21 de outubro de 2025
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Matheus de Paula Lopes desenvolvia pesquisas científicas — Foto: Reprodução/Redes sociais

O turista Matheus de Paula Lopes, que morreu após cair em uma cachoeira da Chapada dos Veadeiros e se afogar, era pesquisador científico. O jovem de 29 anos havia começado um trabalho na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) há cerca de 10 meses.

Matheus era mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Espírito Santo e, atualmente, fazia doutorado em microbiologia agrícola na Universidade Federal de Lavras (UFLA). A pesquisa do estudante era focada na produção de cogumelos comestíveis e toxicologia de cogumelos nativos da Mata Atlântica.

Nas redes sociais, o pesquisador compartilhava resultados de produções: “A recompensa de tanto trabalho árduo”, escreveu em uma postagem. Além de ter celebrado quando entrou no doutorado: “Estou amando minha nova universidade. Não sabia que estava precisando tanto desse contato com a natureza”, publicou.

Pesquisa de Matheus de Paula Lopes era voltada para cogumelos – Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais

Já na Embrapa, conforme o estudante, seu trabalho era no Laboratório de Bioprocessos, onde estava envolvido em projetos de biorrefinaria de resíduos agrícolas para produção de ração animal e promotores de crescimento vegetal.

Em nota, Universidade Federal de Lavras (UFLA) lamentou a morte do jovem e disse que ele conduzia uma pesquisa na Embrapa Agroenergia, em Brasília, sob a orientação do professores da universidade. “A UFLA lamenta e se solidariza com familiares e amigos”, disse a nota.

Turista morre após cair de canoa e se afogar na cachoeira da Muralha, no rio dos Couros, na Chapada dos Veadeiros, em Alto paraíso de Goiás — Foto: Semad/Reprodução

O turista morreu após cair em uma cachoeira da Chapada dos Veadeiros e se afogar, em Alto Paraíso de Goiás, no noroeste de Goiás. Guias e moradores do assentamento Esusa e turistas, entre eles dois médicos, tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu.

Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a morte dele aconteceu na manhã do último sábado (11) e foi confirmada pelos socorristas do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu).

Segundo testemunhas, Matheus estava em um banco de areia na cachoeira da Muralha, no rio dos Couros, uma das principais atrações do Parque Estadual Águas do Paraíso, quando se desequilibrou, foi levado pela correnteza para uma área mais funda e não conseguiu nadar.

Conforme a Semad, ele estava acompanhado de um amigo que tentou resgatá-lo para impedir o afogamento, mas não conseguiu. Matheus ficou submerso por cerca de 5 a 10 minutos, até que, com o auxílio de uma corda, foi retirado da água.

Em nota, a Semad lamentou a morte que se solidariza com parentes e amigos nesse momento de dor e tristeza.

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24/04/2024 – 19:33  

Adriano Bonfim/Divulgação

Cartilha foi produzida por pesquisadoras da UFG em parceria com a Câmara

Foi lançada nesta quarta-feira (24), na Câmara dos Deputados, uma cartilha com dicas para as mulheres que atuam na política partidária, especialmente as que sairão candidatas a prefeitas ou vereadoras no pleito deste ano. O objetivo é ajudar a compreender os desafios enfrentados pelas mulheres para exercer seus direitos políticos.

A cartilha “Mulheres na política: construindo igualdade de gênero nas eleições 2024” foi produzida por pesquisadoras da Universidade Federal de Goiás (UFG) a partir de uma parceria com o Observatório Nacional da Mulher na Política da Câmara. O material aborda temas como os obstáculos enfrentados pelas mulheres na política, violência de gênero e a importância da participação feminina nos espaços de poder.

O livro pode ser baixado gratuitamente na página na internet deolhonasurnas.ufg.br, também lançada nesta quarta.

Conforme explicou a coordenadora técnica do projeto De Olho nas Urnas, Ana Paula de Castro, o objetivo da cartilha é informar as mulheres com linguagem acessível e compreensível. O livro traz exemplos em resposta a dúvidas manifestadas por 78 entrevistadas em todo o Brasil, especialmente acerca da violência de gênero na política. Um exemplo são os comentários que reforçam a ideia de que a política é um espaço exclusivamente masculino.

