No Banner to display

19 de maio de 2024
  • 11:26 Darcy França Denófrio, a acadêmica, a educadora, a poeta, a mulher e o mito – Jornal Floripa – Geral
  • 09:43 Fisiculturista é preso suspeito de espancar companheira em Aparecida
  • 08:00 Fisiculturista preso suspeito de espancar mulher e alegar que ela caiu fez post após internação: ‘Saudade’ | Goiás
  • 06:17 Esquadrão da Moda 18/05/2024: Klenia se transforma
  • 04:35 Doença respiratória altamente contagiosa preocupa pediatras em Goiás; saiba como prevenir


Empresária morre após fazer cirurgia plástica em Goiânia

Antes de morrer por complicações de uma cirurgia plástica, em Goiânia, a empresária Fábia Portilho reclamou de dores intensas, que causavam a sensação de queimação dentro do corpo. De acordo com o advogado da família, Pedro Gonçalves, a mulher sabia que a situação não era normal, pois conhecia o próprio corpo e já tinha feito plásticas antes. O médico e o hospital estão sendo investigados por omissão de socorro que resultou em morte.

“Fábia era muito vaidosa, já havia se submetido a outras cirurgias e estava habituada a possíveis reações, desconforto, dor, uma limitação de movimento. Mas foi surpreendida com dores muito fortes. Ela dizia que aquela dor ela nunca tinha sentido, relatava como se estivesse queimando ela por dentro”, explicou o advogado à TV Anhanguera.

Fábia passou por uma mamoplastia e uma lipoaspiração no Hospital Unique, no dia 3 de maio. Mas quatro dias depois, voltou a ser internada e morreu. Para os familiares, houve omissão de socorro por parte do hospital e do cirurgião plástico Nelson Fernandes, que não solicitaram exames ou transferiram a mulher para outra unidade de saúde, já que no local onde a cirurgia foi feita não havia unidade de terapia intensiva (UTI).

Fábia Portilho morreu após fazer cirurgia plástica em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes sociais

Em nota, o cirurgião plástico lamentou a morte da paciente e disse que os procedimentos foram realizados sem intercorrências. Além disso, afirmou que prestou toda a assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas.

O Hospital Unique também negou que houve negligência por parte da equipe médica e disse que informou a família sobre o quadro de saúde da paciente e que colabora com a investigação (leia as duas notas na íntegra ao final da reportagem).

O advogado da família afirma que complicações após cirurgias plásticas são comuns e, de certo modo, até esperadas. Por isso, os pacientes assinam termos de ciência dos riscos antes de serem operados. Mesmo assim, considera que o grande problema do caso não foi existir uma complicação, mas sim a demora e descaso no socorro à Fábia.

“Do ponto de vista médico e até jurídico, uma complicação após a cirurgia é uma coisa que pode ser esperada. O que não é normal é você ter uma complicação e não ter socorro. A família só removeu Fábia para outro hospital, porque não encontrou no Hospital Unique o socorro que precisava. Não tinha uma tomografia, não tinha UTI, ela estava chorando de dor na maca”, afirma.

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela família de Fábia, dois dias depois da cirurgia, o cirurgião plástico Nelson Fernandes deu alta para a empresária, mas ela começou a sentir dores fortes na região abdominal. Preocupada, voltou ao hospital no final da manhã do dia 7 e foi internada.

Fábia Portilho era dona de um hotel em Goianésia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Mariana Batista, prima da empresária, diz que ela gritava de dor, mas os médicos de plantão e o cirurgião plástico não a examinaram ou pediram uma tomografia. “Ela só tomou as bolsas de sangue e, quando houve a troca de plantão, outra médica viu que era uma infecção grave e disse que a Fábia precisava de UTI”, afirma a prima.

Segundo a prima, foi só nesse momento que, já no início da noite do dia 7 de maio, que os familiares descobriram que o hospital onde Fábia foi operada não contava com uma UTI. No local também não havia um aparelho para fazer a tomografia.

