do lutador ser solto, no dia 8 de abril. Já a outra ex-namorada teve a decisão despachada no dia seguinte, dia 9, e a última na segunda-feira (15).
A delegada responsável pelo caso, Ana Elisa Gomes, afirmou que o lutador está sendo investigado por pelo menos oito crimes cometidos contra as ex-companheiras, em Goiânia.
São muitos crimes atribuídos a ele. Crimes de estupro de vulnerável, divulgação de imagens íntimas, inclusive por captação dessas imagens sem que as vítimas soubessem. Crimes de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, pois as vítimas alegam que ele sabia que estava doente e ainda assim se relacionava com elas”, disse a investigadora.
Diante das medidas protetivas expedidas a favor das vítimas, o lutador deverá obedecer as seguintes determinações:
- Proibição de aproximação da vítima, a menos de 300 metros;
- Proibição de manter contato com a ofendida, por qualquer meio de comunicação;
- Proibição do requerido em frequentar o local em que a vítima estiver;
- Participação do representado, com frequência obrigatória, no Projeto Grupo Reflexivo Para Homens Autores de Violência Doméstica, pelo prazo a ser determinado pela coordenação do próprio programa.
A decisão liminar de soltura determinou que Tiago também obedecesse a algumas medidas como:
- Comparecer a todos os atos judiciais para os quais for intimada no processo principal;
- Informar ao juízo de origem qualquer mudança e atualização de endereço;
- Comparecer mensalmente ao juízo de origem para informar e justificar suas atividades;
- Proibido se ausentar de sua comarca de origem sem prévia comunicação.
Tiago foi preso no dia 7 de março, durante um campeonato internacional de jiu-jítsu, no Ginásio Rio Vermelho. Na ocasião, a vítima da entrevista acima e outra ex-namorada do lutador, com quem ele teve um relacionamento de 4 anos, estavam no local por motivos diferentes. A primeira também ia competir e a segunda acompanhava o atual companheiro, que também luta.
“Ele já chegou no ginásio com um olhar intimidador e, logo depois, já na área de luta, proferiu palavras de ofensa para o meu noivo e imediatamente também me ofendeu e ameaçou de morte”, lembra a outra vítima.
Durante a confusão, Tiago disse na frente de todos que ia matar a mulher com teve o namoro mais longo. Com isso, a outra ex chamou a polícia e o lutador foi preso em flagrante. Um vídeo mostra os policiais militares conduzindo o homem para fora do evento, até a viatura.
“Se alguém não parar esse homem agora, ele vai fazer, porque ele já tem falado há muito tempo que ele quer vê- la morta e agora ele falou na frente de todo mundo”, teme a mulher.
O lutador passou por audiência de custódia e a juíza Lorena Prudente Mendes decidiu mantê-lo preso de maneira preventiva, sob a justificativa de que existem diversos elementos que demonstram que Tiago tem um comportamento agressivo e que, caso continue solto, pode “voltar a cometer crimes contra a coletividade, especialmente as vítimas”.
Apesar disso, no dia 9 de março, dois dias depois da prisão, a defesa de Tiago conseguiu um habeas corpus dizendo que a prisão preventiva do lutador era ilegal por ter sido decretada sem a presença do Ministério Público. O desembargador Adegmar José Ferreira acatou o pedido e determinou a expedição de alvará de soltura para Tiago.
Porém, o Ministério Público emitiu uma nota dizendo que participou da audiência de custódia do lutador, com a presença do promotor de justiça Renner Carvalho Pedroso; veja foto abaixo. Disse que o promotor pediu a prisão cautelar de Tiago, como consta no registro em áudio da audiência, e que foi equivocada a informação de que a prisão revogada pelo Poder Judiciário em segundo grau tenha ocorrido sem a manifestação do Ministério Público.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Após lutador de jiu-jítsu ser solto, mulheres que o denunciaram por agressão e ameaça dizem estar com medo: ‘Alguém precisa parar esse homem’ | Goiás
Lidiane 16 de abril de 2024
Após lutador de jiu-jítsu ser solto, mulheres que o denunciaram sentem medo
“Me deu medo, eu fiquei muito preocupada. Antes de entrar em casa, sempre dou uma volta na rua para ver se não tem ninguém estranho, parei de frequentar a academia (de luta), mudei toda a minha rotina para tentar não cruzar com ele. Alguém precisa parar esse homem”, afirmou uma das vítimas em entrevista à TV Anhanguera.
