Caso Pedro Lucas: desaparecimento de menino completa 6 meses, e MP diz que não é possível afirmar se garoto está morto ou se foi sequestrado | Goiás
Lidiane 1 de maio de 2024
Caso Pedro Lucas: Desaparecimento de menino em Rio Verde completa 6 meses
Seis meses após o desaparecimento do menino Pedro Lucas Santos, completos nessa quarta-feira (1º), o promotor do Ministério Público Paulo Brondi disse que ainda não é possível afirmar se o garoto está morto ou se foi sequestrado. O caso aconteceu em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, e, de acordo com o promotor, ainda há perguntas que precisam ser respondidas antes de abrir processo criminal contra qualquer suspeito.
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Em entrevista à TV Anhanguera, Paulo Brondi questionou: “Pedro Lucas está morto de fato ou foi sequestrado? Foi levado para algum outro lugar e pode estar vivo? São perguntas que não conseguem ser respondidas, nem pelo Ministério Público, nem pela Polícia Civil”.
O padrasto da criança, José Domingos Silva Santos, chegou a ser preso no dia 8 de janeiro de 2024 suspeito de matar e ocultar o corpo de Pedro Lucas. No entanto, o homem foi solto no dia 8 de março, depois que o Ministério Público pediu a revogação da prisão temporária de José Domingos. Para a promotoria, não havia provas que ligassem o padrasto ao desaparecimento de Pedro Lucas.
Em nota, a defesa de José Domingos informou que aguarda a conclusão das investigações e que tem esperança de que o garoto seja encontrado com vida (nota completa abaixo).
Para o delegado responsável pelo caso, Adelson Candeo, o padrasto continua sendo o principal suspeito do crime. “Nós sabemos que o padrasto escondeu esse corpo, teve tempo para isso. Ninguém procurou a Polícia nos quatro dias que se seguiram ao desaparecimento”, declarou em entrevista à TV Anhanguera.
Candeo informou que o desaparecimento só foi comunicado à Polícia depois que o Conselho Tutelar recebeu uma denúncia anônima.
“O Conselho Tutelar foi até a casa da família, constatou o fato e trouxe a mãe e o padrasto para a delegacia para que fosse registrada a ocorrência. Senão, talvez, até hoje nós não saberíamos do desaparecimento do Pedro Lucas”, relatou.
De acordo com o delegado, inconsistências nos depoimentos da mãe, do padrasto e do irmão de Pedro Lucas sugerem que há algo no caso que ainda não foi relatado. José Domingos e Elisângela Pereira dos Santos teriam mudado a versão de como souberam do desaparecimento e até mesmo sobre as roupas que o garoto usava no dia.
Pedro Lucas Silva Santos desapareceu depois de sair da escola no dia 1º de novembro de 2023, em Rio Verde (GO). O desaparecimento do garoto só foi comunicado à Polícia Civil quatro dias depois do ocorrido, de acordo com o delegado Adelson Candeo.
O estudante saiu de casa acompanhado do irmão. Ele deixou o caçula na escola e seguiu para outra instituição de ensino onde estudava. Pedro chegou a assistir algumas aulas e o último registro do menino foi feito por câmeras de segurança na vizinhança da casa onde morava.
A Polícia ainda não encontrou o corpo do menino e não há indícios de que ele possa ter sido sequestrado.
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NOTA – Defesa de José Domingos
Continuamos aguardando a conclusão das investigações e esperançosos com a solução deste fato, de preferência que encontre Pedro ainda vivo.
Lindomberto Morais e advogados associados
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Conforme informado pela SSP-GO, o objetivo primordial é continuar combatendo o crime de feminicídio. (Foto: divulgação)
A secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), por meio do Batalhão Maria da Penha da Polícia Militar de Goiás (PMGO) informou, nesta quarta-feira (17), que a unidade alcançou um feito histórico: 100 dias sem registro de feminicídios em Goiânia. Ainda de acordo com as autoridades, houve redução de 31% nos casos de feminicídio no estado durante o primeiro trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Esses resultados refletem a eficácia das medidas implementadas pela PMGO em colaboração com outras instituições de segurança, conforme levantamentos divulgados pela SSP-GO.
A comandante do Batalhão, Major Dyrlene Seixas Santana, destaca o foco na capacitação, incluindo a realização do terceiro curso operacional Maria da Penha, e os cerca de 50 mil acompanhamentos de medidas protetivas feitos nos primeiros três meses de 2024. Além disso, ela ressalta as ações intensificadas em Goiânia, como visitas presenciais para oferecer suporte direto às mulheres assistidas.
O objetivo primordial é combater o crime de feminicídio e, para isso, além das ações mencionadas, são realizadas palestras e cursos, e as visitas presenciais são consideradas fundamentais para o acompanhamento próximo das mulheres assistidas.
O desempenho da polícia é resultado da integração das forças de segurança do estado. Durante os primeiros três meses de 2024, foram cumpridos 2.258 mandados de prisão e apreensão, verificados 274.383 veículos, resultando na recuperação de 974 automóveis roubados ou furtados, e realizadas mais de 401.562 abordagens a pessoas.
A atuação conjunta resultou em diversas prisões em flagrante, desmantelamento de quadrilhas, apreensão de armas de fogo e recaptura de foragidos da justiça, além da significativa apreensão de drogas, contribuindo para a redução da criminalidade no estado.
Leia mais sobre: Feminicídio / Goiânia / Governo de Goiás / Cidades
Carlos Nathan SampaioCarlos Nathan Sampaio
Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia – IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.
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