Os médicos pediram o encaminhamento da Fábia para outro hospital, mas a família decidiu levar a empresária para uma unidade de saúde que eles confiavam mais. “Ela chegou no hospital em choque e foi super bem atendida, porém, já estava com o pulmão comprometido por uma embolia e uma septicemia”, contou Mariana.

Fábia morreu na noite de terça-feira (7), segundo a prima, por um tromboembolismo pulmonar gorduroso e choque obstrutivo. A família denuncia falta de socorro devido, já que na data da morte da empresária houve uma demora de mais de 10 horas para que ela fosse autorizada a ser encaminhada para um hospital melhor equipado.

Polícia Civil investiga morte da empresária Fábia Portilho — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Conforme documentos obtidos pela TV Anhanguera, a morte da empresária está sendo investigada pela delegada Jane Cristina Gondim Melo, que já enviou ofício ao Hospital Unique solicitando imagens e o prontuário da vítima.

A delegada também enviou ofício ao Hospital Albert Einstein Goiânia, para onde a empresária foi levada pela família e morreu, solicitando o prontuário dela. A Polícia Civil também intimou para depor o cirurgião plástico e a equipe médica dos dois hospitais onde Fábia esteve.

O Instituto Médico Legal (IML) também participa do inquérito apresentando o resultado do laudo cadavérico feito no corpo da empresária. O exame serve para constatar a verdadeira causa da morte.

Em nota, o Hospital Albert Einstein disse que “por respeito ao sigilo e à Lei Geral de Proteção de Dados, não fornece ou comenta informações de atendimentos médicos” e, por isso, não respondeu se está colaborando com as investigações. O Hospital Unique e o médico Nelson Fernandes já informaram, em nota, que estão colaborando com as investigações.

Íntegra da nota do médico

Primeiramente, quero manifestar meus pêsames pela morte da Sra. Fábia Portilho e minha solidariedade aos familiares e amigos neste momento difícil.

Diante das indagações da imprensa, esclareço que realizei dois procedimentos cirúrgicos na Sra. Fábia, no último sábado (4), que transcorreu sem intercorrências. A paciente não manifestou queixas em sua consulta de retorno pós-operatório, e sua recuperação estava ocorrendo dentro do esperado.

Na terça-feira, no entanto, a paciente compareceu ao Hospital, apresentando queixas que passaram a ser imediatamente investigadas. Porém, apesar do quadro de instabilidade apresentado, a família optou pela transferência para outro hospital.

Ressalto que, em nenhum momento, deixei de prestar assistência à paciente, seguindo sempre os protocolos adequados e as práticas médicas recomendadas pelo Conselho Regional de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Informações detalhadas sobre o prontuário da paciente não podem ser compartilhadas publicamente, devido ao sigilo médico e à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, mas estou à disposição da família para todos os esclarecimentos.

Prezar pela saúde e recuperação dos meus pacientes é prioridade absoluta em minha atuação médica, e o falecimento da Sra. Fábia me entristece profundamente.

Íntegra da nota do hospital

Em resposta às solicitações de esclarecimento por parte da imprensa, a respeito da cirurgia realizada na Sra. Fábia Portilho, o Hospital Unique, inicialmente, expressa seu profundo pesar pelo falecimento da paciente.

​​​A instituição reconhece a gravidade da situação e está empenhada em fornecer todas as informações necessárias para esclarecer os fatos. No entanto, ressalta que ainda é cedo para tirar conclusões definitivas, pois as investigações sobre as circunstâncias do ocorrido estão em andamento e aguardam laudos técnicos e periciais.

​​​O Hospital Unique, representado por seu advogado, reitera seu compromisso com a transparência e a ética, esclarecendo que todas as medidas de segurança e protocolos médicos foram seguidos rigorosamente. Além disso, reforça que não houve qualquer negligência por parte da equipe médica e que o hospital possui toda a estrutura necessária para atender casos complexos.

​​​O hospital orientou os parentes a não realizarem a transferência para outra unidade devido à condição instável da paciente. No entanto, os familiares decidiram pela transferência, argumentando que havia um médico da família trabalhando em outra instituição. Para isso, contrataram serviços de ambulância, embora fossem dispensáveis.

O Hospital Unique, em sua recomendação médica, na prudência peculiar, avaliou os riscos envolvidos e aconselhou contra a transferência até a estabilização da paciente. A condição crítica foi comunicada aos parentes, explicando os riscos envolvidos e a necessidade de aguardar a estabilização da paciente para a realização de um exame de tomografia. Mesmo assim, os parentes decidiram prosseguir com a transferência, assumindo total responsabilidade pela decisão.

​​​O atendimento prestado pela instituição incluiu todos os esforços possíveis, como a realização de diversos exames, infusão de sangue e outras intervenções, visando a melhora do quadro clínico da paciente.

​​​O hospital irá colaborar integralmente com as autoridades competentes para apurar as circunstâncias do ocorrido. ​O Hospital Unique reforça que a segurança e o bem-estar de seus pacientes são prioridades absolutas e que continuará trabalhando incessantemente para assegurar os mais altos padrões de atendimento médico.

​​​A instituição está à disposição para prestar todo o apoio necessário à família e para fornecer quaisquer informações adicionais que se façam necessárias.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Vídeo mostra empresário morto a tiros entrando em loja de suspeito, em Goiânia

A defesa do lojista Júlio Antônio Neto, preso na última sexta-feira (26) suspeito de matar a tiros o empresário Leandro Bahia Carvalho após uma discussão, na Vila Canaã, em Goiânia, alega que o lojista agiu para se defender. O crime aconteceu na tarde da última quinta-feira (25). A família contesta a versão da defesa e diz que não houve agressões.

A reportagem procurou o delegado à frente do caso, Carlos Alfama, que informou que não se pronunciará sobre o caso, uma vez que este corre em sigilo.

“O Júlio nos relatou que agiu em legítima defesa, que os disparos que ele fez foram de dentro da loja dele, depois de ter apanhado algumas vezes do Leandro”, afirmou o advogado de defesa Jorge Paulo Carneiro Passos.

A defesa afirmou que imagens de câmera de segurança mostram Leandro indo por três vezes até a loja de Júlio, a qual fica localizada quase em frente à loja de Leandro.

“Na primeira [vez], Júlio sofre algumas agressões, vai para dentro da loja, e novamente Leandro retorna e mais uma vez ele é agredido. Ele sai e volta em um terceiro momento, adentra a loja mais uma vez, e nesse momento, temendo pela própria vida e pela integridade física, ele [Júlio] dispara em direção a Leandro”, afirmou o também advogado de defesa Guilherme Ramos Paula.

Empresário Leandro Bahia Carvalho, de 43 anos, foi morto a tiros após uma discussão na Vila Mauá, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Google Streer View

De acordo com a defesa, em duas das três vezes que compareceu à loja de Júlio, Leandro estava acompanhado de um sobrinho. Na terceira vez, além do sobrinho, estava acompanhado ainda de uma pessoa que não foi identificada. “Os disparos foram feitos de fato para conter a injusta agressão, até porque ele apanhava de duas pessoas, ambos com o porte físico maior do que o dele”, ressaltou Jorge.

Questionada sobre o que teria motivado as citadas agressões, a defesa de Júlio diz que a motivação não está clara. “As pessoas que estavam perto disseram que não compreenderam muito bem, foi ventilado que poderia haver um débito entre os dois, mas não existe qualquer débito”, destacou Jorge.

A família de Leandro contesta a versão da defesa de que o lojista agiu para se defender ao atirar no empresário. À reportagem, a enteada de Leandro, Grazyela Gomes, afirmou que não houve agressões e que o desentendimento entre os dois teria sido causado, ao que tudo indica, por uma dívida.

“Aparentemente a briga foi por dívida. O Leandro tinha vendido algumas peças para ele e ele foi lá para poder cobrar. Os dois começaram a discutir e o primo do Leandro, que estava junto, disse que não teve agressão. Um empurrou o outro e eles se xingaram, mas não passou disso”, afirmou.

