Parte das tarifas anunciadas pelo republicano em 2 de abril entrou em vigor nesta 4ª feira (9.abr); desencadearam uma guerra comercial global
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano) disse na 3ª feira (8.abr.2025) que líderes mundiais estão “puxando seu saco” para negociar as tarifas impostas pela Casa Branca. As novas taxas entraram em vigor nesta 4ª feira (9.abr).
A declaração de Trump foi feita durante seu discurso em um jantar do Comitê Nacional Republicano do Congresso. O republicano usou a expressão “kissing my ass”, cuja tradução literal é “beijando o meu traseiro”. Ela pode ser traduzida para o português como bajular ou puxar o saco.
Parte das tarifas anunciadas por Trump em 2 de abril entrou em vigor nesta 4ª feira (9.abr). Elas desencadearam uma guerra comercial global, com países planejando medidas retaliatórias e buscando negociar com os EUA.
“Estou te falando, esses países estão nos ligando, puxando o meu saco. Eles estão doidos para fazer um acordo. ‘Por favor, por favor, senhor, me deixe fazer um acordo. Eu faço qualquer coisa, senhor’”, disse Trump.
Assista:
O principal país atingido pelo tarifaço de Trump foi a China. A nação já havia sido taxada em 20%. Em 2 de abril, o presidente norte-americano anunciou novas tarifas de 34%, fazendo com que os produtos chineses fossem taxados em 54%, no total.
Na 6ª feira (4.abr), o governo chinês anunciou que iria impor tarifas de 34% sobre os produtos norte-americanos. Trump deu um prazo para que a China desistisse de retaliar os EUA. Pequim manteve o posicionamento.
Em resposta, a Casa Branca comunicou que aplicará tarifas ainda maiores, de 104%, ao país asiático a partir desta 4ª feira (9.abr).
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (2/4) um tarifaço global sobre impostos de importação. A data foi nomeada pelo republicano como o “Dia de Libertação”. Ele confirmou uma taxa de 10% para os produtos brasileiros.
Trump prometeu implementar tarifas recíprocas a países que cobram taxa de importação de produtos americanos. No evento, ele anunciou tarifa de 20% sobre a União Europeia, 34% sobre a China e 46% sobre o Vietnã.
O presidente confirmou ainda uma taxa de 25% sobre todos os veículos importados.
Em transmissão da Casa Branca, ele disse que a aplicação das tarifas aos outros países “é uma medida gentil” que tornará os “Estados Unidos grande novamente”.
No anúncio, ele fez críticas aos governos passados, em especial a administração de Joe Biden, por terem deixado outros países aplicarem elevadas taxas aos produtos norte-americanos, impactando a indústria nacional. Segundo ele, esses países “estão roubando” e “levando vantagem” dos EUA.
Veja alíquotas das tarifas anunciadas
País | Taxa |
China | 34% |
União Europeia | 20% |
Vietnã | 46% |
Taiwan | 32% |
Japão | 24% |
Coreia do Sul | 25% |
Tailândia | 36% |
Suíça | 31% |
Indonésia | 32% |
Reino Unido | 10% |
África do Sul | 30% |
Brasil | 10% |
Bangladesh | 37% |
Singapura | 10% |
Israel | 17% |
Filipinas | 17% |
Chile | 10% |
Austrália | 10% |
Paquistão | 29% |
Turquia | 10% |
Sri Lanka | 44% |
Colômbia | 10% |
Segundo chefe do Pentágono, encontro com CEO da Tesla tratará de inovação e eficiência na produção militar
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), negou que Elon Musk participará de uma reunião no Pentágono nesta 6ª feira (21.mar.2025) sobre um plano militar dos EUA contra a China, conforme noticiado pelo New York Times.
