No Banner to display

7 de junho de 2025
  • 22:20 Lucas do Vale aposta na descentralização da gestão do Cadastro Ambiental Rural
  • 18:36 Caiado aponta investimento nas polícias como trunfo para reduzir criminalidade
  • 14:52 Israel admite apoio à milícia palestina contra Hamas em Gaza
  • 11:06 Cristiano Galindo quer institui programa de educação em primeiros socorros para estudantes
  • 07:22 Prefeitura de Aparecida lança plano contra incêndios na APA Serra das Areias


Porta-voz de Joe Biden respondeu à pergunta da “TV Globo” a respeito da suspensão da rede de Musk; emissora não usou informação, que está no canal do governo dos EUA no YouTube

A Casa Branca afirmou na 3ª feira (17.set.2024) que todos devem ter acesso às redes sociais e que isso é uma forma de “liberdade de expressão”. A porta-voz do governo dos EUA, Karine Jean-Pierre, deu a declaração em resposta a uma pergunta da jornalista da TV Globo em Washington, Raquel Krahenbuhl, a respeito da posição dos norte-americanos sobre o bloqueio do X no Brasil.

Krahenbul comentou que o X está suspenso no Brasil há cerca de 20 dias (a plataforma começou a sair do ar em 31 de agosto de 2024) e perguntou qual é a visão da Casa Branca. Eis o que respondeu a porta-voz: “Acho que quando se trata de redes sociais, sempre fomos muito claros de que todos devem ter acesso às redes, é uma forma de liberdade, de liberdade de expressão”.

A jornalista compartilhou um vídeo com suas perguntas e as respostas da porta-voz em seus perfis no X, no Threads e no Instagram. O material, no entanto, aparentemente não foi utilizado pela TV Globo nem por seu canal de notícias, GloboNews.

Assista abaixo ao vídeo postado por Krahenbuhl (2min41s):

 

Publicação de @raquelkrahenbuhl

Ver no Threads

 

O veículo de mídia norte-americano New York Post repercutiu e deu um post com o seguinte título: “Casa Branca condena o Brasil por banir o X em luta pela liberdade de expressão com Elon Musk”.

O governo do democrata Joe Biden tem sido tratado como adversário por Elon Musk. O empresário está em campanha a favor do candidato a presidente Donald Trump, que é do Partido Republicano. A porta-voz da Casa Branca poderia ter tergiversado, uma vez que a pergunta da repórter da TV Globo foi sobre a rede social de alguém que hostiliza a atual administração federal dos EUA. Mas a resposta foi na direção da liberdade de expressão.



Autor Poder360 ·


O petista afirmou em entrevista à “Rádio Vitoriosa” que a responsabilidade de escolher os presidentes do Legislativo é dos congressistas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 5ª feira (5.set.2024) que não tem candidato à presidência da Câmara dos Deputados. Em entrevista à Rádio Vitoriosa, de Uberlândia (MG), o petista afirmou que a responsabilidade de escolha é dos congressistas, apesar de ter sido consultado, nos últimos dias, ao menos 3 vezes sobre nomes que podem suceder o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

“O presidente Lula, o presidente do Brasil não tem candidato a presidente da Câmara. A presidência da Câmara é de responsabilidade dos partidos políticos e dos deputados federais”, afirmou.

No início da semana, o governo viu a possibilidade de aglutinar apoio em torno de Marcos Pereira (SP), presidente do Republicanos, para presidir a Câmara em 2025. O nome do deputado era tido como mais palatável e confiável, portanto, Lula, entrou em campo para tentar viabilizar Pereira.

Pereira se reuniu na manhã de 3ª feira (3.set) com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, para pedir que retirasse a candidatura do líder do partido, Antonio Brito (BA), em prol de uma convergência em torno de Pereira. Ouviu um não. 

Sem apoio, Pereira foi diretamente a Lula na tarde de 3ª feira para comunicá-lo de sua desistência. Indicou em seu lugar o deputado Hugo Motta (PB), líder do seu partido na Câmara. O nome contou com o aval do petista e Motta passou a ser o favorito na disputa. 

No dia seguinte, 4ª feira (4.set), o presidente ainda se reuniu ainda com Lira pela 3ª vez nas últimas semanas para discutir a mudança no cenário. Não chegaram a um consenso sobre quem deverá ser ungido o favorito de fato.

Publicamente, entretanto, Lula mantém o discurso de que não interferirá nas eleições do Legislativo. Na entrevista desta 5ª feira (5.ago), falou do tema sem ser perguntado pelo entrevistador para expor que está imparcial.

“Ao presidente Lula cabe a responsabilidade de tratar bem qualquer que seja o presidente, porque o presidente da Câmara e do Senado não precisam do presidente da República. É o presidente da República que precisa deles. Eu sempre tratei com respeito e é assim que eu espero que a Câmara e o Senado elejam os melhores para que a gente tenha 2 anos de governo muito virtuosos a partir do ano que vem”, declarou.


Leia também: 



Autor Poder360 ·


Ao site La Vida de Nos, mulheres que atuaram no processo eleitoral disseram ter sofrido “pressão” do partido de Maduro

Duas mulheres que atuaram como fiscais nas eleições presidenciais da Venezuela e uma líder comunitária do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda) disseram, em entrevista ao site La Vida de Nos, ter sofrido pressão durante o processo eleitoral por parte do partido governista. O intuito seria ocultar evidências que comprovariam a vitória da oposição no pleito.

Na reportagem intitulada “O elo perdido da eleição de 28 de julho”, uma das fiscais afirmou que as atas eleitorais divulgadas pela oposição, indicando que Edmundo González (Plataforma Unitária Democrática, centro-direita) havia recebido ao menos 67% dos votos, eram iguais às que ela teve acesso. As identidades das mulheres não foram reveladas.

Segundo ela, outros fiscais enviaram os números das eleições da cidade de La Guaira em um grupo de WhatsApp. De acordo com os números, o presidente venezuelano Nicolás Maduro havia perdido a disputa na cidade, que é historicamente chavista.

Ela afirmou que, depois de os fiscais enviarem os resultados da eleição na cidade no grupo, o partido pediu para que apagassem as “evidências do WhatsApp”. Além disso, os funcionários foram proibidos de falar sobre o processo eleitoral.

Outra fiscal mencionou uma “falha técnica” que impedia a impressão das atas.

Em entrevista ao La Vida de Nos, uma militar e líder comunitária que atuou como testemunha de mesa pelo PSUV falou em“pressão” por parte do partido.

Segundo ela, o clima foi de “tensão” na data das eleições. “Pelo chat, diziam-nos que devíamos estar atentos, que poderia haver problemas, que os opositores iam mandar motociclistas para nos assustar, que podiam cortar a luz. Eu digo que era como uma pressão”, declarou.

VENEZUELA SOB MADURO

A Venezuela vive sob uma autocracia chefiada por Nicolás Maduro, 61 anos. Não há liberdade de imprensa. Pessoas podem ser presas por “crimes políticos”. A OEA publicou nota em maio de 2021 (PDF – 179 kB) a respeito da “nomeação ilegítima” do Conselho Nacional Eleitoral.

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos relatou abusos em outubro de 2022 (PDF – 150 kB), novembro de 2022 (PDF – 161 kB) e março de 2023 (PDF – 151 kB).

Relatório da Human Rights Watch divulgado em 2023 (PDF – 5 MB) afirma que 7,1 milhões de venezuelanos fugiram do país desde 2014.

Maduro nega que o país viva sob uma ditadura. Diz que há eleições regulares e que a oposição simplesmente não consegue vencer.

As eleições presidenciais realizadas em 28 de julho de 2024 são contestadas por parte da comunidade internacional. A principal líder da oposição, María Corina, foi impedida em junho de 2023 de ocupar cargos públicos por 15 anos. O Supremo venezuelano confirmou a decisão em janeiro de 2024. Alegou “irregularidades administrativas” que teriam sido cometidas quando era deputada, de 2011 a 2014, e por “trama de corrupção” por apoiar Juan Guaidó.

Corina indicou a aliada Corina Yoris para concorrer. No entanto, Yoris não conseguiu formalizar a candidatura por causa de uma suposta falha no sistema eleitoral. O diplomata Edmundo González assumiu o papel de ser o principal candidato de oposição.

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, controlado pelo governo, anunciou em 28 de julho de 2024 a vitória de Maduro. O órgão confirmou o resultado em 2 de agosto de 2024, mas não divulgou os boletins de urnas. O Tribunal Supremo de Justiça venezuelano, controlado pelo atual regime, disse em 22 de agosto de 2024 que os boletins não serão divulgados.

O Centro Carter, respeitada organização criada pelo ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, considerou que as eleições na Venezuela “não foram democráticas”. Leia a íntegra (em inglês – PDF – 107 kB) do comunicado.

Os resultados têm sido seguidamente contestados pela União Europeia e por vários países individualmente, como Estados Unidos, México, Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai. O Brasil não reconheceu até agora a eleição de Maduro em 2024, mas tampouco faz cobranças mais duras como outros países que apontam fraude no processo.



Autor Poder360 · PODER360


Soldado Tiago White e a arma usada pelo irmão para matá-lo, em Uruaçu, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A defesa de Alexandre White Rodrigues Araújo disse que ele matou o irmão a tiros durante uma festa de família, em Uruaçu, porque se sentiu humilhado por ter sido espancado pelo parente. A vítima, o soldado Tiago White, celebrava a aprovação em um curso da Polícia Militar e o aniversário de 34 anos quando foi morto. Durante a discussão, o militar espancou o irmão, que revidou com os disparos. Alexandre continua preso de forma preventiva.

“Alexandre está bastante consternado com o acontecido. No mais, saliento que Alexandre nunca quis tal resultado, que agiu sem raciocínio, movido tão somente pela humilhação”, disse o advogado Martiniano Neto.

A defesa explicou ao g1 que as imagens e depoimentos colhidos pela Polícia Civil foram suficientes para elucidar o caso e que Alexandre “está bastante consternado com o acontecido” e que ele “nunca quis tal resultado”. O inquérito foi concluído e remetido ao Judiciário na segunda-feira (23) e, agora, o processo segue em segredo de Justiça.

A Polícia Civil indiciou Alexandre por homicídio e concordou com a motivação repassada pela defesa dele. Foram ouvidos diversos parentes dos dois durante a investigação. O delegado Sandro Leal Costa concluiu que a discussão inicial entre os irmãos se deu por questões financeiras de uma pizzaria que tinham em conjunto, além de outros assuntos pessoais.

O delegado afirmou, também, que os dois agiram sob efeito de álcool, já que a festa começou ao meio dia e se estendeu até a madrugada. Mas, o que verdadeiramente motivou o crime foi Alexandre ter sido espancado pelo irmão.

Vídeo mostra quando irmão é espancado, pega arma de policial e o mata durante aniversário

Para o delegado, Alexandre não deu chances de defesa ao irmão e, ainda, atirou com uma arma de uso restrito, que era a arma que Tiago usava no trabalho.

“Foi considerada a qualificadora uma vez que, cessadas as agressões físicas, o autor buscou a pistola institucional da vítima no quarto e partiu de encontro à vítima sem qualquer conversa ou discussão no caminho, desferindo dois disparos”, afirmou o delegado.

Apesar disso, o inquérito destaca que os irmãos eram unidos e ligados por bons laços afetivos e que, pelo que se pode constatar, Alexandre agiu “sob o domínio de violenta emoção”.

“A vítima era reconhecida como amigo e protetor dos demais irmãos, sem queixas anteriores de comportamento agressivo no seio familiar. O autor era caracterizado como pessoa calma e pacífica, sem registros criminais anteriores aos fatos, e que nutria pela vítima sentimentos de respeito e admiração por se tratar do irmão mais velho”, afirma o delegado.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Brasileira denuncia ter sido presa por engano na frente da família no aeroporto de Londres

A empresária goiana Alline Fernandes Dutra, de 36 anos, viveu momentos de pânico após ser presa no aeroporto de Londres. Ao g1, ela denunciou que foi detida por engano e ficou por cerca de 30 horas em uma cela, onde chegou a passar mal por ansiedade. A mulher contou que foi algemada na frente dos filhos e do marido ao ser confundida com uma mulher de nome parecido que dirigiu bêbada.

“Entrei em desespero total, crise de choro, eu não conseguia contentar, não conseguia falar. Chegou um momento que eles me tiraram da cela, veio uma enfermeira me examinar, porque eu estava em estado de choque, em crise constante de desespero, de choro”, relembrou Alline.

A prisão aconteceu no dia 13 de junho deste ano quando Alline e a família estavam a caminho da Itália. Ela foi solta no fim da tarde do dia seguinte. No período que ficou presa, a empresária disse que teve que implorar por remédios para dor e ficou com fome.

“Eu tive que esmurrar a porta da cela para pedir remédio, eles não queriam me dar. Eu estava com fome, eu não tinha jantado, eles me deram uma refeição durante todo o dia, no segundo dia que fiquei presa”, desabafou.

Alline Fernandes Dutra em frente à corte depois da última audiência após ser presa por engano em Londres — Foto: Arquivo Pessoal/Alline Fernandes Dutra

Ao despachar as malas, três policiais abordaram a goiana perguntando se ela era a “Alinne Fernandes”. A brasileira respondeu que se chama “Alline Fernandes Dutra”. O nome das duas se diferencia no último sobrenome e na grafia, um tem dois “L’s” e o outro tem dois “N’s”.

  • Suspeita do crime: Alinne Fernandes
  • Goiana: Alline Fernandes Dutra

“Sou mãe de 2 filhos pequenos, trabalho honestamente no Reino Unido. E o que está acontecendo não pode ficar por isso mesmo. Fui tratada como uma criminosa o tempo todo, mesmo que claramente não tinham certeza se eu era a pessoa certa”, desabafou Alline.

Alline ficou presa das 11h do dia 13/06 às 17h do dia seguinte, quando foi à corte passar por uma audiência. Durante o julgamento, a foto da suspeita do crime não estava no processo, informações da incompatibilidade das digitais foram omitidas e o nome da brasileira foi adicionado ao documento da prisão da verdadeira culpada, segundo Alline.

“Após verem o vídeo da ‘Alinne Fernandes’ sendo presa em 2022, eles afirmaram que não era eu, e por isso fui solta em liberdade condicional com data marcada para retornar. Eu e minha família retornamos à corte no dia 28 para mais uma audiência, e para a minha defesa esclarecer de uma vez por todas o erro que a polícia britânica cometeu ao me prender indevidamente”, explicou.

Agora, a goiana deve andar com um documento que comprova sua inocência, em caso de abordagem policial, até que a verdadeira acusada do crime seja presa. Alline nasceu em Goiânia, mora no Reino Unido há 15 anos, e tem dupla nacionalidade, a brasileira e a italiana, por conta do avô.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral em Londres,informou que acompanha o caso e presta a assistência consular cabível à nacional brasileira. O g1 pediu informações à Polícia de Londres, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

No momento da prisão, Alline estava com o marido Joel Winston Petrie, cidadão inglês, e seus dois filhos de 3 e 1 ano, nascidos em Londres. Durante a abordagem, os policiais explicaram que o crime de “Alinne Fernandes” aconteceu em 16 de janeiro de 2022.

“Falei que não sei dirigir, não tenho carteira de motorista, e não estava nas redondezas onde a outra pessoa foi presa. Durante a minha prisão no aeroporto, a polícia se recusava a mostrar os dados que eles anotaram da suspeita presa em 2022, como data de nascimento, endereço, qual carro ela estava dirigindo ou onde ela foi presa”, relembrou Alline.

Segundo a empresária, até a foto tirada durante a prisão da verdadeira acusada, chamada de mugshot, era diferente dela. “A foto claramente não era eu! Quando meu marido questionou a polícia sobre a foto, eles disseram que era irrelevante o fato de que não era eu”, desabafou Alline.

Após alguns minutos de conversa, a goiana foi algemada na frente dos filhos. Ao g1, Alline contou que se machucou durante a prisão, mostrando o pé inchado e marcas nos punhos.

Alline Fernandes Dutra em mostra punho machucado e pé inhcado após ser presa por engano em Londres — Foto: Arquivo Pessoal/Alline Fernandes Dutra

A brasileira foi levada algemada no camburão até uma cela e suas digitais foram colhidas. Alline disse que foi informada que se a impressão digital ficasse vermelha, indicaria que ela não era a pessoa que cometeu o crime em 2022.

“Após a minha impressão digital ter voltado vermelha, eles ainda me mantiveram presa e não me explicaram mais nada”, pontuou.

No dia 14/06, diante do juiz, Alline percebeu que a foto da verdadeira acusada não estava no processo e a polícia omitiu a informação da impressão digital, conforme contou a brasileira ao g1. Alline descobriu também que os dados que os policiais tinham em mãos não eram iguais aos dela.

“Percebi que a polícia havia editado o documento da prisão em 2022 adicionando o meu nome completo e endereço, deixando tudo mais confuso no sistema para parecer que eu tinha algo a ver com o crime”, completou.

O juiz só percebeu que algo estava errado quando o vídeo que mostrava a prisão da verdadeira acusada foi exibido na corte. Em seguida, ela foi solta em liberdade condicional com uma audiência marcada para retornar.

No dia 28/06, durante a última audiência na Barkingside Magistrates Court, em Londres, a Justiça reconheceu que Alline era inocente. No entanto, ela explicou que precisa andar com um documento que comprova o fato, até que a verdadeira culpada seja presa.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Brasileira denuncia ter sido presa por engano na frente da família no aeroporto de Londres

O que era para ser uma viagem em família se tornou um pesadelo para a empresária goiana Alline Fernandes Dutra, de 36 anos. A brasileira denunciou que foi presa por engano e foi algemada na frente dos filhos e do marido no aeroporto de Londres (assista acima). Alline explicou que foi confundida com uma mulher de nome parecido que dirigiu bêbada e não compareceu à corte.

“Sou mãe de 2 filhos pequenos, trabalho honestamente no Reino Unido. E o que está acontecendo não pode ficar por isso mesmo. Fui tratada como uma criminosa o tempo todo, mesmo que claramente não tinham certeza se eu era a pessoa certa”, desabafou Alline.

A prisão aconteceu no dia 13 de junho deste ano quando Alline e a família estavam a caminho da Itália. Ao despachar as malas, três policiais abordaram a goiana perguntando se ela era a “Alinne Fernandes”. A brasileira respondeu que se chama “Alline Fernandes Dutra”. O nome das duas se diferencia no último sobrenome e na grafia, um tem dois “L’s” e o outro tem dois “N’s”.

  • Goiana: Alline Fernandes Dutra
  • Suspeita do crime: Alinne Fernandes

Alline Fernandes Dutra em frente à corte depois da última audiência após ser presa por engano em Londres — Foto: Arquivo Pessoal/Alline Fernandes Dutra

Alline ficou presa das 11h do dia 13/06 às 17h do dia seguinte, quando foi à corte passar por uma audiência. Durante o julgamento, a foto da suspeita do crime não estava no processo, informações da incompatibilidade das digitais foram omitidas e o nome da brasileira foi adicionado ao documento da prisão da verdadeira culpada, segundo Alline.

“Após verem o vídeo da ‘Alinne Fernandes’ sendo presa em 2022, eles afirmaram que não era eu, e por isso fui solta em liberdade condicional com data marcada para retornar. Eu e minha família retornamos à corte no dia 28 para mais uma audiência, e para a minha defesa esclarecer de uma vez por todas o erro que a polícia britânica cometeu ao me prender indevidamente”, explicou.

Agora, a goiana deve andar com um documento que comprova sua inocência, em caso de abordagem policial, até que a verdadeira acusada do crime seja presa. Alline nasceu em Goiânia, mora no Reino Unido há 15 anos, e tem dupla nacionalidade, a brasileira e a italiana, por conta do avô.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral em Londres,informou que acompanha o caso e presta a assistência consular cabível à nacional brasileira. O g1 pediu informações à Polícia de Londres, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

No momento da prisão, Alline estava com o marido Joel Winston Petrie, cidadão inglês, e seus dois filhos de 3 e 1 ano, nascidos em Londres. Durante a abordagem, os policiais explicaram que o crime de “Alinne Fernandes” aconteceu em 16 de janeiro de 2022.

“Falei que não sei dirigir, não tenho carteira de motorista, e não estava nas redondezas onde a outra pessoa foi presa. Durante a minha prisão no aeroporto, a polícia se recusava a mostrar os dados que eles anotaram da suspeita presa em 2022, como data de nascimento, endereço, qual carro ela estava dirigindo ou onde ela foi presa”, relembrou Alline.

Segundo a empresária, até a foto tirada durante a prisão da verdadeira acusada, chamada de mugshot, era diferente dela. “A foto claramente não era eu! Quando meu marido questionou a polícia sobre a foto, eles disseram que era irrelevante o fato de que não era eu”, desabafou Alline.

Após alguns minutos de conversa, a goiana foi algemada na frente dos filhos. Ao g1, Alline contou que se machucou durante a prisão, mostrando o pé inchado e marcas nos punhos.

Alline Fernandes Dutra em mostra punho machucado e pé inhcado após ser presa por engano em Londres — Foto: Arquivo Pessoal/Alline Fernandes Dutra

A brasileira foi levada algemada no camburão até uma cela e suas digitais foram colhidas. Alline disse que foi informada que se a impressão digital ficasse vermelha, indicaria que ela não era a pessoa que cometeu o crime em 2022.

“Após a minha impressão digital ter voltado vermelha, eles ainda me mantiveram presa e não me explicaram mais nada”, pontuou.

No dia 14/06, diante do juiz, Alline percebeu que a foto da verdadeira acusada não estava no processo e a polícia omitiu a informação da impressão digital, conforme contou a brasileira ao g1. Alline descobriu também que os dados que os policiais tinham em mãos não eram iguais aos dela.

“Percebi que a polícia havia editado o documento da prisão em 2022 adicionando o meu nome completo e endereço, deixando tudo mais confuso no sistema para parecer que eu tinha algo a ver com o crime”, completou.

O juiz só percebeu que algo estava errado quando o vídeo que mostrava a prisão da verdadeira acusada foi exibido na corte. Em seguida, ela foi solta em liberdade condicional com uma audiência marcada para retornar.

No dia 28/06, durante a última audiência na Barkingside Magistrates Court, em Londres, a Justiça reconheceu que Alline era inocente. No entanto, ela explicou que precisa andar com um documento que comprova o fato, até que a verdadeira culpada seja presa.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor


Equipes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), com apoio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) prenderam uma mãe, de 31 anos, suspeita de matar o próprio filho, de apenas cinco meses.

O crime teria ocorrido na quarta-feira (10), em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF). O caso é investigado pela Polícia Civil.

Entenda o caso

Delegacia da Polícia Civil. Foto: Divulgação

De acordo com as investigações, o caso foi tratado inicialmente como “asfixia durante a amamentação”, mas o Instituto Médico Legal (IML) de Luziânia encontrou sinais de possíveis lesões e acionou a polícia.

O IML informou à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente que um bebê que  apresentava possíveis lesões no crânio, foi removido do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) e levado para a unidade.

A equipe policial então foi até o órgão para verificar os fatos. No local, os policiais receberam a informação que o SVO apresentou a morte da criança como natural por asfixia durante a amamentação, porém, ao realizar o Laudo Cadavérico Preliminar, foram constatadas diversas lesões na região do crânio.

Diante dos fatos, os pais do bebê foram ouvidos e a polícia constatou que os relatos não condiziam com o laudo. Eles então foram conduzidos para a delegacia, onde a mulher confirmou a autoria do crime.

A mulher contou que o bebê estava chorando muito e ela estava muito nervosa, por isso, pegou a criança pela cabeça começou a sacudir e jogou no carrinho. Posteriormente, na tentativa de acalmá-lo, ela o amamentou, o que causou o engasgamento.

O bebê chegou a ser levado para uma unidade de saúde em Águas Lindas, mas não resistiu e acabou falecendo. Entretanto, o laudo apontou que a morte foi causada pelas lesões na cabeça.

A mulher deve responder por duplo homicídio, por motivo fútil e pela criança apenas 5 meses, além do aumento de pena por ser mãe da vítima.

Como não teve a identidade revelada, o Portal Dia não conseguiu localizar a defesa da suspeita.



Autor


Idosas são presas suspeitas de usar documentos falsos para aplicar golpes em benefícios do INSS, em Orizona, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

As idosas presas suspeitas de participarem de um esquema de golpes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) confessaram ter conhecimento dos documentos falsos usados em um banco de Orizona, no sul do estado, segundo a Polícia Civil. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Kennet Andersson, as idosas recebiam os documentos de terceiros para irem até as agências bancárias.

“Elas confessaram o crime. Disseram que tinham conhecimento da documentação falsa, que elas receberam esses documentos para irem até as agências bancárias receber os valores”, disse o delegado.

As idosas, de 66 e 78 anos, foram presas em flagrante e autuadas por estelionato e associação criminosa. Além delas, um jovem de 25 anos, e uma mulher, de 40, também foram presos.

O g1 não localizou a defesa dos suspeitos até a última atualização da reportagem. Embora fotos tenham sido divulgadas pela Polícia Civil para que possíveis vítimas se manifestem, nenhum deles teve o nome divulgado.

Presos suspeitos de associação criminosa em Orizona — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Segundo a polícia, o grupo todo mora em Trindade, mas estavam em Orizona há cerca de uma semana tentando realizar o golpe na cidade e em municípios vizinhos. Por isso, já eram conhecidos na agência bancária em que acabaram presos.

Cerca de 2 mil daquele total, segundo a polícia, foram sacados pouco tempo antes, pela idosa de 78 anos, em uma agência bancária da cidade de Urutaí, localizada a 56,4 km de Orizona. Lá, os investigados usaram o mesmo método para receberem o valor, segundo a Polícia Civil.

Diante da situação, as vovós e os outros dois suspeitos foram levados para a delegacia e autuados em flagrante

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor



A Redação

Goiânia

– O Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio da 53ª Promotoria de Justiça de Goiânia, propê nesta quarta-feira (26/6), uma ação civil pública (ACP) contra o município em razão do descumprimento da última das três cláusulas constantes de um termo de ajustamento de conduta (TAC) assinado pela administração municipal em 2015. O documento previa a construção de três Casas da Acolhida na capital, mas, apesar das tratativas, somente duas unidades foram entregues. Essas casas são destinadas ao acolhimento de pessoas em situação de rua.
 


De acordo com o promotor de Justiça Marcus Antônio Ferreira Alves, o TAC foi assinado com o objetivo de ampliar a rede do serviço de acolhimento para população em situação de rua. “Além disso, o acordo foi feito com o fim de cumprir os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, erradicação da pobreza e marginalização e a Política Nacional de Acolhimento às Pessoas em Situação de Rua , especificamente nas áreas da assistência social e moradia”, explica.

 


O promotor ressalta ainda que o MP realiza há anos um trabalho de acompanhamento desses cidadãos que possuem em comum a pobreza extrema, vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a ausência de moradia convencional regular. “Justamente por isso, utilizam logradouros públicos e áreas degradadas como habitação, de forma temporária ou permanente, bem como as unidades de acolhimento para pernoite ou como moradia provisória”.

 


Apenas uma casa de acolhimento até 2018


Marcus Antônio lembra que em Goiânia existia apenas uma casa de passagem, que funcionava em um imóvel alugado e com fluxo de atendimento mensal médio de 200 famílias, com homens, mulheres e até crianças residindo conjuntamente, com os perigos e riscos inerentes a esse tipo de convivência. Por isso, o TAC foi assinado, para que fossem construídas três unidades para atender públicos com perfis diferentes. 

 


Desse modo, o MP acompanhou todas as diligências e desdobramentos, desde a renovação de contrato da casa (CAC I), incontáveis reformas corretivas – haja vista a precariedade estrutural e sanitária da antiga sede –, abertura de procedimento para aquisição de imóvel, até a locação de novo imóvel efetivada em 2020, que hoje sedia a Casa de Acolhida Cidadã I, no Setor dos Funcionários. 

 


Ela é destinada a pessoas adultas do sexo masculino e ao grupo LGBTQIAPN+ em situação de rua, em trânsito como migrantes e imigrantes. O mesmo aconteceu em relação à Acolhida Cidadã II, no Setor Universitário, destinada a grupos familiares e que foi inaugurada em 2018. 

 


No entanto, durante o período pandêmico, as diligências para a construção da Casa III ficaram paralisadas, devido ao aumento das demandas eletivas e escassez orçamentária. Mas, já em 2021, o MP voltou a cobrar a instalação da terceira unidade, para acolhimento e abrigo específicos de mulheres em situação de rua.  

 


Só que, desde então, segundo o promotor Marcus Antônio, o poder público vem adiando o cumprimento da última cláusula do TAC. Em busca de uma solução, diversas audiências foram agendadas com a administração municipal com o objetivo de verificar as providências que deveriam ser adotadas para implementação da CAC III, conforme termo de ajuste de conduta firmado.


O promotor esclarece que, inicialmente, em 2023 a Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs) estipulou o mês de janeiro deste ano para a abertura da casa, o que não aconteceu. Agora, a alegação é de falta de servidores, o que, para a Sedhs, inviabiliza a abertura de uma nova unidade de acolhida cidadã. 



Autor


PM que confessou ter matado homem que reclamou dele urinar em muro se entrega à polícia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O policial militar Elsinval José Adelardo, que confessou ter matado o vigilante Romário Santos após ele reclamar de o agente ter urinado em um muro, se entregou à Polícia Civil de Goiás, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, na terça-feira (25). A arma dele também foi deixada com a corporação.

De acordo com a TV Anhanguera, a Polícia Civil informou que Elsinval se entregou, mas não foi preso por uma decisão técnico jurídica do delegado, visto que não houve flagrante. A reportagem questionou a corporação o motivo de o militar não ter ficado preso e aguarda retorno.

À Polícia Militar, o g1 solicitou um posicionamento por e-mail, mas não teve resposta até a última atualização desta reportagem.

O g1 não obteve o contato da defesa do policial para um posicionamento.

PM que confessou ter matado homem que reclamou dele urinar em muro se entrega à polícia

O crime pelo qual o policial Elsinval é investigado aconteceu no último domingo (23), no Marista Sul, em Aparecida de Goiânia. A vigilante chegou a filmar o momento em que o policial e outro homem urinavam no muro da casa dele (veja acima).

Quando atingido, Romário estava saindo de casa com a filha para visitar a mãe dele. Ele foi levado para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Elsinval José Adelardo é suspeito de matar vigilante em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor