6 de setembro de 2025
  • 03:59 Ficomex 2025 projeta Goiás como referência internacional em negócios e inovação
  • 00:15 Pedir anistia antes de ser julgado é admitir culpa, diz Lula
  • 20:32 Delegado Eduardo Prado realiza sessão itinerante em homenagem à Ficomex 2025
  • 16:48 Caiado reafirma intenção de anistiar Bolsonaro caso chegue à Presidência
  • 13:04 Limusine Hongqi de R$ 3,8 milhões transporta presidente chinês em eventos


A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou nesta terça-feira (18/2) a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas perante o Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. A imputação inclui também outros militares, dentre eles Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.

As acusações fundamentam-se no inquérito da Polícia Federal, que indiciou, em novembro do ano passado, o ex-presidente no âmbito do chamado inquérito do golpe. As investigações ratificaram a existência de uma trama golpista destinada a obstar o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.

A denúncia será apreciada pela Primeira Turma do STF, composta pelo relator Alexandre de Moraes e pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Caso a maioria dos ministros valide a acusação, Bolsonaro e os demais implicados converter-se-ão em réus e começarão a responder a uma ação penal na Corte.

Conforme o regimento interno, compete às duas turmas do Tribunal julgar processos penais. Dado que o relator integra a Primeira Turma, a acusação será analisada por esse colegiado.

A data para o julgamento ainda não foi estipulada. Considerando os trâmites legais, o caso poderá ser apreciado ainda no primeiro semestre de 2025. (Com informações da Agência Brasil)

Saiba mais sobre a trama golpista

A acusação formalizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) representa o primeiro processo instaurado contra um ex-presidente da República por suposta tentativa de desestabilizar o Estado Democrático de Direito. A imputação se alicerçou em um inquérito que averiguou o ex-presidente e seus principais colaboradores, dentre os quais figuram os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, ambos generais da reserva do Exército.

Bolsonaro enfrenta acusações de comandar uma organização criminosa com o intuito de preservar seu poder, mesmo após a derrota nas eleições de 2022. A PGR indica que o ex-presidente estava ciente e consentiu com a tática golpista. A denúncia compila elementos, como um vídeo da reunião ministerial em que Bolsonaro incitou seus ministros a agir antes da eleição, além de trocas de mensagens entre Mauro Cid, ajudante de ordens, e outros colaboradores.

Constam também registros de encontros de Bolsonaro com autoridades, durante os quais teriam sido debatidas propostas para a minuta golpista. Os antigos comandantes do Exército, general Freire Gomes, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Carlos Baptista Júnior, prestaram depoimento à Polícia Federal, alegando que o ex-presidente abordou a minuta com eles. Entretanto, ambos teriam rejeitado a proposta.

Ademais, a investigação identificou uma reunião entre Bolsonaro e o general Estevam Theóphilo, ocorrida em 28 de novembro de 2022, na qual o general supostamente acolheu a proposta golpista do então presidente. Na ocasião, Theóphilo dirigia o Coter, o Comando de Operações Terrestres.

A denúncia também inclui trocas de mensagens entre o general Mário Fernandes e Mauro Cid, ocorridas na véspera do primeiro pronunciamento público do ex-presidente após sua derrota em 2022. Considerado o mais radical entre os militares, o general da reserva armazenava em um HD planos minuciosos para eliminar Lula, Alckmin e até o ministro do STF Alexandre de Moraes. Fernandes encontra-se encarcerado desde novembro do ano passado.

No dia 9 de dezembro de 2022, o ex-presidente pronunciou-se perante apoiadores no Alvorada. Em uma mensagem de WhatsApp para Mauro Cid, um dia antes, Fernandes declarou ter se reunido com Bolsonaro e ter escutado do então presidente que a diplomação de Lula, prevista para o dia 12, não representaria uma “restrição” e que “qualquer ação nossa pode ocorrer até o dia 31”. Ele também apontou ser o intermediário com os manifestantes, abrangendo representantes do agronegócio e dos caminhoneiros, grupos que figuravam na linha de frente das manifestações em frente aos quartéis-generais naquele ano.

