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17 de março de 2025
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Por Rafael Oliveira, G1 GO


Testes de coronavírus em Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Testes de coronavírus em Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Goiás atinge novos recordes nos números de mortes e casos confirmados por coronavírus em um dia. O balanço da Secretaria Estadual de Saúde divulgado nesta quarta-feira (13) traz 61 mortos pelo novo vírus e 1.225 pessoas infectadas. Em relação ao boletim anterior, são 9 registros de mortes e 110 casos confirmados em 24 horas.

Há 36 casos confirmados em que os pacientes estão internados. Destes, 20 estão hospitalizados em leitos clínicos e 16 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Há ainda 90 casos suspeitos e em investigação que encontram-se internados: 60 em leitos clínicos e 30 em UTIs.

No Estado, há 13.144 casos suspeitos em investigação. No Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) há 188 amostras em análise. O resultado dos exames fica pronto entre 24 e 48 horas.

A Secretaria Estadual de Saúde explica que os “números são dinâmicos e passíveis de mudanças após investigação mais detalhada de cada situação”. Por isto, os dados podem ser alterados para mais ou para menos conforme investigação das prefeituras.

Veja o gráfico de mortes por coronavírus em Goiás nos últimos dias — Foto: Reprodução/G1

Veja o gráfico de mortes por coronavírus em Goiás nos últimos dias — Foto: Reprodução/G1

As mortes foram registradas nas seguintes cidades:

  • Águas Lindas de Goiás (1)
  • Anápolis (2)
  • Aparecida de Goiânia (6)
  • Bela Vista (1)
  • Campos Belos (1)
  • Cristalina (1)
  • Goiandira (1)
  • Goianésia (3)
  • Goiânia (27)
  • Goiatuba (1)
  • Iporá (1)
  • Luziânia (3)
  • Mara Rosa (1)
  • Nerópolis (1)
  • Novo Gama (1)
  • Palminópolis (1)
  • Paraúna (1)
  • Piracanjuba (1)
  • Pires do Rio (1)
  • Planaltina (2)
  • Professor Jamil (2)
  • Rio verde (1)
  • Valparaíso de Goiás (1)

Os casos confirmados de coronavírus estão em:

  • Águas Lindas de Goiás (27)
  • Alexânia (1)
  • Aloândia (1)
  • Anápolis (51)
  • Anhanguera (1)
  • Aparecida de Goiânia (84)
  • Aragarças (1)
  • Aragoiânia (2)
  • Barro Alto (1)
  • Bela Vista de Goiás (10)
  • Bom Jardim de Goiás (1)
  • Bom Jesus de Goiás (3)
  • Britânia (2)
  • Caçu (6)
  • Caldas Novas (2)
  • Campinorte (2)
  • Campo Alegre de Goiás (1)
  • Campos Belos (8)
  • Carmo do Rio Verde (3)
  • Catalão (1)
  • Caturaí (1)
  • Ceres (3)
  • Cidade Ocidental (5)
  • Corumbaíba (1)
  • Cristalina (3)
  • Doverlândia (1)
  • Faina (1)
  • Formosa (6)
  • Goiandira (3)
  • Goianésia (31)
  • Goiânia (665)
  • Goianira (4)
  • Goiatuba (8)
  • Guapó (1)
  • Inhumas (7)
  • Ipameri (1)
  • Iporá (1)
  • Itaguaru (1)
  • Itapuranga (3)
  • Itumbiara (14)
  • Ivolândia (1)
  • Jaraguá (7)
  • Jataí (29)
  • Jesúpolis (2)
  • Luziânia (11)
  • Mara Rosa (3)
  • Minaçu (1)
  • Mineiros (12)
  • Montividiu (1)
  • Morrinhos (1)
  • Nerópolis (8)
  • Niquelândia (1)
  • Nova Glória (1)
  • Nova Veneza (1)
  • Novo Gama (7)
  • Padre Bernardo (1)
  • Palmeiras de Goiás (4)
  • Palminópolis (1)
  • Paraúna (3)
  • Piracanjuba (4)
  • Pires do Rio (5)
  • Planaltina (13)
  • Porangatu (1)
  • Professor Jamil (6)
  • Quirinópolis (1)
  • Rialma (8)
  • Rio Verde (15)
  • Santa Fé de Goiás (1)
  • Santo Antônio de Goiás (1)
  • Santo Antônio do Descoberto (11)
  • São Luís de Montes Belos (2)
  • Senador Canedo (15)
  • Silvânia (1)
  • Trindade (21)
  • Uruaçu (12)
  • Valparaíso de Goiás (41)
  • Vianópolis (1)
  • Cidade não informada – 3