“A cartilha apresenta proteções legais, arcabouço jurídico pertinente, para facultar às mulheres a efetivação dos seus direitos. Disponibilizamos conhecimento acadêmico à comunidade em geral”, detalhou Ana Paula de Castro. “Trabalhamos com extrema sensibilidade. A cartilha tem uma abordagem inclusiva, sensível às mulheres também em suas particularidades: mulheres cis, trans, negras, indígenas, do campo e da cidade”, afirmou.

A coordenadora-geral do Observatório da Mulher na Política, deputada Yandra Moura (União-SE), disse que ela própria é vítima de violência de gênero. “A cartilha me deu noção de que eu estava sofrendo violência política de gênero no meu estado. Eu não sabia que eu estava. Eu, que sou coordenadora do Observatório da Mulher na Política, estou deputada federal, sou advogada. Vocês conseguem imaginar quantas mulheres não se dão conta disso? A gente normaliza as agressões que sofre no dia a dia”, lamentou a parlamentar.

Dados
Reitora da Universidade Federal de Goiás, Angelita Lima acredita que, ao final do ano, juntando dados das eleições de 2020 e de 2024, será possível acompanhar melhor os pleitos no Brasil, respondendo antecipadamente a questões e podendo estruturar ações para enfrentar a exclusão das mulheres na política.

Dados já disponíveis no site De Olho das Urnas apontam para um percentual de 33,5% de mulheres candidatas nas eleições municipais de 2020, dentro do total de candidatos. As eleitas representaram, naquele ano, 15,8% do total. Destas, 59,6% eram brancas; 38,7% pretas ou pardas; e 0,5%, indígenas.

Adriano Bonfim/Divulgação

Cartilha foi lançada nesta quarta, juntamente com o site

No evento, a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara, deputada Ana Pimentel (PT-MG), afirmou que não é possível pensar em democracia dentro do atual grau de exclusão das mulheres.

“Essa exclusão é consequência da desigualdade entre homens e mulheres na sociedade, que ainda aprisiona mulheres na tarefa de cuidado e constrói uma ideia de que esse é um destino natural delas”, criticou Ana Pimentel.

O evento de lançamento da cartilha foi promovido pela Secretaria da Mulher da Câmara em parceria com a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Ana Chalub

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Mãe e padrasto são presos suspeitos de torturar bebê de 1 ano, em Quirinópolis

A mãe e o padrasto de um bebê de 1 ano foram presos suspeitos de torturá-lo em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás. Segundo a Polícia Civil, a prisão ocorreu após o casal levar a criança a um hospital, alegando que ele se machucou ao cair enquanto brincava.

O g1 não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.

A equipe médica do hospital da cidade identificou várias marcas como queimaduras de cigarro, mordidas, unhas das mãos roxas e sem as unhas dos pés, além de hematomas na cabeça, na segunda-feira (8). Funcionários acionaram a polícia e o casal, que não teve o nome divulgado, foi preso em flagrante.

Criança está internado na UTI, possui estado geral gravíssimo e respira com ajuda de aparelhos — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Devido à gravidade dos ferimentos, o bebê foi transferido para o Hospital Materno Infantil de Rio Verde e, em seguida, encaminhado em uma UTI móvel para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) em Goiânia.

O Hugol informou nesta terça-feira (9) às 13h50 que o paciente “está internado na UTI Pediátrica da unidade, possui estado geral gravíssimo e respira com ajuda de aparelhos”.

A delegada Simone Casemiro, da Polícia Civil de Quirinópolis, que está à frente do caso, informou que o “casal continua preso e aguarda o laudo do Hugol para dar continuidade às diligências”.

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Jovem é presa suspeita de torturar filho de 1 ano, em Catalão, — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma jovem de 20 anos, que não teve o nome divulgado, foi presa suspeita de torturar o filho de apenas 1 ano para pressionar o ex-companheiro a reatar o relacionamento, em Catalão, no sudeste goiano. Segundo a Polícia Civil, a jovem gravou um vídeo asfixiando o bebê com um travesseiro e enviou ao ex-companheiro.

O g1 não conseguiu contato com a defesa da mãe do bebê até a última atualização desta reportagem.