A defesa de Tiago diz que toda a investigação contra ele está sendo baseada em prints de conversas do cliente com as mulheres e que “é necessário muito mais que isso para condenar uma pessoa”; veja os prints abaixo. O advogado Alex Tavares de Oliveira reforçou que não existem provas suficientes contra o lutador e que está trabalhando para provar a inocência dele.
Durante a entrevista, a mulher pediu para não ser identificada, pois tem medo de represálias. Ela explicou que teve um relacionamento breve com Tiago, que chegou ao fim justamente porque ela percebeu comportamentos agressivos e também de desprezo às ex-namoradas. “Fala mal de todas”, resume.
A vítima procurou a delegacia no final de março e denunciou Tiago por agressão física. Ela afirma que, na época, eles tinham terminado a relação há pouco tempo e se encontraram em uma academia de luta.
O lutador, que é de um nível acima do da mulher, sugeriu que eles fizessem um exercício de luta juntos, mas durante a execução, a segurou e questionou se ela não iria reatar o relacionamento com ele. Quando ela disse não, o lutador deu um golpe no rosto da mulher e a machucou, usando o treino como desculpa.
“Não foi um simples machuado de treino, não. Foi um golpe de propósito, um golpe maldoso. Eu saí com vontade de chorar e ele riu, disse que eu estava sendo muito mole, que jiu-jítsu era isso mesmo. Conversando com outros professores, eles me explicaram que não, jiu-jítsu não é isso”, afirma.
A mulher afirma que, por conta do golpe, teve um corte na boca, ficou com o olho roxo e o nariz dolorido. Para ela, a soltura de Tiago faz com que outras mulheres que foram vítimas dele, se sintam desencorajadas a procurarem a polícia.
Tiago foi preso no dia 7 de março, durante um campeonato internacional de jiu-jítsu, no Ginásio Rio Vermelho. Na ocasião, a vítima da entrevista acima e outra ex-namorada do lutador, com quem ele teve um relacionamento de 4 anos, estavam no local por motivos diferentes. A primeira também ia competir e a segunda acompanhava o atual companheiro, que também luta.
“Ele já chegou no ginásio com um olhar intimidador e, logo depois, já na área de luta, proferiu palavras de ofensa para o meu noivo e imediatamente também me ofendeu e ameaçou de morte”, lembra a outra vítima.
“Se alguém não parar esse homem agora, ele vai fazer, porque ele já tem falado há muito tempo que ele quer vê- la morta e agora ele falou na frente de todo mundo”, teme a mulher.
O lutador passou por audiência de custódia e a juíza Lorena Prudente Mendes decidiu mantê-lo preso de maneira preventiva, sob a justificativa de que existem diversos elementos que demonstram que Tiago tem um comportamento agressivo e que, caso continue solto, pode “voltar a cometer crimes contra a coletividade, especialmente as vítimas”.
Apesar disso, no dia 9 de março, dois dias depois da prisão, a defesa de Tiago conseguiu um habeas corpus dizendo que a prisão preventiva do lutador era ilegal por ter sido decretada sem a presença do Ministério Público. O desembargador Adegmar José Ferreira acatou o pedido e determinou a expedição de alvará de soltura para Tiago.
Porém, o Ministério Público emitiu uma nota dizendo que participou da audiência de custódia do lutador, com a presença do promotor de justiça Renner Carvalho Pedroso; veja foto abaixo. Disse que o promotor pediu a prisão cautelar de Tiago, como consta no registro em áudio da audiência, e que foi equivocada a informação de que a prisão revogada pelo Poder Judiciário em segundo grau tenha ocorrido sem a manifestação do Ministério Público.
