O cardiologista Roberto Kalil Filho, médico pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticou nesta 2ª feira (24.mar.2025) o uso de cigarros eletrônicos, os chamados “vapes”. Disse ser contra a regulamentação do dispositivo e afirmou serem “piores do que cigarro” branco.
Questionado, Kali afirmou que os vapes devem “ser banidos do país”. Disse que o produto tem 10 vezes mais nicotina do que os cigarros tradicionais, além de não serem regulamentados pela Anvisa.
“O vape é muito pior que o cigarro. É uma ilusão. […] Qualquer dispositivo que faz mal à saúde não tem que ser regulamentado”, disse o cardiologista em entrevista ao Roda Viva.
Eis outros destaques da entrevista:
- Ozempic – “A obesidade é uma doença crônica, séria. As canetinhas têm sua função. Emagrece e diminui a mortalidade. De fato, pode até ter lobby, como qualquer coisa. Mas cientificamente é comprovado a eficácia desse remédio. Mas, vender canetinhas, sem receita médica? Eu fico extremamente irritado”;
- Mais Médicos – “O programa Mais Médicos deve existir. Vejo com bons olhos. Os médicos cubanos, independente das opiniões, fizeram um bom papel, milhões de pessoas foram bem atendidas”;
- covid – “Parece muitas vezes que se esqueceram as mortes. Não vejo o mundo preparado para um primo do covid. O covid foi clássico, as pessoas que estavam gripadas eram isoladas, elas tinham máscaras. Hoje em dia você pega as pessoas tossindo pelos corredores sem máscara. O que aprendemos?”;
- IA – disse ser impossível que a inteligência artificial substitua o trabalho de um médico;
- infarto entre jovens – “O jovem também infarta. É uma doença hereditária. Os jovens muitas vezes não se cuidam. Entre a falta de exercícios, droga, bebida. Não existe essa história de beber moderadamente. Faz mal também”.
Empresário diz estar pronto para enfrentar Tarcísio de Freitas, caso o governador de São Paulo concorra a algum cargo no Executivo
O candidato à Prefeitura de São Paulo em 2024 Pablo Marçal (PRTB) afirmou que disputará um cargo nas eleições de 2026, seja para a Presidência ou para o governo do Estado de São Paulo. Marçal foi declarado inelegível por 8 anos pela Justiça Eleitoral em 21 de fevereiro de 2025.
“Podem contar comigo em 2026, pois estarei disputando, seja para o governo de São Paulo ou para a Presidência do Brasil”, afirmou em entrevista à CNN, transmitida neste sábado (22.mar.2025).
O empresário acredita que uma disputa para o governo de São Paulo “não será difícil”.
“Eu não vejo como algo difícil. Para o governo, estou em 2º lugar absoluto. Sem o Tarcísio [de Freitas, atual governador], fico em 1º”, disse.
Marçal também fez elogios a Tarcísio, que é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e cotado para disputar a Presidência em 2026.
“Não vejo o governador como uma pessoa ruim, nem a gestão dele é ruim. Mas, às vezes, o cenário muda e ele pode sair para a Presidência. Se isso acontecer, dependendo do cenário, eu me lançaria para governador. Estou pronto para disputar qualquer cargo executivo, seja no governo de São Paulo ou na Presidência”, declarou Marçal.
Crítica da política econômica da Fazenda, ministra diz que divergências são normais; a articuladora política do governo diz que terá que administrar contingenciamento em abril
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse neste domingo (16.mar.2025) que assumiu a articulação política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para somar e que suas críticas ao ministro Fernando Haddad (Fazenda) são normais na formação de um governo. A ministra afirmou que discordou da proposta do arcabouço fiscal, mas reconheceu que o titular da economia entregou o que se propôs a fazer.
“Eu entrei para o governo para somar. Posso ter minhas críticas, posições divergentes. Eu acho que isso é normal em um processo democrático e no processo que temos de formação de governo. Mas nesse lugar da SRI [Secretaria das Relações Institucionais] estou aqui para facilitar a vida do governo, do presidente e dos ministros que executam as políticas. Vim para ajudar”, disse em entrevista ao podcast PodK Liberados, do senador Jorge Kajuru (PSB-GO). O programa, que tem apoio cultural do governo de Goiás, foi transmitido pela RedeTV! e pelo YouTube. Essa foi a 1ª entrevista exclusiva que Gleisi deu depois que assumiu, em 10 de março, a articulação política do governo no lugar de Alexandre Padilha.