“As Fake News estão de volta, dessa vez o New York Times falido. Eles disseram, incorretamente, que Elon Musk vai ao Pentágono amanhã para ser informado sobre qualquer potencial ‘guerra com a China’. Quão ridículo? A China nem será mencionada ou discutida. Quão vergonhoso é que a mídia desacreditada possa inventar tais mentiras. De qualquer forma, a história é completamente falsa!!!”, escreveu Trump na sua rede social Truth Social.
Segundo o NYT, 2 autoridades dos Estados Unidos disseram que a presença do magnata da tecnologia na reunião do Pentágono poderia configurar conflito de interesses, já que Musk possui diversos interesses financeiros no território chinês. Além de empregado especial do Doge (Departamento de Eficiência Governamental) no governo Trump, Musk é dono da Tesla e do X.
Em outra mensagem, Trump afirmou que “pessoas que forem pegas sabotando Teslas terão uma grande chance de ir para a cadeia por até vinte anos, e isso inclui os financiadores. ESTAMOS PROCURANDO VOCÊ!!!”.
Elon Musk compartilhou a publicação de Trump, afirmando que os responsáveis por divulgar as informações serão encontrados e responsabilizados. “O New York Times é pura propaganda. Além disso, estou ansioso para os processos contra aqueles no Pentágono que estão vazando informações falsas e maliciosas para o NYT. Eles serão encontrados”, escreveu na rede social X.
Os planos de guerra do Pentágono são mantidos sob sigilo. A reunião divulgada pelo NYT teria entre 20 a 30 slides sobre como o Estados Unidos lutaria em um potencial conflito com a China.
O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, confirmou o encontro com Musk, mas informou que o assunto será outro. De acordo com ele, a reunião será “sobre inovação, eficiência e produção mais inteligente”.
Washington e Pequim mantêm relações tensas há anos devido a diferenças em pautas como tecnologia, tarifas comerciais, segurança cibernética, TikTok, Taiwan, Hong Kong e as origens da COVID-19.
Em janeiro deste ano, Musk criticou o banimento da rede social X na China, afirmando que há uma falta de reciprocidade na relação tecnológica entre os Estados Unidos e o país asiático. “Há muito tempo que sou contra a proibição do TikTok, porque vai contra a liberdade de expressão. Dito isso, a situação atual em que o TikTok pode operar na América, mas o X não pode operar na China, é desequilibrada. Algo precisa mudar”, escreveu Musk na ocasião.
A reunião com Musk deve acontecer no Tank, uma sala de conferências segura no Pentágono, usada para reuniões de alto escalão.
Departamento de Saúde dos EUA enviou e-mail à maioria dos seus 80 mil funcionários; ação faz parte dos cortes do governo republicano
O HHS (Departamento de Saúde e Serviços Humanos, em português) ofereceu à maioria de seus 80.000 funcionários um pagamento de até US$ 25.000 para quem optar por demissão voluntária. A oferta foi feita por e-mail. As inscrições vão de 2ª feira (10.mar.2025) até 6ª feira (14.mar) às 17h. A ação faz parte dos cortes do governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano).
O departamento é uma das agências federais com mais recursos do país, com um orçamento anual de cerca de US$ 1,7 trilhão. O principal gasto é a cobertura de saúde para os inscritos no Medicare e Medicaid. As informações são da Associated Press.
A oferta é realizada enquanto o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças, em português) trabalha no combate a um surto de sarampo no oeste do Texas e Novo México.
O secretário de Saúde de Trump, Robert F. Kennedy Jr., disse em fevereiro que queria tirar alguns funcionários das agências de saúde pública. O governo republicano tem tentado diminuir o número de trabalhadores federais para reduzir custos. Em janeiro, a maioria dos funcionários federais recebeu uma proposta de rescisão diferida com direito a 8 meses de salário.