A delegada Ana Elisa, que investiga o caso, diz que as três ex-namoradas de Tiago estiveram na delegacia antes do episódio campeonato, que gerou a prisão em flagrante dele. De acordo com a investigadora, as vítimas registraram ocorrência nos dias 1º e 2 de abril.
“Nós iniciamos as investigações e, infelizmente, eles se encontraram nesse evento esportivo. Duas delas estavam nesse evento, uma delas inclusive com o atual noivo, ocasião em que ele voltou a agredi-las verbalmente com xingamentos e também ameaças. Nesse momento, uma delas acionou a polícia, que foi até o local e fez a prisão dele em flagrante”, explicou a delegada.
A partir do relato das vítimas e dos antecedentes de Tiago, a delegada acredita que o lutador praticou os crimes por ter uma personalidade agressiva.
Lutador de jiu-jítsu é investigado por estupro e por transmitir infecções sexuais
“Esse indivíduo já é um homem que tem passagens pela delegacia da mulher de alguns anos atrás, inclusive de outra ex-companheira. Ele já foi conduzido à delegacia por tentativa de estupro, responde por outras agressões, inclusive não só em relação à violência doméstica, então ele já tem demonstrado de fato ser um homem agressivo, perigoso, que significa risco à sociedade”, considerou.
Uma das ex-namoradas de Thiago diz que tem denúncias contra ele na Delegacia da Mulher desde 2016. Agora, ele é investigado por pelo menos oito crimes diferentes contra as mulheres.
“São muitos crimes atribuídos a ele. Estupro de vulnerável, divulgação de imagens íntimas, inclusive de captação dessas imagens sem que as vítimas soubessem, crime de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, porque as vítimas alegam que ele sabia estar doente e ainda assim se relacionava com elas. Enfim, diversas práticas que estão sendo apuradas pela Delegacia da Mulher e, infelizmente, outras mulheres podem também ter passado por esse tipo de relacionamento com esse indivíduo”, explicou a delegada.
Imagens mostram a forma agressiva com que Tiago falava com as ex-namoradas. “Aprende uma coisa: eu sou psicopata! Se estiver vivo ou morto, pra mim é irrelevante”, afirma ele em uma mensagem enviada à uma delas.
Em outra conversa, ele diz a uma das vítimas que tem um HD onde guarda fotos íntimas de outras três mulheres com quem já se relacionou. Outro print mostra uma das vítimas relatando como era a convivência com o lutador.
“Me enforcou, bateu minha cabeça no capô do carro. Se você olhar, o carro dele é amassado. A mãe dele pediu para eu não denunciar porque se não ele seria preso”, relata.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Essa iniciativa legislativa estadual foi inspirada no Projeto de Lei 1.249/22, atualmente em análise na Câmara dos Deputados. (Foto: reprodução)
O deputado estadual Anderson Teodoro (Avante) apresentou o Projeto de Lei que promete estabelecer a concessão de uma licença remunerada de até três dias consecutivos, mensalmente, para as mulheres em período menstrual e que fazem parte dos quadros da administração pública direta e indireta do Estado de Goiás.
Esse tipo de afastamento já é discutido para que mulheres possam enfrentar os sintomas mais intensos que acompanham a menstruação em casa, sem ter seu salário e produtividade prejudicados por causa disso. Os mais comuns como cólicas, dores de cabeça, enjoos e fluxos intensos.
O referido projeto de lei propõe assegurar às servidoras públicas estaduais a oportunidade de usufruir de uma licença médica remunerada, com duração de um a três dias consecutivos por mês, desde que apresentem atestado médico emitido por especialista que comprove sintomas graves relacionados ao período menstrual.
Essa iniciativa legislativa estadual foi inspirada no Projeto de Lei 1.249/22, atualmente em análise na Câmara dos Deputados. Em resumo, o texto propõe a concessão de uma licença remunerada de três dias consecutivos por mês para as mulheres que demonstrem, por meio de atestado médico, a presença de sintomas severos associados ao fluxo menstrual ou ao período menstrual.