Em 2023, uma alteração no regimento interno do tribunal determinou que as ações penais sejam apreciadas pelas Turmas. Composto por cinco ministros, esse órgão se apresenta como mais compacto e célere para apreciar esses tipos de processos que podem resultar em prisão.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Ex-presidente justificou apoio à 1ª vice-presidência e poder pautar PEC da Anistia; senador do PL lançou candidatura independente

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar nesta 6ª feira (24.jan.2025) o ex-ministro da Ciência e Tecnologia de seu governo, senador Marcos Pontes (PL-SP), por lançar uma candidatura independente à presidência da Casa Alta. Segundo ele, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) “está eleito”.

Não adianta um candidato aí, não vou dizer seu nome, fazer uma candidatura de protesto porque tem nome a zelar. Todos temos nome a zelar. Mas não podemos perder essa chance. Ela nos fortalece para 2026”, disse em entrevista à Revista Oeste.

Bolsonaro disse que o apoio ao senador amapaense é condicionado à 1ª vice-presidência ser ocupada por algum senador do PL, que poderia, “na ausência” de Alcolumbre, pautar temas de interesse da legenda, como o PL (projeto de lei) da anistia a envolvidos no 8 de Janeiro.

Para o ex-presidente, tentar emplacar um nome próprio acarreta exclusão do PL não só da mesa diretora, mas de presidir comissões. Disse que a estratégia, adotada em 2023 ao lançar o senador Rogério Marinho (RN) foi um “erro”.

Nosso erro foi tentar eleger o Rogério Marinho em 2023. Só que, quando perdemos, ficamos sem mesa diretora e comissões. Se você quer convocar um ministro, como, por exemplo, a Nísia [Trindade, da Saúde] não consegue”, declarou.

Antes, ao mencionar uma eventual vitória de o amapense, que também é o nome do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comparou o pleito entre Alcolumbre e Marcos Pontes a uma partida de futebol entre o Flamengo e o CRB, de Alagoas, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. 

“Ele está eleito. É uma final de Copa do Brasil entre o Flamengo e o CRB de Alagoas. Você já sabe qual vai ser o resultado”, afirmou.



Autor Poder360 ·


Impedido de deixar o Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanhou sua esposa, Michelle Bolsonaro, até o aeroporto de Brasília, onde ela embarcou para os Estados Unidos para participar da posse de Donald Trump como presidente. Bolsonaro, que chorou ao comentar sua ausência no evento, afirmou estar “abalado” e se declarou “perseguido”.

“Seria obviamente muito bom poder estar lá. O presidente Trump queria minha presença, tanto que me convidou. Estou chateado, ainda abalado, mas enfrento uma perseguição política enorme por parte de uma pessoa”, declarou Bolsonaro.

Por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente permanece com o passaporte retido. Ele informou que Michelle o representará no evento.

Apesar de não estar preso ou usar tornozeleira eletrônica, Bolsonaro disse se sentir como um “preso político”. Ele também alfinetou indiretamente Alexandre de Moraes, afirmando que espera que o ministro não queira “humilhá-lo ainda mais” ao impor o uso de tornozeleira. Bolsonaro revelou ter planejado encontros com chefes de estado.

“Estou sim constrangido. Queria acompanhar minha esposa, mas quem vai estar lá será meu filho Eduardo e sua esposa. Eu já tinha pré-agendado encontros com chefes de estado por meio do Eduardo. Infelizmente, não poderei ir”, lamentou.

Bolsonaro interpretou o convite de Trump para sua posse como um reconhecimento de que o ex-presidente americano acredita poder contribuir para a democracia no Brasil e afastar a sua “inelegibilidade política”. Ele, no entanto, não forneceu detalhes.

“Queria apertar a mão dele, conversar e entender a importância do momento, com as pessoas influentes que poderia encontrar. Com certeza, se ele me convidou, acredita que pode colaborar com a democracia do Brasil, afastando essas inelegibilidades políticas, como as minhas duas”, comentou Bolsonaro.

