Ministro do trabalho afirma que o governo enviará a proposta ao Congresso em novembro, logo depois das eleições
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu aval ao plano para acabar com o saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), disse na 5ª feira (12.set.2024) o ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) em entrevista à TV Globo. Segundo ele, o projeto deve ser enviado ao Congresso em novembro, logo depois das eleições.
Em contrapartida, o governo deve propor que o trabalhador do setor privado tenha mais acesso a crédito consignado. “Ele [Lula] está me cobrando: ‘Cadê o consignado?’”, declarou Marinho. “Nós vamos oferecer um direito a pessoas que hoje não estão cobertas em nenhum lugar”, acrescentou.
O saque-aniversário foi criado em 2020. A adesão é opcional. O trabalhador tem direito de sacar uma parcela do FGTS quando completa mais 1 ano de vida. Mas, ao optar por essa modalidade, abre mão de receber o valor integral da conta do fundo se for demitido e só recebe a multa (em caso de demissão sem justa causa).
Segundo Marinho, o governo quer acabar com o saque-aniversário desde que Lula assumiu a Presidência. Agora, disse ele, há respaldo político para apresentar a ideia ao Congresso, ainda que haja resistência de alguns congressistas.
O ministro afirmou que a principal preocupação dos congressistas é que os juros do consignado sejam mais elevados do que os oferecidos por meio do saque-aniversário.
Hoje, os trabalhadores que aderiram ao saque-aniversário recebem o valor de forma antecipada através de empréstimos bancários, com juros.
“Essa é a garantia que os parlamentares querem quando perguntam [sobre a proposta do governo] e a resposta é: é possível você mudar a modalidade e ter mesmo padrão de taxa de juros por conta das garantias que o trabalhador oferece, a folha de pagamento e, em caso de demissão, o Fundo de Garantia [para quitar o empréstimo]”, disse Marinho.
A demora para que o projeto chegue ao Legislativo é porque “falta a discussão” para que o governo tenha “a segurança de que o Congresso vai recepcionar” (aprovar) a medida. “Nós precisávamos também pactuar internamente no governo”, afirmou o ministro.
“Já falamos sobre isso com várias lideranças”, afirmou Marinho, acrescentando ter conversado sobre o assunto com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
“Mas vamos retomar essa conversa com a direção das Casas, com o presidente Lira e o presidente [do Senado, Rodrigo] Pacheco [PSD-MG], e propor conversa com todas as lideranças, de todos os partidos para apresentar o problema que existe hoje e a solução que nós queremos dar”, completou.
Leandro Vilela diz que vai investir em infraestrutura e governar para todos
Lidiane 10 de setembro de 2024
Convidado desta segunda-feira (9/9) da SABATINA NG, do Portal NOTÍCIAS GOIÁS, o candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia do MDB, Leandro Vilela, falou sobre suas propostas para administrar o município nos próximos quatro anos. Ele também respondeu a perguntas enviadas por seguidores do Portal NG e elaboradas pela produção do programa.
Já ao se apresentar, Vilela já cutucou o principal adversário, Professor Alcides (PL), que tem evitado participar de debates e ir a sabatinas: “Ainda não entendemos por que um candidato foge da sabatina, do debate. O que ele tem a esconder?”, questionou.
No primeiro bloco, o político falou sobre mobilidade, assunto considerado “extremamente importante” por ele.
“Eu participei ativamente desde 2009 junto com o prefeito Maguito Vilela em todo o processo visando dar mais mobilidade à cidade. As várias regiões da cidade não tinham interligação. Os Eixos Estruturantes começaram a ser construídos naquela época, como o NS1 e NS5”, disse.
O candidato falou também que pretende trabalhar com tecnologia para melhorar o trânsito, buscando parcerias com aplicativos de trânsito, além de investir no transporte coletivo para melhorar a qualidade do serviço, com mais ônibus e reforma dos terminais de passageiros e substituição dos abrigos das paradas de ônibus.
O segundo tema do primeiro bloco foi planejamento urbano e economia, que ele associou com mobilidade. Prometeu ampliar a política de atração de empresas, especialmente no novo Polo Industrial Dianot, em parceria com o governo estadual. Sobre planejamento, ele prometeu investir na saúde, educação e substituição de toda a iluminação pública por lâmpadas de LED.
“Planejar é definir com antecedência para entregar aquilo que a população precisa. Por isso vamos governar nos bairros, próximo da população. Vamos transformar recursos da prefeitura em muitos investimento para melhorar a vida da população”, disse.
