Delegado Eduardo Prado é reeleito para presidir a Comissão de Segurança Pública
Lidiane 26 de fevereiro de 2025
A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) instalou, na manhã desta quarta-feira, 26, mais uma comissão temática para os trabalhos do segundo biênio da 20ª Legislatura (2025-2027). A reunião, realizada na Sala Júlio da Retifica, marcou a definição do presidente, vice-presidente, titulares e suplentes, sob a condução do deputado Amauri Ribeiro (UB).
Durante a sessão, a chapa única apresentada foi eleita por unanimidade. O deputado Delegado Eduardo Prado (PL), que presidiu a comissão nos últimos dois anos, foi reconduzido ao cargo de presidente, tendo como vice-presidente o deputado Coronel Adailton (Solidariedade). Em seu discurso após a eleição, Prado destacou o trabalho desenvolvido pela Comissão de Segurança Pública e sua relevância para o Estado. “Para mim é uma honra e uma grande responsabilidade presidir essa comissão. Nós tentamos fazer o melhor trabalho possível, dar serenidade aos trabalhos. É uma comissão muito importante, que é também composta por profissionais da segurança pública, que sempre têm um grande respeito nos 246 municípios do nosso Estado”, afirmou.
O presidente reeleito também ressaltou a atuação da comissão em diversas frentes. “Estivemos em reuniões externas, no sistema prisional, fazendo visitas, fazendo apontamentos, parabenizando as melhorias que estão sendo realizadas. A comissão recebe muitas denúncias, sejam de maus-tratos a animais ou de casos envolvendo idosos. Estamos sempre em sintonia com as necessidades da população”, concluiu Prado.
O vice-presidente eleito, deputado Coronel Adailton também fez uso da palavra, destacando sua satisfação em compor a direção do colegiado. “Fico muito feliz e agradecido a todos os colegas por confiarem em mim. A segurança pública de altíssima qualidade que temos hoje em Goiás se dá muito pela atuação dos membros da Assembleia Legislativa, capitaneados pelo nosso presidente, Bruno Peixoto, que não mede esforços para atender as demandas da segurança pública”, destacou. Adailton também ressaltou o compromisso do governador Ronaldo Caiado (UB) com os agentes de segurança e o trabalho das polícias Militar, Civil, Científica e Penal.
Ao fim da sessão, o deputado Amauri Ribeiro reforçou a importância da comissão para a segurança pública do Estado. “Essa é uma das comissões mais importantes. A composição eleita foi justa, pois são integrantes das nossas forças de segurança, que sabem o que realmente necessitamos e precisamos. Muitos dos assuntos que tornaram nossa segurança a mais respeitada do Brasil passaram por esta Casa”, afirmou.
A deputada Dra. Zeli também se pronunciou, elogiando a escolha dos dirigentes. “Parabenizo o Delegado Eduardo Prado e o Coronel Adailton, que não poderiam ter sido escolhas melhores, pois dedicaram suas vidas à segurança pública. Em minha região, Valparaíso de Goiás, que em 2012 foi considerada a cidade mais violenta do País, hoje temos segurança e liberdade graças ao trabalho das forças policiais e ao compromisso do nosso governador”, declarou.
A Comissão de Segurança Pública, conforme o Decreto Administrativo nº 3.855, de 14 de fevereiro de 2025, é composta, além de Delegado Eduardo Prado e Coronel Adailton, pelos deputados Lincoln Tejota (UB), Major Araújo (PL), Gustavo Sebba (PSDB), Amauri Ribeiro (UB) e Clécio Alves (Republicanos). Como suplentes, integram o colegiado os deputados Talles Barreto (UB), Antônio Gomide (PT), Rosângela Rezende (Agir), Dra. Zeli (UB), Cristiano Galindo (SD), Issy Quinan (MDB) e Jamil Calife (PP).
Um dos textos em discussão é a PEC da Segurança Pública, apresentada pelo Poder Executivo em 15 de janeiro
A segurança pública será uma das áreas que terão destaque na agenda de trabalhos do Senado em 2025. O senador Otto Alencar (PSD-BA), que pode assumir a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) este ano, comentou como exemplo a chamada PEC da Segurança Pública, que constitucionaliza o Susp (Sistema Único de Segurança Pública).
Elaborada pelo Poder Executivo, a PEC altera a Constituição nos artigos que tratam das competências da União, privativas ou em comum com os Estados, municípios e Distrito Federal, e muda o Art. 144, sobre os órgãos que cuidam da segurança pública em todo o país.
