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7 de junho de 2025
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 A Polícia Civil de Goiás prendeu, na sexta-feira (18), uma mulher de 38 anos suspeita de crimes graves contra o pai idoso, de 78 anos. A prisão é resultado da 12ª fase da Operação Desumanus, que combate crimes contra idosos.

A mulher é investigada por apropriação indébita, perseguição, extorsão e maus-tratos. Segundo a investigação, que durou 7 meses, ela teria inventado uma acusação de abuso sexual contra o pai para se apropriar dos bens dele. 

O idoso ficou preso por aproximadamente um mês. Ele conseguiu provar que não abusou do neto de 7 anos e foi liberado da prisão. 

Ao retornar para a casa, o idoso se deparou com todas as fechaduras trocadas. Ao procurar a filha, ela o expulsou, reforçou a denúncia de abuso e até o ameaçou de morte. Ela também apropriou-se dos imóveis e rendimentos dele.

O idoso decidiu buscar ajuda com um outro filho, que o encaminhou à Polícia Civil.

A corporação apurou que Weila possui um histórico de violência contra os pais. A prisão preventiva foi solicitada para proteger a vítima. Com essa prisão, a Operação Desumanus chega a 17 pessoas detidas em seis meses. 

A identidade e a imagem da investigada foram divulgadas em razão de existirem outras vítimas, respeitando os preceitos legais que o caso requer, conforme despacho do delegado responsável pelo inquérito, conforme a Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC.

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Marcus Pacheco e a esposa, Nathany Gomes, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A biomédica Nathany Gomes morreu em Goiânia com suspeita de dengue depois de ter hemorragias e passar por cirurgias e tratamentos para tentar conter esses sangramentos. Ao g1, o marido de Nathany, Marcus Pacheco, contou que estava na igreja rezando pela esposa no momento em que soube da morte dela.

“No momento do falecimento eu tava na igreja. Fui em busca do último milagre, mas eu não tinha entendido que o milagre na verdade é a Aurora”, disse Marcus.

Nathany morreu na quarta-feira (15). Com 38 semanas de gravidez, ela tinha passado por um parto de emergência na sexta-feira (10), quando deu à luz à pequena Aurora. A menina nasceu saudável.

Ao g1, A Secretaria de Estado de Saúde (SES) explicou que investiga o caso para saber se a causa foi a dengue. Em nota, a pasta explicou que as mortes “são consideradas suspeitas até passarem pelo Comitê de Investigação de Óbitos por Arboviroses para ser confirmada ou descartada [a morte pela dengue]”.

Nathany Gomes, que morreu com suspeita de dengue, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ao g1, o marido de Nathany contou que ela teve uma gravidez tranquila até ser diagnosticada com a dengue, que posteriormente fez com que ela tivesse hemorragias e precisasse de cirurgias e tratamentos. Segundo ele, ela descobriu que estava com dengue no dia 7 de maio e que, a partir de então, fez o tratamento conforme indicado pelos médicos, com hidratação oral e tomando soro em postos de saúde.

Ele ainda contou que, na sexta-feira (10), as plaquetas dela caíram e a biomédica precisou ser internada. No dia, devido ao estado de Nathany, ela precisou passar por um parto de emergência, na tentativa de salvar a vida dela e da filha, a pequena Aurora.

Segundo o marido, durante o parto, que foi de risco por causa da dengue, as plaquetas da esposa caíram ainda mais, de modo que foi necessário que ela fosse sedada. Apesar do quadro da mãe, a pequena Aurora nasceu saudável.

O esposo de Nathany explicou que, segundo os médicos, a menina nasceu saudável devido à saúde da mulher durante a gravidez. Ele detalhou que Nathany era disciplinada e praticava exercícios físicos todos os dias.

Nathany Gomes e o marido, Marcus Pacheco, praticando exercícios físicos em Goiânia — Foto: Arquivo pessoal/Marcus Pacheco

Marcus disse que, no dia após o nascimento de Aurora, Nathany foi transferida para um outro hospital. Ele explicou que ela começou a ter hemorragia, quadro grave da dengue, e precisou passar por uma cirurgia para retirada do útero para conter esse sangramento. Mesmo após a cirurgia, as hemorragias permaneceram.

O marido de Nathany explicou que ela passou por hemoiálise, inclusive uma no Dia das Mães, e outras duas cirurgias para tentar parar o sangramento.

