O Governo de Goiás iniciou a vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), que passa a ser administrado em dose única para jovens de 9 a 14 anos. O imunizante agora também é indicado para pessoas portadoras de papilomatose respiratória recorrente (PRR). A vacina contra o HPV é quadrivalente, protegendo contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus.
A mudança, anunciada pelo Ministério da Saúde (MS), levou em consideração as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) diante de uma série de estudos que comprovaram a proteção com apenas uma dose do imunizante.
“Quem já tomou duas doses, ok, já está protegido. Quem tomou uma primeira dose, está com a segunda atrasada ou agendada, não vai precisar mais tomá-la. Com uma dose só ele já está imunizado”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.”
A Nota Técnica nº 41/2024 do MS, que estabelece a nova estratégia de vacinação, já foi repassada aos 246 municípios goianos. A ideia é ampliar a cobertura vacinal e intensificar a proteção contra o câncer de colo do útero e de outras complicações associadas ao vírus. Dados parciais da cobertura para a vacina contra HPV em 2024 em Goiás é de 62,92% para primeira dose em meninas e 46,77% para a segunda. Já no caso dos meninos, a cobertura é de 45,61% (primeira dose) e 25,48% (segunda dose).
IST
O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) e uma das principais causas relacionadas a doenças como câncer no ânus, vulva, vagina, pênis, orofaringe e colo do útero. Este câncer é o segundo tipo da doença mais comum em mulheres em Goiás e o quarto tipo de câncer mais letal para o público feminino no estado. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil são portadoras de HPV e 700 mil novos casos de infecção pelo vírus devem surgir anualmente.
Novo esquema vacinal segue recomendação do Ministério da Saúde. Estudos comprovam proteção eficaz com apenas uma dose do imunizante
Vacina contra HPV passa a ser aplicada em dose única em crianças e adolescentes de 9 a 14 anos Foto: Iron Braz
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), iniciou, nesta semana, o novo esquema vacinal contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), que passa a ser administrado em dose única. A mudança, anunciada pelo Ministério da Saúde (MS), levou em consideração as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) diante de uma série de estudos que comprovaram a proteção com apenas uma dose do imunizante.
A vacina contra o HPV é quadrivalente, protegendo contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus. Ela é disponibilizada de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e tem como público-alvo crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos. O imunizante agora também é indicado para pessoas portadoras de papilomatose respiratória recorrente (PRR). “Quem já tomou duas doses, ok, já está protegido. Quem tomou uma primeira dose, está com a segunda atrasada ou agendada, não vai precisar mais tomá-la. Com uma dose só ele já está imunizado”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.”
A Nota Técnica nº 41/2024 do MS, que estabelece a nova estratégia de vacinação, já foi repassada aos 246 municípios goianos. A ideia é ampliar a cobertura vacinal e intensificar a proteção contra o câncer de colo do útero e de outras complicações associadas ao vírus. Dados parciais da cobertura para a vacina contra HPV em 2024 em Goiás é de 62,92% para primeira dose em meninas e 46,77% para a segunda. Já no caso dos meninos, a cobertura é de 45,61% (primeira dose) e 25,48% (segunda dose).
“A gente está falando de proteção para a vida inteira, não só para essa hora que o adolescente toma a vacina, mas para a vida adulta, quando ele estiver na fase sexualmente ativa. Então é importante vacinar. Lembrando que os adolescentes respondem melhor à vacina, e por este motivo essa vacina é voltada a essa faixa etária”, ressalta a superintendente.
IST
O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) e uma das principais causas relacionadas a doenças como câncer no ânus, vulva, vagina, pênis, orofaringe e colo do útero. Este câncer é o segundo tipo da doença mais comum em mulheres em Goiás e o quarto tipo de câncer mais letal para o público feminino no estado. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil são portadoras de HPV e 700 mil novos casos de infecção pelo vírus devem surgir anualmente.
(Com informações, Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás)
Menino de 3 anos contou que levou pancadas na cabeça. Mãe e filhos foram encaminhados a hospitais. Homem esfaqueia a mulher e a filha de 8 anos e se mata em Aparecida de Goiânia, Goiás
Reprodução/PM
Um homem esfaqueou a esposa, a filha de 8 anos e deu pancadas na cabeça do filho de 3 em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Após o crime, ele se matou. As informações foram detalhadas à Polícia Militar.