Gleisi contou que se reuniu com Haddad na 5ª feira (13.mar.2025) para conhecer as demandas da Fazenda e definir como deveria ser articulação do governo no Congresso para aprová-las. A ministra elencou como prioridades do governo a aprovação da ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 por mês, o crédito consignado para o setor privado e a PEC (proposta de emenda à Constituição) da segurança pública.
Na entrevista, Gleisi disse ter sido contra o arcabouço fiscal proposto por Haddad por considerar que o limite de crescimento da despesa era um valor muito pequeno.
“Na discussão do arcabouço eu fiz críticas porque eu achava que dava um limite muito pequeno para as despesas. Tinha a correlação com a receita, o que eu achei uma coisa inteligente, mas fixava em 2,5% o crescimento da despesa. E isso tem impacto. Mas teve discussão, o Congresso aprovou majoritariamente e foi uma posição do governo. Vida que segue”, disse.
De acordo com a ministra, será necessário fazer um contingenciamento em abril para respeitar o teto de gastos. Ela não informou, porém, o tamanho do bloqueio esperado.
Gleisi disse que Haddad tem conduzido muito bem a economia e que entregou o que se propôs a fazer. Citou o ajuste fiscal apresentado pelo ministro em novembro de 2024. “Acho que ele também entregou o que se propôs, que foi um grande ajuste fiscal. Ele colocou o arcabouço. Na época, eu tinha restrições, eu falei. Aprovou, passou, é vida que segue. Vamos cumprir o que foi aprovado. E ele entregou esse ano um baita ajuste. Não é certo o mercado ficar cobrando que corte os pulsos. Como vai fazer as coisas?”, disse.
Julio María Sanguinetti disse que ele e Sarney governaram em um tempo de otimismo e que agora é preciso reafirmar seus valores
O ex-presidente uruguaio Julio María Sanguinetti disse que os anos 1980 foram “um momento otimista”, mas que isso mudou. Ele criticou a ideia de que aquela foi uma “década perdida”, já que foi naquele momento que “toda a América Latina foi democratizada”.
A fala se deu no evento “Democracia 40 anos: Conquistas, Dívidas e Desafios”, organizado pela Fundação Astrojildo Pereira, ligada ao Cidadania, no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília, neste sábado (15.mar.2025). Sanguinetti discursou logo depois do ex-presidente José Sarney. Eles governaram pelo mesmo período: de março de 1985 a março de 1990.
“Hoje, nós não estamos vivendo anos otimistas, infelizmente. O mundo mudou muito rapidamente. Caiu aquele mundo otimista”, declarou Sanguinetti. Ele citou a pandemia de covid-19 e as guerras na Ucrânia e em Gaza.
O uruguaio também criticou o presidente dos EUA, Donald Trump (republicano). Disse que os Estados Unidos se tornaram um país protecionista que introduziu uma “estranha guerra comercial”.
Sanguinetti afirmou que antes os demagogos eram de esquerda e, agora, aparecerem “populistas de direita” e “presidentes messiânicos”. Segundo ele, esses líderes não são liberais e conservadores, mas “agitadores da direita”.
O ex-presidente afirmou que é preciso “reafirmar os valores que foram os horizontes” de sua vida e que voltam a estar “em perigo”. Segundo ele, falar da redemocratização não é “nostalgia”, mas sim “a retificação de continuar lutando pelos mesmos valores hoje desafiados pelos extremos da política”.
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Relação com Sarney
Os ex-presidentes do Brasil e do Uruguai chegaram juntos ao Panteão da Pátria, pouco antes das 9h. Percorreram a exposição que mostra itens do ex-presidente Tancredo Neves (1910-1985) e deram uma entrevista a jornalistas, antes do começo dos discursos.
Sanguinetti disse sentir uma “profunda alegria” por iniciar a homenagem ao “querido amigo”. Afirmou que quando conheceu Sarney, depois da morte de Tancredo, viu nele “um estadista maduro, sério e digno”.
“Felizmente a vida lhe permitiu que ele fosse um presidente prudente de um Brasil livre e em liberdade”, declarou. Segundo ele, a contribuição histórica de Sarney é “inestimável”.
O ex-presidente brasileiro também elogiou Sanguinetti. Disse sentir uma “grande satisfação” por serem eles atualmente os únicos “sobreviventes” do período da redemocratização da América Latina. Afirmou que de “presidentes contemporâneos”, se tornaram amigos.
40 anos da democracia
O Brasil completa neste sábado (15.mar.2025) 40 anos de democracia. É o maior período contínuo da história com eleições diretas para presidente, senadores, deputados, governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores.
