3 de setembro de 2025
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Presidente plantou um pé de uva vitória na residência oficial neste sábado (16.ago) e criticou o tarifaço dos EUA: “Não adianta taxar”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (16.ago.2025) que deseja que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), visite o Palácio da Alvorada para “conhecer o Brasil verdadeiro” e para que ambos “possam conversar”. O líder norte-americano impôs, em 9 de julho, tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

A declaração foi feita enquanto o petista plantava um pé de uva vitória na residência oficial da Presidência. Lula também criticou o republicano. Disse que “não adianta taxar” a fruta.

Assista (1min42s):

“A uva brasileira, desenvolvida por uma empresa chamada Embrapa, é uma das maiores empresas de tecnologia agrícola do mundo. Por isso, Trump, eu queria aproveitar este sábado, que estou plantando o pé de uva Vitória aqui no Palácio da Alvorada, um lugar que eu espero que um dia você possa visitar, e que a gente possa conversar, para que você conheça o Brasil verdadeiro”, disse o presidente em vídeo publicado no Instagram.

“O Brasil do povo que gosta de samba, que gosta de Carnaval, que gosta de futebol, que gosta do Estados Unidos, que gosta da China, que gosta da Rússia, que gosta do Uruguai, que gosta da Venezuela. Nós gostamos de todo mundo”, declarou Lula. Em seguida, concluiu: “Eu espero que um dia a gente possa conversar, presidente Trump, para o senhor aprender a qualidade do povo brasileiro”.

Apesar das críticas às tarifas, Lula enviou uma carta a Trump o convidando para a COP30, Conferência do Clima da ONU, que será realizada em novembro em Belém (PA). O governo do petista nunca havia procurado o presidente norte-americano desde o início da nova administração na Casa Branca, em 20 de janeiro.



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Durante visita a concessionária em Brasília, vice-presidente afirmou que venda de carros sustentáveis subiu 108%

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou neste sábado (16.ago.2025) que houve crescimento de 108% na venda de carros sustentáveis em uma unidade da concessionária Prima Via Fit, em Brasília, em relação à média do 1º semestre de 2025. O resultado, segundo ele, está ligado ao programa Carro Sustentável, lançado há cerca de 1 mês.

Segundo Alckmin, a medida amplia o acesso da população ao mercado automotivo. “Esse programa do carro sustentável, ele tem importância social, porque é o carro de entrada, é o carro mais barato, então as pessoas que não tinham acesso ao carro passam a ter”, disse.

A iniciativa reduziu as alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos leves e econômicos, movidos a energia limpa e que atendam a critérios de reciclabilidade e segurança. Para os modelos compactos, de alta eficiência energética e fabricados no Brasil, o imposto foi zerado.

Considerando o balanço nacional, o programa contribuiu para crescimento de 16,7% nas vendas dos veículos, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

O vice-presidente disse ainda que o programa “tem importância econômica, porque fábrica fabricando mais, concessionária vendendo, comércio, indústria, serviços, além de ter importância ambiental. O carro é sustentável, ele emite menos carbono. Ele tem 80% de reciclabilidade e é flex, ajuda o meio ambiente, polui menos”.



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Segundo a Paraná Pesquisas, a gestão petista é desaprovada por 41,6% dos eleitores pernambucanos; a margem de erro é de 2,6 p.p.

Levantamento da Paraná Pesquisas mostra que 54,9% dos eleitores curitibanos dizem aprovar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os que dizem desaprovar a gestão são 41,6%, e os que não souberam opinar são 3,5%. A pesquisa foi divulgada nesta 5ª feira (14.ago.2025).

Na pergunta sobre a avaliação do governo, com mais opções de resposta, a maior parte dos eleitores (27,8%) diz avaliar a administração petista como “péssima” e 6,2% dizem considerar “ruim”. Os que avaliam a gestão como “boa” ou “ótima” são, respectivamente, 24,4% e 14,4%. Outros 26,2% entendem a gestão como “regular”. Por fim, 1,0% dos entrevistados preferiu não opinar.