Em discurso no Congresso Americano, nesta terça-feira (4/3), Donald Trump reforçou o compromisso de seu governo com pautas como imigração, tarifas e economia, mas usou dados imprecisos, de acordo com o serviço de checagem de fatos da Agência Associated Press. Sobre travessias ilegais, o presidente afirmou que os números de fevereiro foram os mais baixos já registrados, o que não é verdade. Também inflacionou estatísticas sobre imigrantes ilegais durante o governo Biden, dobrando a quantidade real de prisões na fronteira. Além disso, não há provas de que criminosos estrangeiros estejam sendo enviados aos EUA intencionalmente.
Trump defendeu tarifas como solução econômica, mas especialistas discordam. Segundo a Universidade de Yale, as taxas sobre importações do Canadá, México e China podem elevar a inflação em um ponto percentual e reduzir o crescimento econômico. Já sobre a Previdência Social, o presidente citou milhões de centenários recebendo benefícios indevidamente, mas as falhas no sistema não significam que esses pagamentos realmente aconteçam. Desde 2015, o governo bloqueia benefícios para pessoas acima de 115 anos.
O ex-presidente também descreveu a economia como “catastrófica”, mas os dados mostram o contrário. Apesar da inflação alta em 2022, o PIB cresceu 2,8% em 2024 e o desemprego caiu para 4% em janeiro de 2025. Sobre veículos elétricos, afirmou ter revogado um “mandato” da administração Biden, mas não havia exigência de compra, apenas metas de redução de emissões e incentivo à eletrificação.
No setor militar, Trump celebrou um recorde de recrutamento em janeiro, atribuindo a melhora ao seu governo. No entanto, o crescimento começou em 2022, com um programa de treinamento que ajudou novos recrutas a atender aos padrões do Exército. De acordo com a Associated Press muitas das alegações do ex-presidente foram exageradas ou distorcidas para reforçar sua narrativa política.
Kremlin crítica Macron por discurso “combativo” sobre Rússia
O Kremlin condenou o discurso do presidente francês, Emmanuel Macron, classificando-o como altamente combativo e uma ameaça à Rússia. Macron afirmou que Moscou representa um perigo para a Europa e sugeriu a possibilidade de estender a proteção nuclear francesa a outros países. O porta-voz russo, Dmitry Peskov, disse que a retórica nuclear do francês indica uma intenção de prolongar a guerra na Ucrânia, em vez de buscar a paz.
Além disso, Peskov acusou Macron de ignorar as preocupações russas sobre a expansão da Otan para o leste. A porta-voz da Chancelaria russa, Maria Zakharova, chamou o presidente francês de “charlatão” e disse que ele está desconectado da realidade. A França já forneceu armas à Ucrânia e cogita o envio de tropas, o que Moscou considera uma escalada inaceitável do conflito. Putin reforçou que uma eventual presença da Otan na Ucrânia poderia levar a uma resposta nuclear.
Macron também criticou o alinhamento de Donald Trump com Moscou e sua guerra tarifária contra aliados ocidentais. Segundo ele, a Rússia continua se rearmando e planeja expandir suas forças militares até 2030, aumentando seu Exército em 300 mil soldados, além de reforçar seus tanques e aviões de combate. Diante disso, o líder francês defendeu o uso da dissuasão nuclear como forma de proteção do continente.
O presidente francês anunciou ainda que pretende debater o tema com outros líderes europeus nos próximos dias. Desde o Brexit, a França é o único país da União Europeia com arsenal nuclear. Macron ressaltou que qualquer decisão sobre o uso desse poder militar seguirá sendo exclusiva do chefe das Forças Armadas francesas.
Após um bate-boca na Casa Branca e a suspensão da ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky afirmou nesta terça-feira (4/3) que está pronto para trabalhar sob a liderança de Donald Trump em busca da paz. Em publicação nas redes sociais, Zelensky classificou o episódio como lamentável e defendeu que a cooperação entre os países deve ser mais construtiva. A discussão ocorreu durante sua visita a Washington, na última sexta-feira (28/2).