Em 1988, o Congresso promulgou uma nova Constituição no país. Substituiu a que estava em vigor desde 1967, quando o Brasil vivia sob uma ditadura. Os governos autocráticos de presidentes militares duraram 21 anos, de 1964 a 1985. Houve várias fases, com diferenças nas restrições à liberdade de expressão e de participação política.
Em 40 anos, a partir de 1985, o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil foi ultrapassado pelo da China e pelo da Índia. Os 3 países integravam o que se chamava de Terceiro Mundo nos anos 1970. Nos anos 1990, passou-se a usar o termo “emergentes” para designá-los. Atualmente, usa-se Sul Global.
O Poder360 preparou uma série especial de reportagens sobre os 40 anos de democracia no Brasil. Leia abaixo:
Leia as entrevistas da série especial:
Presidente da Câmara reuniu-se com a nova ministra da articulação política do governo na 3ª feira (11.mar); afirma ter ficado “esperançoso”
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a reunião realizada na noite de 3ª feira (11.mar.2025) com a nova ministra da SRI (Secretaria de Relações Institucionais), Gleisi Hoffmann, foi “uma pactuação na relação” com o Legislativo.
“É o início da relação. A ministra Gleisi está muito empenhada em ter uma relação próxima com a Câmara e com os líderes. Ela acabou de tomar posse, está montando equipe. Então não se tratou de temas específicos”, disse Motta a jornalistas, depois de participar do Brasil Summit, evento promovido pelo Lide, grupo de líderes empresariais, nesta 4ª feira (12.mar.2025), no Brasília Palace Hotel.
Motta afirmou que saiu “muito esperançoso”. “Ao lado dos líderes partidários, nós vamos discutir com o governo as pautas futuras que deverão chegar à Casa”, disse.
Gleisi tomou posse como ministra da articulação política do governo na 2ª feira (10.mar) e iniciou o trabalho com reuniões com líderes divididos em blocos.
Na manhã de 3ª feira (11.mar), ela recebeu líderes de partidos de esquerda em almoço em seu gabinete no Palácio do Planalto. À noite, promoveu jantar para Motta e líderes do Centrão em sua casa, em Brasília.
REUNIÕES DE GLEISI
Nesta 4ª feira (12.mar), Gleisi se reúne com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), com o presidente da CMO (Comissão Mista de Orçamento), o deputado Julio Arcoverde (PP-PI), e com o relator do Orçamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA).
O líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que Gleisi tem priorizado o Orçamento nessas primeiras conversas e avisou que o projeto de isenção do Imposto de Renda deve chegar ao Congresso ainda em março.
Entrada de auxílio humanitário na Faixa de Gaza está bloqueada desde 2 de março; governo negocia 2ª fase do cessar-fogo com o Hamas
Philippe Lazzarini, chefe da UNRWA (Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados Palestinos, na sigla em inglês), disse nesta 2ª feira (10.mar.2025) que a população na Faixa de Gaza voltará a passar fome caso Israel não libere a entrada de auxílio humanitário na região.
“Acho que quanto mais avançarmos, mais veremos o impacto aumentando na população”, disse Lazzarini a repórteres. “[O risco é que] voltemos à situação que vivenciamos meses atrás sobre o aprofundamento da fome”, completou.
A entrada de ajuda humanitária em Gaza foi suspensa pela gestão do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em 2 de março. Com a medida, o Hamas afirmou que Tel Aviv tenta sabotar o acordo de cessar-fogo e classificou a decisão como uma “chantagem barata, um crime de guerra e um ataque flagrante” à trégua.
No fim de semana, o governo israelense interrompeu o fornecimento de eletricidade para a última instalação no enclave que ainda recebia energia da Israel Electric Corporation a fim de pressionar o Hamas a libertar os reféns que continuam sob custódia do grupo.
Desde o cessar-fogo estabelecido em janeiro entre as partes, o grupo extremista já libertou cerca de 30 reféns israelenses. Em troca, o governo de Israel soltou ao menos 1.099 prisioneiros palestinos. De acordo com as Forças de Israel, o Hamas ainda mantém 24 reféns vivos e 35 corpos.
O governo de Israel enviou nesta 2ª feira uma delegação a Doha (Qatar) para discutir a 2ª fase da trégua e “avançar nas negociações” do cessar-fogo. O anúncio do governo de Netanyahu se deu no domingo (9.mar), depois de representantes do Hamas se reunirem no dia anterior com representantes egípcios no Cairo.
