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Por , G1 GO


Foto mostra resultado positivo para o novo coronavírus — Foto: Dado Ruvic/Reuters/Arquivo

Foto mostra resultado positivo para o novo coronavírus — Foto: Dado Ruvic/Reuters/Arquivo

Uma menina de 3 anos testou positivo para coronavírus em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica da cidade, Mirlene Garcia, a garota é a primeira criança com confirmação de Covid-19 do município e, assim, a paciente mais nova com a doença.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que os pais da menina também estão infectados, mas que os três passam bem. A família está em isolamento em casa e sendo monitorada pela pasta.

Anápolis tem outros 23 casos confirmados de infecção por coronavírus conforme o último levantamento divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), na quinta-feira (16). Do total, um está internado. Os demais cumprem isolamento domiciliar.

Mais de 300 casos no estado

Goiás tem, de acordo com o último boletim, mais de 300 casos de Covid-19. Segundo um levantamento da SES-GO, há no estado um bebê e duas crianças com menos de 9 anos também com o diagnóstico de Covid-19. No entanto, as cidades em que esses pacientes estão e suas idades exatas não foram divulgadas.

Também de acordo com os dados dessa publicação, a maioria dos casos confirmados é de pacientes com idade entre 30 e 39 anos. Depois, o maior número está concentrado em pacientes de 40 a 49 anos.

Por Guilherme Mazui, G1 — Brasília

O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, durante entrevista na última sexta-feira (3) — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, durante entrevista na última sexta-feira (3) — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Em meio à pandemia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro demitiu nesta quinta-feira (16) o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. A informação foi divulgada pelo próprio ministro em uma rede social.

“Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde. Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e de planejar o enfrentamento da pandemia do coronavírus, o grande desafio que o nosso sistema de saúde está por enfrentar”, escreveu Mandetta.

“Agradeço a toda a equipe que esteve comigo no MS e desejo êxito ao meu sucessor no cargo de ministro da Saúde. Rogo a Deus e a Nossa Senhora Aparecida que abençoem muito o nosso país”, prosseguiu.

Ex-deputado federal, Mandetta estava à frente da pasta desde o início do governo, em janeiro de 2019, e ganhou maior visibilidade com a crise provocada pelo novo coronavírus. Na tarde desta quinta, Mandetta foi chamado ao Planalto para uma última reunião com Jair Bolsonaro.

Nas últimas semanas, contudo, Bolsonaro e Mandetta tiveram divergências públicas em razão das estratégias para conter a velocidade do contágio da Covid-19, doença provocada pelo vírus.

Em entrevista ao Fantástico, no domingo (12), Mandetta disse que a população não sabe “se escuta o presidente ou o ministro” da Saúde em relação a medidas.

Em coletiva nesta quarta (15), no Palácio do Planalto, o então ministro da Saúde disse que era claro o “descompasso” entre a pasta e as orientações do presidente Jair Bolsonaro. Segundo Mandetta, pessoas cotadas para a sucessão no cargo chegaram a ligar para ele em busca de aconselhamento.

Na entrevista, o ministro também disse que a equipe montada por ele e empossada em 2019 trabalharia em conjunto, e ajudaria na transição para evitar uma ruptura na política contra a Covid-19.

O último dia

Na manhã desta quinta, Mandetta participou de um seminário virtual sobre o enfrentamento ao coronavírus. Durante o papo, afirmou que a perspectiva era de que a mudança no comando do ministério acontecesse “hoje, no mais tardar amanhã”.

No mesmo horário, o presidente Jair Bolsonaro recebeu no Palácio do Planalto o oncologista Nelson Teich. O médico, que atua em São Paulo, desembarcou em Brasília como o principal cotado para assumir o Ministério da Saúde.

Em artigo recente sobre a pandemia, Teich se mostrou a favor do isolamento horizontal, como Mandetta. Ele também afirmou, também em texto nas redes sociais que o enfrentamento da crise não pode levar em conta apenas fatores econômicos ou apenas fatores sanitários.

Até a publicação desta reportagem, nem a reunião com Bolsonaro nem a nomeação de Teich para o cargo tinham sido oficializadas pelo Palácio do Planalto.

Discordâncias

O presidente defende o que chama de “isolamento vertical”, ou seja, isolar somente idosos e pessoas com doenças graves, que estão no grupo de risco. Bolsonaro repete que o isolamento amplo, com suspensão de atividades, traz prejuízos à economia que ele considera até mais graves do que as mortes provocadas pelo coronavírus.