De acordo com ela, Leandro teria ido três vezes a loja de Júlio, na tentativa de resolver a questão da dívida.

“O Leandro foi lá a primeira vez tentar resolver e não conseguiu. Foi a segunda vez e não conseguiu novamente. Foi na terceira vez, quando ele foi com o primo dele, que teve os empurrões. Eles discutiram, o Júlio teria empurrado Leandro, o primo entrou na frente, Júlio teria empurrado o primo, que o empurrou de volta. Na sequência, ele [Júlio] já voltou com a arma, atirando”.

Grazyela Gomes contou ainda que chegou a ver uma foto de Leandro logo após o crime e que contou ao menos oito marcas de tiro no corpo dele. Ela também falou sobre o desejo por justiça. “Nossa ideia é que ele continue preso, queremos justiça. Não existe auto-defesa desse jeito.Ele destruiu nossa família”, completou.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Científica para verificar sobre o laudo cadavérico e quantos disparos de fato foram efetuados, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

O empresário Leandro Bahia Carvalho, 43 anos, foi morto a tiros na Vila Canaã, em Goiânia. O crime ocorreu na quinta-feira (25) e o suspeito foi preso na sexta-feira (26), em Itaguari. Leandro era dono de uma loja de autopeças e o suspeito também tinha uma loja do mesmo setor.

De acordo com o boletim de ocorrência, o suspeito teria dito à Polícia Militar (PM) que os dois entraram em luta corporal por conta de um “desacordo de valores por um serviço prestado”.

Leandro Bahia foi socorrido por populares que presenciaram a situação e levado ao Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) do Bairro Goiá, mas morreu. Já o suspeito, quando foi encontrado, em uma fazenda na zona rural de Itaguari, estava com a arma usada no crime, que é registrada no nome dele.

Autor


Advogado Hans Brasiel foi encontrado morto a tiros dentro de escritório, em Aruanã — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Dois dos três acusados de matar um advogado a tiros em um escritório em Aruanã, nordeste do estado, foram condenados a mais de 15 de prisão. Wuandenberg Alves Faria foi condenado a 15 anos e Rafael Alves da Silva a 16 anos. O júri de Adelúcio Lima Melo foi adiado para junho deste ano.

O g1 não localizou o contato da defesa de Adelúcio para pedir um posicionamento até a última atualização desta matéria. O advogado de Rafael destacou que ele confessou a participação no crime e disse que vai recorrer da sentença. A defesa de Wuandenberg não retornou o pedido de nota.

Hans Brasiel da Silva Chaves, de 31 anos, foi morto em fevereiro de 2020. Segundo a investigação, o crime aconteceu por disputa de clientes com o advogado Adelúcio, que pediu ajuda para o aviador Wuandemberg, amigo dele, para planejar o assassinato. Rafael foi o quem atirou na vítima.

Julgamento e condenação

Wuandenberg e Rafael foram julgados na sexta-feira (26). Os dois foram condenados pelo assassinato do advogado. Rafael ainda foi condenado a um ano e quatro meses prisão pela morte de outra vítima. O juiz Flávio Fiorentino definiu ainda que a pena deve ser cumprida em regime fechado.

Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), o júri de Adelúcio foi desmembrado e deve ser realizado no dia 18 de junho. A decisão foi tomada por questão de segurança, pois o juiz pediu a escolta para a manutenção das algemas nos réus e Adelúcio não aceitou a situação.

O réu teria ainda destituído o próprio advogado e, por isso, de acordo com o Tribunal, para garantir a continuidade do processo sem demora, Fiorentino suspendeu o exercício da advocacia de Adelúcio e nomeou um novo advogado para representá-lo no próximo júri.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor



- Foto Reprodução: PCGO
– Foto Reprodução: PCGO

Dois homens são presos em flagrante, suspeitos de posse e porte ilegal de armas de fogo, no município de Bela Vista de Goiás. Segundo a Polícia Militar (PMGO), as denúncias relatavam que haviam dois homens armados em um Chevrolet Cruze cinza.