Líder do PT na Câmara dos Deputados apresentou uma moção de repúdio contra o congressista Coronel Zucco (PL-RS)
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), apresentou na 6ª feira (7.mar.2025) uma moção de repúdio contra o líder da Oposição na Câmara, deputado federal Coronel Zucco (PL-RS). Segundo o petista, Zucco tenta “censurar, constranger e perseguir” o congressista por meio de instrumentos legislativos. Eis a íntegra do documento (PDF – 97 kB).
Antes, Zucco também havia apresentado uma moção de repúdio contra Lindbergh. Para o líder da Oposição, Lindbergh estaria cometendo “abuso de autoridade” contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Na 2ª feira (3.mar), o petista apresentou 5 requerimentos contra a mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a Casa Civil, CGU (Controladoria Geral da União), PF (Polícia Federal) e MPF (Ministério Público Federal).
Para Lindbergh, as representações sobre a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se justificam por uma gama de denúncias na Justiça. Além disso, afirma que a oposição utiliza a mesma estratégia para constranger a atual primeira-dama Janja Lula da Silva, mesmo sem provas ou investigações contra a mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“É muita cara de pau desse pessoal fazer isso depois de apresentar dezenas de requerimentos contra a primeira-dama Janja sem nenhum fundamento. As ações que protocolamos contra Michelle Bolsonaro têm fundamentação, pois se baseiam em denúncias sólidas, como investigações e a prática de rachadinhas”, disse Lindbergh ao Poder360.
Como mostrou o Poder360, tanto a oposição quanto o governo tem se empenhado em uma estratégia de apresentar requerimentos contra as primeiras-damas. Em pouco mais de 2 anos, Janja acumula 85 representações de congressistas, sendo 54 de integrantes do PL. Já Michelle Bolsonaro tem 11 representações contra si. Juntas, as duas têm um total de 96 representações. Todas as outras primeiras damas desde a redemocratização somam 5.
Empresário afirmou que os cortes são feitos pelas agências federais; Trump disse ser necessário ser “muito preciso” nas exonerações
O empresário Elon Musk está conversando com políticos republicanos para negar a responsabilidade na demissão em massa de funcionários federais em um esforço para reduzir o tamanho do governo norte-americano. O dono do X e da Tesla disse em conversas privadas nesta semana que essas decisões são tomadas pelas agências federais.
Os cortes têm sido palco de críticas públicas e de disputa judicial nos EUA. Mas são apoiados pelos republicanos com algumas ressalvas sobre eventuais impactos. As informações foram publicadas na 5ª feira (6.mar.2025) pela Associated Press.
Depois de um encontro com o empresário, o deputado Richard Hudson (Republicano) afirmou que “Ele [Elon Musk] não tem autoridade para contratar e demitir”.
Donald Trump (Republicano) colocou Musk para liderar o recém-criado Doge (Departamento de Eficiência Governamental, sigla em inglês). O empresário tem a missão de diminuir o governo norte-americano e buscar desenterrar desperdícios, fraudes e abusos.
O presidente Trump comentou sobre a situação na 5ª feira (6.mar), indicando que instruiu os secretários de departamento a trabalharem com Musk, mas para serem “muito precisos” sobre quais trabalhadores permanecerão ou serão demitidos.
“Não quero ver um grande corte onde muitas pessoas boas são cortadas”, disse Trump a jornalistas no Salão Oval.
O presidente dos EUA pediu para os chefes de gabinete e as agências assumissem a liderança dos cortes. Contudo, afirmou que se não for o suficiente, Musk poderá pressionar as mudanças no futuro.
“Se eles podem cortar, é melhor. E se eles não cortarem, então Elon fará o corte”, afirmou Trump.
Ozempic pode reduzir gastos com saúde em 3% do PIB global, diz farmacêutica
Lidiane 6 de março de 2025
Executiva afirma que impacto viria de menos dias afastados, redução de internações e corte de gastos gerais com saúde
Camilla Sylvest, vice-presidente Estratégia Comercial e Assuntos Corporativos sa Novo Nordisk, afirmou nesta 5ª feira (6.mar.2025), em entrevista a jornalistas de vários países, que medicamentos à base da semaglutida podem gerar uma economia na ordem de 3% do PIB global.
Segundo a executiva da farmacêutica que fabrica o Ozempic (para diabetes) e o Wegovy (para obesidade), o impacto seria decorrente da diminuição de dias afastados do trabalho devido a doenças, de internações hospitalares e de gastos com saúde no geral.
