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7 de junho de 2025
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Na dinâmica cidade de São Paulo, onde os desafios socioeconômicos se apresentam de forma acentuada, o programa Bolsa Trabalho se destaca como uma ferramenta essencial de suporte aos desempregados. Essa iniciativa oferece não apenas suporte financeiro, mas também oportunidades de capacitação para aqueles que foram afetadas pela instabilidade econômica e estão há mais de um ano sem trabalho. Vamos mergulhar nos detalhes e vantagens desse programa vital.

O Bolsa Trabalho é um componente chave do Bolsa do Povo, que visa aliviar os impactos do desemprego prolongado. Sua relevância é ainda mais acentuada para indivíduos que estão distantes de outros tipos de auxílios governamentais. A iniciativa propõe uma bolsa mensal de R$ 540, além de oferecer recursos essenciais para o desenvolvimento profissional dos beneficiários.

Quem se qualifica para o programa bolsa trabalho?

  • Desempregados há mais de um ano;
  • Não beneficiários de seguro-desemprego ou outro auxílio financeiro;
  • Inscritos no Cadastro Único para programas sociais (CadÚnico);
  • Com renda familiar de até meio salário mínimo.

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Como realizar a inscrição no bolsa trabalho?

Para se inscrever no programa, os interessados devem acessar o site do Gov.br. O processo é totalmente online, facilitando o acesso de todos os elegíveis. Após preencher as informações necessárias e confirmar o cumprimento dos requisitos, os aprovados recebem o Cartão Bolsa do Povo, simplificando o recebimento e a gestão dos recursos financeiros fornecidos.

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Quais são os benefícios adicionais oferecidos pelo Bolsa Trabalho?

O Bolsa Trabalho vai além do auxílio mensal, trazendo um pacote de incentivos para o crescimento pessoal e profissional dos participantes. Vejamos os principais:

  1. Capacitação Profissional: Oferece cursos em diversas áreas, como Tecnologia da Informação e Comunicação, Serviços, Indústria e Comércio, visando preparar os beneficiários para o mercado de trabalho atual.
  2. Desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais: Workshops focados em melhorar habilidades como comunicação e liderança.
  3. Auxílio Moradia e Orientação Jurídica: Suporte para estabilidade habitacional e assistência para questões legais relacionadas.
  4. Acompanhamento Individualizado e Integração Social: Oferecendo suporte e eventos para fortalecer a rede de apoio entre os participantes.

Esses benefícios buscam não apenas prover a assistência financeira imediata, mas também capacitar os indivíduos para que possam se recolocar no mercado de trabalho de maneira sustentável.

O Bolsa Trabalho representa uma esperança realista para muitos paulistanos que enfrentam os desafios do desemprego prolongado. Ao oferecer uma combinação de auxílio financeiro e capacitação, o programa não só alivia as dificuldades imediatas, mas abre portas para futuras oportunidades de emprego e desenvolvimento pessoal. Assim, o Bolsa Trabalho se firma como um pilar de suporte essencial no contexto social e econômico de São Paulo.

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Antônio Scelzi Netto, motorista do carro de luxo suspeito de matar vigilante – Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, é o motorista do carro de luxo suspeito de atropelar e matar o vigilante Clenilton Lemes Correia, de 38 anos, na GO-020, em Goiânia. A vítima foi atropelada e arrastada por mais de 200 metros quando ia para o trabalho. Antônio chegou a ser preso, mas a Justiça concedeu a ele a liberdade provisória.

O motorista foi preso no último domingo (9), no Jardim Guanabara, horas após o acidente. Em nota, a defesa do motorista informou que foi concedida uma liminar para revogar a prisão do suspeito, impondo apenas medidas cautelares diversas da prisão (leia a íntegra no fim desta reportagem).

Antônio nasceu e mora em Goiânia. Segundo o site de consulta pública de processos, ele é solteiro, tem residência fixa e é ré primário. Além disso, ele é empresário, dono de uma empresa varejista de bombas hidráulicas na capital, com o pai.

Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Clenilton, de 39 anos, morreu após o motorista bater na traseira da motocicleta dele na GO-020, segundo a Polícia Militar. De acordo com os policiais, Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, dirigia um carro do modelo Mercedes-Benz C180 e fugiu do local sem prestar socorro.

O acidente ocorreu por volta das 5h40. De acordo com os policiais, o vigilante estava a caminho do trabalho quando foi atingido pelo carro. A Polícia Científica informou que ele teve politraumatismo com múltiplas lesões contusas.

Após a batida, a placa do carro saiu e ficou no local do acidente, o que ajudou a localizar o motorista, enquanto a placa da motocicleta ficou presa ao para-choque do carro.

A Polícia Militar afirmou que, após o acidente, o suspeito foi até a casa dele, localizada em um condomínio de luxo, deixou o carro e se escondeu em um galpão.

Durante a abordagem dos policiais, Antonio Netto se recusou a fazer o teste do bafômetro. No depoimento, Antônio disse que tinha saído de um pub, ia para casa e não tinha bebido no momento do acidente. Porém, segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Cláudia Stoffel, um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o motorista estava sobre efeito de álcool.

Antônio Scelzi Netto, motorista do carro de luxo suspeito de matar vigilante – Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Conforme decisão do desembargador Ivo Favaro, desta terça-feira (11), Antônio responderá pelo crime em liberdade. Porém, ele deverá estar presente sempre que intimado no processo, manter o endereço atualizado na Justiça e, além disso, estar em casa após as 21h e aos sábados, domingos e feriados.

Na decisão, Favaro ainda destacou que o motorista assumiu o risco do crime ao dirigir sob efeito de álcool. “O caso é um homicídio doloso consumado, porque todas as pessoas que ingerem bebida alcoólica e pegam um veículo tem dolo, vontade e desejo […] de cometer tal barbaridade”, escreveu.

Vigilante morre após ser atropelado em rodovia de Goiás — Foto: Divulgação/PM

Íntegra da nota da defesa do motorista

A defesa do Sr. Antônio Scelzi Netto, informa que diante da decretação da prisão preventiva em desfavor do nosso cliente, contrário a norma Processual Penal, foi impetrado ordem de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e diante da análise criteriosa e estritamente legal, foi concedida a liminar requerida para revogar a prisão, impondo medidas cautelares diversas da prisão, suficientes para acautelar o resultado útil do processo.

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Vídeo mostra quando carro atinge e mata servidora pública a caminho do trabalho

A defesa informou, em nota ao g1, que o motorista está “abalado e consternado” com o ocorrido. Além disso, a defesa afirma que o motorista está disposto a cooperar plenamente com as autoridades no decorrer do processo judicial (confira a nota na íntegra ao final da repostagem).