O carro foi avistado por uma equipe do Batalhão Rural na GO-219 durante o patrulhamento. Após ordem de parada, o motorista do veículo acelerou em fuga iniciando uma perseguição.

Assim que a viatura alcançou o veículo, forçando a parada, policiais revistaram o interior do carro e encontraram uma das armas, uma pistola calibre 380 e munições que estavam escondidas dentro do painel. Em seguida foram até a residência de um dos suspeitos onde foi encontrada a segunda pistola calibre 9mm e mais munições. 

Para os policiais o homem que se identificou como advogado e alegou que estava com as armas para defesa pessoal, já que ele representa membros de uma facção criminosa e está sofrendo ameaças de organização rival. 

No entanto, informações do serviço de Inteligência da Polícia Penal de Bela Vista, diz que o advogado estaria associado à uma facção criminosa e guardando as armas para proteger o grupo. Inclusive, que as pistolas apreendidas estão ligadas a casos de assassinatos na região.  

De acordo com os agentes, o advogado já possui passagens pela polícia que incluem ameaça e estupro. O comparsa também tem histórico criminal por lesão corporal e violência psicológica. 


Autor


Advogado dá ‘voz de prisão’ a delegado após se irritar com valor de fiança por embriaguez

Um advogado de 74 anos deu ‘voz de prisão’ ao delegado Manoel Vanderic após se irritar com o valor da fiança por dirigir embriagado em Anápolis, a 55 km da capital. Segundo a Polícia Civil, o homem já tinha sido multado anteriormente por embriaguez. No vídeo, é possível ver o delegado conversando com o advogado durante uma abordagem, e ele confessando que tinha bebido.

O g1 não conseguiu localizar a defesa do advogado até a última atualização desta reportagem. A reportagem também entrou em contato com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não teve retorno.

O delegado Manoel Vanderic informou que o caso aconteceu durante uma operação da Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (DICT) na madrugada de sábado (6). Na abordagem, o homem, que não teve o nome divulgado, disse que tinha saído de um bar e que já tinha sido multado alguns dias antes por embriaguez.

“Ele não soprou o bafômetro, mas estava visivelmente embriagado. Também confessou que tinha bebido. Na delegacia, ao ser informado do valor da fiança, que foi de R$ 9 mil, ele se alterou e me deu voz de prisão”, disse Vanderic.

Advogado já tinha sido multado anteriormente por embriaguez — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A polícia informou que o advogado estava dirigindo um carro de luxo avaliado em aproximadamente R$ 190 mil. Ele estava indo para casa e acompanhado da namorada quando os policiais o abordaram.

Vanderic contou que, devido à reincidência do crime e à renda apresentada pelo advogado, que foi de R$ 25 mil, ele decretou uma fiança de R$ 9 mil. O homem pagou o valor estipulado e foi liberado da delegacia.

O delegado informou que o advogado foi um dos 10 presos na operação no último fim de semana. Além desses, 42 motoristas também foram encontrados dirigindo sob efeito de bebida alcoólica.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Cantor ameaça e agride advogado durante cobrança por causa de processo de pensão alimentíc

O cantor Allê Rodrigues ameaçou e agrediu um advogado ao ser cobrado em um processo por pensão alimentícia que ele representa a favor da ex-mulher do músico, em Goiânia. A esposa do advogado também se envolveu na briga, que foi registrada por câmeras de segurança.

Ao g1, o cantor Allê Rodrigues disse que, realmente, agrediu o advogado, porém, negou ter agredido a esposa da vítima. À TV Anhanguera, o músico enviou um vídeo lamentando o ocorrido, dizendo que estava em surto no momento das agressões e que a arma é falsa.

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) manifestou indignação contra as agressões sofridas pelo advogado. A ordem informou ainda que entrou com uma representação criminal contra o suspeito das agressões (leia a nota na íntegra ao final do texto).

Cantor ameaça e agride advogado durante cobrança por causa de processo de pensão alimentícia – Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais e TV Anhanguera

Cobrança da pensão alimentícia

Ao g1, a advogada Karla Felix, que aparece no vídeo defendendo o marido, disse que Allê Rodrigues enfrenta um processo por não pagar a pensão da filha, uma adolescente de 13 anos. Karla disse ainda que ele foi intimado por um juiz a pagar os valores que devia a ex-mulher sob pena de prisão.

“Ele deve vários valores para a filha, em atitude de pensão. Mas os únicos que podem ser cobrados para um motivo de prisão, são os últimos seis meses. Nós fracionamos o valor, cobramos os últimos seis meses, mas ainda tinham outros valores a serem pagos. Ele foi intimado pelo juiz sob pensa de prisão”, disse a advogada.

Ainda segundo a advogada, o cantor teria pedido que o casal retirasse o processo contra ele e, após eles negarem, ele começou a ameaçá-los. “A sogra dele pediu para que a gente retirasse o processo, pois eles já tinham feito o pagamento. O Fernando [advogado agredido], disse que não iria retirar o processo, pois ainda tinham outros valores a pagar”, detalha.

“Disse que só retiraria se ele fizesse o depósito dos outros valores. Ele ficou enfurecido com a situação e fez ameaças de todas as naturezas. Um monte de coisa horrível”, afirmou Karla Felix.

À TV Anhanguera, Fernando contou que na última segunda-feira (25) o cantor enviou mensagens afirmando em tom de ameaça que iria até o escritório para conversar de “homem para homem”, intimidando o casal para que não dessem andamento ao processo por pensão alimentícia.

Ao saírem para almoçar, Fernando e Karla foram supreendidos por Allê, que estava no hall de entrada do prédio onde eles trabalham. “Ele estava aguardando a gente. Quando nós passamos na catraca, ele já perguntou ‘quem é Fernando?’ e começou com as agressões”, disse Fernando.

Agressões foram flagradas por câmeras de segurança do prédio – Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Câmeras de segurança do prédio registraram a briga. No vídeo é possível ver o momento em que o cantor aborda o casal assim que eles passam na catraca e parte para cima do advogado. Durante as agressões, Allê ainda tenta pegar uma arma de chumbinho, que, segundo o músico, é falsa.

“Ele tentou sacar uma arma de fogo. Eu fiquei muito assustado, não faz parte da minha realidade, eu simplesmente estava saindo para o almoço”, disse o advogado.

A advogada Karla revidou as agressões contra o marido com um guarda-chuvas. A confusão entre os três só acabou após eles caírem entre duas poltronas e serem separados por outros três homens que estavam no prédio e um segurança.

A Polícia Militar (PM) foi acionada para atender a ocorrência e conduziu o casal até a central de flagrantes, para prestarem depoimento sobre as agressões sofridas. À Polícia Civil, o casal informou que, durante a luta corporal de Fernando e Allê, um segurança do prédio conseguiu tomar a arma da mão do cantor, impedindo que ele atirasse.

Cantor agride e ameaça advogado da ex-mulher

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), por meio de sua Comissão de Direito e Prerrogativas, vem a público manifestar indignação contra as agressões sofridas por um advogado durante o exercício de sua profissão, nesta segunda-feira (25 de junho), no prédio comercial localizado no setor Bueno, em Goiânia.

A Seccional Goiana considera inaceitáveis as agressões físicas ou verbais contra quaisquer advogados ou advogadas em decorrência de sua atuação profissional, como ocorrido na situação. Além disso, a Seccional Goiana também se solidariza com a cliente agredida.

A Ordem, que já acompanha o caso desde a lavratura do procedimento policial, já entrou com uma representação criminal contra o suspeito e assegura que nenhuma agressão à advocacia ficará impune em Goiás. Os advogados e advogadas devem ser respeitados ao exercerem seu mister constitucional, não importando quem sejam seus representados.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor