No Banner to display

12 de março de 2025
  • 18:02 Prefeitura apresenta plano de recuperação da Comurg
  • 14:18 Motta diz que reunião com Gleisi foi para firmar pacto de relação
  • 13:12 Vagas de emprego no SINE / Secretaria de Trabalho e Renda .
  • 10:34 Dr. George Morais pleiteia divulgação de mensagem sobre riscos de apostas on-line
  • 06:49 Saiba quem foi ao aniversário de Dirceu em Brasília


Vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo afirmou que o acordo deve abordar o que considera serem as causas profundas do conflito

A Rússia quer um acordo de paz de longo prazo com a Ucrânia e que aborde o que considera serem as causas profundas do conflito,  não um rápido cessar-fogo apoiado pelos Estados Unidos seguido de um reinício dos combates, disse um diplomata russo à agência de notícias RIA.

Em uma entrevista divulgada nesta 2ª feira (24.fev.2025), no aniversário de 3 anos da passagem de dezenas de milhares de tropas russas para a Ucrânia por ordem do presidente Vladimir Putin, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov, disse que Moscou está em busca de um acordo duradouro com a Ucrânia.

“Podemos reconhecer com confiança suficiente o desejo do lado americano de avançar em direção a um cessar-fogo rápido”, disse Ryabkov. “Mas… um cessar-fogo sem um acordo de longo prazo é o caminho para uma rápida retomada dos combates e uma retomada do conflito com consequências ainda mais graves, incluindo consequências para as relações russo-americanas. Não queremos isso“, completou.

Durante as conversas entre Rússia e Estados Unidos na semana passada, Moscou afirmou ter concordado em trabalhar no restabelecimento dos laços bilaterais e na preparação para as conversas com a Ucrânia, porém não foi oferecida uma maior clareza sobre o plano de paz do presidente Donald Trump (Republicano)para a Ucrânia, disse Ryabkov.

“Precisamos de encontrar uma solução a longo prazo, que, por sua vez, deve necessariamente incluir um elemento de superação das causas profundas do que tem acontecido na Ucrânia e em torno dela”, afirmou.

O vice-ministro de Negócios Estrangeiros repetiu a posição de Moscou de que não tinha outra escolha senão lançar o que chama de “operação militar especial” na Ucrânia, algo que Kiev classifica como guerra de conquista de estilo colonial, por causa do que ele disse ser a expansão desenfreada da aliança da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para leste, segundo a Reuters.

Líderes da Europa e do Canadá chegaram à capital da Ucrânia na manhã desta 2ª feira (24.fev). Os visitantes foram recebidos pelo ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, e pelo chefe de gabinete do presidente, Andrii Yermak. Entre eles estavam a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.

“Nesta luta pela sobrevivência, não é apenas o destino da Ucrânia que está em jogo. É o destino da Europa”, disse Ursula.



Autor Poder360 ·

Lidiane

RELATED ARTICLES
LEAVE A COMMENT