O acidente aconteceu na última terça-feira (28), quando Deusvânia estava a caminho do trabalho, para uma sessão que começaria às 19h. Nas imagens, é possível ver o carro entrando na avenida, enquanto a moto ainda passava pela via. Após ser atingida pelo carro, a moto cai e o carro segue na avenida no sentido contrário.

Ao g1, o delegado responsável pelo caso, Cássio Arantes, relatou que a Polícia Militar encontrou o motorista, na manhã do dia seguinte do acidente, quarta-feira (29), tentando fugir de volta para Uruaçu. Ele foi preso na rodovia, ainda no município de Niquelândia.

Deusvânia Lopes estava a caminho do trabalho, para uma sessão que começaria às 19h na Câmara Municipal de Nquelândia. — Foto: Reprodução

O delegado disse que foi constatada embriaguez no relatório do médico que atendeu o motorista após a prisão. Nesta quinta-feira (30), o motorista passou pela audiência de custódia e o juíz converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, mantendo ele preso, informou o delegado Cássio ao g1.

Servidora pública Deusvânia Lopes, de 33 anos, morreu em um acidente na Avenida Brasil, em Niquelândia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

No dia seguinte do acidente, a Câmara Municipal de Niquelândia declarou luto oficial pela morte da servidora em seu perfil oficial. “Expressamos nossas mais profundas condolências aos familiares e amigos neste momento de dor”, declara em publicação.

Íntegra da nota da defesa do motorista

Primeiramente, manifestamos nossos mais profundos sentimentos de pesar pelo trágico acidente ocorrido que resultou no falecimento da Sra. Deusvania Lopes Soares. Lamentamos profundamente a perda irreparável que esta tragédia representa para a família e amigos da vítima. Entendemos a dor e o sofrimento que esse acidente causou a todos os envolvidos e nos solidarizamos com todos os afetados.

Gostaríamos de esclarecer que o motorista está extremamente abalado e consternado com o ocorrido. Ele está disposto a cooperar plenamente com as autoridades no decorrer do processo judicial. Reafirmamos nosso compromisso com a busca pela justiça e pela verdade, respeitando todos os procedimentos legais.

Continuaremos a prestar todos os esclarecimentos necessários às autoridades e à sociedade, sempre respeitando o devido processo legal e os direitos de todas as partes envolvidas.

Pedimos à imprensa e à população que aguardem o desenrolar das investigações e do processo judicial, evitando julgamentos precipitados que possam agravar ainda mais o sofrimento de todos os envolvidos.

Continuaremos a trabalhar com seriedade e respeito às normas legais para que todos os fatos sejam devidamente esclarecidos.

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Tamilys Ferreira da Silva desapareceu aos 11 anos, em Alexânia, Entorno do Distrito Federal — Foto: Arquivo pessoal/Valdivina Ferreira da Costa

Tamilys Ferreira da Silva desapareceu aos 11 anos, em Alexânia, Entorno do Distrito Federal. No dia 12 de janeiro de 2010, a menina acordou, avisou ao pai que ia até o emprego da mãe, para ajudá-la no trabalho como babá, e saiu. Desde então, são 14 anos sem notícias dela. Segundo a família, um homem chegou a ser preso suspeito de sequestrar a criança, mas foi solto por falta de provas.

“A gente não sabe a hora, o dia. Eu espero todo dia por ela. Todo dia. Às vezes, eu sento ali fora e fico olhando para ver se ela vem. Vejo um carro, um barulho, e acho que é ela chegando. A gente espera demais. A gente espera que aconteça num momento, e não acontece”, diz a mãe, Valdivina Ferreira.

O g1 Goiás publica nesta semana uma série de reportagens que conta a história de pessoas que desapareceram no estado e a luta de suas famílias por informações.

A mãe se recorda sobre o desespero no dia do desaparecimento.

“Acho que era uns 30 minutinhos a pé. Ela passava pela rodovia de pista dupla, que liga Goiás a Brasília, e era pontual. Foi por isso que estranhei, ela era muito pontual. Eu fiquei num pé e no outro quando deu o horário e ela não chegou. Avisei para o pai dela, e ele foi atrás procurar”, se lembra Valdivina.

O pai da menina, Agnaldo Marinho da Silva, refez o caminho da casa da família até o trabalho da esposa várias vezes, mas não encontrou nenhum sinal de Tamilys. A preocupação era imensa, pois a menina sabia o caminho, mas ainda era inocente, brincava de boneca. A angústia foi crescendo dentro da mãe a cada minuto que passava. Nervosa, ela saiu da casa da patroa levando junto as crianças que olhava como babá e foi direto à delegacia.

Desde 2005, a Lei nº 11.259 prevê a investigação imediata de desaparecimento de criança ou adolescente. Mas Valdivina afirma que foi orientada pelos policiais que tinha de esperar 24 horas para registrar o boletim de ocorrência do desaparecimento da filha. Esse tipo de recomendação é um mito que prejudica os casos, porque acaba atrasando as buscas pela pessoa.

Atualmente, a Polícia Civil de Goiás tem um Procedimento Operacional Padrão (POP) para casos de desaparecimento. O documento funciona como um guia para as autoridades saberem como conduzir as investigações e orientar adequadamente as famílias sobre o assunto. Nele, está escrito que não é necessário aguardar tempo nenhum para denunciar um caso de desaparecimento à polícia.

Tamilys Ferreira da Silva desapareceu em Alexânia, em 2010 — Foto: Arquivo pessoal/Valdivina Ferreira da Costa

Valdivina diz que, mesmo com a orientação equivocada da polícia, não parou de procurar pela filha no dia em que ela desapareceu. Perguntou para vizinhos e pessoas que passavam pela rua. Um comerciante disse que viu a menina passando, como de costume, e perguntou onde ela ia. “Eu vou lá para a minha mãe”, teria respondido Tamilys a ele.

“Uma amiga minha disse que a viu entre as pistas duplas, lá da rodovia, para atravessar para o outro lado, mas que não ficou observando para ver se ela chegou a atravessar”, conta a mãe.

Entre um relato e outro, os pais da menina procuraram noite adentro. Ao todo, a família visitou hospitais, delegacias, IMLs, córregos, matas, cemitérios, percorreram as ruas da cidade, espalharam cartazes, mas não tiveram nenhuma notícia de onde Tamilys poderia estar.

“Foi cartaz pra tudo quanto é lado. Para Brasília afora, Luziânia, tudo!”, relata Valdivina.

Segundo a mãe de Tamilys, o Conselho Tutelar também deu apoio às buscas.

Tamilys Ferreira da Silva desapareceu aos 11 anos, em Alexânia, Entorno do Distrito Federal — Foto: Arquivo pessoal/Valdivina Ferreira da Costa

O desaparecimento de Tamilys foi registrado 24 horas depois do sumiço da menina e começou a ser investigado pela Polícia Civil. Valdina diz que, na época, estavam sendo noticiados diversos outros casos de crianças e adolescentes desaparecidos em Alexânia e em cidades próximas. Um dos casos de maior repercussão foi o desaparecimento de seis jovens de Luziânia, que após investigação, descobriu-se terem sido mortos por um pedreiro, que confessou que queria ganhar dinheiro para fotografar os meninos e divulgar as imagens na internet.

Em Alexânia, o delegado titular da época era Antônio Carlos Silveira. À imprensa, 15 dias depois do desaparecimento de Tamilys, ele disse que o caso da menina poderia estar ligado a uma quadrilha de exploração sexual infantil “que estaria agindo na região”. A notícia menciona relatos de pessoas que teriam sido assediadas, “dando um norte às investigações”.

Valdivina diz que os relatos em questão eram a respeito de um morador da região, visto colocando Tamilys amarrada e amordaçada dentro de um carro. A testemunha, primeiro, comunicou à mãe da menina e explicou que o homem a ameaçou, dizendo que ela teria apenas mais 15 dias de vida por ter visto tudo.

“A gente foi na delegacia, falou para o delegado. Quando a menina estava indo embora de moto com um rapaz, mataram ela e o rapaz. Aí esse homem foi preso, porque quando a menina contou tudo ao delegado, ela contou que ele tinha dito que ia matar ela”, lembra a mãe.

Segundo Valdivina, um funcionário do suspeito, que prestaria depoimento dias depois da morte da testemunha, também foi encontrado morto pela polícia. “Amanheceu enforcado, como se fosse um suicídio, só que ele estava de joelho, como alguém se enforca de joelho?”, questiona.

Com isso o suspeito passou cerca de um mês preso. “Dizem que judiaram muito dele na cadeia, mas eu não sei se acredito”, comenta. Mas, também segundo Valdivina, o homem foi solto porque a polícia não tinha provas materiais do crime. “Arquivaram o caso por falta de prova”, diz a mãe.

Na época do desaparecimento de Tamilys, a imprensa chegou a noticiar que “alguns moradores a viram sendo colocada dentro de um veículo”. Mas que nada tinha sido confirmado pela polícia.

Reportagem sobre caso de Tamilys, em 2010, mostra o pai e a mãe da menina — Foto: Arquivo pessoal/Valdivina Ferreira da Costa

Em nota, a Polícia Civil não deu detalhes sobre testemunhas ou suspeitos. Informou apenas que “foram realizadas diligências e investigações intensas para localizar a menina à época. No entanto, apesar dos esforços empregados pelas equipes policiais, a jovem não foi encontrada”.

O g1 também entrou em contato com o delegado Antônio Carlos Silveira, que disse que se lembrava de poucos detalhes do caso. Ele também não confirmou a morte de testemunhas, prisão e soltura de suspeito.

A reportagem, então, entrou em contato com a Delegacia de Alexânia para saber se o(a) novo(a) titular poderia dar alguma declaração ou detalhe sobre a investigação feita para o caso de Tamilys, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.

Por ser um caso de 14 anos atrás – mais tempo até do que a menina Tamilys tinha quando desapareceu, não se tem informações digitalizadas do caso. O Ministério Público disse que não achou nada em nome da criança ou de sua família. Da mesma forma, o Tribunal de Justiça de Goiás.

Os órgãos também não puderam realizar buscas em nome do suspeito, pois a reportagem não teve acesso ao nome dele. Pelo mesmo motivo, o g1 não encontrou a defesa do homem para se manifestar sobre o que aconteceu.

Não é possível saber quantas pessoas, além de Tamilys, desapareceram em 2010. O Governo Federal não disponibiliza dados de pessoas desaparecidas antes do ano de 2017. A Secretaria de Segurança Pública de Goiás também não. A explicação do estado goiano é que os dados são divulgados a partir de informações do sistema Registro de Atendimento Integrado (RAI), implantado em abril de 2016.

Por esse motivo, a reportagem vai usar como base uma pesquisa feita em 2023 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, nomeada de Mapa dos Desaparecidos, que analisou dados de 2019 a 2021. O documento revela que a faixa-etária dos 12 aos 17 anos é a que mais desaparece no Brasil e também em Goiás. No estado, foram mais de 2 mil casos, que representa 27% do total de desaparecimentos do triênio.

O pesquisador Dijaci de Oliveira afirma que, em todo o Brasil, os dados de desaparecimento ainda enfrentam uma enorme fragilidade, pois os agentes e policiais não recebem treinamento adequado para aprender a registrar boletins de ocorrência dessas situações. Com isso, os RAIs são feitos, muitas vezes, sem informações de descrição da pessoa que sumiu.

Pessoas desaparecidas em Goiás — Foto: Michel Gomes/g1

“Se uma pessoa some, é crucial que eu saiba se ela é branca, se é negra, amarela, se ela é indígena. Porque se você fala assim: “sumiu uma criança de olhos pretos, cabelos castanhos”, pode ser qualquer uma de um grande grupo. Mas se ela não tem a cor, não tem característica nenhuma, isso dificulta muito mais, porque pode ser qualquer pessoa”, explica Dijaci.

Se não existe registro de um caso, não há investigação. Sem investigação, não há respostas sobre o que aconteceu e, posteriormente, também não se tem dados para análise e criação de políticas públicas e de prevenção. Os registros são uma memória social de cada indivíduo.

Dijaci diz que existem diversos estudos que mostram que mulheres com idades entre 12 e 17 anos são os principais alvos de exploração sexual comercial, especialmente em áreas de fronteira, rodovias e de alto-turismo. Semelhante ao que se tem de informações do caso de Tamilys.

“A gente precisa fazer com que todos os casos sejam notificados, porque isso não é algo pacífico. Mas se eu não tenho esses dados, eu não tenho certeza de como foi que esse desaparecimento aconteceu”, reforça.

A fragilidade do registro também afeta a atualização de informações. No Brasil, segundo o Mapa dos Desaparecidos, somente o Distrito Federal tem controle total de quantas pessoas desaparecidas foram encontradas, onde, quando e sob qual circunstância. No restante do país, espera-se que algum policial atualize o RAI ou que a família comunique se encontrou o desaparecido.