A suspensão da ajuda militar aconteceu após Trump alterar a postura dos EUA em relação à Ucrânia, que vinha sendo de apoio contínuo desde o início da guerra. Apesar disso, Zelensky agradeceu pelo suporte dado até agora e sugeriu primeiros passos para um possível acordo de paz, incluindo a libertação de prisioneiros e uma trégua aérea. A proposta prevê a proibição de mísseis, drones de longo alcance e ataques a infraestruturas civis.
Além das questões militares, Zelensky demonstrou interesse em formalizar um acordo sobre a exploração de terras raras na Ucrânia, um dos temas centrais da última reunião que terminou em conflito. Segundo ele, o país está pronto para assinar o documento em qualquer formato conveniente, considerando-o essencial para a segurança ucraniana. A iniciativa busca fortalecer a economia e garantir respaldo estratégico para Kiev.
O desentendimento entre Zelensky e Trump evidencia desafios na relação entre os países em meio ao conflito com a Rússia. Enquanto a Ucrânia tenta manter o apoio internacional, os Estados Unidos sinalizam mudanças em sua política externa. A evolução das negociações e eventuais avanços em um acordo de paz dependerão dos próximos passos dos dois líderes.
Canadá, China e México reagem a tarifas de Trump com retaliações comerciais
Canadá, China e México anunciaram novas tarifas sobre produtos dos Estados Unidos em resposta às medidas impostas pelo presidente Donald Trump, que começaram a valer nesta terça-feira (4/3). O primeiro a reagir foi o Canadá, que aplicou tarifas de 25% sobre US$ 155 bilhões em produtos norte-americanos. O primeiro-ministro Justin Trudeau classificou a decisão de Trump como “idiota” e alertou para os impactos negativos na economia dos dois países. Trump, por sua vez, ameaçou novas taxas contra o Canadá caso a retaliação continue.
A China seguiu o mesmo caminho, impondo tarifas de 10% a 15% sobre produtos agrícolas dos EUA, como soja, carne bovina e trigo, além de restrições a exportações e investimentos de 25 empresas americanas. O governo chinês também ampliou medidas contra companhias norte-americanas, investigando supostas violações antidumping e restringindo exportações de tecnologias sensíveis. Um porta-voz de Pequim afirmou que “pressão extrema” não fará a China ceder e classificou as ações de Washington como intimidação.
O México também condenou as tarifas impostas pelos EUA e prometeu uma resposta, alegando que não há justificativa para a medida, já que o país tem cooperado em questões de segurança e migração. A presidente Claudia Sheinbaum afirmou que a decisão de Trump prejudicará ambas as nações e anunciará detalhes da retaliação no próximo domingo (9/3). Ela destacou que, nos últimos 30 dias, o México reforçou a segurança e combateu o tráfico de fentanil, um dos motivos alegados pelos EUA para impor as novas tarifas.
As sanções de Trump colocam as três maiores economias parceiras dos EUA em rota de colisão, elevando as tensões comerciais. Trudeau alertou os americanos sobre o impacto das tarifas na inflação e nos empregos, enquanto a China endurece suas restrições comerciais. Com as retaliações em andamento, analistas temem que as medidas levem a uma escalada protecionista global e afetem ainda mais a economia mundial.
Marchas serão realizadas em diversas cidades na 6ª feira (7.mar) para defender financiamento à pesquisa nos Estados Unidos
Cientistas nos Estados Unidos convocaram protestos nacionais para 6ª feira (7.mar.2025) contra medidas do governo Donald Trump (Partido Republicano) que afetam a pesquisa científica. O movimento “Stand Up for Science” critica os cortes no financiamento e pressiona pela retomada dos investimentos.
Os protestos estão previstos para Washington, D.C., Chicago, Boston, Filadélfia, Seattle, Nashville, Austin e outras cidades. Segundo os organizadores, o objetivo é “defender a ciência como um bem público e um pilar do progresso social, político e econômico”.
