Operação que investiga morte de mulher após viagem com marido cumpre mandados em Goiás, SP e MT
Lidiane 2 de maio de 2024
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2 de Maio de 2024
Operação que investiga morte de mulher após viagem com marido cumpre mandados em Goiás, SP e MT
Doze mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás; Paranaiguara, no sul do estado; Presidente Prudente, em São Paulo, e em Cuiabá, no Mato Grosso, relacionados a investigação do feminicídio de Fábia Cristina Santos, pedagoga que estava desaparecida desde março depois de viajar com o marido para a missa de sétimo dia do pai. Ela foi encontrada morta junto com o carro dela, em uma região de mata entre Goianira e Trindade, no dia 22 de abril. O principal suspeito do crime, que também se encontra foragido, é o marido da vítima.
Por Laylla Alves
Operação que investiga caso de professora encontrada morta após viajar com o marido cumpre mandados em Goiás, SP e MT | Goiás
Lidiane 2 de maio de 2024
Uma operação da Polícia Civil de Goiás (PC-GO) cumpre mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (2) durante a investigação do feminicídio de Fábia Cristina Santos, encontrada morta após viajar com o marido, Douglas José de Jesus. Segundo a Polícia Civil, Douglas é o principal suspeito do crime e está foragido.
O g1 não localizou a defesa de Douglas até a última atualização desta reportagem.
Vídeo mostra últimas imagens do carro do casal que sumiu quando viajava
O casal não era visto desde o dia 9 de março, quando saiu de Goianira em direção a Quirinópolis. Douglas José de Jesus e Fábia foram flagrados por câmeras de monitoramento de um posto de gasolina no Bairro Cidade Jardim, em Goiânia, quando estava em viagem para a missa de 7º dia do pai dela.
O vídeo mostra quando os dois, que estavam num veículo Ford Fiesta preto, chegam ao estabelecimento e vão embora. As imagens mostram que o casal chega ao posto às 13h49 e sai de lá às 13h54 (assista acima).
A pedagoga chegou a enviar uma mensagem de texto pedindo ajuda para o filho minutos depois que o carro do casal foi multado e visto pela última vez trafegando acima da velocidade permitida, na GO-469, em Abadia de Goiás. Fábia e Douglas foram casados por 27 anos.
O carro do casal, que estava desaparecido há mais de 40 dias, foi encontrado abandonado no dia 22 de abril deste ano em uma fazenda de Trindade, com um corpo dentro. A perícia confirmou, por meio da arcada dentária, que o corpo encontrado era de Fábia Cristina.
Segundo a Polícia Civil, o corpo estava esqueletizado e em estado avançado de decomposição. O corpo da professora foi enterrado no dia 24.
Segundo a investigação da Polícia Civil, o caminhoneiro Douglas José de Jesus, que usava o nome falso há quase 30 anos de Wander José da Silva, é suspeito de matar a esposa. A delegada responsável pela investigação, Carla de Bem, explicou como o homem conseguiu forjar a documentação para trocar de identidade e fugir da polícia desde 1996.
A polícia informou Douglas é réu por um duplo homicídio praticado em Quirinópolis em 1996 junto com um tio, que foi condenado, e está foragido desde essa época. Familiares contam que a identidade forjada era de um irmão mais novo de Douglas.
“Os dois documentos [de identidade] são materialmente verdadeiros, porque o primeiro ele tirou quando criança, sem coleta de impressões papilares, só com a foto e a assinatura dele ainda bem infantil, e o segundo ele volta e faz um novo documento ‘quente’. Ele colhe impressões papilares dele no nome de Wander”, explicou a delegada.
Conforme a delegada, o homem chegou a ser levado para a Central de Flagrantes em 2016, mas foi liberado porque as impressões digitais batiam com o nome Wander, já que ele tinha feito o registro no documento.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Ex-funcionário e ex-gerente de banco são alvos de operação que investiga golpe de R$ 1 milhão | Goiás
Lidiane 1 de maio de 2024
A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos investiga um golpe de R$ 1 milhão contra um banco, em Goiânia. Entre os alvos da operação estão um ex-funcionário e a ex-gerente da instituição. Ambos não tiveram os nomes divulgados.
O g1 não localizou a defesa do ex-funcionário e nem da ex-gerente do banco para se manifestarem sobre o caso até a última atualização da reportagem. O nome do banco também não foi divulgado.
Na manhã desta terça-feira (30), policiais civis cumpriram mandados de prisão temporária e de busca e apreensão na casa de um ex-funcionário do banco suspeito de participar do golpe. Também foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa da ex-gerente do banco.
O golpe foi nomeado de “anydesk”, que se refere a um aplicativo que possibilita o acesso remoto a computadores. Porém, a Polícia Civil não deu maiores explicações sobre como o esquema funcionava e nem por quanto tempo.