Ainda no primeiro bloco, o candidato falou sobre educação e prometeu colocar a educação de Aparecida entre os primeiros lugares de Goiás e do país no Ideb.
“Não há caminho sem educação. Não há nada mais digno do que a educação. Com Maguito Vilela evoluiu muito. Tinha nove Cmeis em toda a cidade quando ele assumiu, e, de uma vez só, construímos 21 novas unidades. Hoje temos nove mil crianças fora da pré-escola, o que é um absurdo. Eu e o João Campos vamos resolver esse problema. Essa é uma das prioridades do nosso governo”, garantiu, ao prometer construir mais Cmeis e valorizar os profissionais da educação, administrativos e professores, por meio de melhorias salariais.
Ele falou ainda sobre moradia e lembrou que o município tem um déficit habitacional de 34 mil moradias, com objetivo de construir ao menos cinco mil unidades em quatro anos, caso seja eleito. Disse que pretende enfrentar o problema dos vazios urbanos na cidade e desenvolver um programa habitacional em parceria com o Governo estadual por meio da Agência Goiana de Habitação, além de buscar investimentos do programa Minha Casa Minha Vida.
Falando sobre infraestrutura, ele destacou que quando Maguito assumiu a prefeitura, em 2009, 80% das ruas não tinham asfalto e que, agora, restam apenas 20% das vias para serem asfaltadas. E prometeu pavimentar todas as vias da cidade e também intensificar investimentos em esgotamento sanitário, com construção de redes de galerias de águas pluviais e de escoamento.
‘Vamos atender 100% da demanda por vagas nos Cmeis’

No segundo bloco ele respondeu perguntas de internautas e leitores do PORTAL NG, ele prometeu, a moradora do bairro Independência Mansões, ampliar o número de vagas em Cmeis e fazer parcerias para garantir que todas as mães tenham um local seguro para deixar o filho na pré-escola.
“Vamos atender 100% da demanda por vagas nos Cmeis de Aparecida de Goiânia”, reforçou.
Sobre funcionalismo, disse que, se eleito, vai trabalhar de forma diferente do atual prefeito e criticou os baixos salários de boa parte do funcionalismo do município.
“Não vou demitir, como o atual prefeito, vou trabalhar com amor, com dignidade, com respeito. Nenhum servidor da prefeitura será demitido”, frisou.
“São mais de 14 mil servidores na prefeitura e todos serão valorizados e ninguém será demitido por perseguição, como está fazendo o atual prefeito. Prefeitura é para servir aos 600 mil moradores do município”, completou.
Prometeu também fazer intervenções no trânsito e reestruturar toda a malha viária para garantir mais mobilidade e segurança para pedestres e motoristas.
No terceiro e último bloco, ele respondeu duas perguntas elaboradas pela produção da Sabatina NG, sobre como prevenir incêndios em parques e áreas verdes do município e os planos do candidato para aumentar a segurança nas escolas municipais.
Veja abaixo a íntegra da entrevista:
Prefeito de SP afirmou que fará campanha ao lado do ex-presidente “desde que a agenda dele permita”
Com apoio tímido do representante da direita, o prefeito e candidato à reeleição de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) declarou nesta 2ª feira (9.set.2024) que o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é “super importante” para sua campanha.
“O apoio do presidente Bolsonaro é super importante, do Tarcísio, nós estamos juntos. Vamos fazer campanha. Vou estar com o presidente Bolsonaro fazendo [campanha] desde que a agenda dele permita”, declarou em entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura.
O emedebista lembrou da participação do ex-chefe do Executivo em seu 1º comício, realizado em 24 de agosto. “Ele foi à nossa convenção, ficou 3 horas e meia lá. Ficou ele e a Michelle Bolsonaro”, disse.
Antes, Nunes afirmou que suas crenças têm “tudo a ver”, “de forma transparente” com o que Bolsonaro defende, mas evitou assumir uma posição clara inclinada à direita.
“Deus, família e liberdade. Tem tudo a ver com o que eu sempre defendi, de forma muito clara e transparente. Por exemplo a questão da ideologia de gênero, foi em 2015 que, como vereador, liderei através da bancada cristã para tirar aquilo do plano municipal de educação”, declarou.
Em ato na Av. Paulista realizado em 7 de setembro, o prefeito de SP fez uma aparição discreta e não discursou. Subiu no trio elétrico ao lado do ex-chefe do Executivo, do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de seu candidato a vice, coronel Mello Araújo (PL).