Apesar de parecer algo distante para a realidade do brasileiro, a licença menstrual é mais comum do que se imagina. Enquanto este projeto é discutido a nível estadual e nacional, algumas empresas no Brasil já aderem a licença e, como citado, o projeto na Câmara dos Deputadoso a proposta pede que o benefício seja incluído na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Assim, se um dia for aprovada e sancionada a lei, as pessoas que menstruam e comprovem sintomas graves associados ao fluxo menstrual terão direito à licença remunerada de três dias consecutivos, todos os meses. É o que já acontece no Distrito Federal desde março: as funcionárias públicas de Brasília que sofrem com dores intensas durante o período menstrual passaram a ter direito à licença do trabalho de até 3 dias por mês, mediante apresentação de atestado.
Leia mais sobre: Goiás / Período menstrual / Projeto de Lei / Política
Carlos Nathan SampaioCarlos Nathan Sampaio
Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia – IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.
Câmara Municipal entrega Medalha Dulce de Faria a mulheres de destaque em Anápolis — Câmara Municipal de Anápolis
Lidiane 11 de abril de 2024
A Câmara de Anápolis realizou sessão solene, na noite desta quarta-feira (10.abr), para entrega da Medalha Dulce de Faria a 37 mulheres de destaque na sociedade. A honraria, instituída em 2011, leva o nome da primeira-dama da cidade que teve papel relevante na criação de políticas públicas voltadas para a área social.
A solenidade foi conduzida pela vereadora Andreia Rezende (Avante), a convite do presidente Dominguinhos do Cedro (PDT), e contou com as presenças do prefeito Roberto Naves (Republicanos) e da primeira-dama Vivian Naves, deputada estadual pelo PP. Também esteve presente o deputado estadual Amilton Filho (MDB).
Compuseram a mesa diretiva da solenidade o vice-presidente Jakson Charles (PSB) e as vereadoras Dra. Trícia Barreto (MDB), Seliane da SOS (MDB), Cleide Hilário (Republicanos) e Thaís Souza (Republicanos).
Em discurso, a deputada Vivian destacou a importância da honraria e a necessidade que agentes públicos continuem promovendo a participação ativa das mulheres. “Por mais mulheres na política, na construção civil, no Judiciário, ocupando posição de liderança, fazendo a diferença”, ressaltou.
As vereadoras Seliane e Dra. Trícia mencionaram o papel da mulher na sociedade e a importância de o poder público fazer parte da construção de uma sociedade mais igualitária.
Em sua fala, Andreia Rezende lembrou que Dulce de Faria foi uma mulher de fibra e coragem, pois criou um dos maiores programas sociais de Goiás, o Dom Bosco. “Por isso, essa honraria que leva o nome da primeira-dama consagra a história das mulheres homenageadas nesta noite”, destacou.
Andreia comentou que a pergunta que mais ouviu foi sobre o critério para escolha das homenageadas. “Eu respondi que é porque vocês se destacaram pela história de vida, por isso que os representantes do povo escolherem vocês para receber essa honraria”.
A vereadora também citou avanços promovidos pela Câmara, como a estruturação da Procuradoria Especial da Mulher, criação da Galeria das Ex-Vereadoras, uma comissão permanente para tratar de assuntos ligados à população feminina, o evento Mulheres Notáveis, a Medalha Francisca Miguel e o programa Cidade Delas, entre outros.
Convidado para discursar em nome dos demais vereadores, Professor Marcos (PT) ressaltou Dulce de Faria como precursora dos direitos das mulheres na cidade e pioneira na promoção da solidariedade. Ele narrou a história de Cora Coralina, que deixou a Cidade de Goiás bem jovem e voltou, 40 anos depois, como um verdadeiro exemplo de coragem. “Quero dedicar essa palavra a cada uma de vocês, que seguem construindo espaços para que possamos ter um município melhor.
O deputado Amilton Filho destacou que a noite celebra o trabalho de cada uma das homenageadas. “A Câmara de Anápolis dá oportunidade de reconhecer o trabalho de vocês para nossa cidade de Anápolis. Essa medalha é uma grande responsabilidade. Dona Dulce foi uma mulher a frente do seu tempo, deixou um legado para todos nós”.
O presidente Dominguinhos destacou em sua saudação a criadora da Medalha Dulce de Faria, a ex-vereadora Gina Tronconi. Ele lembrou que foi colega da parlamentar, quando estava na presidência Amilton Faria, um dos presentes na sessão solene, pai do deputado Amilton Filho e da vereadora Andreia Rezende.
Dominguinhos falou da presença das mulheres no dia a dia da Câmara, ressaltou os avanços em políticas públicas promovidas pela atual legislatura e destacou o trabalho das vereadoras. O presidente defendeu mais mulheres na política, com mais eleitas a partir de 2025.
O prefeito Roberto Naves destacou o papel da mulher, frisando que sob todos os aspectos, elas são seres superiores aos homens. O mandatário fez questão de lembrar três perdas significativas para a cidade, o ex-vereador José Borges, André Santillo e pastor Victor Hugo Queiroz.
Homenageadas:
- Ana Carla Ramos
- Ana Paula Batista Coelho de Oliveira
- Ana Paula Ferreira Nogueira
- Andreia Rezende
- Bianca Petronilha dos Santos Barros
- Carla Alves de Andrade
- Carmem Lúcia Calixto Neto
- Célia Vieira Fonseca e Silva
- Cleide Hilário
- Cristiane Santana Teles Gomes
- Daniella Leonice de Souza Pavão
- Eni Ferreira Barbosa
- Flávia Ribeiro Dias
- Gleice Márcia Timóteo de Abreu
- Graciele Marta
- Jeiseane Costa Rodrigues Louza
- Juliana da Silva Santos
- Juliana Silva Rodrigues Elias
- Karla Fernanda Rodrigues da Silva
- Leide Gomes Leal Costa
- Maria de Fátima Garcez Machado
- Maria Ivone da Silva Ferreira Santos
- Maria Regiane Fontes Vicente
- Marly de Fatima Oliveira Rodrigues
- Meire Luz
- Mônica Teresa Xavier Junqueira
- Raquel Cristina Zendron
- Regiane Rodrigues da Silva
- Sandra Santos Silva
- Seliane da SOS
- Sheila Clarissa Gonzaga
- Trícia Barreto
- Valéria Maria Oliveira da Cunha
- Vânia Soares
- Viviane de Moraes Abrão
- Wesliene Paula da Silva Garcez Machado
- Zarife Abraão Silva
A matéria havia sido aprovada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) em fevereiro e, agora, está no Diário Oficial do Estado. (Foto: Carlos Nathan Sampaio Silva)
O governador Ronaldo Caiado (UB) sancionou o projeto de lei de de autoria da deputada Vivian Naves (PP), que institui o Selo de Responsabilidade Social Pró-Mulher. A proposta, que agora é lei, promete beneficiar mulheres vítimas de violência doméstica. A matéria havia sido aprovada na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) em fevereiro e, agora, está no Diário Oficial do Estado.
Ainda sobre a lei, trata-se de um selo a ser concedido a empresas, entidades governamentais e entidades sociais que atuem no desenvolvimento de ações que envolvam a formação, a qualificação, a preparação e a inserção de mulheres vítimas de violência doméstica no mercado de trabalho.
Para adquirir o Selo “Pró-Mulher”, as empresas e entidades deverão manter o ambiente de trabalho compatível com as regras relativas à medicina do trabalho, à integridade física e emocional e à dignidade da pessoa humana da mulher.
Também é regra que as entidades devem apoiar efetivamente as funcionárias de seu quadro de pessoal e as que prestem serviços no seu estabelecimento, em caso de assédio, violência física, psicológica ou qualquer violação de seus direitos no local de trabalho, além de observar a igualdade de gênero em termos remuneratórios e acolher mulheres vítimas de violência doméstica.
O selo tem validade anual e é renovável por igual período. As empresas e entidades ficam autorizadas a utilizá-lo em todos os seus produtos, peças publicitárias e meios de comunicação.
Leia mais sobre: Governo de Goiás / Mulher / Ronaldo Caiado / Violência doméstica / Política
Carlos Nathan SampaioCarlos Nathan Sampaio
Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia – IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.




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