A Paraná Pesquisas entrevistou 1.020 eleitores do município de Curitiba, de 1º a 5 de agosto de 2025. A margem de erro da pesquisa é de 2,6 pontos percentuais, com 95,0% de grau de confiança.

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Produto ficou fora das isenções do tarifaço e foi o único citado nominalmente na investigação comercial dos EUA sobre o Brasil; pode ser usado como moeda de troca nas negociações

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 3ª feira (12.ago.2025) que o Brasil cogita incluir o etanol nas negociações do tarifaço com os Estados Unidos. O produto ficou de fora da lista de mercadorias isentas das tarifas de 50% impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano).

Integrantes do governo brasileiro defendem que o combustível não deve ser usado como moeda de troca em um eventual acordo com os EUA. Na contramão, Lula disse que revisar a tarifa do produto pode ser uma alternativa nas tratativas.

“Não nos recusamos a negociar a questão do etanol. Nós estamos dispostos a negociar a questão do etanol sem nenhum problema”, disse o petista em entrevista ao programa “O É da Coisa”, da BandNews.

O combustível foi o único produto citado nominalmente na investigação do Departamento de Comércio dos EUA sobre o Brasil. O documento publicado em março cita “práticas comerciais injustas” e “discriminação regulatória”.

 “Os Estados Unidos sofrem com tarifas mais altas sobre o etanol impostas pelo Brasil e com o desequilíbrio comercial resultante da decisão do Brasil de abandonar o tratamento recíproco, praticamente isento de impostos, que promoveu o desenvolvimento de ambas as indústrias e um comércio florescente e mutuamente benéfico”, diz o relatório.

A tarifa de importação brasileira para o etanol é de 18%. Já os EUA aplicam uma tarifa de 2,5% sobre o combustível brasileiro. Atualmente, 60% do etanol importado pelo país norte-americano é produzido no Brasil.

Setores do agronegócio veem com preocupação a possibilidade de o produto entrar nas negociações. Por já ter sido citado em manifestações do governo norte-americano, a avaliação é que há alta probabilidade de a redução das tarifas sobre o combustível ser uma exigência em eventuais negociações. 



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Assessor especial da Presidência diz que governo Trump quer desestabilizar o Brasil e afirma que há dificuldade em contatar “quem decide as coisas” nos Estados Unidos

O assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, disse nesta 2ª feira (11.ago.2025) que o aumento das tarifas aplicadas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros é uma mistura de interesses políticos e econômicos que desafiam a diplomacia atual. O principal conselheiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a alta cúpula do governo brasileiro tem encontrado dificuldades para contatar “quem decide as coisas nos Estados Unidos”.

“Da nossa parte os canais não estão fechados. Sempre estaremos abertos a negociar, mas é preciso que os dois queiram negociar”, disse em entrevista ao programa “Roda Vida”, da TV Cultura. Ele afirmou que o governo vai agir para defender não apenas a economia brasileira, mas também a dignidade do país. Disse que não se pode aceitar ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal) ou a algum de seus ministros.

Amorim afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano) misturou política e economia na carta que enviou a Lula no início de julho, quando anunciou o aumento das tarifas. O assessor, no entanto, disse que não é possível saber o quanto dessa decisão do norte-americano é influência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou do que disse ser um direito dos norte-americanos de fortalecer a extrema direita na América Latina. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, está morando nos Estados Unidos e tem tido contato com integrantes da administração republicana.

“Acho que são as duas coisas. Mas não atribuiria todo o poder ao Bolsonaro. Há desejo da extrema direita dos EUA, dirigida por Steve Bannon, de desestabilizar o Brasil”, disse.

Questionado sobre como os países da América Latina poderiam reagir à nova política internacional norte-americana, Amorim disse que é preciso diversificar os mercados e fortalecer a integração dos países na região.