“Isso começa lá pela Câmara, mas chegando ao Senado vamos estudar, talvez modificar, melhorar o texto. Dentro do conteúdo dela já foram mudadas algumas coisas para atender aos governadores que questionaram muito a perda da autoridade. Diante disso, eu creio que é importante para o Brasil essa interação entre as polícias do governo federal, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, com as polícias estaduais e também com os ministérios públicos dos Estados”, afirmou Otto Alencar.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou à TV Senado nesta semana que a PEC tem por objetivo criar maior cooperação entre as forças de segurança da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
“É preciso que nós tenhamos uma coordenação no entrosamento dessas forças todas para dar um combate eficiente ao crime organizado. Eu tenho grande esperança que o Congresso Nacional compreenda a importância dessa iniciativa, que é uma iniciativa que tem tudo a ver com o federalismo cooperativo que nós vivemos hoje no Brasil”, disse Lewandowski.
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) é autor de dezenas de projetos de lei e PECs relacionados à área da segurança pública.
“Uma cidade segura, a sociedade segura ela fica mais motivada para trabalho, mais empresas vão investir, então começa a cair o número de desemprego, há a melhoria da condição humana. A gente focou bastante na questão da segurança para que o Brasil não tenha mais aquela sensação da impunidade e que a criminalidade realmente entenda que aqui está se tornando um outro país e que não vai ter mais espaço para a criminalidade”, afirmou Do Val à TV Senado.
Armas de guerra e fronteiras
Cotado para a presidência da CSP (Comissão de Segurança Pública), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou na internet um vídeo que mostra criminosos cariocas atirando com armas de grosso calibre em direção a policiais.
“Isso é uma cena de guerra, mas não é em um país distante. É no nosso quintal e infelizmente a lei ainda protege bandido que anda com arma de guerra e atira em policial. É isso que precisamos mudar para as coisas começarem a melhorar”, afirmou o congressista.
Também pela internet, o senador Carlos Portinho (PL-RJ) pediu apoio à sua proposta de emenda à Constituição que busca garantir mais recursos para o Ministério da Defesa. A PEC 55 de 2023 prevê investimento mínimo no planejamento e na execução de projetos estratégicos para a defesa nacional.
A proposta estabelece que, a cada ano, seja empregado o equivalente a 2% do PIB em ações e serviços a cargo do Ministério da Defesa. Ele apresentou um vídeo do governo do Rio de Janeiro que mostra centenas de armas de grande porte contrabandeadas pelas fronteiras do Brasil e apreendidas com criminosos.
“Hora de cobrar responsabilidade de quem é responsável. Cada qual nas suas competências de forma integrada. O governo federal é omisso nas fronteiras. As forças armadas perdem orçamento a cada ano e por isso propus a PEC 55 para garantir o mínimo de responsabilidade e investimento para que possamos cobrar maior rigor nas fronteiras. O Rio não fabrica armas. Se fuzis entram aqui é porque estão deixando nas fronteiras”, escreveu Portinho.
Com informações da Agência Senado.
De nada adianta investir em inovação tecnológica para o Parlamento goiano se ela não vier acompanhada da garantia de operações seguras. Atenta aos riscos, a Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) busca iniciativas estratégicas para reforçar a proteção dos ativos digitais sob sua responsabilidade.
O assunto é tema da terceira e última matéria da série especial sobre as ações da DTI da Casa de Leis. A primeira reportagem falou sobre avanços que impulsionam a transparência e, a segunda, sobre os sistemas web que trazem mais eficiência ao Legislativo.
O Brasil registra a maior quantidade de ataques na internet da América do Sul e o segundo maior no mundo nesse ranking, segundo relatório da NetScout. Conforme indica a edição 2024 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a revolução digital tem proporcionado uma tendência de queda dos roubos “presenciais” e um aumento progressivo de modalidades como estelionatos e golpes virtuais. O estudo revela ainda que o movimento resulta na transposição de fronteiras sociais e econômicas de modo cada vez mais rentável e inovador.
No universo do Legislativo goiano, explica o chefe da Assessoria Adjunta de Segurança da Informação, Leandro Ala, as consequências para a falta de investimento em cibersegurança seriam graves, impactariam diretamente o funcionamento da Casa e prejudicariam a confiança da sociedade.