No programa “Roda Viva”, Nunes comentou que Bolsonaro contribuiu diretamente na escolha de seu parceiro de chapa. “Deu uma contribuição enorme na construção do vice, apresentou o coronel Mello. Só do PL tinha 5 nomes e tinha toda uma discussão para a gente chegar em um consenso. [Ele] tem participado, contribuído”, disse.
Apesar do favoritismo de Nunes para com Bolsonaro, o ex-presidente afirmou, em 5 de setembro, que ainda é cedo para “entrar massivamente” na campanha do emedebista.
“Esse apoio mais explícito não parte de mim”, declarou Bolsonaro. “Está muito cedo ainda para você investir. [Para], no meu entender, eu entrar massivamente na campanha dele [Nunes]. Pode ser que [o apoio mais expressivo] tenha de esperar um pouco mais”, afirmou.
Durante evento em Goiânia, o presidente disse brigar contra o feminicídio; Silvio Almeida é acusado de assédio sexual
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 6ª feira (6.set.2024) que as mulheres são referência de dignidade no Brasil. A declaração se dá enquanto o petista decide se demitirá ou não o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, acusado de assédio sexual.
“As mulheres são referência de dignidade nesse país. Por isso que eu sou contra a violência contra a mulher, por isso que eu estou brigando contra o feminicídio porque um homem que levanta a mão para dar um tapa numa mulher não é homem, é um saco de batatas, porque mulher não foi feita para apanhar”, declarou em evento em Goiânia.
Mais cedo, Lula disse que acha não ser possível a continuidade de Almeida no cargo diante das acusações contra ele. Em entrevista, o presidente declarou que quem pratica assédio não pode seguir no governo, mas que ainda conversará com os envolvido para decidir até o fim do dia.
Entretanto, o petista afirmou que quer dar o direito a ampla defesa ao acusado.
“Nós vamos ter que apurar corretamente, mas eu acho que não é possível a continuidade no governo porque o governo não vai fazer jus ao seu discurso à defesa das mulheres, inclusive dos direitos humanos, com alguém que está sendo acusado de assédio”, disse.
As acusações contra o ministro dos Direitos Humanos foram relatadas de maneira genérica em uma nota da Me Too Brasil. Ele é acusado de ter cometido assédio sexual contra várias pessoas, inclusive a sua colega de Esplanada, a titular da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Almeida repudiou as acusações de assédio sexual contra ele. Em nota, afirmou haver um grupo que quer “apagar e diminuir” sua existência e pediu uma investigação do caso ao Ministério da Justiça, à PGR (Procuradoria Geral da República) e à CGU (Controladoria Geral da União).
Segundo Lula, o assunto deve ser resolvido ainda nesta 6ª feira (6.set) depois de conversas em Brasília com a AGU (Advocacia Geral da União), CGU e com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Além disso, falará com Silvio Almeida e com Anielle Franco.
Lula está em Goiânia e volta para a capital federal no começo da tarde.
ENTENDA
Segundo a Me Too Brasil, a demanda foi enviada pela coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, para confirmação das acusações, e a divulgação do caso se deu a partir do consentimento das vítimas, visto que trabalham com sigilo de informações.
Em nota enviada ao Poder360 (leia abaixo), a entidade afirmou que as mulheres foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico.
A reportagem publicada pelo Metrópoles afirma que o assunto é de conhecimento de vários ministros, assessores do governo e amigos de Anielle Franco.
Segundo apurou este jornal digital, os titulares de alguns ministérios demonstraram estar surpresos com as alegações, mas que, se comprovadas, é insustentável que Silvio Almeida siga na Esplanada de Lula.
O Poder360 procurou a ministra da Igualdade Racial e o ministro dos Direitos Humanos por meio de ligação, mensagens via WhatsApp e e-mail para perguntar se gostariam de se manifestar a respeito das acusações. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
Leia a íntegra da nota de Silvio Almeida:
“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país.
“Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. Entretanto, o que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro.
“Confesso que é muito triste viver tudo isso, dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a pauta de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro.
“Toda e qualquer denúncia deve ser investigada com todo o rigor da Lei, mas para tanto é preciso que os fatos sejam expostos para serem apurados e processados. E não apenas baseados em mentiras, sem provas. Encaminharei ofícios para Controladoria Geral da União, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e Procuradoria Geral da República para que façam uma apuração cuidadosa do caso.