Por Rita Yoshimine e Carolina Cruz, TV Globo e G1 DF

Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), em pronunciamento — Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), em pronunciamento — Foto: Renato Alves/Agência Brasília

O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou à TV Globo, na manhã desta quinta-feira (14), que vai proibir hospitais públicos do Distrito Federal de aceitarem a entrada de pacientes com Covid-19 vindos da região do Entorno. A norma deve ser formalizada em decreto, que ainda não foi publicado.

Questionado sobre a legalidade da proibição, Ibaneis citou a situação de calamidade pública decretada no DF como uma das justificativas.

“Estamos em pandemia… Com decreto de calamidade e tudo mais”, disse o governador.

Até a noite desta quarta-feira (13), o Distrito Federal contava com 3.192 casos confirmados de coronavírus. Entre eles, 188 são pessoas com residência em Goiás. A capital federal registrou 48 mortes por Covid-19 de residentes da capital e um do estado goiano.

Ibaneis afirmou que tentou manter contato com as autoridades de Saúde em Goiás mas não tem recebido respostas. Já o governador do estado, Ronaldo Caiado (DEM), disse em entrevista à TV Anhanguera, no início desta tarde, que tentou fazer ligações, mas não foi atendido.

“Tentei até falar com o Ibaneis, liguei duas vezes em todos os telefones que tenho e não fui atendido. [Recebo a notícia] em primeiro lugar, com muita preocupação e tristeza”

Ainda de acordo com Caiado, “o vírus foi trazido a Brasília, porque os brasilienses tem um poder aquisitivo mais alto”.

“As pessoas [brasilienses] passaram férias na Europa, nos EUA, passou a ser um foco de contaminação. Os trabalhadores de Goiás que moram em Goiás são domésticos, de limpeza ou de outros órgãos do estado, que trabalham em Brasília e moram em Goiás. Essas pessoas se contaminaram em Brasília”, pontuou Caiado.

Já a Secretaria de Saúde do estado vizinho, afirmou à reportagem que a pasta previa a assinatura de um Termo de Cooperação com o GDF e que “causa estranheza a reação de Ibaneis”

Coronavírus nos hospitais

Leitos de UTI no Hospital Regional de Santa Maria, no DF — Foto: Iges-DF/Divulgação

Leitos de UTI no Hospital Regional de Santa Maria, no DF — Foto: Iges-DF/Divulgação

Entre os 192 internados em hospitais do DF por Covid-19, até a noite de quinta, 18 eram do estado do Goiás. Ao todo, há 90 pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTIs).

De acordo com o governo do Distrito Federal, há 232 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) reservados para pacientes com coronavírus na capital. Pelo menos até a última quarta (13), 83% deles estavam disponíveis.

  • G1 questionou a Secretaria de Saúde sobre quantos pacientes com Covid-19 nas UTIs do DF são do Entorno do DF, e quando ocupam vagas da rede pública, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

Em Goiás, um hospital de campanha construído pelo governo federal, em Águas Lindas, que deveria atender pacientes de 33 cidades do Entorno do DF, está de portas fechadas. A construção foi promovida pelo Ministério da Infraestrutura, a um custo de R$ 15 milhões.

Segundo o governo goiano, a estrutura está pronta, com previsão de ser repassada ao Estado no dia 21 de maio, mas deve ser entregue sem os 200 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) previstos. Enquanto isso, pacientes procuram por Brasília. Em GO, hospital de campanha construído pelo governo federal não tem data para abrir

O que diz a Secretaria de Saúde do Goiás?

“O Secretário de Saúde do Estado de Goiás, Ismael Alexandrino, tem mantido diálogo constante com o Secretário de Saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo, no sentido de assistir à população do entorno do DF, no que tange assistência em UTI e apoio diagnóstico. Inclusive, Ismael Alexandrino já havia minutado um Termo de Cooperação, que seria assinado até sexta-feira. Causa estranheza a reação de Ibaneis Rocha, pois além de falar com o secretário Francisco, falou também com o próprio governador”.

