Políticos goianos reagem à prisão de Bolsonaro com ‘grande dia’ e ‘injustiça’
Lidiane 22 de novembro de 2025 0 COMMENTS
Reproduzindo a rivalidade entre esquerda e extrema direita, políticos goianos críticos e aliados de Jair Bolsonaro (PL) reagiram imediatamente à divulgação da prisão preventiva do ex-presidente, na manhã deste sábado (22/11), em Brasília. Nas redes sociais aliados se manifestaram com indignação pelo fato de a prisão ter ocorrido no dia 22, mesmo número do partido do ex-presidente. Oposição comemorou a decisão.
O senador e pré-candidato ao governo de Goiás pelo PL, Wilder Morais, que é presidente estadual do PL, publicou em suas redes sociais uma mensagem de solidariedade à família Bolsonaro pela prisão do ex-presidente. No texto, Wilder classificou a prisão como “injustiça” e disse se tratar de “perseguição”.
“A prisão do presidente Bolsonaro por causa de uma vigília pacífica convocada é uma injustiça. Ele está debilitado. Já preso em casa, monitorado, cumprindo medidas cautelares. Mesmo assim, foi preso novamente”, diz trecho da publicação.
“É muito triste ver o rumo que o Brasil está tomando. Um líder político que governou o país, amado por milhões de brasileiros, sendo tratado como criminoso. Isso não é justiça. É perseguição”, acrescentou.
O também senador Vanderlan Cardoso, presidente estadual do PSD, disse que a decisão de decretar a prisão preventiva de Bolsonaro, “mesmo com monitoramento eletrônico e sem qualquer indício de fuga, ultrapassa a medida do razoável”.
“O que se vê é uma escalada punitiva que já não se explica pelo direito. Transformar uma vigília de oração em justificativa para endurecer punições fere a liberdade religiosa e reforça a percepção de exagero e perseguição”, acrescentou Vanderlan em mensagem em rede social.
O ex-deputado federal e vereador de Goiânia Major Vitor Hugo (PL), que foi líder de Bolsonaro na Câmara dos Deputados, disse que o sábado amanheceu “com cheiro de injustiça”.
“Que Deus conforte a família e os muitos e muitos milhões de seguidores, apoiadores e eleitores de Jair Bolsonaro, o maior injustiçado desse País”, escreveu em post no Instagram.
Pré-candidato ao Senado, o deputado federal Gustavo Gayer (PL) disse em vídeo publicado nas redes sociais que a prisão do ex-presidente “é muita maldade, muita injustiça”.
“Eu acho que agora pedir oração virou crime também”, disse, referindo-se a um dos motivos citados na decretação da prisão, que foi uma convocação de vigília em frente ao condomínio onde mora Bolsonaro, feita pelo senador Flávio Bolsonaro.
Já entre opositores, a prisão preventiva foi comemorada e classificada como ato de “justiça”. Diversos parlamentares do campo à esquerda, como o deputado estadual Mauro Rubem e a deputada federal Adriana Accorsi, ambos do PT, comemoraram a prisão.
“Bolsonaro preso. A justiça venceu”, resumiu a deputada federal Adriana Accorsi, presidente estadual do PT em Goiás.
“Hoje o Brasil deu um passo histórico. O chefe do projeto de ódio, das mentiras e da tentativa de golpe teve a prisão preventiva decretada a pedido da PF”, completou a parlamentar.
“Foram anos atacando instituições, espalhando violência e ameaçando a democracia. Mas o Brasil resistiu. A verdade venceu”, pontuou.
“Como delegada e deputada federal, celebro este momento que demonstra a força das nossas instituições. No Brasil ninguém está acima da lei, e a democracia permanece soberana e protegida”, acrescentou.
“Diante da possibilidade de tentativa de fuga de Bolsonaro, Alexandre de Moraes fez cumprir a lei e mandou o condenado para a PF. Grande dia!!”, escreveu Mauro Rubem em uma rede social.
O vereador de Goiânia Fabricio Rosa (PT) também comentou a decisão do ministro do STF.
“Chegou a hora!!! O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso na manhã deste sábado (22). A prisão foi determinada por garantia da ordem pública, após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocar, na noite de sexta-feira (21), uma vigília em frente ao condomínio do ex-presidente. A PF avaliou que o ato representava risco para participantes e agentes policiais”, pontuou o vereador.
Autor Manoel Messias Rodrigues
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