Em um cenário hipotético em que a divisão especializada da DTI não existisse, o vazamento de dados sensíveis e informações confidenciais seria um risco constante. Além disso, a qualquer momento, um ransomware (ataque que emprega programas maliciosos para sequestrar dados e/ou dispositivos e os usa para extorquir a vítima) poderia paralisar toda a infraestrutura tecnológica da Alego e, por consequência, suas atividades.
“A credibilidade da Casa também estaria em jogo. Incidentes gerariam desconfiança pública e comprometeriam a imagem institucional. Sem contar os prejuízos financeiros, já que a recuperação de sistemas e o pagamento de multas por violação de normas como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) demandam recursos significativos”, completa Leandro Ala.
Abordagem multicamadas
A equipe de seis servidores da Assessoria Adjunta de Segurança da Informação trabalha de forma integrada com outros membros da DTI para garantir que as possibilidades mencionadas anteriormente se mantenham no campo da imaginação.
O diretor-adjunto da DTI, Diego Mendes, aponta como destaques, em 2024, a consolidação da proteção de dados e a continuidade das operações com uma abordagem multicamadas que integra tecnologia de ponta, colaboração entre departamentos e campanhas educativas.
O grupo de trabalho emprega diversas estratégias nas frentes de prevenção e de correção para garantir a segurança virtual do Parlamento goiano. A primeira abordagem tem como objetivo conscientizar o público interno (servidores e deputados) sobre sua responsabilidade com a proteção digital da Casa. A segunda emprega esforços para atender aos requisitos exigidos por normas internacionais de qualidade da segurança da informação.
Cultura de responsabilidade
“Mesmo com sistemas e ferramentas avançados, um deslize humano pode comprometer toda a infraestrutura e abrir brechas para ataques cibernéticos”, explana Leandro Ala. No ano passado, esse esforço foi marcado por campanhas educativas semanais veiculadas na intranet e nas televisões corporativas do Palácio Maguito Vilela, somadas a inserções na TV Assembleia Legislativa.
A seleção dos assuntos a serem abordados é feita pela própria assessoria adjunta a partir da análise das principais ameaças detectadas, tanto no ambiente interno quanto segundo as tendências globais. Além disso, considera-se o perfil dos servidores e as áreas de maior risco dentro da Casa para priorizar temas que impactem diretamente a rotina de trabalho e a proteção dos ativos institucionais.
A primeira campanha de 2024 foi sobre phishing, um golpe em que os criminosos usam e-mails, mensagens ou sites falsos que imitam instituições confiáveis ou empresas para roubar dados sensíveis como senhas, credenciais e informações bancárias. É um truque que se aproveita da confiança e falta de atenção dos usuários. Em 2023, dados da Kaspersky apontam que foram registrados 134 milhões de tentativas de aplicar este ataque no Brasil.
Conforme conta o chefe da equipe especializada da Alego, a ideia das campanhas surgiu entre os servidores e parte do princípio de que estabelecer a cultura do trabalho responsável em ambiente virtual começa com as pessoas. Ao manter o tema em evidência no cotidiano, a intenção é transformar o público interno em agente de proteção, o que reforça a noção de que todos têm um papel fundamental na proteção das informações do Legislativo. “Quando os servidores estão bem preparados, a probabilidade de erros comprometedores cai consideravelmente”, detalha Leandro Ala.
Para 2025, além da continuidade das campanhas, a DTI está desenvolvendo um curso sobre segurança da informação que será ofertado aos servidores em parceria com a Escola do Legislativo. O conteúdo programático contará com tópicos como principais leis e normas que regem a segurança, como o Marco Civil da Internet e a LGPD, práticas recomendadas para a escolha de senhas, proteção contra os principais golpes e a Política de Segurança da Informação e Comunicações (Posic).
O diretor da Escola do Legislativo, Marcos Filho, afirma que a iniciativa é benéfica para o Parlamento. “Recebemos a demanda com muita responsabilidade. A Escola sabe que a DTI está na vanguarda do tema, e, agora, vai coroar suas ações com a capacitação direta dos servidores”, avalia.
Infraestrutura
A outra parte do trabalho da assessoria adjunta está focada na parte técnica que cuida das ferramentas tecnológicas disponíveis. Os recursos visam a satisfazer completamente a norma 27001 da Organização Internacional de Normalização/Comissão Eletrotécnica Internacional (ISO/IEC, na sigla em inglês), a qual dispõe sobre os requisitos para a gestão da segurança da informação em uma organização. Em linhas gerais, o texto foca nos princípios da confidencialidade, integridade e disponibilidade e exige medidas como a implementação de controles de segurança e melhorias contínuas dos sistemas de gestão.