Leia os objetivos da marcha contra Trump:
- restituição do financiamento federal para pesquisas: restaurar o financiamento da pesquisa científica em todas as áreas ao nível de 2024 e garantir um aumento de 20% nos próximos 3 anos;
- recontratação de servidores federais demitidos injustamente: readmitir todos os cientistas e administradores exonerados ilegalmente de órgãos federais;
- fim da censura governamental: proibir qualquer forma de censura política na pesquisa científica, incluindo restrições a temas elegíveis para financiamento federal;
- restauração do acesso público à informação científica: reestabelecer todos os dados, relatórios e recursos científicos nos sites federais ao status anterior a 31 de janeiro de 2025;
- proteção para cientistas de grupos minorizados: reforçar políticas antidiscriminatórias para garantir participação e impacto equitativos na ciência.
Desde sua volta à Casa Branca, Trump tem adotado medidas que preocupam a comunidade científica. Entre elas estão demissões em agências de pesquisa do governo, congelamento de verbas para projetos científicos e propostas que podem reduzir mais os investimentos na área.
O presidente norte-americano afirma que herdou “uma catástrofe econômica e um pesadelo inflacionário” do governo democrata
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), culpou seu antecessor, Joe Biden (democrata), pelo aumento no preço dos ovos. “Joe Biden, em especial, deixou o preço dos ovos sair do controle e estamos trabalhando duro para reduzi-lo”, afirmou na 3ª feira (4.mar.2025).
O chefe do Executivo norte-americano deu as declarações durante discurso em uma sessão do Congresso dos EUA. Essa é a 1ª vez que Trump se dirige aos congressistas desde que assumiu seu 2º mandato. Embora semelhante, o evento não se trata do tradicional discurso do Estado da União.
Durante sua fala, o líder norte-americano afirmou ter herdado “uma catástrofe econômica e um pesadelo inflacionário” do governo Biden.
Trump também responsabilizou Biden pela alta nos preços de energia e alimentos: “Sofremos a pior inflação em 48 anos, talvez até na história do nosso país. Como presidente, estou lutando todos os dias para reverter esses danos”.
Desde 2022, um surto de gripe aviária (H5N1) tem impactado a indústria avícola dos EUA, resultando na morte de mais de 166 milhões de aves, incluindo galinhas poedeiras. Em fevereiro, o Departamento de Agricultura dos EUA anunciou um plano de investimento de US$ 1 bilhão para combater a doença.
INFLAÇÃO NOS EUA
A inflação anualizada dos Estados Unidos subiu para 3% em janeiro de 2025 –aumento de 0,1 ponto percentual em relação a dezembro de 2024, quando foi de 2,9% no acumulado de 12 meses. Os dados de fevereiro serão divulgados em 12 de março.
Congressistas democratas temem que as tarifas aplicadas por Trump sobre importações elevem ainda mais os preços.
Antes do discurso do republicano na 3ª feira (4.mar), ao menos 25 senadores democratas divulgaram um vídeo afirmando que os preços “estão subindo” desde o início do mandato de Trump.
Presidente norte-americano afirmou que o líder ucraniano é um “comediante modesto” que precisa “agir rápido ou não terá mais um país”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta 4ª feira (19.fev.2025) que o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, é um “ditador sem eleições” e faz um “trabalho terrível” no cargo. Segundo o republicano, mandatário levou a Ucrânia a uma guerra que não poderia ser vencida e provocou a “morte desnecessária de milhões”.
Trump afirmou que só os EUA podem chegar a um acordo com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para encerrar o conflito. E que o ex-presidente Joe Biden (Democrata) e a Europa não foram capazes de encerrar as hostilidades. As declarações foram dadas em seu perfil na rede social Truth Social.
O republicano declarou ainda que Zelensky se recusa a convocar novas eleições e está em baixa nas pesquisas. Para Trump, o ucraniano precisa “agir rápido ou não terá mais um país”.