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O caso aconteceu na noite da última sexta-feira (5), no Parque Veiga Jardim. Segundo o Corpo de Bombeiros, a mulher, de 32 anos, entrou no quartel do 7º batalhão pedindo ajuda com a filha. Ao g1, a corporação informou que as duas estavam com vários golpes de faca (entenda melhor o caso abaixo).
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A mulher foi encaminhada ao Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa) e as crianças Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
O g1 pediu informações às unidades sobre os estados de saúde, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Entenda o caso
Segundo informações do boletim de ocorrência, antes de ser encaminhada ao hospital, a mulher contou que o filho de 3 anos ficou em casa com o pai e conseguiu falar a rua em que morava.
As equipes envolvidas foram até a rua e olharam de casa em casa para encontrar vestígios do crime. Em um dos portões, a polícia encontrou sangue e precisou arrombar para entrar.
Na casa, o menino de 3 anos chorava muito, estava assustado e reclamando de dores na cabeça, segundo a polícia.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Um homem esfaqueou a esposa, a filha de 8 anos e deu pancadas na cabeça do filho de 3 em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Após o crime, ele se matou. As informações foram detalhadas à Polícia Militar.
O caso aconteceu na noite da última sexta-feira (5), no Parque Veiga Jardim. Segundo o Corpo de Bombeiros, a mulher, de 32 anos, entrou no quartel do 7º batalhão pedindo ajuda com a filha. Ao g1, a corporação informou que as duas estavam com vários golpes de faca (entenda melhor o caso abaixo).
A mulher foi encaminhada ao Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa) e as crianças Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
Em nota, o Heapa informou que a mulher está estável, internada em um leito de observação do hospital, sendo acompanhada pelas equipes de cirurgia geral, bucomaxilo e multiprofissional do Heapa. Não há previsão de alta.
O g1 pediu informações ao Hugol, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Entenda o caso
Segundo informações do boletim de ocorrência, antes de ser encaminhada ao hospital, a mulher contou que o filho de 3 anos ficou em casa com o pai e conseguiu falar a rua em que morava.
As equipes envolvidas foram até a rua e olharam de casa em casa para encontrar vestígios do crime. Em um dos portões, a polícia encontrou sangue e precisou arrombar para entrar.
Na casa, o menino de 3 anos chorava muito, estava assustado e reclamando de dores na cabeça, segundo a polícia.
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Eliete Carvalho de Jesus, de 30 anos e seu filho Davi Carvalho da Silva, de 2, vítimas de homicídio — Foto: Reprodução/TV Anhanguera/Polícia Civil Eliete Carvalho de Jesus, de 30 anos e seu filho Davi Carvalho da Silva, de 2, vítimas de homicídio — Foto: Reprodução/TV Anhanguera/Polícia Civil
Marcelo Alves da Silva foi condenado a mais de 60 anos de prisão por matar a esposa, Eliete Carvalho de Jesus, de 30 anos, e o filho do casal, de 2, e simular um incêndio acidental para esconder o crime. A informação foi divulgada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) nesta sexta-feira (5). O caso ocorreu no dia 21 de maio de 2022, em São Domingos, região nordeste de Goiás.
O g1 não localizou a defesa de Marcelo até a última atualização da reportagem.
O homem responde por feminicídio e homicídio qualificado, além dos crimes de destruição de cadáver, fraude processual e incêndio. A Justiça ainda considerou o motivo do crime como torpe, com emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Segundo o MP-GO, as mortes teriam sido planejadas porque Marcelo suspeitava que Eliete o estava traindo e que o filho não seria dele, hipótese que foi descartada no decorrer das investigações e através de exames.
Conforme o MP-GO, além de Marcelo, também foi condenado, no julgamento realizado na quinta-feira (4), Isaque de Sousa Rodrigues. Ele teria contratado Marcelo para ajudá-lo nos homicídios. Isaque responde por dois homicídios qualificados, além dos crimes de vilipêndio a cadáver, destruição de cadáver, fraude processual e incêndio. A pena dele foi de mais de 42 anos de prisão.
De acordo com o Ministério Público, o casal tinha um bom relacionamento, mas o envolvimento de Marcelo com jogos de azar, inclusive apostando dinheiro, incomodava Eliete, causando brigas constantes.
Um dia antes do crime, Eliete foi trabalhar em um mercado e deixou o filho com a avó dele, como de rotina. Na ocasião, os patrões e colegas de trabalho destacaram que ela estava com semblante muito triste, mas por ser uma pessoa reservada nada foi dito sobre o motivo. Um cliente também estranhou o comportamento da vítima, que, segundo ele, estava “séria, fechada e não brincou como costumava fazer sempre”.