“Nessa hemodiálise, ela pediu para chamar todos os parentes, porque tinha risco de falecimento por parada cardíaca. Ela sobreviveu e melhorou. Ela ainda aguentou passar por outra cirurgia”, explicou Marcus.

“A primeira cirurgia foi para estancar o sangue e retirar o útero. A segunda e a terceira foi para cessar o sangramento pela dengue hemorrágica”, resumiu o marido.

Apesar de todos os esforços dos médicos e de Nathany, ela não resistiu e morreu na quarta-feira (15). Ao g1, Marcus contou que, quando a esposa morreu, ele estava em um culto rezando pela esposa.

“Ela resistiu à cirurgia, mas passando pouco tempo depois ela faleceu”, detalhou Marcus.

Nathany Gomes e o marido, Marcus Pacheco, em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

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Nathany Gomes, que morreu com suspeita de dengue, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma mulher morreu com suspeita de dengue dias depois de passar por um parto de emergência, em Goiânia. A biomédica Nathany Gomes tinha 30 anos e, segundo a família, teve uma gravidez tranquila até ser diagnosticada com a dengue, que posteriormente fez com que ela tivesse hemorragias e precisasse de cirurgias e tratamentos.

“Ela foi muito guerreira. Ela foi muito forte e batalhou [para viver] pelos filhos. Foi tudo em consequência da dengue, por hemorragias internas. Nathany resistiu até onde podia por ser forte, disse o marido de Nathany, Marcus Pacheco.

Nathany morreu na quarta-feira (15). Ao g1, A Secretaria de Estado de Saúde (SES) explicou que investiga o caso para saber se a causa foi a dengue. Em nota, a pasta explicou que as mortes “são consideradas suspeitas até passarem pelo Comitê de Investigação de Óbitos por Arboviroses para ser confirmada ou descartada [a morte pela dengue]”.

Nathany Gomes e o marido, Marcus Pacheco, em Goiânia — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O marido de Nathany, Marcus Pacheco, contou ao g1 que tudo começou no dia 7 de maio, quando a esposa soube que estava com dengue. Na época, ela estava grávida de 38 semanas. Ele explicou que, após ela ser diagnosticada, fez o tratamento conforme indicado pelos médicos, com hidratação oral e tomando soro em postos de saúde.

Ele ainda contou que, na sexta-feira (10), as plaquetas dela caíram e a biomédica precisou ser internada. No dia, devido ao estado de Nathany, ela precisou passar por um parto de emergência, na tentativa de salvar a vida dela e da filha, a pequena Aurora.

Segundo o marido, durante o parto, que foi de risco por causa da dengue, as plaquetas da esposa caíram ainda mais, de modo que foi necessário que ela fosse sedada. Apesar do quadro da mãe, a pequena Aurora nasceu saudável.

O esposo de Nathany explicou que, segundo os médicos, a menina nasceu saudável devido à saúde da mulher durante a gravidez. Ele contou que Nathany era disciplinada e praticava exercícios físicos todos os dias.

Nathany Gomes e o marido, Marcus Pacheco, praticando exercícios físicos em Goiânia — Foto: Arquivo pessoal/Marcus Pacheco

Marcus contou que, no dia após o nascimento de Aurora, Nathany foi transferida para um outro hospital. Ele explicou que ela começou a ter hemorragia, quadro grave da dengue, e precisou passar por uma cirurgia para retirada do útero para conter esse sangramento. Mesmo após a cirurgia, as hemorragias permaneceram.

O marido de Nathany explicou que ela passou por hemoiálise, inclusive uma no Dia das Mães, e outras duas cirurgias para tentar parar o sangramento.

“Nessa hemodiálise, ela pediu para chamar todos os parentes, porque tinha risco de falecimento por parada cardíaca. Ela sobreviveu e melhorou. Ela ainda aguentou passar por outra cirurgia”, explicou Marcus.

“A primeira cirurgia foi pra estancar o sangue e retirar o útero. A segunda e a terceira foi para cessar o sangramento pela dengue hemorrágica”, resumiu o marido.

Apesar de todos os esforços dos médicos e de Nathany, ela não resistiu e morreu na quarta-feira (15). Ao g1, Marcus contou que, quando a esposa morreu, ele estava em um culto rezando pela esposa.

“Ela resistiu à cirurgia, mas passando pouco tempo depois ela faleceu”, detalhou Marcus.

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Uma mãe foi detida sob suspeita de tentar afogar sua filha de seis meses na piscina de um clube em Cidade Ocidental, Goiás, na última terça-feira (14). Câmeras de segurança capturaram o momento em que a mãe submergiu com a criança na água e bateu a cabeça dela na porta da piscina.

A Polícia Militar informou que um funcionário do clube resgatou a bebê e a entregou ao Conselho Tutelar, que a encaminhou para um hospital local. A criança está fora de perigo.

De acordo com informações divulgadas pelo portal Itatiaia, antes do incidente no clube, testemunhas relataram ter visto a mãe sufocando a bebê com uma mamadeira. Posteriormente, ela entrou no estabelecimento, que também funciona como bar. No local, a PM encontrou a criança sob os cuidados dos funcionários do clube.

De acordo com relatos dos funcionários, a mulher pulou na piscina vestida e com a bebê nos braços, sem solicitar permissão. Ela teria submergido repetidamente com a criança e batido a cabeça dela contra a borda da piscina. Os funcionários intervieram, retirando a menina da mãe, que estava sem respirar, e prestaram os primeiros socorros.

A mãe foi presa em flagrante e está sob investigação da Polícia Civil. Ela já cumpria pena em regime semiaberto por roubo e, no momento da prisão, apresentava sinais de embriaguez e possível uso de substâncias entorpecentes.

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Última atualização 15/05/2024 | 11:32

Uma mulher foi presa suspeita de tentar matar a filha de seis meses afogada na piscina de um clube em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal. A situação foi registrada na tarde desta terça-feira, 14, e testemunhada por funcionários do clube, que socorreram a criança. Suspeita foi presa em flagrante.

Câmeras de segurança registraram o momento do incidente. Nas imagens, a mulher aparece erguendo a criança e, em seguida, mergulhando com ela. A suspeita levanta junto com a criança e bate a cabeça dela na borda da piscina, até que dois homens aparecem e retiram o bebê de dentro da água. Eles parecem falar algo para a mulher, que continua dentro da piscina.

Conforme o Boletim de Ocorrência (BO), um comerciante da região foi quem denunciou o crime. Na ligação, o homem informou que havia visto uma mulher sufocando o bebê de uma “forma louca” com uma mamadeira, no bairro Parque Estrela Dalva 3. Segundo ele, depois disso, a mãe saiu andando e entrou em um bar.

Ao chegarem no clube, os policiais encontraram a bebê com os funcionários do estabelecimento. Eles informaram a polícia que a mulher chegou no local e, sem pedir autorização, pulou na piscina com o bebê no colo. Por estranharem a situação, eles passaram a observar a suspeita.

Foi neste momento que eles observaram que a mulher estava mergulhando diversas vezes com a bebê e, ao levantar, jogou a cabeça dela na borda da piscina e começou a afogá-la. Ele se assustaram com a situação e tomaram a criança das mãos da mãe. Segundo os funcionários, a bebê foi retirada da água já sem ar.

A criança foi socorrida e, por se tratar de uma menor de idade, o Conselho Tutelar foi acionado, conduzindo o bebê até o Hospital Municipal. Não há novidades sob o estado de saúde da vítima.

Já a mãe foi presa em flagrante e encaminhada para a delegacia. Conforme o boletim, a mulher está em regime semiaberto por roubo e, no momento do crime, aparentava estar bêbada e sob efeito de drogas.



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A Polícia Civil de Goiás prendeu uma dona de casa de 58 anos por suspeita de matar um filhote de cachorro no bairro Jardim Mont Serrat, em Goiânia.

Conforme a investigação, a suspeita da polícia é que a mulher enforcou o animal com um fio por não aguentar os barulhos de latido e a “sujeira” ocasionado por ele.

Mulher suspeita de matar filhote de cachorro

Filhote encontrado estava sob tutela da mulher. Foto: Divulgação/Polícia Civil

A prisão ocorreu nessa terça-feira (30) e até o momento a defesa da mulher não se manifestou sobre o caso.

De acordo com a Polícia Civil, o filhote encontrado estava sob tutela da mulher, que após a morte do animal, ela ainda teria colocado o corpo dentro de uma sacola e jogado no cesto de lixo da residência.

Um vídeo gravado por agentes da polícia, mostra o momento em que o animal foi encontrado morto dentro de várias sacolas.  (Veja o vídeo no final da matéria).

Investigação

 

Ao ser interrogada, a mulher confessou a prática de maus-tratos e o crime, além de ter informado que sofre com problemas psicológicos. A suspeita também informou que na noite anterior do fato, não havia conseguido dormir devido aos latidos do filhote.

Com base na delegada responsável pelo caso, Luiza Veneranda, devido ao crime de maus-tratos, a  mulher pode receber pena de detenção de até 5 anos, podendo até ser aumentada em razão da morte do animal.

Porém, a delegada informou que a suspeita apresentou documentos que atestam “problemas de ordem psicológica” e que foi concedida a ela liberdade provisória na audiência de custódia.

Veja vídeo:



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Mulher é presa suspeita de matar filhote de cachorro após se irritar com latido em Goiânia

Uma dona de casa de 58 anos foi presa em flagrante pela Polícia Civil de Goiás por suspeita de matar um filhote de cachorro no bairro Jardim Mont Serrat, em Goiânia. A investigação aponta que a mulher enforcou o animal com um fio por não suportar os barulhos de latido do animal e a sujeira gerada por ele.

A prisão aconteceu na terça-feira (30). O nome da mulher não foi divulgado pela polícia e, por isso, o g1 não conseguiu o contato da defesa da mulher.

Segundo a Polícia Civil, o filhote estava sob tutela da mulher. Após a morte do cachorrinho, a suspeita teria colocado o corpo dentro de uma sacola e jogado no cesto de lixo da residência.

Mulher foi presa em flagrante pela Polícia Civil de Goiás por suspeita de matar filhote de cachorro em Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Ao ser interrogada, a mulher confessou a prática de maus-tratos ao animal e alegou sofrer com problemas psicológicos, de acordo com a polícia. A suspeita afirmou ainda que, na noite anterior, não conseguiu dormir em razão dos latidos do filhote.

Ao g1, a delegada Luiza Veneranda, responsável pelo caso, informou que, pelo crime de maus-tratos, a mulher pode receber pena de detenção de até 5 anos, podendo ser aumentada em razão da morte do animal.

A delegada informou ainda que a suspeita apresentou documentos que atestam “problemas de ordem psicológica”.

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27/04/2024 às 17h13min – Atualizada em 28/04/2024 às 00h00min

Segundo a polícia, por meio de objetos apreendidos, foi possível associar a mulher à fuga de dois detentos que escaparam da prisão de segurança máxima em Mossoró, já recapturados.

Agência Brasil

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-04/pf-prende-mulher-suspeita-de-ajudar-em-fuga-de-presidio-federal

Logo Agência Brasil

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A Polícia Federal (PF) prendeu uma mulher suspeita de ajudar dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró – Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento – após a fuga em 14 de fevereiro. A mulher foi detida preventivamente ontem (26), na cidade de Aquiraz, no Ceará. Os fugitivos foram recapturados em Marabá (PA).

A prisão da mulher é desdobramento de operação policial realizada em 22 de fevereiro deste ano, quando a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FiCCO) do Ceará apreendeu 24 kg de maconha, uma pistola e munições em uma residência do município cearense.

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Segundo a polícia, havia a suspeita de que os fugitivos pudessem estar no local. Durante as investigações, a partir dos objetos apreendidos, foi confirmada a participação efetiva da mulher em grupo criminoso.

“Com a análise dos materiais apreendidos na residência, verificamos que, de fato, existia uma associação criminosa dedicada ao tráfico em Aquiraz e região circunvizinha”, informou a PF.

Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram recapturados no dia 4 de abril. Os detentos, que escaparam do presídio de segurança máxima, foram encontrados em Marabá (PA), a cerca de 1.600 km de Mossoró, após 50 dias de buscas. Foi a primeira fuga de um presídio de segurança máxima do país.

Os fugitivos foram presos com mais quatro pessoas. Também foram apreendidos um fuzil e aparelhos celulares. Criminosos das mesmas facções de Mendonça e Nascimento ajudaram durante o período de 50 dias em que os detentos permaneceram em fuga.

Com informação da Agência Brasil

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-04/pf-prende-mulher-suspeita-de-ajudar-em-fuga-de-presidio-federal



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Juliana Lopes Campos é suspeita de desviar quase R$1 milhão de empresa em Pontalina, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A funcionária de uma confecção foi presa suspeita de desviar quase R$ 1 milhão de uma empresa em Pontalina, no sul do estado. Segundo a delegada Tereza Nabarro, Juliana Lopes Campos foi detida em Uberlândia, em Minas Gerais. Nesta reportagem, veja o que se sabe sobre o caso.

A suspeita do crime é Juliana Lopes Campos, de 30 anos.

2. Como acontecia o desvio?

Segundo a delegada Tereza Nabarro, da Polícia Civil, Juliana Lopes Campos ‘maquiava’ os desvios alterando os destinatários das movimentações. O crime aconteceu em Pontalina, no sul goiano.

“A autora realizava transações fraudulentas alterando apenas o nome do destinatário, mas os valores eram destinados à sua própria conta. Esses valores eram transferidos para ela, sempre com uma transferência maior e uma devolução menor, para mascarar ainda mais seus movimentos fraudulentos”, afirmou Nabarro.

A gerência da empresa disse à polícia que confiava em Juliana, já que ela trabalhava no local há muitos anos. Também disse que começou a desconfiar da funcionária ao perceber que estava constantemente “sem dinheiro em caixa” e ao descobrir que Juliana tinha uma dívida de mais de R$ 300 mil.

“A vítima relatou que sua funcionária Juliana trabalhava na empresa de confecção há vários anos no setor financeiro e, por isso, ela tinha total confiança desses empregadores. E começou a desconfiar após ter conhecimento de que ela possuía uma dívida de mais de R$ 300 mil na cidade”, relatou a delegada.

4. Qual o valor desviado?

Tereza Nabarro informou que devido às desconfianças, a dona da confecção decidiu conferir o balanço contábil, oportunidade em que descobriu que a suspeita estava retirando cerca de R$ 60 mil por mês e recebendo, ao todo, quase R$ 800 mil.

Segundo a Polícia Civil, a equipe analisou o histórico das transações e concluiu que os desvios foram se tornando cada vez mais frequentes e progressivos, de forma que se chegou ao montante de R$ 991.031,79. Para conferir certa naturalidade para o balanço, Juliana também realizava operações de crédito, de modo que o valor total desviado, conforme apuração da própria empresa de confecção, atinge o valor de R$ 778.082,30.

Juliana Lopes foi presa em Uberlândia, em Minas Gerais. Ao g1, a delegada informou que Juliana estava na casa de um parente quando foi presa na noite de 17 de abril deste ano. A mulher deve ser encaminhada para Goiás. À polícia, a suspeita alegou ser inimputável, segundo Tereza Nabarro.

6. O que diz a defesa da funcionária?

À TV Anhanguera, a defesa de Juliana Lopes Campos informou que ela tem vício em jogo. A advogada Judy Almeida alegou que a própria família da suspeita avisou o que estava acontecendo à empresa e a mulher está em processo de interdição.

“Somente um tempo depois, a família descobriu o que estava acontecendo e descobriu que a senhora Juliana estava com vício em jogo, que é um transtorno reconhecido pela classificação internacional de doenças, como jogo patológico”, explicou.

Juliana Lopes pode ter usado parte do dinheiro para apostar em jogos online, segundo a delegada Tereza Nabarro. A investigação ainda não confirmou se todo o dinheiro foi usado para o mesmo fim e a polícia aguarda a quebra do sigilo bancário da suspeita, segundo a delegada.

A funcionária foi a primeira colaboradora contratada na unidade, segundo o proprietário. À TV Anhanguera, Yuri Guimarães demonstrou choque ao falar sobre a suspeita do crime.

“Foi nossa primeira funcionária na cidade quando a gente migrou a empresa pra cá, todo mundo na empresa ficou extremamente assustado, ninguém esperava isso”, contou.

Tereza Nabarro disse que após as investigações, a polícia pediu à Justiça a quebra de sigilo financeiro, medidas constritivas patrimoniais em desfavor da investigada.

“A equipe da Polícia Civil tentou localizá-la, inclusive diligenciando os endereços indicados. Também entrou em contato com os advogados que sabiam a sua localização, mas preferiram não apresentá-la naquele momento. Em razão disso, foram expedidos os mandados e a sua imagem como pessoa foragida, devido ao risco concreto de fuga e também de que ela continue a ocultação de patrimônio”, finalizou a delegada.

10. Veja reportagens do caso

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