Ainda no aeroporto, Bolsonaro mencionou declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que associou seu nome às supostas “rachadinhas” atribuídas ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

“Vou processar o Haddad. Ele vive me acusando de algo. Disse que comprei 101 imóveis com dinheiro de origem desconhecida. Naquela época, até telefone se comprava em dólar. Ele me acusa de arranjar dinheiro com rachadinhas para comprar esses imóveis. Eu nunca ocupei um cargo no governo federal”, rebateu o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o presidente Lula (PT) e atacou as investigações do STF sobre atos antidemocráticos e tentativa de golpe de estado.

“Por que o general Braga Netto foi preso? Que plano é esse? Mostrem a tal minuta de golpe. Como o comandante do Exército disse, discutimos hipóteses sobre dispositivos constitucionais. Isso não é golpe. O estado de sítio, por exemplo, exige ouvir os conselhos da República e da Defesa, enviar mensagem ao Congresso, e só depois o presidente decreta. Isso seria golpe? Não. Nem reunião com os conselhos eu fiz”, justificou Bolsonaro.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Presidente do PT criticou o ex-presidente após ele afirmar que o soldado investigado deveria ser sido recebido com as “devidas honras”

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), criticou nesta 2ª feira (6.jan.2025)  o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por sair em defesa do soldado israelense que passou a ser investigado pelo governo brasileiro por supostos crimes de guerra.

“Jair Bolsonaro, que sempre defendeu a ditadura, a tortura e torturadores, agora se junta ao governo de Benjamin Netanyahu, que deu fuga a um soldado do exército de Israel investigado por seus crimes pela justiça brasileira. Os genocidas se entendem, não é mesmo?”, declarou a deputada federal em sua conta no X (ex-Twitter).

A fala de Gleisi se dá depois de Bolsonaro dizer, na mesma rede social, no domingo (5.jan) que, se ainda fosse presidente, teria recebido o militar no Palácio do Planalto “com as devidas honras”.

“Esse ataque a Israel, país irmão, bem demonstra que Lula da Silva, que nada fez para sanar essa injustiça, sempre esteve  ao lado de ditadores e terroristas do mundo todo”, disse o ex-presidente.

ENTENDA

A Justiça Federal determinou que a PF (Polícia Federal) investigue um soldado de Israel, que está no Brasil, por supostos crimes de guerra na Faixa de Gaza. A determinação foi emitida em 30 de dezembro de 2024, pela juíza Raquel Soares Charelli, do Distrito Federal.

Segundo o portal Metrópoles, o pedido foi apresentado pela HRF (Fundação Hind Rajab), organização que defende o direito dos palestinos. O soldado israelense está no Brasil para passar as férias. É acusado de participar de um ataque a um bairro residencial em Gaza, em novembro do ano passado.

No domingo (5.jan), o ministro de Assuntos da Diáspora de Israel, Amichai Chikli, disse que o pedido de investigação é uma “desgraça ao governo brasileiro”. Por carta, ele criticou a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu a ajuda do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) para endossar a acusação.



Autor Poder360 ·


Ex-presidente declarou que taxa de desemprego de 6,1% no trimestre é encerrado em novembro “uma mentira”

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse neste sábado (4.jan.2025) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “ataca” o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) porque tem “aversão à verdade”. Em 27 de dezembro, o ex-chefe do Executivo declarou que a taxa de desemprego divulgada pelo órgão era “uma mentira”.

“Bolsonaro ataca o IBGE e seu presidente, Marcio Pochmann, porque tem aversão à verdade”, declarou Gleisi em seu perfil no X (ex-Twitter). A taxa de desemprego do Brasil foi de 6,1% no trimestre encerrado em novembro. É o menor nível de desocupação do país na série histórica, iniciada em 2012.

A presidente do PT afirmou que a metodologia usada pelo IBGE é a mesma utilizada em todos os governos desde 2012, inclusive no período em que Bolsonaro e o então ministro da Economia Paulo Guedes levaram o desemprego a 14% –agravado pela pandemia de covid. Em 2021, a taxa de desemprego ficou em 14,6% no trimestre encerrado em maio.