“As falsas acusações, conforme definido no artigo 339 do Código Penal, configuram “denunciação caluniosa”. Tais difamações não encontrarão par com a realidade. De acordo com movimentos recentes, fica evidente que há uma campanha para afetar a minha imagem enquanto homem negro em posição de destaque no Poder Público, mas estas não terão sucesso. Isso comprova o caráter baixo e vil de setores sociais comprometidos com o atraso, a mentira e a tentativa de silenciar a voz do povo brasileiro, independentemente de visões partidárias.
“Quaisquer distorções da realidade serão descobertas e receberão a devida responsabilização. Sempre lutarei pela verdadeira emancipação da mulher, e vou continuar lutando pelo futuro delas. Falsos defensores do povo querem tirar aquele que o representa. Estão tentando apagar a minha história com o meu sacrifício.”
Leia a íntegra da nota da Me Too Brasil:
“A organização de defesa das mulheres vítimas de violência sexual, Me Too Brasil, confirma, com o consentimento das vítimas, que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos. Elas foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico.
“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional pra a validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa.
“Vítimas de violência sexual, especialmente quando os agressores são figuras poderosas ou influentes, frequentemente enfrentam obstáculos para obter apoio e ter suas vozes ouvidas. Devido a isso, o Me Too Brasil desempenha um papel crucial ao oferecer suporte incondicional às vítimas, mesmo que isso envolva enfrentar grandes forças e influências associadas ao poder do acusado.
“A denúncia é o primeiro passo para responsabilizar judicialmente um agressor, demonstrando que ninguém está acima da lei, independentemente de sua posição social, econômica ou política. Denunciar um agressor em posição de poder ajuda a quebrar o ciclo de impunidade que muitas vezes os protege. A denúncia pública expõe comportamentos abusivos que, por vezes, são acobertados por instituições ou redes de influência.
“Além disso, a exposição de um suposto agressor poderoso pode “encorajar outras vítimas a romperem o silêncio. Em muitos casos, o abuso não ocorre isoladamente, e a denúncia pode abrir caminho para que outras pessoas também busquem justiça.
“Para o Me Too Brasil, todas as vítimas são tratadas com o mesmo respeito, neutralidade e imparcialidade, com uma abordagem baseada nos traumas das vítimas. Da mesma forma, tratamos os agressores, independentemente de sua posição, seja um trabalhador ou um ministro.”
Leia mais sobre o caso:
Em nota, o ministério comandado por Silvio Almeida diz que instituição tem modus operandi de acusações falsas de assédio
O ministério dos Direitos Humanos, comandado por Silvio Almeida, divulgou uma nota na 5ª feira (5.set.2024) em que diz que a organização Me Too teria tentado interferir indevidamente em uma licitação do órgão. Foi essa instituição que divulgou ter recebido denúncias anônimas de assédio sexual contra o ministro.
No texto publicado pelo ministério, o órgão diz que a Me Too esteve em negociações com o governo para mudar a licitação do “Disque 100”, canal de denúncias para violação de direitos humanos. Leia a íntegra do comunicado (PDF – 221 kB).
A licitação citada pelo ministério teria tido indícios de superfaturamento e por isso foi redesenhada: “Em apuração do superfaturamento, fez-se revisão do desenho da contatação, ocasionando redução substancial, passando de aproximadamente R$ 80 milhões para em torno de R$ 56 milhões de contratação anual”.
Ainda de acordo com o texto, 1 mês depois das mudanças, a “organização Me Too retomou a tentativa indevida de interferência no desenho da licitação”. O ministério continua dizendo que houve denúncias anônimas de assédio contra um profissional que identificou as irregularidades. Sugere, na sequência, que esta é a forma de atuar da Me Too.
“As situações acima narradas indicam que há outras circunstâncias a serem apuradas, com seriedade, para coibir abusos, assegurar a responsabilização de quem faz uso indevido da justiça e que possam envolver interesses escusos em torno dos recursos da administração pública. Mais do que isso, explicitam um modus operandi, com denúncias anônimas, infundadas e sem materialidade, sobre temáticas de assédio, que se repetem no cenário posto”, diz a nota.
Procurada pela reportagem, a organização Me Too informou que colaborou formalmente, como sociedade civil, sugerindo melhorias no processo licitatório, por meio de consulta aberta pelo ministério em questão. Todas as manifestações e contribuições junto ao governo estão protocoladas e formalizadas junto ao órgão responsável.