“Nós não somos o quintal de ninguém, mas para isso temos que diversificar os nossos parceiros. Porque a época da autossuficiência e do protecionismo absoluto não existe mais, então a diversificação é o novo nome da independência”, disse.

Amorim afirmou que é natural que o dólar perca espaço no mercado internacional em detrimento do uso de moedas locais. A ampliação do uso de outras moedas em transações internacionais é uma das principais bandeiras do Brics, grupo formado inicialmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. E foi um dos motivos para a elevação das tarifas dos Estados Unidos para os produtos brasileiros. 

“É coisa que vai acontecer, é bom que aconteça. Mas vai acontecer independentemente da vontade dos governantes. A aceitação do dólar como moeda de reserva para todos está ligada ao sistema multilateral. Isso não nasceu à toa, está tudo ligado. Na medida em que esse sistema deixa de existir, é natural que os países procurem outras formas de garantir estabilidade e o progresso do seu comércio”, disse.



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Presidente norte-americano terá que reunião com líder russo em 15 agosto buscará acordo que pode incluir alterações territoriais

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), disse nesta 2ª feira (11.ago.2025)  que “em 2 minutos” saberá se haverá acordo no encontro com o líder russo Vladimir Putin, marcado para 15 de agosto no Alasca.

A reunião entre os líderes buscará um acordo para encerrar o conflito entre Rússia e Ucrânia que pode incluir alterações territoriais entre os países em guerra, de acordo com uma declaração do norte-americano na Casa Branca com líderes da Armênia e do Azerbaijão para uma cúpula de paz na 6ª feira (8.ago).

A iniciativa de Trump busca soluções diplomáticas para o conflito que persiste entre Moscou e Kiev. O presidente parece considerar que sua participação direta pode contribuir para um acordo que termine as hostilidades, mesmo que isso implique em pressionar a Ucrânia a ceder partes de seu território.

Este será o 1º encontro presencial entre um presidente norte-americano e um presidente russo desde que Joe Biden se reuniu com Vladimir Putin em junho de 2021.

A reunião envolve diretamente os líderes dos Estados Unidos e da Rússia, mas seus resultados afetam principalmente a Ucrânia, que tem resistido à ocupação russa de seus territórios. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e outros representantes do país têm se manifestado contra qualquer cessão territorial à Rússia.

“Esta é uma guerra que deveria nunca ter acontecido. Não teria acontecido”, disse Trump em entrevista a jornalistas. A proposta menciona “algumas trocas de territórios” sem detalhar quais áreas seriam afetadas por um possível acordo ou a extensão dessas regiões.



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Ministra do Meio Ambiente afirma que o evento não pode ser usado como forma de ganhar dinheiro

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), afirmou, neste sábado (9.ago.2025), que os preços cobrados para se hospedar em Belém durante a realização da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025) –em novembro de 2025– configuram uma extorsão e que o governo federal está precisando fazer um “esforço muito grande” para garantir acessibilidade econômica.

“O que está acontecendo é muito grave, uma extorsão. O evento não pode ser encarado como uma oportunidade de ganhar dinheiro […] Está sendo feito um esforço muito grande para garantir preços acessíveis a países em desenvolvimento e suas delegações“, declarou durante participação em evento realizado no Sesc Pinheiros (SP), para falar da participação de jovens na conferência.

A ministra disse que a articulação do governo federal para tentar reduzir preços de hospedagem durante o período da conferência pode ajudar, mas que a alta nos preços cobrados pelo setor hoteleiro “vai ficar para a história”.

Há registros de que a rede hoteleira da cidade tem cobrado preços 10 vezes mais altos que o normal. Movimento excessivo mesmo para o histórico inflacionário da COP. O visto em outras edições do evento foram valores subirem em duas a três vezes.

Em junho, o governo federal, por meio da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), questionou formalmente 24 estabelecimentos de hospedagem sobre os detalhes das tarifas praticadas para a COP30. A ideia era averiguar se há possíveis “práticas abusivas” em relação aos preços das diárias oferecidas a delegações.