Resposta a Zelensky
A publicação de Trump nas redes sociais é uma resposta às críticas de Zelensky feitas na manhã desta 4ª feira (19.fev). A jornalistas em Kiev, o presidente ucraniano disse que Trump repete desinformação ao acusar a Ucrânia de ter iniciado a guerra contra a Rússia.
Zelensky declarou que tem muito respeito por Trump como líder de um país que apoia a Ucrânia, mas que o republicano “infelizmente vive neste espaço de desinformação”.
O ucraniano voltou a dizer que um acordo para o fim da guerra não é possível sem a participação de seu governo. Na 3ª feira (18.fev), autoridades de EUA e Rússia se reuniram em Riad (Arábia Saudita) para negociar a paz na região. A Ucrânia não foi convidada para a reunião. Kiev reclamou da decisão.
Eis a tradução do post de Trump
“Pense nisso, um comediante modestamente bem-sucedido, Volodymyr Zelensky, convenceu os Estados Unidos da América a gastarem US$ 350 bilhões para entrar em uma guerra que não poderia ser vencida, que nunca deveria começar, mas uma guerra que ele, sem os EUA e ‘TRUMP’, nunca será capaz de resolver. Os Estados Unidos gastaram US$ 200 bilhões a mais do que a Europa, e o dinheiro da Europa está assegurado, enquanto os Estados Unidos não receberão nada de volta. Por que o sonolento Joe Biden não exigiu a equalização, já que esta guerra é muito mais importante para a Europa do que para nós —temos um grande e lindo oceano nos separando? Além disso, Zelenskyy admite que metade do dinheiro que lhe enviamos está “DESAPARECIDO”. Ele se recusa a ter eleições, está muito baixo nas pesquisas ucranianas e a única coisa em que ele era bom era em manipular Biden ‘como um violino’. Um ditador sem eleições, Zelensky precisa agir rápido ou não terá mais um país. Enquanto isso, estamos negociando com sucesso o fim da guerra com a Rússia, algo que todos admitem que somente ‘TRUMP’ e a Administração Trump podem fazer. Biden nunca tentou, a Europa falhou em trazer a paz, e Zelensky provavelmente quer manter o ‘trem da alegria’ funcionando. Eu amo a Ucrânia, mas Zelensky fez um trabalho terrível, seu país está destruído, e milhões morreram desnecessariamente – E assim continua…”
“Eles usam camisetas, você não saberia que eles têm um QI de 180”, declarou presidente dos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), disse na 3ª feira (18.fev.2025) que os funcionários do Doge (Departamento de Eficiência Governamental) se vestem pior que Elon Musk, que comanda o órgão. A declaração foi dada em entrevista ao lado do bilionário à emissora norte-americana Fox News.
“Elon Musk tem algumas pessoas muito brilhantes trabalhando para o Doge. Elas se vestem muito pior do que ele, na verdade. Elas vestem apenas camisetas. Você não imaginaria que elas têm um QI de 180”, declarou Trump.
Na entrevista, Trump afirmou que Musk tem sido fundamental para garantir que suas políticas sejam aplicadas sem demora. Entre elas, cortes nas instituições federais.
Na última semana, por exemplo, o Doge encerrou diversos contratos. O IES (Instituto de Ciências da Educação), órgão que monitora o progresso de estudantes dos Estados Unidos, foi um dos mais afetados. O IES sofreu corte de US$ 900 milhões. Musk vem limitando o investimento governamental em áreas não alinhadas a Trump.
O governo norte-americano ainda lançou, em parceria com o Doge, um programa de demissão voluntária. Cerca de 75.000 funcionários federais aderiram à iniciativa –número que está abaixo da previsão da Casa Branca.
O programa, conhecido como “buyout”, permite que os trabalhadores deixem seus cargos em fevereiro, mas continuem na folha de pagamento até o final de setembro.
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