ENTENDA
As acusações contra Almeida são relatadas de maneira genérica em uma nota da Me Too Brasil. Ele é acusado de ter cometido assedio sexual contra várias pessoas, inclusive a sua colega de Esplanada, a titular da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Segundo a Me Too Brasil, a demanda foi enviada pela coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, para confirmação das acusações, e a divulgação do caso se deu a partir do consentimento das vítimas, visto que trabalham com sigilo de informações.
Em nota enviada ao Poder360 (leia abaixo), a entidade afirmou que as mulheres foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico.
A reportagem publicada pelo Metrópoles afirma que o assunto é de conhecimento de vários ministros, assessores do governo e amigos de Anielle Franco.
Segundo apurou este jornal digital, os titulares de alguns ministérios demonstraram estar surpresos com as alegações, mas que, se comprovadas, é insustentável que Silvio de Almeida siga na Esplanada de Lula.
O Poder360 procurou a ministra da Igualdade Racial e o ministro dos Direitos Humanos por meio de ligação, mensagens via WhatsApp e e-mail para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito das acusações contra o colega. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
Leia a íntegra da nota de Silvio Almeida:
“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim. Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país.
“Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. Entretanto, o que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro.
“Confesso que é muito triste viver tudo isso, dói na alma. Mais uma vez, há um grupo querendo apagar e diminuir as nossas existências, imputando a mim condutas que eles praticam. Com isso, perde o Brasil, perde a pauta de direitos humanos, perde a igualdade racial e perde o povo brasileiro.
“Toda e qualquer denúncia deve ser investigada com todo o rigor da Lei, mas para tanto é preciso que os fatos sejam expostos para serem apurados e processados. E não apenas baseados em mentiras, sem provas. Encaminharei ofícios para Controladoria-Geral da União, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e Procuradoria-Geral da República para que façam uma apuração cuidadosa do caso.
“As falsas acusações, conforme definido no artigo 339 do Código Penal, configuram “denunciação caluniosa”. Tais difamações não encontrarão par com a realidade. De acordo com movimentos recentes, fica evidente que há uma campanha para afetar a minha imagem enquanto homem negro em posição de destaque no Poder Público, mas estas não terão sucesso. Isso comprova o caráter baixo e vil de setores sociais comprometidos com o atraso, a mentira e a tentativa de silenciar a voz do povo brasileiro, independentemente de visões partidárias.
“Quaisquer distorções da realidade serão descobertas e receberão a devida responsabilização. Sempre lutarei pela verdadeira emancipação da mulher, e vou continuar lutando pelo futuro delas. Falsos defensores do povo querem tirar aquele que o representa. Estão tentando apagar a minha história com o meu sacrifício.”
Leia a íntegra da nota do Me Too Brasil:
“A organização de defesa das mulheres vítimas de violência sexual, Me Too Brasil, confirma, com o consentimento das vítimas, que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos. Elas foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico.
“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional pra a validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa.
“Vítimas de violência sexual, especialmente quando os agressores são figuras poderosas ou influentes, frequentemente enfrentam obstáculos para obter apoio e ter suas vozes ouvidas. Devido a isso, o Me Too Brasil desempenha um papel crucial ao oferecer suporte incondicional às vítimas, mesmo que isso envolva enfrentar grandes forças e influências associadas ao poder do acusado.
“A denúncia é o primeiro passo para responsabilizar judicialmente um agressor, demonstrando que ninguém está acima da lei, independentemente de sua posição social, econômica ou política. Denunciar um agressor em posição de poder ajuda a quebrar o ciclo de impunidade que muitas vezes os protege. A denúncia pública expõe comportamentos abusivos que, por vezes, são acobertados por instituições ou redes de influência.
“Além disso, a exposição de um suposto agressor poderoso pode ‘encorajar outras vítimas a romperem o silêncio. Em muitos casos, o abuso não ocorre isoladamente, e a denúncia pode abrir caminho para que outras pessoas também busquem justiça.
“Para o Me Too Brasil, todas as vítimas são tratadas com o mesmo respeito, neutralidade e imparcialidade, com uma abordagem baseada nos traumas das vítimas. Da mesma forma, tratamos os agressores, independentemente de sua posição, seja um trabalhador ou um ministro.”