Mandetta reforçou nas últimas semanas a necessidade de isolamento para toda a população e reafirmou que as recomendações e determinações do Ministério da Saúde seguem parâmetros científicos e da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em três ocasiões diferentes, Bolsonaro saiu por ruas de Brasília e cumprimentou apoiadores, mantendo contato físico e descumprindo as orientações dadas por Mandetta e pelas autoridades internacionais de saúde.

A discussão sobre as medidas de restrição, com suspensão de atividades comerciais e aulas, por exemplo, gerou embate do presidente não só com Mandetta, mas também com governadores – em especial com o de São Paulo, João Doria (PSDB), e o do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).

Bolsonaro e Mandetta também discordaram sobre um remédio usado para tratamento de malária como alternativa para o coronavírus, a cloroquina (escute o podcast O assunto sobre o tema ao final da reportagem). Bolsonaro é entusiasta do remédio para tratar a Covid-19. Mandetta alerta para a falta de estudos científicos sobre o tema.

Bolsonaro diz que ele e o ministro da Saúde andam ‘se bicando há algum tempo’ em rádio

Bolsonaro diz que ele e o ministro da Saúde andam ‘se bicando há algum tempo’ em rádio

Para Bolsonaro, faltava ‘humildade’ a Mandetta

A relação entre presidente e ministro se deteriorou nas últimas semanas, com posições públicas dissonantes de ambos. Na semana passada, Bolsonaro afirmou em entrevista à rádio Jovem Pan que ele e Mandetta estavam se “bicando há algum tempo”. O presidente declarou que faltava “humildade” ao ministro.

“O Mandetta já sabe que a gente está se bicando há algum tempo, já sabe disso. Eu não pretendo demiti-lo no meio da guerra, não pretendo. Agora, ele é uma pessoa que […] em algum momento, ele extrapolou. Ele sabe que tem uma hierarquia entre nós, eu sempre respeitei todos os ministros”, afirmou o presidente na ocasião.

Em resposta às críticas do presidente, Mandetta vinha repetindo que se dedicava ao trabalho.

Pesquisas sobre desempenho de presidente e ministério

A demissão foi anunciada na semana seguinte à divulgação de uma pesquisa do instituto Datafolha que mediu avaliação do desempenho de Bolsonaro, dos governadores e do Ministério da Saúde na condução da crise do coronavírus.

O presidente teve 33% de avaliação ótima ou boa e reprovação de 39%. No levantamento anterior, divulgado no dia 23 de março, a aprovação de Bolsonaro era de 35%, e a reprovação era de 33%

O Ministério da Saúde teve aprovação de 76% e reprovação de 5% na pesquisa da semana passada. No levantamento anterior, a aprovação do Ministério da Saúde era de 55%, e a reprovação era de 12%.

Exclusivo: 'brasileiro não sabe se escuta o ministro ou o presidente', diz Mandetta

Exclusivo: ‘brasileiro não sabe se escuta o ministro ou o presidente’, diz Mandetta

Mandetta no governo

Bolsonaro anunciou Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) como ministro da Saúde em novembro de 2018, após vencer a eleição presidencial e iniciar a transição de governo. Então deputado federal, Mandetta havia apoiado Bolsonaro na eleição.

O anúncio de Bolsonaro da escolha do então futuro ministro foi feito por uma rede social, após encontro do presidente eleito com representantes das santas casas e de deputados da Frente Parlamentar da Saúde.

Ex-deputado e médico de formação

Médico de formação, Mandetta era deputado em final de mandato. Ele não tentou a reeleição em 2018. Foi o terceiro ministro filiado ao DEM anunciado por Bolsonaro – Tereza Cristina (Agricultura) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil à época) eram os outros.

Natural de Campo Grande, o agora ex-ministro seguiu a profissão do pai, o médico Hélio Mandetta. Cursou medicina na Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro, fez residência em ortopedia na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e uma especialização em ortopedia em Atlanta (EUA).

Em seu estado, Mandetta foi dirigente de plano de saúde e secretário municipal. Ele presidiu a Unimed de Campo Grande entre 2001 e 2004 e, ao encerrar sua gestão, assumiu a secretaria de Saúde de Campo Grande.

Coronavírus

Durante um ano e quatro meses como ministro da Saúde, Mandetta tentou cultivar uma imagem de gestor técnico e distante das pregações ideológicas que marcam a conduta de parte dos ministros de Bolsonaro.

Mandetta recebia críticas de auxiliares do presidente. No entanto, com a pandemia do novo coronavírus, passou a conceder entrevistas coletivas quase diariamente, nas quais recomendava o distanciamento social como forma de tentar reduzir a velocidade do contágio, e foi ganhando projeção.

