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21 de setembro de 2024
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Homem aponta arma e dá vários murros na cabeça de motorista durante briga de trânsito

Um vídeo de câmera de segurança mostra o momento em que um homem agrediu um advogado durante briga de trânsito, na Vila Santa Rita, em Goiânia. O agressor se identificou como policial militar, de acordo com o agredido. A discussão começou depois que o carro do advogado tocou no carro do homem num semáforo.

O vídeo mostra o momento em que os dois veículos pararam e o agressor desceu do carro com a arma em punho. O homem guarda a arma na calça e inicia os tapas e murros. Depois do que parece ser uma conversa, o advogado voltou a ser agredido. Uma mulher que desceu do carro do agressor tentou parar a violência, mas o homem só para alguns segundos depois.

O g1 procurou a Polícia Militar, que declarou que não há registro de ocorrência envolvendo agente público no dia e no local do ocorrido. A reportagem não conseguiu localizar o agressor para que ele pudesse se posicionar.

O advogado, que não quis se identificar, disse que estava indo para a casa de uma irmã quando parou no semáforo. “Meu carro escorregou um pouco, como quando você tira o pé e ele desce um pouquinho, mas nem bateu, só encostou”, disse o homem agredido.

Homem agride advogado em Goiânia — Foto: Divulgação / Vítima de agressão

De acordo com o advogado, ele teria olhado para fora do carro e pedido desculpas, quando o agressor desceu do carro. “Olhei para fora e disse ‘não teve nada, né amigo? Me desculpa’. Ele veio com ignorância e eu pensei que era melhor eu ir embora”, informou o homem que seguiu até a porta da casa da irmã, com medo de ser agredido na rua.

Ao chegar no endereço conhecido, o advogado contou que nem mesmo deu tempo de pedir ajuda. “Ele desceu com a arma de fogo e falou ‘polícia’ e já saiu batendo”, contou dizendo que o agressor se identificou como policial militar.

Para o advogado, as agressões não tiveram a ver apenas com o toque entre os veículos. “Ele viu meu lado gay. Ele disse ‘por isso que o mundo está desse jeito’ e me cobriu de pancadas na cabeça novamente. Então, ele também cometeu um crime de homofobia”, narrou.

A vítima contou ainda que o agressor parecia estar sob efeito de drogas e que gritava que ele tinha que ter parado e dado satisfação sobre o caso. O advogado informou ao g1 que ainda não tinha prestado queixa à polícia por medo de sofrer novas agressões. Mas, ele declarou que iria até a Delegacia Estadual de Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e de Intolerância (Deacri) na tarde desta quarta-feria (29) para registrar ocorrência.

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Autor

Lidiane

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