A pesquisa afirma que, assim como a faixa etária dos 12 aos 17 anos é a que mais desaparece, também é a mais encontrada. Em Goiás, por exemplo, esse grupo representou quase 40% das pessoas localizadas de 2019 a 2021. Mas não se sabe quando essas pessoas desapareceram, por qual motivo sumiram, sob quais circunstâncias estavam e nem mesmo se foram encontradas vivas.

‘Perdi tudo que eu tinha’

Valdivina comenta que muitos vizinhos que vivenciaram a época do caso sentem medo de falar sobre o assunto, porque o suspeito continua morando na região.

“Eu não tenho medo. Se for pra morrer, vou morrer de qualquer maneira. O que eu tinha, já perdi tudo. Eu não tenho mais nada”, diz a mãe.

Valdivina não se refere apenas à Tamilys quando diz que perdeu tudo. Ela e o marido tiveram outros dois filhos além da menina: Reginaldo, o mais velho, e Lucas Sérgio, o do meio. Mas ambos foram assassinados. Com isso, datas como o Dia das Mães e o Natal ficaram pesados demais para se celebrar.

“Natal, Ano Novo, aniversários, Dia das Mães, nada eu comemoro mais. Lembro que no Dia das Mães ela chegava com algum presente para mim, alguma coisa que ela fazia, uns desenhos, a coisa mais linda. E na data de aniversário me lembro de um bolo que eu fazia pra ela, roupa que eu comprava pra ela. Agora não tem mais”, lamenta.

Reginaldo, Tamilys e Lucas Sérgio, os três filhos de Valdivina Ferreira da Costa — Foto: Arquivo pessoal/Valdivina Ferreira da Costa

Valdivina classifica sua situação como “uma coisa que você tem e não vai voltar tão cedo”. Com isso, a espera é sua maior companhia.

Atualmente, Valdivina não consegue mais trabalhar como doméstica, pois foi diagnosticada com hanseníase. A doença atinge principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos. Os sintomas incluem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés.

Mesmo assim, Valdivina continua trabalhando como cuidadora de crianças. E trabalha muito. Ela diz que nunca se permitiu parar a vida para chorar suas perdas, embora elas a machuquem constantemente. Para ela, a gentileza com as pessoas continua sendo a melhor forma de seguir a vida.

Eu brinco, dou risada, porque agora o que adianta? Eu tenho esses problemas tudo comigo e ainda vou ficar de cara feia com você ou te dar a má resposta? Você não vai resolver meus problemas. Não vou ficar chorando, não vou ficar me descabelando, não vou me enfiar debaixo de um carro, porque não vai me resolver nada. Eu tenho que pedir a Deus: vai por ela, aonde ela estiver, dela pode ser, e brincar e sorrir”, diz a mãe, esperançosa.

A psicóloga Juliane Pazzanese tem um grupo de escuta que visa dar apoio emocional às famílias com entes queridos desaparecidos. Ela explica que essas pessoas vivem um luto não reconhecido e, a grande maioria acaba desenvolvendo depressão, síndrome do pânico e ansiedade. Outras, como Valdivina, acabam trabalhando mais do que o necessário para não precisarem lidar com a falta do parente.

A psicóloga diz que o luto não reconhecido é qualquer quebra de vínculo não reconhecida socialmente como perda, como um aborto espontâneo, a morte de um cachorro ou mesmo a situação vivida com por milhões de famílias durante a pandemia de Covid-19, em que as pessoas não podiam enterrar seus familiares.

“O caso dos desaparecidos é também um luto não reconhecido, porque você não pode falar do seu filho como se ele estivesse morto, por exemplo. Você não sabe se ele está morto. E como é que essa pessoa fala? Como que ela fala dessa ausência? Como ela lida com essa ausência? É uma dor que não é reconhecida. Elas ficam presas, não conseguem sair dali. Você não consegue elaborar, ir pra frente, encontrar um espaço pra essa dor, porque você não enterrou, mas também tem esperança”, explica a psicóloga.

Pazzanese também fala sobre a oscilação de sentimentos que familiares de entes desaparecidos sofrem constantemente. Segundo a especialista, para muitas pessoas, a falta da conclusão dos rituais de despedida de um familiar acaba causando sensações ambíguas, como se não os que ficaram não tivessem o direito de continuar sua vida.

“Essa oscilação entre esperança e desesperança é muito mais intensa em casos de desaparecimento, porque você pode oscilar durante o dia. Me lembro de uma mãe que o filho pediu pra ela fazer a janta, mas desapareceu, e ela fala que se senta todos os dias para jantar olhando para porta de entrada da casa, porque tem esperança de que algum dia ele entre. Imagine como é viver isso. Elas ficam presas”, reflete.

Ainda que acredite no relato da testemunha e que haja a suspeita de que a filha tenha sido vítima de exploração sexual, Valdivina acha que a menina está viva e espera reencontrá-la. Mais de uma década depois, ela não afasta a possibilidade de que Tamilys, que hoje teria 24 anos, esteja vivendo em algum outro estado do país.

“Eu, no meu coração, não sinto minha filha morta. Para mim, ela está viva em algum lugar. Em algum lugar presa, algum lugar muito longe que ela não pode vir. Eu tenho esperança de encontrá-la. É uma esperança de alegria demais, entendeu? Eu sonho com ela e sempre sonho com ela viva”, diz a mãe.

A força desse pensamento vem das memórias que construiu com a filha. As duas adoravam passar o tempo juntas e eram muito amigas. Valdivina diz que a filha era seu maior orgulho e uma menina muito inteligente.

“Ela era muito inteligente, muito inteligente. Eu gostava de arrumar pra ela ir em alguma festinha de aniversário com as amigas dela. Se Deus botar ela no meu caminho de novo, a gente vai se divertir mais, vai fazer muita coisa”, diz Valdivina.

Por acreditar no reencontro, a mãe não guardou nada da menina. Doou roupas e brinquedos para quem mais precisava. A justificativa é que quando Tamilys voltar, elas vão comprar tudo novo. “Para mim, aquilo foi passado”, conclui.

Projeção feita pela Polícia Científica de como Tamilys estaria 10 anos após seu desaparecimento — Foto: Arquivo pessoal/Valdivina Ferreira da Costa

A Polícia Civil mantém contato frequente e direto com a Polícia Científica, que é responsável pela identificação de cadáveres e, especificamente no caso de desaparecidos, também coleta material genético dos familiares para comparação.

A identificação dos corpos acontece, principalmente, através da coleta de DNA ou impressões digitais. O material é adicionado a um banco de dados estadual e comparado com outros já coletados anteriormente no estado. Mas, no caso de Tamilys, nenhum corpo ou ossada com genes compatíveis deu entrada nos IMLs goianos.

Como Valdivina nunca desistiu de encontrar a filha com vida, as autoridades também fizeram uma projeção de como Tamilys pode estar atualmente; veja foto acima.

Quem tiver informações sobre Tamilys ou de qualquer outra pessoa desaparecida pode ajudar ligando para a Polícia Civil pelos números 197, (62) 3201-4826 ou (62) 3201-4834. O relato pode ser feito anonimamente. Sua ajuda faz diferença.

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Homem é esfaqueado após soltar pum em ônibus em Rio Verde, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Um homem, que não teve o nome divulgado, foi preso após esfaquear um colega de trabalho em Rio Verde, no sudoeste goiano, segundo o delegado Adelson Candeo. À Polícia Civil, o autor disse que se irritou porque a vítima soltou puns em um ônibus, conforme detalhou Candeo.

“A vítima soltou um pum, ele ficou com raiva, mandou a vítima parar com aquilo, a vítima disse que não ia parar porque tinha autonomia para fazer aquilo onde quer que estivesse e fez novamente. O acusado levantou, pegou um punhal e deu uma facada no peito”, explicou o delegado.

O g1 não localizou a defesa do investigado até a última atualização desta reportagem.

Após o crime, que aconteceu em abril deste ano, o autor obrigou o motorista a parar o ônibus e fugiu, segundo a polícia. O investigado foi preso na última terça-feira (14). Ao g1, o delegado explicou que a facada perfurou o coração da vítima, que foi encaminhada ao hospital, passou por cirurgia e recebeu alta.

“O médico disse que menos de meio centímetro seria suficiente para causar a morte da vítima em poucos segundos”, completou o delegado.

À polícia, o homem confessou que esfaqueou o colega, segundo o delegado. O autor disse que, durante as provocações, a vítima se levantou e ele disse que sentiu receio de ser agredido, então deu o golpe de faca e fugiu, de acordo com a polícia.

“Ele disse que deu a facada no rapaz porque após ele repetir a flatulência, ele se levantou e iniciaram provocações no interior do ônibus”, explicou Adelson.

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Matheus de Paula Lopes desenvolvia pesquisas científicas — Foto: Reprodução/Redes sociais

O turista Matheus de Paula Lopes, que morreu após cair em uma cachoeira da Chapada dos Veadeiros e se afogar, era pesquisador científico. O jovem de 29 anos havia começado um trabalho na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) há cerca de 10 meses.

Matheus era mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal do Espírito Santo e, atualmente, fazia doutorado em microbiologia agrícola na Universidade Federal de Lavras (UFLA). A pesquisa do estudante era focada na produção de cogumelos comestíveis e toxicologia de cogumelos nativos da Mata Atlântica.

Nas redes sociais, o pesquisador compartilhava resultados de produções: “A recompensa de tanto trabalho árduo”, escreveu em uma postagem. Além de ter celebrado quando entrou no doutorado: “Estou amando minha nova universidade. Não sabia que estava precisando tanto desse contato com a natureza”, publicou.

Pesquisa de Matheus de Paula Lopes era voltada para cogumelos – Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais

Já na Embrapa, conforme o estudante, seu trabalho era no Laboratório de Bioprocessos, onde estava envolvido em projetos de biorrefinaria de resíduos agrícolas para produção de ração animal e promotores de crescimento vegetal.

Em nota, Universidade Federal de Lavras (UFLA) lamentou a morte do jovem e disse que ele conduzia uma pesquisa na Embrapa Agroenergia, em Brasília, sob a orientação do professores da universidade. “A UFLA lamenta e se solidariza com familiares e amigos”, disse a nota.

Turista morre após cair de canoa e se afogar na cachoeira da Muralha, no rio dos Couros, na Chapada dos Veadeiros, em Alto paraíso de Goiás — Foto: Semad/Reprodução

O turista morreu após cair em uma cachoeira da Chapada dos Veadeiros e se afogar, em Alto Paraíso de Goiás, no noroeste de Goiás. Guias e moradores do assentamento Esusa e turistas, entre eles dois médicos, tentaram reanimá-lo, mas ele não resistiu.

Segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a morte dele aconteceu na manhã do último sábado (11) e foi confirmada pelos socorristas do Serviço Médico de Atendimento de Urgência (Samu).

Segundo testemunhas, Matheus estava em um banco de areia na cachoeira da Muralha, no rio dos Couros, uma das principais atrações do Parque Estadual Águas do Paraíso, quando se desequilibrou, foi levado pela correnteza para uma área mais funda e não conseguiu nadar.

Conforme a Semad, ele estava acompanhado de um amigo que tentou resgatá-lo para impedir o afogamento, mas não conseguiu. Matheus ficou submerso por cerca de 5 a 10 minutos, até que, com o auxílio de uma corda, foi retirado da água.

Em nota, a Semad lamentou a morte que se solidariza com parentes e amigos nesse momento de dor e tristeza.

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(Foto: Reprodução)

Bancos não abrem na quarta-feira neste 1º de maio. Shoppings também terão alteração no horário de funcionamento em Goiânia e Aparecida. Goiânia durante pôr do sol, Goiás
Wesley Costa/ O Popular
O feriado do Dia do Trabalho, celebrado na quarta-feira (1º), vai alterar o horário de funcionamento de alguns serviços, órgãos e instituições em Goiás. Shoppings também funcionarão em horário especial em Goiânia e Aparecida de Goiânia.
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Veja o que abre e o que fecha no feriado
Bancos
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que não haverá atendimento nas agências bancárias no dia 1° de maio. As compensações bancárias, incluindo a TED, também não serão efetivadas no período.
A população poderá utilizar os meios eletrônicos de atendimento bancário, como mobile e internet banking, caixas eletrônicos, banco por telefone e correspondentes para fazer transações financeiras.
Carnês e contas de consumo (como água, energia, telefone, etc.) vencidos no feriado poderão ser pagos sem acréscimo no dia útil seguinte. Normalmente, os tributos já estão com as datas ajustadas ao calendário de feriados, sejam federais, estaduais ou municipais.
Correios
Na quarta-feira (1º) não haverá funcionamento nas agências dos Correios. As atividades retornam no dia útil seguinte, quinta-feira (2), a partir das 8h.
Durante o feriado, a Central de Atendimento estará disponível somente por meio dos canais automatizados: Chat com a atendente virtual dos Correios (Carol), Fale Conosco e Autoatendimento pelos números: 0800-725-7282, 0800-725-0100 e 3003-0100. Esses canais funcionam 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Equatorial
A Equatorial informou que as lojas de atendimento presencial não abrirão no feriado do Dia do Trabalhador, retornando às atividades na quinta-feira (2). Para checar todos os endereços e horários de atendimento disponíveis dos outros dias em Goiás, basta acessar o site da companhia.
Além disso, os clientes que precisarem de atendimento podem contar com os demais canais que permanecerão disponíveis: Agência Virtual, por meio do telefone (62) 3243-2020; Aplicativo da Equatorial Goiás disponível para download no Android e iOS; e a Central de Atendimento, 0800 062 0196.
Justiça de Goiás
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) informou que não terá expediente na quarta-feira (1°) e retornará no dia 2 de maio.
Contudo, o feriado prolongado não altera o estabelecido acerca dos plantões para atendimento de questões judiciais urgentes que derem entrada na Justiça nem se aplica a servidores cujas atividades, por sua natureza ou em razão do interesse público, tornem indispensável a continuidade dos serviços.
Comércio
O Sindicato do Sistema de Comércio (Sindilojas-GO) informou que as lojas do comercio varejista estarão fechadas no dia 1° de maio. O expediente nas lojas volta ao normal na quinta-feira (2).
Supermercados
A Associação Goiana de Supermercados (Agos) informou que alguns supermercados vão funcionar normalmente no feriado. Outras unidades seguirão os horários de domingo: abrem às 8h e fecham as 13h ou às 21h.
Região da 44
No feriado as lojas, shoppings e galerias do polo confeccionista e de moda da Região da Rua 44 estarão fechados. O polo volta a funcionar normalmente na quinta-feira, das 7h às 18h.
Shoppings
Flamboyant Shopping
Alimentação e lazer: 12h às 22h
Lojas: fechadas
Goiânia Shopping
Lojas e Quiosques: fechados
Alimentação e Lazer: abertura das 10h às 22h
Restaurantes: abertura das 11h30 às 23h
Araguaia Shopping
Lojas e Quiosques: fechado
Alimentação e Lazer: abertura das 10h às 22h
Buriti Shopping
Lojas e quiosques: fechados
Praça de alimentação: 11h às 22h
Passeio das Águas Shopping
Lojas e quiosques: Fechados
Alimentação e lazer: 10h às 22h
Restaurantes: 11h30 às 23h
Shopping Cerrado
Lojas: fechadas
Alimentação e lazer: abertura das 10h às 22h
Shopping Estação Goiânia
Loja e Quiosques: das 9h às 17h
Alimentação: das 10h às 22h
Aparecida Shopping
Lojas e quiosques: das 14h às 20h (abertura facultativa)
Alimentação e lazer: das 11h às 22h (abertura obrigatória)
Plaza D’Oro Shopping
Lojas e quiosques: fechados
Praça de alimentação: 11h às 20h
Supermercado Store: 7h às 22h
Parques Mutirama e Zoológico
No feriado do Dia do Trabalhador, os parques Mutirama e Zoológico abrem normalmente. O Parque Mutirama funciona das 10h às 16h, com entrada gratuita.
O Zoológico, por sua vez, recebe público das 8h30 às 17h, com compra de ingressos na bilheteria até as 16h.
Prefeitura de Aparecida de Goiânia
A Prefeitura de Aparecida de Goiânia informou que o expediente nos órgãos do Executivo Municipal será suspenso no dia Dia do Trabalhador e será retomado na quinta-feira. Porém, vão funcionar as unidades de saúde de emergência, com atendimento 24hs, Defesa Civil, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Guarda Civil Municipal e órgãos de fiscalização em regime de plantão.
Prefeitura de Goiânia
A Prefeitura de Goiânia informou que o expediente nos órgãos do Executivo Municipal será suspenso no dia 1º de maio e será retomado na quinta-feira (2), com exceção às atividades que exijam plantão permanente, como serviços de urgência e de emergência em saúde, fiscalização e coleta de lixo, que serão mantidos durante feriado
Entre os serviços disponíveis na quarta-feira (1°) estão salas de vacinação, serviços de limpeza urbana, atenção às mulheres vítimas de violência, ações de fiscalização e atendimento em urgência e emergência na saúde.
Para casos de queda de árvores e recolhimento de animais mortos, os serviços também não sofrerão interrupção. Os cidadãos podem solicitar a Central de Atendimento (62) 3524-8555, pelo aplicativo Prefeitura 24 horas ou WhatsApp da Comurg (62) 98596-8555.
Atende Fácil
As unidades do Atende Fácil fecham nesta quarta-feira (1°). O atendimento normal será retomado na quinta-feira (2), da 7h às 19h.
Saúde
Os casos de urgência e emergência serão atendidos nas 15 unidades de saúde que funcionam 24 horas por dia, conforme classificação de risco, ou seja, com prioridade às situações mais graves. A lista com todas as unidades de atendimento de urgência e emergência pediátrico e adulto está disponível no site da Secretaria Municipal de Saúde.
Para as situações de urgências e emergências em residências, locais de trabalho e vias públicas, a população deve acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo número 192, que conta com Central de Regulação e profissionais de salvamento.
Atualizações sobre testagem, além de informações a respeito das salas de vacinação podem ser acompanhadas pelo site da prefeitura.
Centro de Zoonoses
O Centro de Zoonoses funcionará em regime de plantão, e poderá ser acionado pelos telefones (62) 3524-3131 ou 3524-3130, quando presenciados animais agressivos. Em caso de mordida, a pessoa ferida deve procurar com urgência uma unidade de saúde mais próxima.
Atendimento às mulheres vítimas de violência
O feriado não vai alterar o funcionamento da Casa Abrigo Sempre Viva, que atende mulheres vítimas de violência doméstica e familiar em Goiânia. O espaço, que tem capacidade para acolher 50 mulheres, fica aberto 24 horas por dia.
O encaminhamento é feito pelas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam). O abrigo tem psicóloga, assistente social e outros profissionais especializados em lidar com ocorrências do gênero. A localização da Casa é mantida sob sigilo por motivos de segurança.
Assistência Social
As equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) percorrem ruas de Goiânia realizando busca ativa. A população pode entrar em contato pelo telefone (62) 3524-7389. A Central de Óbitos de Goiânia funcionará 24 horas durante todo o feriado.
Fiscalização Ambiental
O atendimento segue normalmente. O plantão fiscal atenderá denúncias ambientais recebidas por meio do telefone 161.
Guarda Municipal
Funcionará normalmente e, em casos suspeitos, a população pode entrar em contato com a Guarda Civil Metropolitana pelo telefone 153.
Comurg
A Comurg mantém o funcionamento das operações essenciais de limpeza, como varrição, coleta de lixo orgânico, serviços de roçagem, remoção, ajardinamento e viveiros por escala. Para casos de queda de árvores e recolhimento de animais mortos, os serviços também não sofrerão interrupção. Os cidadãos podem solicitar serviços pela Central de Atendimento (62) 3524-8555, pelo aplicativo Prefeitura 24 horas ou WhatsApp da Comurg (62) 98555-8555.
Limpa Gyn
Os serviços de coleta que são realizados pelo Consórcio Limpa Gyn vão seguir normalmente na quarta-feira (1º), conforme cronograma que está disponível no site da prefeitura.
CMTC
Os ônibus do transporte coletivo da capital vão circular na quarta-feira (1º) com planilha de horário de feriado, com 3.469 viagens. A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) recomenda aos passageiros da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), que utilizem o aplicativo SiMRmtc para conferir os horários disponibilizados e a previsão da chegada dos ônibus.
Governo de Goiás
As atividades consideradas essenciais terão o funcionamento mantido na quarta-feira (1°), como unidades de saúde, que mantêm todos os atendimentos de urgência e emergência, policiamento civil e militar e serviços de socorro do Corpo de Bombeiros.
Vapt Vupt
As unidades do Vapt Vupt na capital e no interior não terão expediente na quarta-feira (1°). O atendimento será retomado normalmente na quinta-feira (2).
AGR
A Agência Goiana de Regulação (AGR) manterá o atendimento aos usuários dos serviços de saneamento básico, energia elétrica, transporte intermunicipal de passageiros, terminais rodoviários e outros bens desestatizados pelos seus canais eletrônicos, e-mail: ouvidoria@agr.go.gov.br e site durante o feriado. O atendimento será pleno a partir das 8h de quinta-feira (2), de forma presencial e pelos canais de WhatsApp 62 98480 7353 ou pela central 0800 704 3200 (saneamento e transporte) e 0800 727 0167 (energia).
Saneago
As equipes da Companhia Saneamento de Goiás S.A. (Saneago) vão manter os trabalhos operacionais para o pleno funcionamento dos sistemas de água e esgoto durante o feriado. O atendimento ao cliente para informar vazamentos, consultar faturas, entre outros, será garantido, com suporte 24 horas. Os interessados devem procurar os seguintes canais: Central 0800 645 0115, WhatsApp (62) 3269-9115 ou chat on-line pelo site.
Procon
O órgão estará fechado na quarta-feira (1°) e estará aberto normalmente no dia 2 de maio. O consumidor que quiser registrar reclamação, pode fazer pela plataforma Procon Web.
Detran
O Detran-GO estará fechado na quarta-feira (1º). O atendimento presencial será retomado normalmente no dia 2 de maio. Mesmo durante o feriado, o usuário pode contar com vários serviços do Detran-GO 24 horas por dia, sete dias na semana, por meio do site ou pelo aplicativo DetranGO ON. Além de consultas, as plataformas oferecem possibilidade de agendamentos, emissão de CRLV-e e outros.
Ceasa
As Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa Goiás) informaram que a área administrativa não vai funcionar na quarta-feira (1°). Porém, o mercado vai funcionar normalmente de 3h às 14h.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/04/30/feriado-do-dia-do-trabalho-veja-o-que-abre-e-o-que-fecha-em-goias.ghtml

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A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou em segunda e definitiva votação um projeto que propõe uma série de medidas para priorizar a inserção de mulheres com mais de 50 anos no mercado de trabalho. A matéria, que passou na quarta-feira (24), é do deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB).

Segundo o autor, o projeto reconhece os desafios enfrentados por esse grupo demográfico. Além disso, propõe como medidas:

  • Implementação de ações e programas voltados para a inserção de mulheres com mais de 50 anos no mercado de trabalho;
  • Incentivo a iniciativas empresariais que promovam o aprimoramento profissional e a manutenção do emprego para mulheres nessa faixa etária;
  • Priorização de mulheres com mais de 50 anos que sejam chefes de família monoparental, tenham deficiência ou filho com deficiência, ou sejam vítimas de violência doméstica.

O texto ainda depende de sanção da governadoria para se tornar lei.

Segundo o deputado, o grupo a que se destina esse projeto encontra menos oportunidades. Essas mulheres, ele argumenta, também são frequentemente subestimadas devido a preconceitos relacionados à idade e gênero.

Assim, o projeto ainda estabelece que a política em questão será monitorada e avaliada periodicamente pelo órgão estadual competente, com a publicação dos respectivos dados e resultados. Sebba ressalta que a medida pretende garantir transparência e demonstrar o compromisso com o acompanhamento e o aprimoramento das políticas de inclusão no mercado de trabalho.

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O Ver Hospital de Olhos, uma das maiores redes de oftalmologia do Brasil, recebeu, no fim de 2023, o selo internacional GPTW (sigla de “Great Place to Work”, que, em tradução livre, significa “ótimo lugar para trabalhar”). Isso significa que a empresa teve reconhecidas suas boas práticas na área de gestão de pessoas. Mas o que faz de uma empresa um bom lugar de se trabalhar?

A verdade é que cada pessoa pode ter uma resposta diferente, mas é a soma de vários critérios que faz com que a GTPW classifique empresas ao redor do mundo, como ambientes de excelência no acolhimento e desenvolvimento dos colaboradores. Respeito, orgulho e credibilidade também são alguns desses critérios. Sendo assim, essa jornada de certificação, que é referência global, busca entender o quanto os colaboradores estão satisfeitos com o ambiente de trabalho e o quanto confiam na organização da empresa e nos seus líderes.

Para a diretora administrativa da Rede Ver, Márcia Toledo, o recebimento do selo GTPW é uma enorme satisfação. “Estamos muito felizes com essa conquista, por esse feito coletivo, que tem as digitais de cada colaborador, médico, sócio, gestor, de cada um que integra essa talentosa equipe”, comemora, destacando a importância do feito. Para a diretora, o resultado demonstra que os seus 276 colaboradores se sentem respeitados, seguros e orgulhosos por trabalhar no Ver. Márcia acredita que isso é fruto de uma cultura focada no desenvolvimento e valorização da equipe. “Ter como propósito cuidar de quem cuida é um norte a ser perseguido com determinação e de forma incansável pelo Ver Hospital de Olhos.”

O Ver Hospital de Olhos entende que uma equipe satisfeita e feliz reflete diretamente na satisfação dos pacientes. — Foto: MKT Rede Ver Hospital de Olhos

Benefícios para toda a comunidade

Além das vantagens internas e mercadológicas, o selo recebido pela rede de hospitais também sinaliza para a comunidade, que usufrui dos seus serviços de saúde, a preocupação constante com o aperfeiçoamento da qualidade da gestão hospitalar, o que impacta a todos. Mércia Barros, gerente de recursos humanos da Rede Ver, afirma que o atendimento de excelência oferecido pelo Ver passa pelo fato de o hospital contar com colaboradores treinados, engajados e satisfeitos. “Com certeza, quanto mais forte for a equipe, teremos melhores resultados. Quando desenvolvemos pessoas, geramos um diferencial competitivo no mercado e, nesse sentido, o Ver percebe a diferença na ponta, que é o cliente”, justifica.

A certificação “Great Place to Work” veio logo após a consolidação de um novo momento para o Ver, já que a rede foi integrada ao G500, o maior grupo hospitalar do Estado de Goiás. De acordo com o CEO da empresa, André Luiz Sousa, a integração visou ampliar a profissionalização da gestão, através da troca de boas práticas com instituições que compõem o grupo.

Na área de recursos humanos do Ver, segundo Mércia Barros, essas práticas envolvem a melhoria contínua dos processos e metodologias. Para criar um ambiente propício para isso, ela destaca algumas ações que foram realizadas continuamente: “fizemos análise do perfil das equipes, proporcionando atividades mais desafiadoras e reconhecimento dos méritos de cada um; investimento em educação continuada, com treinamentos e cursos de aperfeiçoamento, inclusive comportamental; desenvolvimento da liderança, capacitando e incentivando uma gestão da influência e não da autoridade; aposta em segurança psicológica, trazendo um ambiente de escuta, empatia e acolhimento; fomento da autonomia e da flexibilidade, incentivando o equilíbrio entre vida profissional e pessoal; celebração das pequenas conquistas, trazendo mais senso de desafio e realização”.

A gerente de recursos humanos da Rede atribui a essas práticas a responsabilidade pela manutenção de um ambiente saudável, respeitoso e diverso, “o qual permite e fomenta a percepção de um bom clima organizacional”, conclui Mércia.

Diretor Técnico Médico: Dra. Lúcia Helena Meluzzi Xavier | CRM-GO 4812/RQE 937

A Rede Ver Hospital de é uma das maiores redes de oftalmologia do Brasil, dispondo de 07 unidades em Goiás e 01 em Jundiaí/SP. — Foto: MKT Rede Ver Hospital de Olhos

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Professora denuncia que foi demitida após ter fotos dela nua vazadas por estudantes

“A única coisa que desejo agora, e rápido, é ter meu trabalho de volta, numa outra escola estadual. Com emprego e renda posso cuidar de mim com dignidade”, desabafou Bruna.

A professora Bruna Flor de Macedo Barcelos explicou que o vazamento aconteceu quando ela emprestou o celular para que os alunos pudessem tirar fotos de um evento escolar. Essas fotos que os estudantes iriam tirar, segundo ela, posteriormente, seriam usadas em uma atividade pedagógica. No entanto, ao pegarem o aparelho, eles acessaram pastas particulares e compartilharam as imagens com os demais colegas.

Ela foi demitida pela escola em que trabalhava no dia 2 de novembro de 2023. A professora relatou que a gestão da escola soube do ocorrido após uma coordenadora ver diversos estudantes reunidos e, ao se aproximar, ver que eles estavam olhando uma foto da professora nua. Segundo ela, mesmo assim, a gestão permitiu que ela trabalhasse até o final do dia com todos já sabendo do vazamento, exceto ela.

Bruna Barcelos contou que, para a demissão, a gestão da escola teria criado um ofício “dizendo que os estudantes se sentiam constrangidos de assistirem às aulas” dela por terem visto as fotos nuas.

Professora denuncia que foi demitida após ter fotos nua vazadas por estudantes, em Valparaíso de Goiás — Foto: Divulgação/Bruna Barcelos

A professora denunciou o vazamento das fotos na Polícia Civil de Goiás (PCGO). Ao g1, a polícia explicou que e instaurou auto de investigação para apurar o caso. Na investigação, a vítima, a diretora da escola e professores já foram ouvidos (veja nota completa ao final da reportagem).

Ainda segundo a polícia, a Delegacia de Polícia de Alto Paraíso também já identificou os alunos que teriam acessado as mídias do celular da professora, após uma atividade escolar, e compartilhado as fotos. Por isso, “o procedimento apura o possível ato infracional análogo ao crime de divulgação de cena de nudez sem o consentimento da vítima”.

Escola Estadual Doutor Gerson de Faria Pereira, em Alto Paraíso de Goiás — Foto: Reprodução/Google Street View

uma resposta a outro ofício em defesa da professora, a Escola Estadual Doutor Gerson de Faria Pereira afirmou que o regimento escolar estipula que os professores não podem emprestar seus celulares de uso pessoal aos alunos.

A escola também destacou que as decisões foram tomadas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, que preconiza a proteção integral das crianças e seus direitos

A instituição também alegou que orientou a professora a procurar a polícia. Bruna defende que o celular foi emprestado porque a escola não tinha aparelhos que fizessem filmagem e que o registro do evento, que fazia parte do Mês da Consciência Negra, era importante.

O que disse a Secretária de Educação?

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) explicou que a professora foi contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escola. Além disso, afirmou que o desligamento dela se deu devido à convocação, em 2023, de novos professores aprovados no concurso público realizado no ano anterior, que assumiram, de forma efetiva, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino.

Sobre o vazamento das fotos íntimas e da denúncia de que a professora foi destratada por colegas e pela gestão da escola, a Seduc disse somente que “segue a legislação de proteção à criança e adolescente, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)” (veja a nota completa ao final da reportagem).

Nota da Seduc na íntegra

“Em atenção à solicitação de informações sobre o desligamento da professora Bruna Flor de Macedo Barcelos, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) responde:

A professora em questão havia sido contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escolar. O desligamento da profissional se deu devido à convocação em 2023 de novos professores aprovados no concurso público realizado em 2022, que assumiram, de forma efetiva, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino;

Sobre os fatos que envolvem a conduta da professora, a Seduc Goiás esclarece que segue a legislação de proteção à criança e adolescente, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sempre trabalhando com zelo e prezando pela harmonia e respeito entre os servidores e estudantes.”

“A Polícia Civil de Goiás informa que instaurou auto de investigação para apurar o caso. A vítima, a diretora da escola e professores já foram ouvidos. A Delegacia de Polícia de Alto Paraíso também já identificou os alunos que teriam acessado as mídias do celular da professora, após uma atividade escolar, e compartilhado as fotos. Por isso, o procedimento apura o possível ato infracional análogo ao crime de divulgação de cena de nudez sem o consentimento da vítima. A PCGO informa que acompanha o caso detidamente, com prioridade, e já prestou as orientações devidas à vítima.”

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