O prefeito de Catalão, Adib Elias (a caminho do MDB), é uma espécie de duplo. Adib é realista e Elias é romântico.

Elias quer eleger o primo Nelson Fayad — num caso flagrante de “nepotismo” e “oligarquismo” políticos — para prefeito de Catalão. É a faceta romântica, em parte. O que se sabe é que, por intermédio de Fayad, Elias quer continuar mandando na prefeitura. Por isso se fala em romantismo parcial.
Já Adib, o Adibão Trator, é um realista político. Ele tem um caso de amor com a cidade e, por isso, parece casado com ela. É tão conhecido em Catalão que até os buracos (poucos, por sinal) o cumprimentam quando ele passa, com sua pressa habitual de gestor eficiente. “Você não dura até a amanhã, seu buraco”, ele, supostamente, diz.

Dadas sua força política, autoridade moral e competência administrativa, Adibão — o Trator, e não o Elias — tem chance de fazer o sucessor, talvez o próprio Fayad.

Porém, se tentar empurrar Fayad goela abaixo dos eleitores, Adibão poderá ter uma surpresa. Um adversário, com discurso justo e alternativo, pode derrotar o primo. Quem? Não se sabe.
Elder Galdino, casado com o MDB mas flertando com o PSDB do deputado estadual Gustavo Sebba, pode ser o nome das oposições para derrotar Fayad, que os adversários chamam de “Falhayd”. “Nós queremos enfrentar o Nelson”, admite um aliado de Elder Galdino.

Consta que o próprio Fayad estaria propenso a sair do páreo, para não passar a impressão de que foi rifado por Adib Elias, sobretudo para não substanciar a ideia de que, sendo fraco (o que não é), o prefeito não conseguiu bancá-lo.
lder Galdino, casado com o MDB mas flertando com o PSDB do deputado estadual Gustavo Sebba, pode ser o nome das oposições para derrotar Fayad, que os adversários chamam de “Falhayd”. “Nós queremos enfrentar o Nelson”, admite um aliado de Elder Galdino.
Adibão, ás da política, “é birrento, topetudo e teimoso”, de acordo com um líder da cidade. “É um grande administrador, um homem público de primeira linha. Mas, quando põe uma ideia na cabeça, é muito difícil retirá-la.”

Fonte: Jornal Opção