“Trabalhamos para impedir que usuários acessem sites com conteúdos maliciosos e protegemos a rede contra ataques de programas maliciosos, como vírus”, exemplifica Leandro Ala. Para isso, há um firewall (dispositivo que monitora e controla o tráfego de redes virtuais), um antivírus e os relatórios periódicos vindos do fabricante, que detalham potenciais ameaças.
Na avaliação do diretor-adjunto da DTI, Diego Mendes, todo o conjunto de medidas garante a resiliência da instituição contra as crescentes ameaças cibernéticas e promove um ambiente digital seguro e confiável para todos os interessados.
“Isso também cria um ambiente mais resiliente, permitindo que as inovações tecnológicas sejam implantadas de forma segura e contribuam efetivamente para a modernização dos processos legislativos”, finaliza Leandro Ala.
CCJ vai analisar veto total à ampliação da validade de certificado de segurança contra incêndio
Lidiane 17 de janeiro de 2025
Tramita na Assembleia Legislativa de Goiás, de iniciativa do Governo, o processo nº 475/25, que veta integralmente o autógrafo de lei que altera o Código Estadual de Segurança contra Incêndio e Pânico. Trata-se de medida do deputado Veter Martins (UB), a qual promove mudanças na Lei nº 15.802/2006, que institui a norma, com o objetivo de ampliar de um para dois anos a validade do Certificado de Conformidade (Cercon), emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar. A obstrução total do governador Ronaldo Caiado (UB) já passou por leitura em Plenário e agora será encaminhada para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).
De acordo com o ofício enviado pelo chefe do Poder Executivo, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) foi consultada quanto à oportunidade e à conveniência da propositura, quando sugeriu o veto total, com fundamento em manifestação do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar. Para a pasta, a proposta não atende ao interesse público e configura prejuízo ao serviço preventivo de segurança contra incêndio e pânico nas edificações. “Pretendeu-se alterar a validade do Cercon, contudo, sem a devida fundamentação técnica e com desconsideração às especificidades das edificações”.
Sobre a constitucionalidade e a legalidade, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) também indicou o veto jurídico ao autógrafo. De acordo com a PGE, a proposta de autoria parlamentar apresenta vício formal de iniciativa, uma vez que é competência do Poder Executivo, na sua organização administrativa, definir os meios para concretizar o direito à segurança e o dever estatal de proteção. “Destacou-se que cabe exclusivamente ao governador a iniciativa de lei para dispor sobre as atribuições e o funcionamento de órgãos públicos e das entidades governamentais”.
Visão da Política: Coronel Adailton abordará a PEC que centraliza as diretrizes da segurança pública no Brasil
Lidiane 12 de dezembro de 2024
O programa Visão da Política, em edição que vai ao ar nesta quarta-feira, 11, recebeu o deputado estadual Coronel Adailton (SD), para discutir a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). A atração é apresentada por Monalisa Carneiro na TV Assembleia Legislativa.
O deputado expressou preocupação com a centralização do poder nas mãos do Governo Federal, argumentando que isso pode comprometer a autonomia dos estados e a eficácia das ações de segurança. Adailton, vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa de Leis, destacou a importância de um debate mais amplo sobre a PEC, envolvendo todos os órgãos de segurança e lideranças estaduais.
Com relação à área em Goiás, o legislador avaliou positivamente a atuação do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e de outros órgãos, mas ressaltou a necessidade de manter a autonomia dos estados para garantir a eficiência das políticas de segurança.
Além disso, o deputado, que também preside a Comissão de Turismo, destacou a relação entre a segurança e o turismo, afirmando que um ambiente seguro é fundamental para atrair turistas e fortalecer a economia de Goiás.
A entrevista completa será transmitida às 19 horas, nos canais 3.2 (TV aberta), 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom, além de estar disponível no site e canal do YouTube da Assembleia Legislativa.
Fórum Brasileiro de Segurança Pública atesta redução da criminalidade em Goiás
Lidiane 19 de julho de 2024
O secretário de Segurança Pública, Renato Brum, destaca que as polícias trabalham com garra e determinação.
Goiás se consolida como um dos estados mais seguros do Brasil, com nenhuma cidade entre as 10 mais violentas do país e redução da criminalidade, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública nesta quinta-feira (18/07). O documento leva em consideração os dados de 2023, em comparação com 2022.
“A polícia goiana como um todo tem cumprido sua função, dentro dos limites das leis, e a população reconhece”, comemorou o governador Ronaldo Caiado.
Redução da criminalidade em Goiás
Um dos principais indicadores é referente ao latrocínio, que caiu 57,6% no período. O homicídio doloso (com intenção de matar) apresentou queda de 11,5% no número de vítimas e de 10,8% no número de ocorrências. No caso de lesões corporais seguidas de morte, o decréscimo foi de 3,7%, na comparação com 2022.
Em relação aos crimes contra o patrimônio, o roubo de cargas apresentou a queda mais expressiva: 52,3%. Na sequência, estão o roubo a residência (-34,5%) e o roubo de veículo (32,7%). Houve ainda queda de 32,3% no número de roubos a transeunte, 21,4% nos furtos de veículos e 9,0% nas ocorrências de tráfico de drogas. Por fim, houve aumento na segurança dos estabelecimentos comerciais, nos quais o índice de roubo caiu quase 27%.
O secretário de Segurança Pública, Renato Brum, destaca que as polícias trabalham com garra e determinação.
“Os resultados positivos são frutos do trabalho incansável das forças de Goiás, em conjunto com as ações estratégicas e o investimento do Governo Estadual na área”, diz. Para o gestor, merece destaque o esforço de integração entre as forças municipais, estaduais e federais, decisivo para o combate à criminalidade.
Forças de Segurança realizam ‘Operação Integrada’ em Campo Alegre de Goiás, apreendem drogas, balanças, celulares, arma de fogo, munições 9mm e cerca de R$5.000,00 em dinheiro
Lidiane 2 de julho de 2024
Operação denominada Campo Minado é realizada em Campo Alegre de Goiás
As Polícias Civil e Militar do Estado de Goiás, através das equipes da Subdelegacia de Polícia de Campo Alegre de Goiás/9a DRP e da 8a. Cia./CPE/9° CRPM, com apoio da 1a e 2a DDP’s e DEAM de Catalão e Delegacias de Polícia de Ipameri e de Goiandira/9a DRP, e do BPM/Cães/CME, deflagraram na manhã desta terça-feira, 02/07, a ‘Operação Campo Minado’, com o cumprimento simultâneo de 12 Mandados de Busca e Apreensão situados basicamente nos Bairros Santa Catarina I, Santa Catarina II e Céu Azul*, para investigação de pelo menos quatorze suspeitos, com objetivo primordial de reprimir o tráfico de drogas na cidade de Campo Alegre de Goiás.
Conforme consta, após a execução das diligências, foi possível realizar a autuação em flagrante delito de 09 (nove) investigados, em 06 (seis) Autos de Prisão em Flagrante, salvo um investigado que foi autuado em TCO.
Sendo 02 investigados nos bairros Santa Catarina I e II, de 29 e 28 anos de idade, sendo no primeiro apreendidos 02 comprimidos de Ecstasy e cerca de R$1.400,00 em dinheiro; já no segundo local foram apreendidas uma porção de maior e duas menores de maconha e aparelhos celulares;
01 investigado no bairro Santa Catarina I, de 32 anos, onde foram apreendidas porções de drogas semelhantes a maconha, vários aparelhos celulares e um revólver calibre .38;
02 investigados no bairro Santa Catarina I, de 24 e 26 anos, sendo apreendidas porções de drogas semelhantes a maconha em sacos plásticos e prensadas em papel filme, celulares, balança de precisão, rolos de papel filme e cerca de R$790,00 em dinheiro;
01 investigado no bairro Santa Catarina II, de 28 anos, com o qual foram apreendidas 06 munições calibre 9mm, porções de maconha, dois celulares, um dichavador e cerca de R$50,00 em dinheiro;
02 investigados no bairro Céu Azul, ambos com 25 anos, com os quais foram aprendidas porções de maconha, celulares, papel filme e cerca de R$370,00 em dinheiro;
01 investigada no bairro Santa Catarina II, de 30 anos, sendo apreendidas porções de substância semelhante a crack, embaladas em papel plástico, celular e R$990,00 em dinheiro.
Todos os investigados presos na Operação vão responder, cada qual conforme sua conduta, pelos crimes de Tráfico de Drogas, Associação Para o Tráfico de Drogas, Posse Ilegal de Arma de Fogo e Posse Ilegal de Munição de Uso Restrito.
Conforme os policiais, após a lavratura individual dos Autos de Prisão em Flagrante Delito na Polícia Civil e finalizados os procedimentos legais, foram os investigados encaminhados ao sistema prisional, conforme previsto na legislação, onde passam à disposição do Poder Judiciário.

Equatorial Goiás dá dicas de segurança para curtir temporada de férias em regiões como Araguaia
Lidiane 26 de junho de 2024
Falta pouco para começar uma das temporadas mais movimentadas do ano em Goiás: o Araguaia. E uma das cidades desejadas para aproveitar as férias no rio dos goianos é Aruanã, que deve receber cerca de 1 milhão de turistas neste mês de julho, de acordo com a Secretaria Municipal de Turismo da cidade. O aumento de pessoas impacta diretamente em um consumo de energia maior dentro e fora dos acampamentos. Com mais gente utilizando a rede, os cuidados com a eletricidade precisam ser redobrados para evitar choques elétricos e curtos circuitos, por exemplo.
Diante desse cenário, as ligações de energia devem estar seguras para evitar acidentes e até fatalidades. O executivo de Segurança do Trabalho da Equatorial Goiás, Alex Fernandes, orienta que, ao montar acampamento nas margens do Rio Araguaia, o responsável deve verificar se as instalações elétricas estão seguras, se existem emendas malfeitas ou cabos expostos e sobrecarga em tomadas ou fios soltos pelo chão. “Esses cuidados básicos trarão mais tranquilidade para as férias, pois garantem a segurança de quem está no local, principalmente as crianças, por se tratar de um período de férias escolares”, destaca Alex.
Alguns desses perigos podem ser evitados com a solicitação do serviço de ligação provisória, feito pela concessionária para evitar riscos à população quando o uso da energia elétrica tiver tempo determinado, podendo durar até 90 dias. “Isso vale para todos os clientes que precisarem de energia por um tempo determinado em um local onde não há ligação, seja acampamento familiar, comercial, eventos de grande público ou em áreas privadas. Além de cuidar para que as instalações sejam realizadas de acordo com a normas de segurança, é preciso estar atento às instalações, evitar cabos soltos, uso de extensões e emendas precárias”, ressalta Alex.
O executivo alerta ainda que, em caso de fios soltos ligados à rede de energia, o cliente deve manter distância e fazer contato imediato com a empresa. “Outra dica importante é com relação à bomba d’água. Em muitos acampamentos as pessoas usam bombas para puxar água do rio, o que é um risco, pois a água é condutora e qualquer vazamento de energia pode causar um acidente fatal”, reforça Alex.
Atendimento
No caso de acidente com choque elétrico, a primeira providência é solicitar socorro médico imediatamente. “Em acidentes com eletricidade, é preciso ser rápido, pois os primeiros três minutos após o choque são vitais para o acidentado. Não toque na vítima ou no fio elétrico sem saber se os fios estão ligados ou não. Desligue a tomada ou a chave geral se for acidente nas instalações internas. Se for um problema na rede elétrica externa, é preciso acionar a Equatorial Goiás”, explica o executivo.
Confira dicas básicas para evitar choques elétricos durante a temporada de férias de julho nas margens de rios e lagos:
– Não utilize eletrodomésticos com mãos ou pés molhados nem em locais com água e umidade. A pele molhada facilita a passagem da corrente elétrica e intensifica o choque;
– Antes de qualquer conserto nas instalações elétricas internas, desligue a chave geral (disjuntor) e procure um profissional habilitado;
– Evite utilizar “T” (benjamins) ou extensões improvisadas. Vários aparelhos ligados em uma mesma tomada podem causar sobrecarga;
– Ao visualizar fios soltos ligados à rede de energia, é preciso manter distância e fazer contato imediato com a empresa.
Ex-dirigente do Atlético-GO, Maurício Sampaio cumpre pena por morte de radialista em núcleo de segurança máxima | Goiás
Lidiane 21 de junho de 2024
O empresário Maurício Sampaio cumpre pena no Núcleo Especial de Custódia, no Complexo Prisional Policial Penal Daniella Cruvinel, em Aparecida de Goiânia. Segundo a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP), a escolha da unidade de segurança máxima foi motivada pela gravidade do crime pelo qual o empresário responde.
