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21 de setembro de 2024
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Após o grande susto que uma família passou durante uma operação da Polícia Civil, quando agentes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) invadiram a casa errada no começo da manhã da última quinta-feira (11), em Aparecida de Goiânia, o nome Jennifer Nayara despertou a curiosidade dos goianos.

Isso, porque o mandado de prisão, busca e apreensão seria em desfavor de Jennifer. Mas afinal, quem é ela? O Mais Goiás apurou que se trata de uma advogada que está na mira da Polícia Civil. Durante uma programação ao vivo em uma rádio local, ainda na manhã da última quinta-feira, o advogado da família que teve a casa arrombada por engano, Adriano Naves, disse, inclusive, que Jennifer era advogada da família.

Segundo Adriano, no momento em que os civis estavam na residência da família, a mulher ainda chamou Jennifer para resolver a situação, mas não sabia que a defensora seria o alvo da Polícia Civil.

Ainda de acordo com a defesa, os policiais arrombaram o portão para cumprir mandado de prisão preventiva, mas a pessoa alvo da Justiça era a vizinha da casa da frente dessa família, identificada como Jennifer Nayara.

Em meio à confusão, a dona da residência, que chegou a ser segurada pelo pescoço e ficou constantemente sob a mira de uma arma por parte de uma policial, demonstrou preocupação com os dois filhos pequenos: uma criança de 9 anos e um bebê de 2 meses, que tinham sido acordados com o tumulto e estavam chorando.

Entenda a confusão

Por meio de um vídeo, é possível ver que a dona da casa questionava os policiais sobre para quem era o mandado. Após insistir, os agentes mostraram o documento e disseram que procuravam por Jennifer Nayara.

Alterada, a dona da residência perguntou quem é Jennifer Nayara. Logo, a mulher chamou a vizinha e sua advogada. Quando ela chegou ao local para entender o que estava acontecendo, mais uma vez ela questionou para quem era o mandado.

Após os policiais mostrarem o documento, ela disse que se tratava dela mesma, sendo alvo da Polícia Civil. Ao Mais Goiás, a assessoria da Polícia Civil informou que Jennifer foi presa, mas não detalhou o motivo da prisão.

Segundo o advogado da família, o caso corre em sigilo, mas ele garantiu que as providências por parte da família, que teve a casa invadida por erro, já estão sendo tomadas. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que vai apurar o caso. Veja a íntegra:

“A Polícia Civil de Goiás informa que os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos dentro da legalidade, conforme deferimento de ordem judicial. E que eventuais supostos abusos cometidos durante a operação já estão sendo investigados pela Superintendência de Correições e Disciplina da PCGO.”

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O pastor Davi Passamani, fundador da igreja A Casa, foi preso na noite de quinta-feira (4), em Goiânia, por suspeita de assediar ou importunar sexualmente pelo menos três mulheres.

Ele foi detido por agentes da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher, da Polícia Civil de Goiás, por apresentar “grave risco à ordem pública”. Isso porque, em dezembro de 2023, quando foi denunciado por uma fiel, renunciou à presidência da igreja A Casa, mas investigadores descobriram que ele havia aberto um novo templo.

Pastor Davi Passamani foi detido na noite de quinta-feira (4) | Reprodução

Segundo os policiais, como Passamani praticou os crimes sexuais se valendo de seu cargo como pastor, ele poderia fazer novas vítimas se não fosse preso preventivamente.

Reproduções de celular apresentados pela Polícia Civil mostram a conversa entre o líder religioso e a fiel. A vítima relatou, em boletim de ocorrência, que Passamani havia enviado mensagens com teor sexual, descrito fantasias eróticas e feito uma chamada de vídeo mostrando o pênis.

Conversas entre o pastor Davi Passamani e uma fiel | Reprodução
Conversas entre o pastor Davi Passamani e uma fiel | Reprodução

Quem é Davi Passamani

Davi Passamani tem mais de 109 mil seguidores no Instagram. Cantor, ele fez parte do grupo Ministério Ipiranga por mais de 10 anos. O líder religioso saiu da banda em 2010 e, três anos depois, lançou seu primeiro álbum solo.

