28 de novembro de 2025
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Dos 115 mortos listados pela Polícia Civil, 38 tinham de 27 a 31 anos e 27 de 23 a 39; operação completa 1 mês nesta 6ª feira

A operação Contenção, deflagrada no dia 28 de outubro deste ano, deixou 117 civis mortos. Segundo relatório divulgado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, a média de idade dos mortos foi de 28 anos. Essa é a considerada a ação policial mais letal da história do Brasil. 

Dos 115 listados pela polícia, 38 tinham de 27 a 31 anos e 27 de 32 a 39 anos. Duas pessoas não tiveram a idade divulgada e 2 dos mortos identificados pelas autoridades não foram incluídos no relatório. Eis a lista (PDF – 8 MB). 

Dos 117, só 2 eram menores de idade: Michel Mendes Peçanha, de 14 anos, e Jean Alex Santos Campos, de 17 anos. Em contraposição, só 1 tinha mais de 50 anos, Jorge Benedito Correa Barbosa, de 54 anos. 

Leia aqui a lista com todos os nomes e idades. 

A OPERAÇÃO

A operação Contenção, realizada em uma ação conjunta das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, teve como alvo integrantes do Comando Vermelho (CV). Em 3 de novembro –6 dias depois da ofensiva– o governo fluminense encaminhou ao STF (Supremo Tribunal Federal) um relatório para sustentar a legalidade da megaoperação. Eis a íntegra (PDF – 3 MB).

No documento, a Sepol (Secretaria Estadual de Polícia Civil) afirmou que a ação seguiu de maneira integral os parâmetros constitucionais e jurisprudenciais, contou com a supervisão do Ministério Público, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), e observou os direitos humanos.

Segundo o delegado José Pedro Costa da Silva, quem assinou o documento, “a atuação do Estado, diante de organizações criminosas com perfil narcoterrorista, configura o exercício legítimo do poder-dever de proteger a sociedade, concretizando o princípio da legalidade e reafirmando o compromisso da Sepol com a transparência e a defesa dos direitos humanos, em conformidade com o Estado Democrático de Direito e a proteção da vida”.

A ofensiva policial tinha por objetivo cumprir 51 mandados de prisão, 145 de busca e apreensão e outras ordens expedidas pela Justiça do Rio de Janeiro e do Pará.

Na prática, porém, só 17 das prisões foram por mandado. Outras 82 se deram em flagrante. Entre os mortos, nenhum constava na lista da decisão judicial que autorizou a entrada nas comunidades.

Ao fim da operação, foram apreendidas 122 armas, 5.600 munições, 12 artefatos explosivos, 15 veículos, 22 kg de cocaína e 2 toneladas de maconha.



Autor Poder360 ·

Lidiane

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