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2 de maio de 2024
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“Minha tia e eu estávamos andando de bicicleta. Quando chegamos à Praça dos Três Poderes, vi os jalecos e alguns dos enfermeiros se retirando do protesto pacífico por conta dos manifestantes. Fui perguntar o que estava acontecendo quando este senhor exaltado começou a gritar para não darmos ouvidos ao que estavam dizendo. Então, dissemos a ele que fazer a manifestação era um direito deles. Nesse momento, fomos tratadas com violência verbal, disseram que éramos imprestáveis e que não estavámos nem aí para o Brasil. Que o grupo e ele, sim, tinham o direito de fazer a manifestação, pois chegaram antes ao local”, afirmou Sabrina em entrevista à Marie Claire Brasil.

O homem foi identificado pela reportagem do UOL Notícias como Renan da Silva Sena, funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH), comandado por Damares Alves, e estava lá pedindo o fim do isolamento. “Ele ganhou a companhia de duas mulheres que, novamente, gritavam palavras de baixo calão. Por três vezes, pedi para se afastarem, pois estavam chegando muito perto e já estavam me tocando. Fiquei com medo e, no meu terceiro pedido, o senhor cuspiu na minha cara. Não aceitei a agressão e parti para cima. Não acho que a violência seja a solução, mas não consegui. Ele me viu como uma menina que não teria reação, como as enfermeiras que continuaram silenciosas enquanto eram agredidas. Faria de novo”, disse.

“Parando para analisar, vejo que é um caso de machismo. Em momento algum ele foi se exaltar com os homens. Ele só gritava e se exaltava com as mulheres do grupo de saúde. Duvido que se fossem homens com o mesmo porte e estatura dele, faria da mesma forma. Viu ali uma chance de impor seu poder”, avalia.

Assim que seu amigo postou no Twitter o acontecido, Sabrina viralizou nas redes sociais. “Não imaginava a proporção que isso tomaria. Minhas contas estão bombando. Recebo muitas mensagens de apoio e não recebi ameaças. Muitas pessoas se sentiram representadas. No momento atual, não estamos vivendo apenas em uma pandemia, estamos vivendo também uma crise política. Juntando os dois, é um problemão”.

Lidiane

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