O petista afirmou em entrevista à “Rádio Vitoriosa” que a responsabilidade de escolher os presidentes do Legislativo é dos congressistas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 5ª feira (5.set.2024) que não tem candidato à presidência da Câmara dos Deputados. Em entrevista à Rádio Vitoriosa, de Uberlândia (MG), o petista afirmou que a responsabilidade de escolha é dos congressistas, apesar de ter sido consultado, nos últimos dias, ao menos 3 vezes sobre nomes que podem suceder o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
“O presidente Lula, o presidente do Brasil não tem candidato a presidente da Câmara. A presidência da Câmara é de responsabilidade dos partidos políticos e dos deputados federais”, afirmou.
No início da semana, o governo viu a possibilidade de aglutinar apoio em torno de Marcos Pereira (SP), presidente do Republicanos, para presidir a Câmara em 2025. O nome do deputado era tido como mais palatável e confiável, portanto, Lula, entrou em campo para tentar viabilizar Pereira.
Pereira se reuniu na manhã de 3ª feira (3.set) com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, para pedir que retirasse a candidatura do líder do partido, Antonio Brito (BA), em prol de uma convergência em torno de Pereira. Ouviu um não.
Sem apoio, Pereira foi diretamente a Lula na tarde de 3ª feira para comunicá-lo de sua desistência. Indicou em seu lugar o deputado Hugo Motta (PB), líder do seu partido na Câmara. O nome contou com o aval do petista e Motta passou a ser o favorito na disputa.
No dia seguinte, 4ª feira (4.set), o presidente ainda se reuniu ainda com Lira pela 3ª vez nas últimas semanas para discutir a mudança no cenário. Não chegaram a um consenso sobre quem deverá ser ungido o favorito de fato.
Publicamente, entretanto, Lula mantém o discurso de que não interferirá nas eleições do Legislativo. Na entrevista desta 5ª feira (5.ago), falou do tema sem ser perguntado pelo entrevistador para expor que está imparcial.
“Ao presidente Lula cabe a responsabilidade de tratar bem qualquer que seja o presidente, porque o presidente da Câmara e do Senado não precisam do presidente da República. É o presidente da República que precisa deles. Eu sempre tratei com respeito e é assim que eu espero que a Câmara e o Senado elejam os melhores para que a gente tenha 2 anos de governo muito virtuosos a partir do ano que vem”, declarou.
Leia também:
Ariel Quirino presta serviços de assessoria de imprensa para mais de 40 famosos; na lista, estão cantores brasileiros e ex-BBBs
O empresário Ariel Quirino, de 34 anos, elabora estratégias de comunicação para artistas a partir da história de cada um. Fundada em 2019, a Ariprensa atende a mais de 40 artistas no Brasil e na América Latina.
Dentre os clientes da Ariprensa, estão Dulce María, Wanessa Camargo, Bruna Griphao, Bruno de Luca e Vitão. Segundo Ariel Quirino, sua empresa identifica problemas, traça estratégias e as implementa a partir de um planejamento.
“A 1ª coisa que você tem que fazer é olhar para você. É sua história única, quais são as suas bandeiras, quem são as pessoas que você vai dar voz, de onde veio”, disse.
Ariel Quirino falou ao PodSonhar desta 3ª feira (3.set.2024). O podcast é uma parceria com o Poder Empreendedor. Apresentado pelo estudante Miguel Carvalho, o episódio está disponível no canal do YouTube do Poder360.
Assista (46min51s):
https://www.youtube.com/watch?v=v85eroKc4Z0
O empresário Ariel Quirino também diz que gosta de assessorar ex-BBBs (em referência a quem participou do programa Big Brother Brasil, da TV Globo). Na lista de pessoas que deixaram o reality e que são assessoradas pela Ariprensa, está Sarah Andrade.
“Hoje, a galera tem muito isso de sair do Big brother e acha que vai fechar publi, arrasta para cima, 3 stories. Não é assim… Aquilo é uma vitrine para potencializar o que você já era antes. Não é para virar influenciador para publicar qualquer coisa na sua rede social”, declarou.
O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) declarou neste sábado (31.ago.2024) estar utilizando o VPN para conseguir fazer publicações no X (antigo Twitter). O uso da ferramenta foi proibida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), sob pena de multa diária de R$ 50.000.
- o que é VPN: software (programa de computador) com diversas versões gratuitas ou pagas. Permite a qualquer pessoa utilizar a internet sem que as operadoras saibam a origem do acesso. Esse recurso tecnológico é usado sobretudo em ditaduras em que os cidadãos são proibidos de ter acesso a sites ou aplicativos considerados impróprios pelos autocratas no comando.