Gleisi ainda lembrou do discurso do ex-presidente na abertura da 76ª edição da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em 2021. “O negacionista mentiu sobre os dados da covid e teve o desplante de falsificar, em plena Assembleia da ONU, os dados sobre desmatamento, além de atacar o INPE e as instituições científicas de maneira geral”.

A mídia internacional repercutiu a fala de Bolsonaro e afirmou que o então presidente “minimizou pandemia”. Ele falou sobre medidas de preservação ao meio ambiente e combate à pandemia tomadas por seu governo. Além da fala, veículos internacionais noticiaram a ida do presidente ao evento mesmo sem ter se vacinado contra a covid.



Autor Poder360 ·


O ex-deputado federal Major Vitor Hugo (PL), vereador eleito com maior votação em Goiânia, não deixou barato e respondeu, nesta quarta-feira (18/12), à nota de repúdio emitida pelo Partido Liberal em Goiás em que o acusa de ter articulado uma reunião entre o vice-governador de Goiás, Daniel Vilela, presidente estadual do MDB, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A iniciativa foi desautorizada pela direção do PL por considerar que enfraquece uma eventual candidatura do partido ao Governo de Goiás em 2026; Daniel Vilela deve assumir o Governo, com afastamento de Ronaldo Caiado, no início de 2026, e será o candidato da base governista ao Palácio das Esmeraldas. A nota de repúdio foi publicada em rede social no perfil pessoal de Gustavo Gayer, presidente do partido em Goiânia. Em resposta, Vitor Hugo disse que não precisa de autorização para levar ninguém para falar com Bolsonaro.

“Vou apoiar para o Governo e para o Senado quem Jair Bolsonaro indicar. E não preciso de autorização de ninguém, a não ser do próprio presidente, para levar qualquer pessoa para conversar com ele”, disse Vitor Hugo, em vídeo divulgado em rede social. Vitor Hugo foi líder do Governo Bolsonaro na Câmara e disputou o governo de Goiás em 2022.

Na nota de repúdio emitida na noite de terça-feira (17/12), a direção estadual do PL afirma que Vitor Hugo teria deflagrado, de forma unilateral, uma “articulação para aproximar a sigla ao projeto do atual vice-governador e pré-candidato” ao governo de Goiás, Daniel Vilela, indo contra a posição do PL, que terá candidato próprio nas próximas eleições.

Na resposta, Vitor Hugo classifica a declaração como “maldosa, infantil, mentirosa e imprecisa”, alegando que a atitude só favorece a esquerda.

“O PL não tem candidato ainda ao Governo de Goiás ou a nenhum outro cargo. Essa é uma definição da convenção em 2026”, pontuou.

O ex-deputado também enfatizou que sua relação com Daniel Vilela tem respaldo direto de Bolsonaro, que, segundo ele, nutre especial consideração pelo vice-governador.

Briga expõe disputa por protagonismo

A declaração de Vitor Hugo reacende tensões internas no PL de Goiás, a partir de um desgaste antigo entre Gustavo Gayer, e Vitor Hugo. A relação entre os dois teria deteriorado após as eleições municipais de Goiânia, que teve participação ativa e presencial de Bolsonaro. Incentivadores da presença do ex-presidente na campanha de Fred Rodrigues (PL), o presidente estadual da sigla, senador Wilder Morais, e Gayer teriam garantido a vitória de Fred e, com a derrota, ficaram “queimados” com Bolsonaro.

“Não foi conversado com ninguém a candidatura do Fred. Nós deveríamos ter avaliado os riscos da candidatura dele. A falta de diploma dele, ele ter assinado na Alego e depois ter descoberto que não tinha”, mencionou Vitor Hugo na resposta.

Após o pronunciamento de Vitor Hugo, Fred Rodrigues também publicou um vídeo comentando a briga interna no PL, rebatendo argumentos do correligionário. Fred reclamou, inclusive, da falta de participação de Vitor Hugo na sua campanha a prefeito de Goiânia, em 2024.

“Na minha opinião, você está procurando um projeto pessoal seu”, atacou, dirigindo-se ao vereador eleito.



Autor Manoel Messias Rodrigues


No vídeo, o empresário afirma que a Igreja Católica “matou centenas de pessoas”, enquanto a evangélica “matou espiritualmente”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) compartilhou nesta 6ª feira (13.set.2024), em sua lista de transmissão no WhatsApp, um vídeo em que o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, afirma que a Igreja Católica “matou centenas de pessoas”.

“A Igreja Católica matou centenas de pessoas, muitas a gente nem vai descobrir na vida. Ortodoxa, Roma, Anglicana, o escambau. A igreja evangélica não mata as pessoas com morte física, mata elas com morte espiritual”, disse Marçal. O compartilhamento de Bolsonaro veio juntamente do seguinte comentário: “Somente cristãos”. A postagem logo foi deletada do canal de transmissão.

Veja o momento em que Marçal critica igrejas;

O compartilhamento do vídeo se deu um dia após Bolsonaro apoiar Ricardo Nunes (MDB) de maneira remota, em um evento de campanha à reeleição do prefeito da capital paulistana. 

Na ocasião, o ex-presidente afirmou que não deseja a eleição de “uma experiência nova”, se referindo ao ex-coach, do qual andam se desentendendo. Na manifestação organizada por Bolsonaro no 7 de setembro, Marçal foi impedido de subir no trio elétrico, além de ter sido chamado de “oportunista”.


Leia mais:



Autor Poder360 ·


Prefeito de SP afirmou que fará campanha ao lado do ex-presidente “desde que a agenda dele permita”

Com apoio tímido do representante da direita, o prefeito e candidato à reeleição de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) declarou nesta 2ª feira (9.set.2024) que o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é “super importante” para sua campanha.

“O apoio do presidente Bolsonaro é super importante, do Tarcísio, nós estamos juntos. Vamos fazer campanha. Vou estar com o presidente Bolsonaro fazendo [campanha] desde que a agenda dele permita”, declarou em entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura.

O emedebista lembrou da participação do ex-chefe do Executivo em seu 1º comício, realizado em 24 de agosto. “Ele foi à nossa convenção, ficou 3 horas e meia lá. Ficou ele e a Michelle Bolsonaro”, disse.

Antes, Nunes afirmou que suas crenças têm “tudo a ver”, “de forma transparente” com o que Bolsonaro defende, mas evitou assumir uma posição clara inclinada à direita.

“Deus, família e liberdade. Tem tudo a ver com o que eu sempre defendi, de forma muito clara e transparente. Por exemplo a questão da ideologia de gênero, foi em 2015 que, como vereador, liderei através da bancada cristã para tirar aquilo do plano municipal de educação”, declarou.

Em ato na Av. Paulista realizado em 7 de setembro, o prefeito de SP fez uma aparição discreta e não discursou. Subiu no trio elétrico ao lado do ex-chefe do Executivo, do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de seu candidato a vice, coronel Mello Araújo (PL).

No programa “Roda Viva”, Nunes comentou que Bolsonaro contribuiu diretamente na escolha de seu parceiro de chapa. “Deu uma contribuição enorme na construção do vice, apresentou o coronel Mello. Só do PL tinha 5 nomes e tinha toda uma discussão para a gente chegar em um consenso. [Ele] tem participado, contribuído”, disse.

Apesar do favoritismo de Nunes para com Bolsonaro, o ex-presidente afirmou, em 5 de setembro, que ainda é cedo para “entrar massivamente” na campanha do emedebista.

“Esse apoio mais explícito não parte de mim”, declarou Bolsonaro. “Está muito cedo ainda para você investir. [Para], no meu entender, eu entrar massivamente na campanha dele [Nunes]. Pode ser que [o apoio mais expressivo] tenha de esperar um pouco mais”, afirmou.



Autor Poder360 ·


Processo da coligação de Lula questionava suposto “tratamento privilegiado” da emissora quanto ao então candidato à presidência

O ex-corregedor nacional de Justiça, Raul Araújo, encerrou um processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a rádio Jovem Pan por suposto “tratamento privilegiado” da emissora quanto ao então candidato à reeleição. A ação, protocolada pela coligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), também foi movida contra o ex-candidato à vice-presidência na chapa de Bolsonaro em 2022, o candidato Walter Souza Braga Netto.

A decisão de arquivar o processo foi na última 6ª feira (6.set.2024), no último dia do ministro como integrante do TSE. Vindo do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ele chegou à Corte Eleitoral como substituto em 2020 e passou a ser efetivo em 2022. Eis a íntegra da decisão (PDF – 1 MB).

A ação pedia que o Tribunal investigasse suposto abuso de poder econômico e dos meios de comunicação e disseminação de desinformação durante o processo eleitoral. Segundo a petição, a Jovem Pan tratou de forma desigual os candidatos à eleição daquele ano.

Ao arquivar o processo, Araújo pontua diversas razões para que o processo não tenha seguimento. O magistrado argumenta que a alegação de tratamento privilegiado pela Jovem Pan “não se sustenta” ao considerar a diversidade de vozes e opiniões presentes em sua programação e diz que os comentários feitos por participantes da programação não tiveram “impacto significativo” no equilíbrio do processo eleitoral.

Ainda, Araújo afirma que não ficou demonstrado nos autos a existência de uma conduta que caracterizasse abuso de poder econômico, político ou uso indevido dos meios de comunicação de forma a comprometer a igualdade de oportunidades entre os candidatos no pleito eleitoral, nem que houve pagamento ilícito de verbas publicitárias para que houvesse o dito “privilégio” aos candidatos.

O ex-presidente ainda tem outras 7 ações tramitando contra ele na Corte Eleitoral. Elas são relatadas pela ministra Isabel Galotti.

No ano passado, Bolsonaro foi declarado inelegível pelo TSE em 2 processos que terminaram com a sua condenação.



Autor Poder360 ·


Neste 7 de setembro, a Avenida Paulista foi tomada por uma multidão em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O evento, que contou com a participação de grandes nomes da política brasileira, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o pastor Silas Malafaia, também trouxe à tona críticas diretas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro, que discursou durante o ato, defendeu a anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, acusando o governo Lula de manipulação, chamando o episódio de uma “farsa”.

 

Além das figuras políticas, o candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, marcou presença ao lado de outras lideranças conservadoras. As principais pautas discutidas incluíram o questionamento sobre a contagem dos votos nas eleições passadas e pedidos de maior transparência no processo eleitoral. Os manifestantes também levantaram faixas pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, considerado um dos principais alvos da manifestação.

Enquanto a Paulista lotava com gritos de apoio ao ex-presidente, o Brasil segue dividido. O evento do 7 de setembro, que historicamente celebra a independência do país, ganha cada vez mais um tom político. Será que essa mobilização reflete a voz de toda a nação ou estamos caminhando para uma polarização ainda maior?


Análise Crítica

A manifestação de 7 de setembro de 2024 evidencia a crescente radicalização do cenário político brasileiro. Enquanto milhares de apoiadores de Bolsonaro defendem pautas como a anistia dos envolvidos no 8 de janeiro e criticam o STF, é preocupante observar a insistência em teorias da conspiração e alegações de fraude eleitoral que continuam sem evidências robustas. A defesa da “contagem pública dos votos” e os ataques direcionados a figuras do judiciário são sinais de que as tensões institucionais estão longe de ser resolvidas.

Ao mesmo tempo, o apoio popular expressivo em uma data simbólica como o Dia da Independência levanta questionamentos sobre a representatividade desse movimento. O Brasil, com sua pluralidade de opiniões, não pode ser resumido às vozes que gritam nas ruas. A polarização política, impulsionada por líderes que buscam consolidar suas bases, pode enfraquecer ainda mais as instituições democráticas e retardar a reconciliação nacional. A tendência é que, sem uma mediação eficiente e diálogo entre as partes, o país siga dividido, ameaçando a estabilidade política e social no longo prazo.



Autor # Jornal Folha de Goiás