A suspeita foi presa em flagrante na última quinta-feira (28), no Setor Evelina Nour. A investigação aponta que no vídeo gravado, a jovem repetia por diversas vezes a manobra de asfixia no bebê.

Ainda segundo a Polícia Civil, a denúncia foi feita pelo ex-companheiro, que compareceu à delegacia, afirmando ter sido companheiro da suspeita por dois anos e que, juntos, tiveram um filho. O ex mostrou o vídeo do bebê sendo torturado aos policiais, que foram até a casa da suspeita para efetuar a prisão. Em relato à polícia, o pai do bebê afirmou que os vídeos eram feitos como forma de ameaça para que pudesse reatar o relacionamento com a mãe da criança.

A suspeita foi encontrada em casa, onde recebeu voz de prisão pelo crime de tortura. O bebê recebeu abrigo temporário no Conselho Tutelar do município.

A mãe da criança já tinha passagens pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas. Se condenada pelo crime de tortura, a mãe da criança pode receber pena de 2 a 8 anos de prisão.

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De janeiro a março deste ano, 63 pessoas morreram por causa da doença, contra 59 nos 12 meses do ano passado

Dengue já causou a morte de 63 pessoas nos três primeiros meses do ano. Número de óbitos já é maior que de todo ano de 2023/Fotos: Marco Monteiro

O número de mortes confirmadas por dengue em 2024 já ultrapassou o total de óbitos registrado em todo o ano passado. De 1º de janeiro até esta quinta-feira (21/03), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) contabilizou 63 mortes pela doença. Nos 12 meses do ano passado, foram 54. Os dados foram apresentados durante coletiva de imprensa na manhã de hoje.

De acordo com o Comitê Estadual de Investigação de Óbito Suspeito por Arboviroses, 58,8% das mortes por dengue referem-se ao sorotipo 1 da doença, e 40,8%, ao sorotipo 2, apontado como o que causa maior agravamento da enfermidade.

O número de solicitações de internação para tratamento também avança de forma significativa no estado desde o início de 2024. Em janeiro, eram feitas, em média, dez solicitações de internações por dia. Em fevereiro, esse quantitativo passou para 35. Na semana passada avançou para 60 e, nesta semana, chegou a 80 solicitações. Nesta quinta-feira, 123 pacientes estavam internados com sintomas de dengue.

O subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde da SES, Luciano de Moura salientou que as unidades estaduais estão preparadas para receber o paciente com dengue, mas reforçou a necessidade de as pessoas com sinais da doença fazerem a ingestão de líquidos e procurarem as unidades básicas de saúde para diagnóstico e tratamento.

Os dados da SES revelam ainda que, entre as 63 mortes por dengue, duas ocorreram em casa, o que significa que as pessoas não procuraram a assistência ou não se atentaram para o agravamento dos sintomas. “É fundamental as pessoas ficarem atentas para os sinais que costumam aparecer geralmente no quinto dia e que indicam que a dengue está piorando. Entre esses sintomas estão o aparecimento de manchas pelo corpo, coceira, náusea, tontura e sangramento nas gengivas”, assinalou.

Cobertura vacinal

Apesar do avanço da dengue, a população não está atendendo ao alerta do Governo de Goiás para vacinar crianças e adolescentes contra a doença. Até agora, apenas 41,7% da população de 10 a 14 anos residente nos 134 municípios goianos beneficiados com o imunizante foram imunizadas. “Infelizmente, estamos enfrentando essa situação. A dengue é uma doença que está matando crianças, adolescentes, jovens e adultos, mas as pessoas não estão levando os seus filhos para a vacinação”, alertou.

Desde o início deste ano, a SES usa como estratégia a instalação de Gabinetes de Combate à Dengue nos municípios. Tais estruturas são responsáveis por fazer o monitoramento e o acompanhamento da doença. Entre eles, estão o registro da quantidade de casos, o tratamento, repasse de insumos e medicamentos e atualização da equipe profissional. Atualmente, esses gabinetes estão instalados em 207 municípios goianos.

Dengue já causou a morte de 63 pessoas nos três primeiros meses do ano. Número de óbitos já é maior que de todo ano de 2023/Fotos: Marco Monteiro

Com informações: Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás



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