Moraes determinou a suspensão do X no Brasil. No entanto, brasileiros que estão no exterior seguem com acesso normal à plataforma. Foi desta maneira que este jornal digital leu as mensagens postadas pelo deputado e replica neste texto, por ser de interesse público e ter relevância jornalística.
Em sua publicação, o congressista chamou Moraes de “tirano” e disse que ele é “amigo” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcando os perfis oficiais de cada um na plataforma.
“No Brasil, nós não temos X mais desde meia-noite. Eu estou tuitando isso com o VPN. Esse tuíte pode me custar US$ 10.000, de acordo com a decisão do tirando Alexandre de Moraes, amigo de Lula”, escreveu, em inglês.

Eis a tradução do tuíte publicado por Van Hattem no X:
“No Brasil, nós não temos mais o X desde meia-noite.
“Eu estou tuitando isso com o VPN.
“Esse tuíte pode me custar US$ 10.000, de acordo com a decisão do tirando Alexandre de Moraes, amigo de Lula: cada brasileiro que publicar no X a partir de agora vai ser multado em R$ 50.000 de acordo com essa ‘regra’ ilegal.
“A minha dignidade vale muito mais do que isso. Na verdade, [a minha dignidade] não tem preço. Eu vou continuar tuitando independentemente da perseguição do Estado ou de ameaças porque eu acredito na liberdade de expressão, na democracia e na justiça de verdade.
“Os brasileiros vão tomar as ruas. No 7 de Setembro, nós vamos fazer nossas vozes serem ouvidas bem claramente. Nós vamos exigir que Moraes sofra um impeachment pelo Senado e que seja enviado à cadeia depois do seu julgamento –algo que Moraes cruelmente e inconstitucionalmente não dá para as pessoas que ele persegue.
“Obrigado, Elon Musk, por permanecer conosco. As suas atitudes contra a censura e o autoritarismo estão nos dando esperança e fortalecendo a nossa causa por liberdade no Brasil!”
Van Hattem também usou seu perfil no Threads, da Meta (dona de WhatsApp, Instagram e Facebook), para chamar Moraes de “covarde”.

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O presidente discursou no lançamento do livro do publicitário Sidônio Palmeira, que levou o petista à vitória em 2022; obra compila ações do marketing petista no pleito
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 4ª feira (28.ago.2024) que a campanha eleitoral de 2022 “foi a mais importante e mais complicada campanha política” da qual participou porque havia o componente da mentira na estratégia de adversários, o que, segundo ele, é difícil de combater porque “não tem que explicar”.
O petista deu as declarações em discurso durante o lançamento do livro “Brasil da esperança: o marketing nas eleições mais importantes da história do país”, do marqueteiro de sua campanha à Presidência da República em 2022, Sidônio Palmeira. O evento foi realizado no Museu da República, em Brasília.
“Nada vai superar a de 1989 em emoção, mas essa foi a campanha mais bem trabalhada do ponto de vista ideológico e a mais difícil, porque um dos inimigos era a mentira, que a gente não estava acostumado”, disse Lula.
Assista ao discurso de Lula (16min14s):
Em tom de brincadeira, o presidente afirmou que era bom quando tinha Geraldo Alckmin (PSB), hoje vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, como adversário. “Era uma coisa civilizada. A gente terminava de debater, se cumprimentava e cada um ia para o seu canto”, disse.
Lula listou também no mesmo rol os antigos adversários José Serra (PSDB), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Leonel Brizola (PDT), Ulysses Guimarães (antigo PMDB), Afif Domingos (PSD), Mário Covas (PSDB) e Paulo Maluf (PP).
“Até o Maluf. Se olhar o comportamento do Maluf quando ele era um político importante no país, quando participava das eleições, com essa gente de hoje. Essa gente de hoje é um atraso civilizatório no país. São as pessoas que estão destruindo a força do argumento, que não vale mais nada. As pessoas estão sendo educadas a não suportar mais o argumento, as pessoas querem coisas cifradas, rápidas, e de preferência, mentirosas. Porque quando se conta uma mentira, não tem que explicar. Mas quando se conta uma verdade, tem que ter argumento, e ele é demorado, ninguém tem paciência para ouvir”, disse.
Lula afirmou que um dos seus objetivos é “consolidar a democracia como único regime de governança política, em que um operário pode ser presidente”.