A empresa dinamarquesa tem destacado o papel mais amplo do Ozempic e do Wegovy, para além da diabetes tipo 2 – foco original do remédio –e a obesidade. Os efeitos para emagrecimento transformaram a Novo Nordisk na maior companhia da Europa.
Na entrevista a jornalistas, dirigentes da farmacêutica citaram impactos da semaglutina em doenças cardiovasculares, de fígado e em doenças mais raras, como pacientes hemofílicos.
Dados apresentados na conferência apontam para 437 milhões de pessoas no mundo com diabetes, com potencial de aumento de 46% de.crescimento nesse número até 2045. Também apontam para 1 bilhão de pessoas com obesidade.
PATENTE NO BRASIL
A patente do Ozempic no Brasil cai em 2026. A Novo Nordisk terá, a partir daí, a concorrer no mercado de genéricos. O medicamento, que hoje é caro, terá seu preço reduzido significativamente.
O Poder360 perguntou como a farmacêutica está se preparando para isso. “A patente é importante para inovação e para nossa empresa. Em alguns países a vida das patentes é mais curta. Estamos preparados para concorrer nessas circunstâncias. Se fosse assim em todos os países, isso não beneficiaria a inovação”, disse Sylvest.
Ronaldo Caiado (GO) e Ratinho Jr. (PT) aparecem com mais de 80%; Tarcísio de Freitas (SP) tem 61%
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta 5ª feira (27.fev.2025) mostra a taxa de aprovação dos governos estaduais de Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) e do Paraná, Ratinho Jr. (PSD) receberam os maiores índices de aprovação: ambos estão com mais de 80%.
Também obtiveram mais de 60% de aprovação os líderes de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). Os governadores de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB –em negociação com o PSD), e do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), aparecem com 51% e 42%, respectivamente.
O levantamento foi contratado pela Genial Investimentos e realizado de 19 a 23 de fevereiro com brasileiros de 16 anos ou mais. O nível de confiança é de 95% para uma margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos em São Paulo e de 3 nos demais Estados. Eis a íntegra (PDF – 9 MB).
Eis a quantidade de pessoas entrevistadas em cada Estado e a margem de erro:
- Bahia: 1.200 e 3 pontos percentuais;
- Goiás: 1.104 e 3 pontos percentuais;
- Minas Gerais: 1.482 e 3 pontos percentuais;
- Paraná: 1.104 e 3 pontos percentuais;
- Pernambuco: 1.104 e 3 pontos percentuais;
- Rio de Janeiro: 1.400 e 3 pontos percentuais;
- Rio Grande do Sul: 1.404 e 3 pontos percentuais;
- São Paulo: 1.644 e 2 pontos percentuais.
Essa foi a 1ª vez que a Quaest incluiu o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul no levantamento. Nos demais 6 Estados, é possível comparar com pesquisas anteriores.
Leia o cenário nos Estados:
São Paulo
- aprovam – 61%;
- desaprovam – 28%;
- não sabem/não responderam – 11%.
Minas Gerais
- aprovam – 62%;
- desaprovam – 30%;
- não sabem/não responderam – 8%.
Rio de Janeiro
- aprovam – 48%;
- desaprovam – 42%;
- não sabem/não responderam – 10%.
Bahia
- aprovam – 61%;
- desaprovam – 31%;
- não sabem/não responderam – 8%.
Paraná
- aprovam – 81%;
- desaprovam – 14%;
- não sabem/não responderam – 5%.
Rio Grande do Sul
- aprovam – 62%;
- desaprovam – 33%;
- não sabem/não responderam – 5%.
Pernambuco
- aprovam – 51%;
- desaprovam – 44%;
- não sabem/não responderam – 5%.
Goiás
- aprovam – 86%;
- desaprovam – 9%;
- não sabem/não responderam –5%.
Eis a avaliação do trabalho dos governadores dos 8 Estados analisados pela pesquisa Genial/Quaest:
Em publicação no X (ex-Twitter), Felipe Nunes, diretor da Quaest, avaliou os pontos fortes e negativos dos governadores.
“Em São Paulo, o forte de Tarcísio está na atração de empresas; e sua fraqueza está na segurança. Em Minas Gerais, Zema tem ótimos resultados de educação, mas falha na infraestrutura e mobilidade”, disse. “No Rio de Janeiro, o problema é segurança e o ponto forte é a atração de novos negócios”, declarou.
Eis o cenário completo:



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