Condenado por mandar matar o radialista Valério Luiz, o empresário afirma ser inocente. “Com certeza, não tenho nada com isso”, disse Sampaio à imprensa no momento em que era colocado dentro do carro da polícia, na quinta-feira (20).
Ao g1, o advogado de defesa Ricardo Naves disse que já enviou dois recursos contra a prisão de Sampaio para cortes em Goiás, além de um pedido de habeas corpus e outro recurso ordinário no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
TUDO SOBRE A PRISÃO DE SAMPAIO:
Segundo a DGPP, o Núcleo de Custódia é um estabelecimento penal com arquitetura planejada, inicialmente, para ser um hospital de custódia de presos. Por isso, na época da pandemia de Covid-19 teve uso exclusivo para os detentos contaminados pelo vírus. Atualmente, conta com 66 custodiados.
A Justiça expediu mandado de prisão definitiva contra Sampaio na tarde de sexta-feira (14). Mas segundo a defesa, o empresário já estava viajando para Vila Rica (MT) antes disso e, por isso, só se entregou quase uma semana depois.
No mesmo dia em que ordenou a prisão de Sampaio, a Justiça de Goiás também expediu um mandado de prisão contra o policial militar da reserva Ademá Figueiredo Aguiar Filho. Ele também foi condenado no caso de Valério Luiz, por ter sido responsável por atirar contra o radialista.
O processo de julgamento do caso se arrasta desde 2012, quando Valério Luiz foi morto enquanto saía da emissora de rádio em que trabalhava, no Setor Serrinha, em Goiânia. A motivação do crime teria sido as críticas feitas pelo jornalista contra a direção do Atlético-GO, time no qual Sampaio foi presidente.
No júri realizado em 2022, quatro dos cinco réus apontados como envolvidos na morte do radialista foram condenados. O acusado Djalma da Silva foi absolvido. Veja todos os condenados abaixo.
- Maurício Sampaio, mandante: condenado a 16 anos de prisão;
- Urbano de Carvalho Malta, contratou o policial militar Ademá Figueredo para cometer o homicídio: condenado a 14 anos de prisão;
- Ademá Figueredo Aguiar Filho, autor dos disparos: condenado a 16 anos de prisão;
- Marcus Vinícius Pereira Xavier, ajudou os demais a planejar o homicídio: condenado a 14 anos de prisão.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Edward Snowden, ex-analista da NSA e notório por revelar dados de espionagem em 2013, lançou severas críticas à OpenAI. Segundo informações do Canaltech, a controvérsia surgiu após a empresa anunciar a inclusão de Paul M. Nakasone, ex-chefe da NSA, em seu conselho. Snowden acusou a OpenAI de “traição calculada e intencional dos direitos de cada pessoa na Terra”, expressando sua indignação em seu perfil no X (antigo Twitter): “Eles ficaram totalmente desmascarados: nunca acredite na OpenAI ou seus produtos (ChatGPT, etc). Vocês foram avisados”.
They’ve gone full mask-off: trust @OpenAI or its products (ChatGPT etc). There is only one reason for appointing an @NSAGov Director to your board. This is a willful, calculated betrayal of the rights of every person on Earth. You have been warned. https://t.co/bzHcOYvtko
— Edward Snowden (@Snowden) June 14, 2024
A OpenAI confirmou Nakasone como novo membro do conselho e do Comitê de Segurança e Proteção na última quinta-feira, destacando sua vasta experiência em cibersegurança. Nakasone, que dirigiu a NSA até 2023, é esperado para trazer diretrizes robustas de segurança aos projetos da empresa, incluindo o ChatGPT.
A nomeação gerou preocupações sobre o potencial uso indevido dos dados dos usuários pela OpenAI, especialmente após a Apple anunciar a integração do ChatGPT com Siri em seus sistemas operacionais, o que poderia expandir significativamente o alcance do chatbot.
Quem é Edward Snowden
Edward Snowden é um ex-analista de sistemas conhecido por vazar documentos sigilosos da NSA em 2013, revelando programas de vigilância massiva como o monitoramento de chamadas telefônicas e atividades online nos EUA e outros países. Acusado nos EUA por roubo e transferência ilegal de propriedade intelectual, Snowden obteve asilo político na Rússia, onde reside atualmente.






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