No final da tarde, o casal buscou o filho e retornaram para casa. Durante a tarde, Marcelo esteve com o filho na casa de uma irmã, mas nada de estranho foi notado.
Pouco antes das 20 horas, a dona de uma pizzaria recebeu uma mensagem de Eliete pedindo uma pizza, “da maior que tivesse na casa”. Logo em seguida, a comerciante recebeu uma mensagem da vítima, questionando se faziam entregas, o que causou estranhamento pois ela é uma antiga cliente do estabelecimento. Foram enviadas novas mensagens cobrando celeridade e por fim uma ligação foi feita do celular da vítima, que durou cerca de 11 segundos, mas sem que nada fosse dito.
Quando o entregador chegou na casa, encontrou Marcelo sozinho do lado de fora da casa, na porta, com uma nota de R$ 100. Ele não ouviu nenhum barulho nem viu Eliete ou Davi. O suspeito ainda comentou sobre o frio que fazia naquela noite e após pegar a pizza entrou na residência, conforme o MP.
De acordo com o MP-GO, na madrugada em que os crimes foram cometidos, Marcelo chegou primeiro na casa e liberou a entrada de Isaque. Marcelo matou a mulher asfixiada e sufocou o filho com um tecido. Ao confessar sua participação no caso, Isaque admitiu que perfurou o pescoço de Eliete com uma faca, a mando do marido, mas negou ter tocado na criança.
Na tentativa de esconder os crimes, conforme o MP-GO, o Marcelo jogou acetona nos corpos e ordenou a seu comparsa que ateasse fogo na casa.
Além disso, as investigações ainda apontaram, conforme o Ministério Público, que Eliete foi morta uma hora antes do marido deixar a casa para ir trabalhar na fazenda com o sogro a 25 quilômetros de São Domingos.
Na ida para o serviço, ele sentou no banco de trás do carro e não do que fica ao lado do motorista, como sempre fez, e ficou em silêncio o trajeto inteiro.
Na volta da fazenda, após ser informado sobre o incêndio, o suspeito ligou para diversas pessoas, menos para a esposa e, segundo o sogro, já dava como certa a morte dela e do filho.
Quando os corpos foram encontrados pela Polícia Científica, o de Eliete estava com uma lâmina, o que despertou a suspeita de homicídio. Além disso, no velório, testemunhas estranharam o fato de ele não ter chorado nem demonstrado tristeza pelas mortes.
Logo após o fogo ter sido apagado, ainda com os peritos na casa, um vizinho disse que o suspeito pediu a ele que entrasse na casa, pegasse o dinheiro que estava em um dos cômodos e guardasse consigo. De acordo com a polícia, eram cerca de R$ 13 mil em espécie.
Ainda segundo o MP-GO, testemunhas ainda informaram que pouco tempo depois do enterro das vítimas, quando todos ainda tratavam as mortes como acidente, uma irmã de Eliete foi procurada por Marcelo para que o ajudasse a encontrar a senha do cartão de banco da vítima, pois ele queria transferir para a conta dele os recursos.
No dia seguinte, insistiu para que fossem juntos ao banco fazer a transferência. Também pediu que fossem ao mercado em que Eliete trabalhava para providenciar o acerto de contas trabalhistas.
Uma outra testemunha destacou que dois dias após as mortes Marcelo tirou o carro da mulher que ficava na casa da mãe dela e levou para a da sua mãe.
Marcelo foi preso três dias após o crime. Na época, a delegada Lucilene Guimarães dos Santos, titular da delegacia de São Domingos, escreveu ao Judiciário que o marido “demonstrava pressa em levantar todo o dinheiro que conseguisse, (…), tudo isso, desde o dia do enterro dos corpos das vítimas, em nítido desprezo pelas mortes de sua esposa e de seu único filho”. Para ela, era prova de que Marcelo pretendia fugir.
Apesar disso, ao ser ouvido, ele negou ter matado a mulher e o filho. Na última, ao ser confrontado com as provas coletadas, em especial a faca encontrada com o corpo de Eliete, o suspeito insistiu na sua versão, dizendo que se cometeu algum crime, o “fez dormindo”.
Marcelo foi indiciado, denunciado pelo Ministério Público MP-GO) e nesta quinta-feira (4), condenado a 66 anos de prisão pelos dois homicídios qualificados.
A mãe de Sofia Amorim, influenciadora de 22 anos que morreu com suspeita de dengue, lamentou a morte da filha, que estava grávida de 7 meses. O bebê e a jovem foram velados na quinta-feira (28), em Goiânia.
“Quero um protocolo [de atendimento em casos de dengue] específico para grávida. Para que nenhuma outra mulher perca seu sonho. Para que nenhuma outra mulher perca um filho. E para que nenhum familiar passe pelo que estou passando”, disse a mãe da jovem, Niris Quirino.
Foi pedido um posicionamento para o hospital onde a jovem foi internada, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem.
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A jovem morreu na quarta-feira (27). Segundo uma amiga, ela precisou ser entubada no dia anterior à morte e teve falência nos órgãos. Os médicos chegaram a fazer uma cesariana de emergência.
A mãe da jovem afirmou que a filha chegou a passar mal por cinco dias antes do diagnóstico de dengue. A mulher afirmou que os sintomas começaram leves e foram agravando.
“Não dá tempo de esperar dar um positivo para começar o tratamento. É preventivo”, disse Niris Quirino.
Sintomas
Segundo uma amiga que não quis se identificar, Sofia teve sintomas de falta de ar e enjoos na sexta-feira (22). Na terça (26), o quadro de dengue foi confirmado e à noite ela precisou ser entubada.
“Ela estava consciente antes de ser entubada”, desabafou a amiga.
Dengue em Goiás
Informações obtidas nesta quinta-feira (28), no site da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, apontam que até a semana 13 de 2024, o estado teve 72.747 casos confirmados de dengue. O número de casos notificados é de 159.148, segundo a pasta.
Em comparação ao mesmo período de 2023, os números representam aumento de 257%.
O número de nascimentos em Goiás chegou ao menor nível em 12 anos, com 88.812 mil nascidos e registrados em 2022. Os dados são de acordo com a divulgação do Registro Civil mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O indicativo já estava em queda no estado desde 2018, quando foram 98.148 registros, seguido por reduções sucessivas. A última vez em que a quantidade de nascidos esteve neste patamar foi em 2010, quando 87.330 bebês goianos vieram ao mundo.
Desde 2009, o número tem crescido ano a ano em Goiás, com o maior pico em 2015, que chegou a 100.035 crianças nascidas. De acordo com o levantamento do IBGE, se comparado a 2021, a redução observada foi de 1,2%. A situação foi vista em 120 dos 246 municípios goianos.
Anápolis não aparece entre as cidades com maior índice de queda nos nascimentos, mas cidades próximas como Aparecida de Goiânia (-7,9), Luziânia (-1,1%), Senador Canedo (-5,4%) e Goiânia (-0,6%) estão na lista dos principais. Rio Verde (-1,5%), no Sudoeste do estado, também está entre os nomes.
O estudo detalha ainda que dos 88.812 mil goianos nascidos em 2022, 51,2% são do sexo masculino, enquanto 48,8% são femininos. Os meses com maiores frequências de nascimentos, também, foram março (9,1%), maio (9,0%) e abril (8,9%) e os menores outubro (7,6%), setembro (7,8%) e fevereiro (7,9%).
Mudança de perfil
Outro fator que passou por mudanças em Goiás nos últimos 22 anos foi a idade em que as mulheres têm o seu primeiro filho. Em 2000, 58,4% dos nascimentos eram gerados por jovens na faixa etária de 20 a 29 anos. Em 2010 houve uma redução, em contrapartida subiu o número de mães entre 30 a 39 anos em 23,3%.
Já no último levantamento realizado pelo IBGE, em 2022, a participação dos grupos de 20 a 29 anos de idade é de 51,4% dos nascimentos ocorridos e registrados.
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Jehan Paulo José de Paiva, 22 anos (vítima) — Foto: Arquivo pessoal Jehan Paulo José de Paiva, 22 anos (vítima) — Foto: Arquivo pessoal
Paulo Victor Sousa Gomes foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado por matar o estudante de odontologia Jehan Paiva, em 2013, durante uma briga por chope em uma festa universitária em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A condenação foi definida por júri popular, realizado nesta segunda-feira (25) na cidade.
O g1 não conseguiu localizar a defesa de Paulo Victor para se manifestar sobre a condenação até a última atualização da reportagem. Durante o julgamento, os advogados argumentaram que ele agiu em legítima defesa sob grande emoção logo após uma provocação injusta da vítima, mas o júri não julgou procedente.
Com base no veredito do júri, a juíza Nathália Bueno Arantes condenou o réu pelo crime de homicídio qualificado, conforme o artigo 121, §2º, inciso II, do Código Penal. Conforme a sentença, não foram encontradas circunstâncias agravantes, mas houve uma atenuante de confissão, que reduziu a pena.