Por Sílvio Túlio e Vanessa Martins, G1 GO

Ronaldo Caiado alega falta de apoio em novo decreto  — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Ronaldo Caiado alega falta de apoio em novo decreto — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), recuou, por enquanto, da implantação de medidas mais restritivas contra o coronavírus. Ele havia anunciado que baixaria um decreto com normas mais “rígidas”, mas nesta quinta-feira (14), ele reclamou que não teve apoio para realizar as mudanças, afirmou que segue aberto ao diálogo e que não adianta “fazer um decreto por fazer”.

“Estamos construindo uma alternativa (…) Um decreto tem que ter participação do governo, das entidades de classe, dos prefeitos, das autoridades e o sentimento da população. Não vale a pena fazer um decreto por fazer decreto”, afirmou em entrevista à TV Anhanguera.

Na última terça-feira (12), Caiado já havia informado que o novo decreto seria mais “rígido” e liberaria apenas o funcionamento de áreas consideradas essenciais. Na ocasião, ele adiantou também que haveria um “fechamento significativo das atividades econômicas”, como forma de tentar alcançar um número de isolamento da população próximo de 60%.

Agora, o governador mudou o tom. Não disse que não irá publicar um novo decreto. Mas alegou que o documento não pode ser “letra morta”. Mas afirmou que não editaria novas regras sem consultar todos os envolvidos. Nesse sentido, ele afirmou que o estado não pode arcar com todas as responsabilidades.

“Não é apenas sobre o estado de Goiás a responsabilidade. Se está desempregado, a culpa é do governo. Não tem leito de UTI e o paciente morreu, a culpa é do governo. Aí não dá. Todas as pessoas têm que ter uma responsabilidade de compartilhar isso”, criticou.

“O que tenho feito é conversar. O que adianta um decreto sem apoio dos prefeitos? […] O que vai resolver o governador sem que haja os prefeitos, as autoridades, lideranças políticas, lideranças empresariais envolvidos no processo?”, questionou.

Usando números, Caiado falou sobre a piora da situação de Goiás em relação ao coronavírus. Ele lembrou o primeiro decreto publicado em relação ao tema, em 12 de março, e disse que na época tinha apoio maciço da população, o que, segundo ele, não ocorre atualmente.

“Quando decretamos e publicamos o primeiro decreto, de 12 de março até atingirmos 100 casos, foi um período de 39 dias. Só ontem [terça-feira, 13], nós ultrapassamos 100 casos por dia. Tínhamos menos de um óbito por dia. Ontem nós tivemos nove casos. Hoje estamos colhendo exatamente aquilo que nós plantamos”, destacou.

Retaliação do DF

O governador também lamentou a decisão anunciada pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), de que vai proibir os hospitais públicos de seu território de aceitarem entrada de pacientes com Covid-19 vindos da região do Entorno, onde há vários municípios goianos.

Ele afirmou que recebeu a decisão com “preocupação e tristeza” e que chegou a ligar para Ibaneis, mas não foi atendido. Caiado afirmou ainda que os moradores do Entorno se contaminaram na capital federal, pediu “solidariedade” e classificou a atitude como uma “retaliação”.

“Tentei até falar com o Ibaneis, liguei duas vezes em todos os telefones que tenho e não fui atendido. [Recebo a notícia] primeiro lugar, com muita preocupação e tristeza. Porque o vírus foi trazido a Brasília? Porque os brasilienses ali tem um poder aquisitivo mais alto, as pessoas passaram férias na Europa, nos EUA, passou a ser um foco de contaminação. Os trabalhadores de Goiás que moram em Goiás são domésticos, de limpeza ou de outros órgãos do estado, que trabalham em Brasília e moram em Goiás. Essas pessoas se contaminaram em Brasília”, pontuou.

“De repente, a pessoa diz: ‘Olha, agora nós não recebemos ninguém’. O que estamos pedindo nesse momento são gestos de solidariedade. Se essa é a reciprocidade que estamos recebendo, nós vamos trabalhar. O que não pode nessa hora é criar um processo de retaliação. Nós estamos trabalhando com vidas”, reclamou.

O administrador questionou ainda as medidas tomadas por prefeitos de cidades do Entorno de flexibilizarem o isolamento, liberando, de acordo com ele, a abertura de estabelecimentos como bares e boates.

“Há quanto tempo eu estou alertando o Entorno? Qual foi a ação dos prefeitos? Boate aberta, shopping aberto, bares abertos, shows abertos. Se cada um não se envolver, não se pode responsabilizar apenas a figura do governador”

 TV Globo — Belo Horizonte


Adelio Bispo de Oliveira agiu sozinho e sem mandantes, concluiu segundo inquérito da PF — Foto: Reprodução/GloboNews

Adelio Bispo de Oliveira agiu sozinho e sem mandantes, concluiu segundo inquérito da PF — Foto: Reprodução/GloboNews

A Polícia Federal (PF) concluiu em um segundo inquérito que não houve mandantes para o ataque a faca contra Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG) durante sua campanha presidencial pelo PSL em 2018.

De acordo com a investigação, coordenada pelo delegado Rodrigo Morais e entregue nesta quarta-feira (13) à Justiça Federal em Juiz de Fora, o autor da facada, Adélio Bispo de Oliveira, agiu sozinho, por iniciativa própria e sem ajuda de terceiros, tendo sido responsável tanto pelo planejamento da ação criminosa quanto por sua execução.

“O que a investigação comprovou foi que o perpetrador, de modo inédito, atentou contra a vida de um então candidato à Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida”, destaca o delegado no inquérito.

Ainda segundo as investigações, não foi comprovada, por exemplo, a participação de agremiações partidárias, facções criminosas, grupos terroristas ou mesmo paramilitares em qualquer das fases do crime (cogitação, preparação e execução).

Trecho da conclusão do segundo inquérito da PF sobre o atentado a Bolsonaro. — Foto: Reprodução

Trecho da conclusão do segundo inquérito da PF sobre o atentado a Bolsonaro. — Foto: Reprodução

O primeiro inquérito sobre o caso tinha sido concluído já em setembro de 2018, mesmo mês e ano que o crime ocorreu. A investigação inicial já havia considerado que Adélio Bispo agiu sozinho no momento do ataque e que a motivação teria sido “indubitavelmente política”. Ele então foi indiciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional. (Veja vídeo abaixo)

A segunda apuração foi iniciada por decisão da própria PF para assegurar que não houve a participação de terceiros, com um eventual mandante – hipótese que acabou sendo descartada.

PF diz que agressor de Bolsonaro agiu sozinho no momento do crime e por motivação política

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PF diz que agressor de Bolsonaro agiu sozinho no momento do crime e por motivação política

Detalhes do segundo inquérito

O segundo inquérito investigou todo o material apreendido com Adélio Bispo, como um computador portátil, aparelhos celulares e documentos. Foram analisados 2 terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos e 700 gigabytes de volume de dados de mídia, além de 1200 fotos.

Ao todo, 23 laudos periciais foram elaborados, 102 pessoas entrevistadas em campo e 89 testemunhas ouvidas no inquérito. Também foram realizadas diligências de busca e apreensão, quebras de sigilos fiscais, bancários e telefônicos.

Durante a investigação, a Polícia Federal analisou ainda mais de 40 mil e-mails recebidos e enviados em contas registradas por Adélio Bispo. Vídeos e teorias sobre suposta ajuda recebida por Adélio no momento do atentado, veiculadas em redes sociais, também foram periciadas por técnicos da corporação. Nenhuma dessas apurações apontou informações relevantes.

Com  a  duplicação do Go -330 entre os Bairros Jardim Primavera ao Posto da Policia Rodoviária Estadual,agentes da Superintendência Municipal de Trânsito- SMTC,   estarão entre os dias 13 e 14 \05,no trevo do Bairro Evelina Nour.
Essa operação  será realizada com o intuito  de  realizar a contagem volumétrica de veículos.
Essa contagem  visa  verificar quais serão os dispositivos de acesso\ saída que serão instalados no local.
Vale ressaltar que essa obra vai beneficiar os bairros :  Jardim Primavera, Vila Cruzeiro, Ayrton Senna, Evelina Nour, Conquista e adjacências.

Por Sílvio Túlio e João Victor Guedes, G1 GO e TV Anhanguera

Secretário de Segurança estuda lockdown se taxa de isolamento não subir em Goiás

O secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP), Rodney Miranda, disse na manhã desta segunda-feira (11) que o governo não descarta implantar a medida conhecida como lockdown se a taxa de isolamento não superar 50%. Segundo ele, houve um “relaxamento perigoso” neste índice nos últimos dias, o que poderia aumentar a disseminação do coronavírus.

Miranda falou sobre a possibilidade após reunião no Paço Municipal, sede da Prefeitura de Goiânia, em entrevista à TV Anhanguera. O lockdown, embora não tenha uma definição única, é uma espécie de bloqueio total em que as pessoas devem, de modo geral, ficar em casa.

O secretário lembrou que Goiás já teve o maior índice de isolamento do país, acima de 60%. No entanto, conforme levantamento divulgado no domingo (10), agora o estado amarga o último lugar no quesito.

Miranda afirmou que o estado “está fazendo de tudo” para evitar o bloqueio geral, mas que ele pode ser instituído se não ocorrer uma mudança no comportamento da população.

“Nós estamos tentando de tudo para evitar o lockdown. Precisamos aumentar o rigor na fiscalização, precisamos da colaboração da população para entender que o momento ainda é difícil, ainda é grave, para que a gente possa evitar o lockdown. Agora, eu acredito que se essa taxa [de isolamento] não subir acima de 50%, o lockdown, definitivamente, não está descartado”, afirmou.

Na última terça-feira (5), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), disse que não pensava em lockdown, mas sim na restrição de alguns setores que estivessem gerando muita aglomeração e circulação de pessoas.

G1 questionou as assessorias do governo e da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), por e-mail, às 11h desta segunda-feira, sobre a declaração de Miranda e aguarda posicionamento.

Cena de ruas vazias em Goiânia foram vistas apenas nos primeiros dias do decreto; depois, isolamento caiu — Foto: André Martins/TV Anhanguera

Cena de ruas vazias em Goiânia foram vistas apenas nos primeiros dias do decreto; depois, isolamento caiu — Foto: André Martins/TV Anhanguera

O responsável pela SSP afirmou ainda que Caiado está se reunindo com vários prefeitos do estado para discutir novas medidas de isolamento. Ele afirmou que a situação de momento é de preocupação.

“A nossa avaliação é que nos últimos decretos, não só do governo do estado, mas, principalmente, dos governos municipais, houve um relaxamento perigoso nos índices de isolamento”, afirmou.

Por fim, Miranda disse que a SSP tem trabalhado no apoio às equipes de fiscalização e que vai atuar diretamente caso haja “reflexo criminal”. O intuito é evitar que as consequências sejam sentidas nos próximos dias.

“Hoje nós estamos preocupados para que daqui a 10, 15 dias, a gente não tenha que sofrer o que alguns estados infelizmente têm sofrido [com casos de coronavírus]”, destaca.

Passageiros reclamam de superlotação e demora de ônibus durante pandemia do coronavírus
Passageiros reclamam de superlotação e demora de ônibus durante pandemia do coronavírus

Escalonamento do comércio

Diante do cenário, a Prefeitura de Goiânia discute tornar obrigatória a recomendação contida em um decreto municipal que versa sobre o escalonamento do horário de abertura do comércio. A medida visa diminuir o fluxo nos terminais e ônibus e, consequentemente, as aglomerações.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Walisson Moreira, disse que a ideia surgiu após o município constatar que os lojistas não estão aderindo à recomendação.

“Fizemos uma pesquisa sobre a efetividade do decreto e constatamos que não teve muita adesão dos empresários em relação ao escalonamento do horário de abertura. Estamos insistindo nesse escalonamento porque o transporte coletivo é um ambiente de alto risco de contágio. Não adianta a empresa ter cuidado no combate à pandemia se o funcionário dela frequenta o ônibus e o terminal lotados”, avalia.

“Se não endurecermos, o empresário não vai aderir. Recomendamos ao comitê de crise a mudança de recomendação para obrigatoriedade do escalonamento”, completa.

Goiás caiu para o último lugar no ranking de isolamento social — Foto: Reprodução/InlocoGoiás caiu para o último lugar no ranking de isolamento social — Foto: Reprodução/Inloco

Goiás caiu para o último lugar no ranking de isolamento social — Foto: Reprodução/Inloco

No dia em Governo do DF começa a multar, Bolsonaro sai do Alvorada com máscara
Bolsonaro usa máscara ao sair do Palácio da Alvorada para cumprimentar apoiadores e falar com a imprensa Foto: Reprodução
Bolsonaro usa máscara ao sair do Palácio da Alvorada para cumprimentar apoiadores e falar com a imprensa Foto: Reprodução

Apesar de já ter usado máscaras em outras oportunidades, Bolsonaro não havia adotado o utensílio na interação com simpatizantes na porta da residência oficial. Todos os integrantes do comboio também utilizavam a peça. O presidente não falou com os jornalistas que estavam no local.Após churrasco cancelado, presidente passeia de jet ski

Após cancelar churrasco, Bolsonaro passeia de moto aquática em lago de Brasília.

Depois de cancelar um churrasco que havia anunciado para este sábado, após a repercussão negativa, o presidente Jair Bolsonaro passou parte da tarde de domingo passeando em uma moto aquática no Lago Paranoá, em Brasília. Ele dirigiu a moto com um segurança na garupa, ambos sem máscara, que se tornou obrigatória no Distrito Federal. O Brasil registra 10.627 mortos por Covid-19, 730 confirmadas nas últimas 24 horas.

O passeio não foi confirmado oficialmente. O Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, é banhado pelo lago Paranoá e Bolsonaro saiu sem ser visto. No entanto, imagens de Bolsonaro durante o passeio foram publicadas pelo site Metrópoles.

— Se a gente não cuidar, vai entrar em caos o Brasil no desemprego— disse Bolsonaro, na gravação. — É uma neurose, 70% vai pegar o vírus, não tem como. É uma loucura — completou.

A Polícia Militar, Vigilância Sanitária e SMTC atuaram fiscalizando dezenas de bares e lanchonetes nesta noite, para resguardar o cumprimento do decreto estadual e municipal de emergência em função do coronavírus.                            Os estabelecimentos foram orientados, e os que não estavam cumprindo com as normas determinadas, foram notificados.
A partir de quarta-feira (29), a desobediência às normas do decreto, resultará na interdição do estabelecimento.

O Decreto nº 2089, de 29 de abril de 2020, dispõe sobre a adoção, no âmbito da Administração Pública direta e indireta, de medidas temporárias e emergenciais de prevenção de contágio pela COVID-19.
De acordo com o decreto ficam canceladas as comemorações da tradicional Festa Junina realizada pelo município de Catalão, no mês de junho, bem como, o desfile cívico em comemoração ao aniversário de emancipação política desta cidade, no dia 20 de agosto do ano corrente.

“Minha tia e eu estávamos andando de bicicleta. Quando chegamos à Praça dos Três Poderes, vi os jalecos e alguns dos enfermeiros se retirando do protesto pacífico por conta dos manifestantes. Fui perguntar o que estava acontecendo quando este senhor exaltado começou a gritar para não darmos ouvidos ao que estavam dizendo. Então, dissemos a ele que fazer a manifestação era um direito deles. Nesse momento, fomos tratadas com violência verbal, disseram que éramos imprestáveis e que não estavámos nem aí para o Brasil. Que o grupo e ele, sim, tinham o direito de fazer a manifestação, pois chegaram antes ao local”, afirmou Sabrina em entrevista à Marie Claire Brasil.

O homem foi identificado pela reportagem do UOL Notícias como Renan da Silva Sena, funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH), comandado por Damares Alves, e estava lá pedindo o fim do isolamento. “Ele ganhou a companhia de duas mulheres que, novamente, gritavam palavras de baixo calão. Por três vezes, pedi para se afastarem, pois estavam chegando muito perto e já estavam me tocando. Fiquei com medo e, no meu terceiro pedido, o senhor cuspiu na minha cara. Não aceitei a agressão e parti para cima. Não acho que a violência seja a solução, mas não consegui. Ele me viu como uma menina que não teria reação, como as enfermeiras que continuaram silenciosas enquanto eram agredidas. Faria de novo”, disse.

“Parando para analisar, vejo que é um caso de machismo. Em momento algum ele foi se exaltar com os homens. Ele só gritava e se exaltava com as mulheres do grupo de saúde. Duvido que se fossem homens com o mesmo porte e estatura dele, faria da mesma forma. Viu ali uma chance de impor seu poder”, avalia.

Assim que seu amigo postou no Twitter o acontecido, Sabrina viralizou nas redes sociais. “Não imaginava a proporção que isso tomaria. Minhas contas estão bombando. Recebo muitas mensagens de apoio e não recebi ameaças. Muitas pessoas se sentiram representadas. No momento atual, não estamos vivendo apenas em uma pandemia, estamos vivendo também uma crise política. Juntando os dois, é um problemão”.