No documento, havia perguntas sobre preços em anos anteriores, justificativa para aumentos maiores que 50% e a taxa de ocupação para a época do evento. Eis a íntegra da notificação (PDF – 210 kB).

Segundo a Senacon, braço do Ministério da Justiça e Segurança Pública, os ofícios enviados têm “caráter preventivo e visam apurar possíveis práticas abusivas e aumentos atípicos nos preços de diárias no contexto da realização da COP30”.

O Brasil negocia com a ONU (Organização das Nações Unidas) o aumento dos valores a serem repassados para custear a hospedagem das delegações que participarão da Conferência.

Os recursos vêm de um fundo fiduciário que subsidia a estada de 144 países no evento. A capital paraense deve receber ao menos 100 chefes de Estado. Ao todo, a estimativa é de 50.000 pessoas.

Em maio, o governo federal começou a receber, por meio das embaixadas no Brasil, registros de preocupação com a viabilidade da participação de representantes na conferência devido à falta de hospedagem.

Como mostrou o Poder360, a capital paraense apresenta um deficit de leitos para acomodar o público esperado para a cúpula climática. Belém precisa mais do que dobrar o número de acomodações para conseguir receber as cerca de 60.000 pessoas estimadas no evento.



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O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), afirmou nesta sexta-feira (8/8) que a saúde da capital “saiu da UTI”, mas continua sendo o principal desafio de sua gestão. Durante evento comemorativo pelos 21 anos do Samu, Mabel comparou a atual situação da saúde dizendo que agora ela está numa “enfermaria de luxo”, destacando que as unidades tem 70% a 90% dos medicamentos e insumos.

“Quando assumimos, não tínhamos remédio, não tínhamos insumos, não tínhamos praticamente nada”, disse o prefeito.

Ele explicou que o consumo aumentou significativamente porque Goiânia tem fornecido apoio às cidades vizinhas, num sistema de colaboração mútua entre municípios. Uma nova licitação de insumos foi autorizada para garantir o abastecimento contínuo.

Na área educacional, Mabel destacou a conquista de matricular todas as crianças que estavam fora da escola, num total de 10 mil estudantes. Atualmente existem vagas disponíveis em diversas séries, com investimentos em tecnologia educacional como lousas eletrônicas com inteligência artificial que ficarão acessíveis aos alunos em diferentes momentos do dia.

Sandro Mabel celebra 21 anos do Samu Goiânia com reestruturação e ampliação da capacidade de atendimento

Sobre mobilidade urbana, o prefeito detalhou os trabalhos em andamento, incluindo a conclusão de importantes corredores viários e projetos para ampliar a capacidade de vias estratégicas como a Marginal Botafogo, onde está previsto um aumento de 50% no fluxo com ajustes na velocidade permitida. O plano de metronização de vias está em expansão, com previsão de atingir 240 km nos próximos quatro anos.

Mabel revelou seu ambicioso plano de investir R$ 1 bilhão anual em obras, supervisionando pessoalmente os projetos durante madrugadas junto com sua equipe de engenheiros. Paralelamente, segundo ele, a cidade avança nas áreas de esporte e turismo, com eventos que visam transformar Goiânia em importante destino turístico.

Apesar dos avanços em diversas frentes, o prefeito foi enfático ao afirmar que a saúde permanece como principal prioridade, com o objetivo de oferecer um serviço público de qualidade que possa ser a primeira opção para todos os cidadãos, independentemente de condição financeira.

Prefeito anuncia novas ambulâncias para o Samu

O prefeito Sandro Mabel comemorou os 21 anos do Samu Goiânia nesta sexta-feira (8/8) com o anúncio de novas ambulâncias e a entrega de equipamentos. O serviço ampliou em 25% sua capacidade de atendimento no primeiro semestre de 2025 em relação a 2024, reforçando a eficiência da saúde pública.

“O Samu é essencial e salvou milhares de vidas. Quando assumimos, encontramos o sistema colapsado: ambulâncias paradas, sem pneus nem combustível, com profissionais sobrecarregados. Hoje temos frota ampliada, equipes recompostas e planejamento com inteligência artificial”, disse Mabel.

Durante o evento, foram entregues 190 itens entre mobiliário e equipamentos como esfigmomanômetros, estetoscópios e aparelhos de ar-condicionado. O Samu atende Goiânia e mais 25 municípios com 521 profissionais em 11 bases. De janeiro a junho, realizou 25.012 atendimentos, contra 19.929 em 2024.

O secretário de Saúde Luiz Pellizzer destacou que o Samu operava com apenas 4 ambulâncias no início de 2024, número que saltou para 17. “Com apoio do Ministério da Saúde, aumentamos em 25% os atendimentos”, afirmou.

A frota atual tem 16 ambulâncias locadas e uma própria, com mais 14 previstas para os próximos meses.

O serviço pode ser acionado gratuitamente pelo 192, com atendimento priorizado por gravidade. A reestruturação inclui inteligência artificial para agilizar o tempo de resposta através de georreferenciamento das chamadas.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Dados compilados pelo site “votossenadores.com.br” e pelo Poder360 mostram que 37 senadores são a favor do impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Outros 23 são contra e 21 não têm uma posição definida. 

Vanderlan Cardoso (PSD-GO) aparece como um dos votos favoráveis no site. Porém, pediu licença do cargo em 1º de julho e Pedro Chaves (MDB-GO) assumiu a vaga. Para a contagem realizada pelo Poder360, o suplente foi incluído entre os indefinidos. 

No site, constam na lista dos indefinidos os senadores Eliziane Gama (PSD-MA), Giordano (MDB-SP), Renan Calheiros (MDB-AL) e Zenaide Maia (PSD-RN), mas o Poder360 apurou que eles são contra o impeachment de Moraes. 

Cabe ao presidente do Senado decidir se dá seguimento ou não a um pedido de impeachment de um ministro do Supremo. São necessários votos favoráveis de 2/3 do plenário para confirmar a destituição.

Eis o posicionamento de cada senador sobre o tema:

O placar mostra que um dos maiores aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), aparece como “indefinido” na lista. Ele foi ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro.

A oposição tenta aumentar a pressão sobre Moraes, especialmente depois que o ministro foi sancionado pelos EUA com a Lei Magnitsky, que o impede de realizar transações com instituições bancárias ou econômicas norte-americanas.


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Autor Poder360 ·


Anúncio foi feito depois da divulgação de vídeos de 2 sequestrados; Netanyahu pede ajuda à Cruz Vermelha

O Hamas afirmou que dará comida aos reféns israelenses se Israel permitir a abertura de corredores humanitários para entrada de suprimentos na Faixa de Gaza. A declaração foi feita neste domingo (3.ago.2025), depois do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (Likud, direita), pedir assistência ao CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) para levar alimentos e atendimento médico aos sequestrados.

O assunto ganhou destaque depois de o grupo extremista divulgar, no sábado (3.ago), vídeos de 2 reféns israelenses em estado de desnutrição. Em uma das imagens, Evyatar David aparece escavando o que ele teme ser seu próprio túmulo em um túnel em Gaza.

Segundo comunicado oficial divulgado pelo governo israelense, Netanyahu falou com o chefe da delegação da Cruz Vermelha na região, Julian Lerisson, e pediu seu envolvimento no fornecimento de alimentos aos sequestrados e de cuidados médicos.

O primeiro-ministro exigiu o envolvimento de todo o mundo na condenação das organizações terroristas Hamas e Jihad Islâmica Palestina, e o fim do apoio direto e indireto a elas. O primeiro-ministro ressaltou que as ações dessas organizações violam o direito internacional e a Convenção de Genebra”, afirmou o governo de Israel.

Em resposta, o braço armado do Hamas informou estar disposto a atender aos pedidos da Cruz Vermelha, mas condicionou isso à abertura de corredores humanitários para a passagem de alimentos e medicamentos para a Palestina. Segundo o grupo, os reféns recebem a mesma alimentação que os habitantes de Gaza.

“O mundo testemunhou, em trocas anteriores, como os prisioneiros da ocupação saíram das mãos da resistência com plena saúde física e mental. Hoje, porém, eles sofrem de fome, fraqueza e perda de peso, exatamente como sofrem seus captores —em uma cena que os une aos nossos familiares cercados na Faixa de Gaza.”

No mesmo comunicado, o grupo afirmou haver um “desejo” de Netanyahu de “encerrar a questão dos prisioneiros matando-os de fome, depois de não conseguir localizá-los ou matá-los por bombardeio”.

No fim de julho, Netanyahu disse que “não há fome” em Gaza. O premiê também culpou o Hamas pela falta de ajuda humanitária na região.

Israel é apresentado como se estivesse conduzindo uma campanha de fome em Gaza. Que mentira descarada. Não há política de fome em Gaza e não há fome em Gaza. Permitimos que a ajuda humanitária entre em Gaza durante toda a guerra”, declarou em conferência cristã em Jerusalém.

Em contrapartida, a OMS (Organização Mundial de Saúde) emitiu um alerta, em 29 de julho, sobre a insegurança alimentar e desnutrição aguda na Faixa de Gaza. Segundo o comunicado, a região vive o “pior cenário de fome” depois de 21 meses de ataques de Israel. O conflito levou a deslocamentos em massa e colapso de serviços essenciais, como saúde e abastecimento.

Leia a íntegra do comunicado do governo de Israel:

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu conversou com o chefe da delegação do CICV na região, Julien Lerisson, e solicitou seu envolvimento imediato no fornecimento de alimentos e cuidados médicos aos reféns.

O primeiro-ministro disse a Lerisson que a calúnia do Hamas sobre fome está reverberando pelo mundo, enquanto a fome sistemática está sendo imposta aos nossos reféns, que estão sendo submetidos a abusos físicos e mentais desumanos. O mundo não pode permanecer indiferente às imagens chocantes que remetem às atrocidades nazistas.

O primeiro-ministro exigiu o envolvimento de toda a comunidade internacional na condenação das organizações terroristas Hamas e Jihad Islâmica Palestina, bem como o fim do apoio direto e indireto a elas. Netanyahu ressaltou que as ações dessas organizações violam o direito internacional e a Convenção de Genebra”.

Leia a íntegra do comunicado do Hamas, divulgado pelas redes sociais:

Os combatentes tratam seus prisioneiros com base nos ensinamentos da sua religião e nos valores da sua humanidade: alimentam-nos com o mesmo que comem e dão-lhes de beber do mesmo que bebem —como faz todo o nosso povo.

O mundo testemunhou, em trocas anteriores, como os prisioneiros da ocupação saíram das mãos da resistência com plena saúde física e mental. Hoje, porém, eles sofrem de fome, fraqueza e perda de peso, exatamente como sofrem seus captores —em uma cena que os une aos nossos familiares cercados na Faixa de Gaza.

O cerco cruel imposto por Netanyahu ao nosso povo também se estendeu aos prisioneiros, que não escaparam do flagelo da fome brutal.

As imagens da fome nos rostos das crianças, idosos e mulheres de Gaza, antes mesmo da imagem do soldado Evyatar David, são a prova incontestável para quem nega a existência da fome em Gaza.

A fome brutal em Gaza, em parte, reflete o desejo de Netanyahu de encerrar a questão dos prisioneiros matando-os de fome, depois de não conseguir localizá-los ou matá-los por bombardeio.

Lamentamos que a fome tenha atingido também os prisioneiros da ocupação, mas Netanyahu e seu governo nazista são os únicos responsáveis por isso. Foram eles que lançaram a guerra da fome e da sede contra nosso povo —e seus efeitos acabaram atingindo também os seus próprios prisioneiros”.



Autor Poder360 ·