O Brasil teve o primeiro caso de Covid-19 confirmado em 26 de fevereiro. O ex-ministro e sua equipe alertavam que haveria uma elevação do número de casos. O Ministério da Saúde orientou medidas de proteção e trabalhou na tentativa de ampliar equipamentos e aparelhos nas unidades hospitalares.

Crítico do programa Mais Médicos, criado no governo Dilma Rousseff, Mandetta também liderou a criação do Médicos Pelo Brasil. O novo programa foi concebido para substituir de forma gradativa o Mais Médicos e ainda não está em pleno funcionamento.

Por G1


Mortes por Covid-19 nos últimos 7 dias no Brasil — Foto: Arte/G1

Mortes por Covid-19 nos últimos 7 dias no Brasil — Foto: Arte/G1

Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (16) o mais recente balanço dos casos de coronavírus no Brasil. Os principais dados são:

  • 1.924 mortes, eram 1.736 na quarta, aumento de 10,8%
  • 30.425 casos confirmados, eram 28.320, aumento de 7,4%
  • São Paulo tem 853 mortes e 11.568 casos confirmados
  • Em 7 dias, total de mortes subiu 82,4%

 

A pandemia do novo coronavírus tem deixado impactos econômicos em todas as esferas da sociedade. Na máquina pública, não é diferente. Por isso, assinei ontem um decreto que institui o Plano de Contingenciamento que vai restringir de 30% a 50% os gastos de cada pasta, com base nas despesas liquidadas no mesmo período de 2019. As regras valem para todos os órgãos da administração estadual. As exceções são apenas nas áreas da Saúde e Segurança Pública, que são essenciais na nossa luta contra a Covid-19. Essas medidas também não atingem os servidores do Estado. Faremos uma redução com material de almoxarifado (50%), energia elétrica, água, gás (30%) e despesas de custeio (30%), gasto com combustíveis e materiais de consumo (50%).
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Também fica proibido:
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🚫 Celebração de novos contratos, exceto aqueles relacionados ao enfrentamento da emergência em saúde pública decorrente da Covid-19;

🚫 Admissão de novos terceirizados, exceto pela Secretaria de Saúde;

🚫 Compra de passagens aéreas;
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🚫 Concessão de diárias , a menos que seja realizada em decorrência dos serviços essenciais que estão funcionando presencialmente no caso das Secretarias de Saúde e de Segurança Pública;
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🚫 Início de novas obras cujo contrato ainda não tenha sido formalizado, reformas e novos projetos que representem aumento de despesa, exceto as obras das Secretarias de Estado da Saúde e da Segurança Pública, bem como obras emergenciais cuja não realização possa implicar risco aos cidadãos;
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🚫 Celebração de novos contratos de locação de imóveis, a menos que o imóvel seja necessário ao enfrentamento da Covid-19.

A imagem pode conter: 1 pessoa, close-up, texto que diz "RONALDO CAIADO DECRETA CONTINGÊNCIA DOS GASTOS DA DO ESTADO DE GOIÁS"

 

  A segunda fase  de Vacinação contra a Gripe que começaria na próxima quinta-feira, dia 16, já está acontecendo em Catalão. Neste momento, tem direito à dose gestantes, doentes crônicos e profissionais das forças de segurança e salvamento. Também fazem parte do grupo prioritário desta etapa caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e trabalhadores portuários. Estes três últimos foram incluídos porque, prestando serviços essenciais, estão mais expostos ao coronavírus.

Tomou posse na manhã desta segunda-feira (13) em Catalão, o novo Secretário Municipal de Esportes e Lazer, Rogério Mesquita. Ele substitui Thiago Simões, que a partir de agora passa a se dedicar à campanha política eleitoral 2020.

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Enquanto os números de infectados e até mortos pelo novo coronavírus crescem assustadoramente em todo o mundo e até no Brasil, Catalão encara o momento de crise buscando alternativas de minimizar os impactos na vida da população e conta, para isso, além das ações do poder público, com o apoio de empresas e instituições de assistência social.
Nesta segunda-feira (13), a CMOC Brasil (com unidade aqui instalada), ciente de sua responsabilidade social e também engajada na luta contra a Covid-19, por meio de uma parceria com o Rotary Clube de Catalão, decidiu contribuir com 20 mil kits de testes de identificação do novo coronavírus para o atendimento à população. O primeiro lote dos kits, fundamentais para a detecção de casos positivos durante essa pandemia que assola o mundo, já foi entregue. Além deles, a própria Prefeitura adquiriu outros cinco mil testes rápidos. O material consegue apontar o resultado em 10 minutos.