Casado e pai de três filhos, o pastor viveu por um tempo em Ipatinga (MG). Em 2017, fundou a Igreja Casa, em Goiânia. Lá, criou a banda Casa Worship, que recebeu a indicação de Melhor Álbum de Música Cristã no Grammy Latino de 2023, com o disco “Novo Tempo”.

Em março de 2020, ele foi acusado de importunação sexual pela primeira vez, mas o caso foi arquivado. Como resultado, no mesmo ano, a defesa da vítima entrou com uma ação cível buscando reparação por danos morais.

No julgamento, em 19 de março de 2024, os desembargadores Silvânio Divino de Alvarenga e Jeová Sardinha desacreditaram a mulher. Durante o desenrolar do caso, Alvarenga chegou a questionar o comportamento da vítima, chamando a mulher de “sonsa”, enquanto Sardinha afirmou que questões como assédio moral, sexual e racismo estavam se tornando “modismo”.

“Essa moça aí, ela mesmo falou que era sonsa. Ela não foi muito sonsa? No século que a gente está”, declarou o desembargador Silvânio. “Hoje eu particularmente tenho uma preocupação muito séria com o tal assédio moral – como gênero sexual, como espécie do gênero – e racismo. Esses temas viraram um modismo”, completou o desembargador Jeová, em seguida.

Diante da repercussão, Silvânio alterou seu voto e posicionou-se a favor de o líder religioso pagar uma indenização de R$ 50 mil para instituições que prestam acolhimento a mulheres vítimas de violência.

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Alparício Gomes da Silva, de 58 anos, morreu após passar mal enquanto ajudava em uma obra em Holliston, nos Estados Unidos — Foto: Arquivo Pessoal/Família de Alparício Gomes

Solidário, carinhoso, sonhador e cuidadoso. Esses foram alguns dos adjetivos usados pelos familiares para descrever o goiano Alparício Gomes da Silva, de 58 anos, que morreu após passar mal enquanto ajudava em uma obra em Holliston, nos Estados Unidos. Joscelina Gomes da Silva, irmã do brasileiro, disse que a suspeita é que ele teve um infarto fulminante.

“Meu irmão era uma pessoa maravilhosa, sempre ajudando a todos. Muito sonhador. Trabalhava muito para ajudar a todos”, disse a irmã.

Natural de Goiânia, Alparício trabalhava como motorista de caminhão em Framingham, Massachusetts. Joscelina contou que ele também ajudava financeiramente à mãe, que tem 81 anos.

Alparício morava nos EUA desde 2001 e morreu em 30 de março deste ano após passar mal enquanto ajudava um amigo a construir um muro de pedras. A causa oficial da morte ainda não foi divulgada, mas a suspeita é que ele teve um infarto fulminante, de acordo com sua irmã.

Joscelina disse que o corpo de Alparício deve ser trazido ao Brasil em, pelo menos, 15 dias. O Gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás afirmou que ainda não foi contatado pela família do goiano.

Segundo irmã, a família está buscando ajuda para trazer o corpo de Alparício para Aparecida de Goiânia, onde residem. Como ele não possuía parentes nos EUA, amigos que ele fez no país estrangeiro estão auxiliando com os trâmites fúnebres.

O traslado do corpo dos Estados Unidos para o Brasil teve um custo aproximado de R$ 60 mil, e amigos e familiares estão organizando uma vaquinha online para arrecadar o valor necessário. A meta é possibilitar que a mãe de 81 anos e a família possam se despedir de Alparício.

Alparício Gomes da Silva, de 58 anos, morreu após passar mal enquanto ajudava em uma obra em Holliston, nos Estados Unidos — Foto: Arquivo Pessoal/Família de Alparício Gomes

Alparício era bastante querido e admirado pelos familiares. Joscelina contou que a família sempre foi a prioridade do irmão.

“Para ele, a família sempre em primeiro lugar, sempre ajudou com as despesas de nossos pais, depois que nosso pai faleceu, passou a se esforçar cada vez mais para não deixar faltar nada para nossa mãe. Sempre muito carinhoso e cuidadoso com a mãe e com todos”, disse a irmã.

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