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(Pai) José de Paiva, 60 anos, (mãe) Helena Paiva (63 anos) e (irmã) Joyce Paiva (36 anos) — Foto: Arquivo pessoal (Pai) José de Paiva, 60 anos, (mãe) Helena Paiva (63 anos) e (irmã) Joyce Paiva (36 anos) — Foto: Arquivo pessoal
No dia 7 de junho de 2013, acontecia uma festa de confraternização da jornada acadêmica de odontologia, realizada pela turma do 8º período do curso, em uma chácara situada na BR-414, a poucos quilômetros da Base Aérea de Anápolis. Jehan Paulo José de Paiva, 22 anos, era um dos organizadores.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, depois que o chope acabou e, momentos depois, voltou a ser servido, uma fila foi formada. A confusão começou quando um jovem tentou pegar chope pela lateral do balcão, colocando o copo na frente de Paulo Victor.
Conforme o MPGO, Paulo segurou o jovem pelo colarinho e disse: ‘tá furando fila, rapaz’. Neste instante, Jehan se aproximou e pediu para se acalmarem. Nervoso, Paulo retrucou: “Ah, não briga não?”, fazendo movimento como se fosse dar um murro na vítima.
Os dois começaram a brigar. Socos, murros e empurrões. Pessoas que estavam na festa os separaram. Pouco depois, a briga recomeçou. Paulo Victor pegou um canivete e acertou o tórax da vítima. O golpe atingiu-lhe o coração pela lateral.
Para a irmã Joyce Paiva, apesar de ter passado mais de uma década da morte de Jehan, a saudade continua intensa.
“Saudade do abraço apertado, das palavras de carinho que ele sempre falava, do companheirismo. Ele era meu único irmão. A falta dele me deixou um vazio enorme. Viver sem o Jehan tem sido difícil demais.”, lamentou a irmã.
Segundo a polícia, o crime acontecia na frente da irmã mais nova, de 5 anos. Caso foi denunciado pela mãe após descobrir que a filha era abusada há meses. Ex-padrasto é preso suspeito de estuprar criança de 8 anos enquanto mãe ia para o trabalho, em Mozarlândia, Goiás
Polícia Civil/Divulgação
Um ex-padrasto foi preso suspeito de estuprar uma criança de 8 anos enquanto mãe ia para o trabalho, em Mozarlândia, na região noroeste de Goiás. Segundo a polícia, o crime acontecia na frente da irmã mais nova, de 5 anos. O nome do investigado não foi divulgado.
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O g1 não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta reportagem.
Conforme a Polícia Civil, a mãe da criança foi quem compareceu na delegacia no dia 19 de março e denunciou o caso que envolveu o ex e as filha após descobrir que o crime acontecia há meses.
A polícia informou ainda que a vítima e a irmã mais nova eram ameaçadas para não contar sobre o crime à mãe. O nome do suspeito não foi divulgado.
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A PC realizou uma escuta especializada da criança e decretou a prisão do suspeito que aconteceu na última quinta-feira (21).
Se indiciado e condenado, ele pode responder pelo crime de estupro de vulnerável. O suspeito está no presídio da cidade e à disposição da Justiça.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
45% da população de 25 anos ou mais, em Goiás, não finalizou educação básica obrigatória
Em Goiás, 45% da população de 25 anos ou mais de idade não finalizou a educação básica obrigatória. O índice, apesar de alto, é menor que o nacional, que é de 54,5%. O superintendente do IBGE em Goiás, Edson Roberto Vieira, explicou as implicações disso o mercado de trabalho.
A pesquisa do IBGE também levantou que as mulheres, em todas as faixas etárias, são mais alfabetizadas que os homens. Até mesmo entre pessoas de 60 anos ou mais, sendo que a taxa de analfabetismo entre eles é de 14,4% e delas, 14%. Edson Roberto Vieira explica que isso se deve ao fato de as mulheres serem mais discriminadas no mercado de trabalho e, por isso, elas buscam se escolarizar mais para receber salários mais altos.
A pesquisa também aponta que o índice de analfabetismo entre pessoas brancas é de 3,4%, enquanto de pessoas negras e pardas é de 4,4%. A discrepância é maior na faixa de 60 anos ou mais, em que pessoas brancas analfabetas chegam a 9,8% e pessoas pardas ou negras é de 17,6%.
Por Fernanda Santos
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