O presidente afirmou que uma de suas missões “mais sérias” é cuidar “de trazer para a cabeça de milhões de pessoas a importância da sobrevivência da democracia”. Mencionou a reunião que pretende realizar em 24 de setembro, em Nova York em setembro, à margem da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), com países democráticos para, de acordo com o petista, discutir como fazer a democracia “sobreviver no planeta Terra”.
Durante a apresentação do livro, Sidônio afirmou que a obra é um “documento histórico” que deve ser guardado para o futuro porque resume como foi a campanha eleitoral que levou Lula ao seu 3º mandato como presidente da República.
O marqueteiro apresentou algumas das propagandas que considera as mais importantes da campanha, como a que mostrou uma receita de lula com chuchu na oficialização de Alckmin como vice de Lula. O ex-tucano, agora no PSB, tinha o apelido de “chuchu” quando foi governador de São Paulo, pelo PSDB. “Essa mistura tem sabor de esperança”, dizia o slogan da peça.
Sidônio elogiou a participação de Alckmin na campanha, a quem atribuiu a ideia de usar a referência a seu antigo apelido. Também disse que o ex-presidente sempre foi muito “cuidadoso e ponderado”.
Em sua fala, Lula também relembrou o período de transição de governo, no fim de 2022, que foi coordenada por Alckmin. “É importante vocês perceberem que no final da transição, nós fizemos mais críticas ao Fernando Henrique Cardoso em 2003 do que fizemos ao Bolsonaro agora em 2023. Porque possivelmente tenha sido o Alckmin, que não era tão radical quanto o [Antonio] Palocci foi na apresentação do relatório em que nós fizemos a crítica da herança maldita. Isso deixou o Fernando Henrique Cardoso bem chateado, e outros governos do PSDB”, disse.
Sidônio disse que a primeira-dama Janja Lula da Silva contribuiu com muitas das ideias da campanha, como a realização de uma “super live” com artistas e influenciadores digitais. “Ela tinha sempre a disposição para encontrar algo novo”, disse. O publicitário afirmou que o marketing político precisa ser usado para a “luta contra a extrema-direita no mundo”.
O marqueteiro não tem cargo no governo, mas é comum vê-lo pelos corredores do Planalto e em eventos no local. É atribuído a ele mudanças de abordagem nas redes sociais do presidente.
Em março, com a queda na popularidade do presidente, ele foi chamado a Brasília para se reunir com Lula e com o ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social) à época, Paulo Pimenta.
Era o auge de uma disputa entre Janja e 2 dos assessores diretos mais próximos do petista, o secretário de Imprensa, José Chrispiniano, e o secretário de Audiovisual, Ricardo Stuckert.
Além de Lula e Janja, estiveram presentes também:
- Geraldo Alckmin – vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço;
- Rui Costa – ministro da Casa Civil;
- Ricardo Lewandowski – ministro da Justiça e da Segurança Pública;
- Alexandre Padilha – ministro da Secretaria de Relações Institucionais;
- Luciana Santos – ministra de Ciência e Tecnologia;
- Paulo Okamotto – presidente do Instituto Lula;
- Gleisi Hoffmann (PR) – presidente do PT;
- Marco Aurélio de Carvalho – advogado, coordenador do grupo Prerrogativas;
Participaram também deputados e senadores do PT.
PM diz que agiu em legítima defesa ao balear duas mulheres após briga na porta de boate | Goiás
Lidiane 30 de julho de 2024
Vídeo mostra briga entre frequentadores de boate em Goiânia
“Nosso cliente agiu em legítima defesa, em uma situação em que não havia outra alternativa para garantir sua segurança”, afirmou o advogado Akauã Santos.
O Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), onde as duas mulheres baleadas nas pernas foram atendidas, informou que elas receberam alta.
A discussão começou na saída da boate, na madrugada de sábado (27), no Setor Marista. Em um vídeo é possível ver parte da confusão, em que uma das mulheres aparece tentando atingir o policial, que está de camisa preta, com um celular. Ele está com o rosto sangrando.
No boletim de ocorrência, as duas mulheres relataram que, depois da briga, foram embora da boate. Momentos depois, já dentro do carro, perto de um semáforo, segundo o relato, um outro carro parou ao lado e quem estava dentro atirou.
Segundo o boletim, o tiro acertou as duas mulheres. Uma delas foi atingida na perna esquerda, a outra na perna direita.
Em nota, a Polícia Civil de Goiás informou que instaurou procedimento para apurar todas as circunstâncias em que se deram os fatos. A instituição disse ainda que, “em razão da própria natureza investigativa, o caso é mantido sob sigilo”.
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