O g1 entrou em contato com a delegada titular da delegacia para mais informações, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Quase meio milhão de reais é apreendido na casa do presidente da Comurg durante operação que investiga corrupção na Prefeitura de Goiânia, diz polícia | Goiás
Lidiane 20 de março de 2024
Quase R$ 500 mil são apreendidos na casa do presidente da Comurg durante operação, diz PC
A operação da Polícia Civil (PC) que investiga um suposto esquema de corrupção na Prefeitura de Goiânia aprendeu R$ 431 mil na casa do presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Silva Borges. Segundo a polícia, pelo menos dois sacos transparentes com dinheiro em espécie foram levados na manhã desta quarta-feira (20) para a Delegacia Estadual de Combate a Corrupção (DECCOR) (veja o vídeo acima).
O g1 pediu um posicionamento para a Comurg, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O g1 não localizou a defesa de Alisson Silva Borges.
O prefeito Rogério Cruz deu uma coletiva de imprensa e disse que o Paço irá pedir que o presidente da Comurg, Alisson Silva Borges, e os demais funcionários da companhia que estejam sendo investigados sejam afastados. Rogério Cruz ainda negou que tivesse conhecimento das irregularidades apuradas e destacou que nenhum outro servidor será afastado até que a prefeitura tenha mais informações do inquérito da Polícia Civil.
A investigação apura um suposto esquema de fraudes em licitações do recapeamento asfáltico na capital. Apesar disso, o prefeito afirmou que as obras que atualmente acontecem na cidade não serão paralisadas. Segundo a PC, a operação aconteceu de forma simultânea na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Secretária Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Secretaria Municipal de Administração (Semad) e Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).
Em nota, a Prefeitura de Goiânia informou que está colaborando com as investigações da Polícia Civil e contribuindo com o acesso das equipes aos locais que estão sendo visitados para coleta de equipamentos ou documentos. (nota na íntegra no final do texto)
De acordo com a DECCOR, os outros alvos da operação são: Denes Pereira Alves, secretário municipal de Infraestrutura Urbana e ex-secretário municipal de Administração, o qual cumulou os referidos cargos até o final do ano passado; Edimar Ferreira da Silva, Diretor de Urbanismo da Comurg; Adriano Renato Gouveia, Diretor Administrativo Financeiro da Comurg; Luan Deodato Machado Alves, Presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).
Como funcionava o esquema?
De acordo com a DECCOR, as empresas vencedoras das licitações não possuíam autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para comercializar os produtos. Ainda segundo a delegacia, as empresas teriam apresentado certidões falsas que pertenciam a outra empresa para vencer a licitação.
Segundo a delegacia, os valores ofertados nos lances para vencer as licitações eram menores que o valor de custo do mesmo produtor vendido pela Petrobras, sendo essa a única fornecedora deste tipo de material.
Segundo a DECCOR, são investigados os crimes de fraude em licitações e contratos, modificação irregular de contratos, peculato, corrupção ativa e passiva e constituição de organização criminosa. Ainda de acordo com a delegacia, os crimes estariam sendo praticados desde 2022.
Ao todo são cumpridos 32 mandados judiciais de busca e apreensão, sendo 4 em sedes de órgãos públicos municipais, 3 em sedes de empresas e 25 para pessoas físicas. Conforme divulgou a delegacia, mais de 100 policiais de várias delegacias da capital estão envolvidos na operação.
Segundo a Polícia Civil, na casa do presidente da Amma, Luan Alves, foram encontradas diversas armas que não foram apreendidas, uma vez que ele comprovou via documentos que as armas são dele e que ele é Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Ainda segundo os investigadores, o presidente da Amma teria uma empresa de comercialização de armas que é regularizada.
Os policiais recolheram documentos e acessando os computadores para localizar e reunir documentos que comprovem as fraudes investigadas pela delegacia. Conforme apurou a polícia, os envolvidos alteravam os preços dos itens de licitações e após serem selecionadas na licitação essas empresas solicitavam aditivos no contrato para conseguir entregar os materiais que estavam descritos no edital.
Segundo a Polícia Civil, foram identificados dois núcleos envolvidos no suposto esquema criminoso, um deles era composto pelos sócios administradores das empresas usadas para a prática dos crimes e outro era formado por funcionários públicos responsáveis pelas licitações e contratos que teriam sido fraudados.
De acordo com a DECCOR, durante as investigações foi apurado que os investigados que compõe o núcleo empresarial se uniram para vencer as licitações que eram promovidas pelos órgãos públicos investigados.
Nota prefeitura de Goiânia
A Prefeitura de Goiânia informa que colabora com as investigações da Polícia Civil e está contribuindo com o acesso de equipes de policiais aos locais que estão sendo visitados para coleta de equipamentos ou documentos.
A Prefeitura de Goiânia reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência.
A Prefeitura de Goiânia reforça o seu compromisso com a transparência pública e acredita na elucidação dos fatos por parte das forças policiais de investigação.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
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